tag:blogger.com,1999:blog-42043791998436729292024-03-14T06:51:19.230-03:00Isabel Correia - Contadora de HistóriaEste blog é dedicado aos contadores de histórias as crianças e todos que gostam de ler e sonhar.
O hábito da escrita é que faz eternizar a nossa história,
Você também pode fazer parte enviando sua história.
Quero assim contribuir para o habito da leitura, buscando resgatar o que há de mais valioso, a educação.
Ler faz bem à cabeça à alma e conserva o bom humor.Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.comBlogger291125tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-45530510978992727882014-05-04T20:01:00.000-03:002014-11-14T22:54:43.865-02:00Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-3964609824788249902014-04-25T15:09:00.001-03:002014-04-25T15:09:37.032-03:00<h2>
<a href="http://sabedoriauniversal.wordpress.com/lendas-e-contos/" rel="bookmark" title="Lendas e contos">Lendas e contos</a></h2>
<div style="text-align: center;">
Diversas
lendas, contos e histórias que nos fazem refletir </div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="left" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center">
<b>Oásis<br /> <br /> </b></div>
<div align="left" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center">
Conta uma popular lenda do Oriente que um jovem chegou
à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho,
perguntou-lhe:<br /> – Que tipo de pessoa vive neste lugar ?<br /> – Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? – perguntou por sua vez o ancião.<br /> – Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – estou satisfeito de haver saído de lá.<br /> – A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.<br /> No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:<br /> – Que tipo de pessoa vive por aqui?<br /> O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?<br /> O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.<br /> – O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião.<br /> Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:<br /> – Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?<br /> Ao que o velho respondeu :<br />
– Cada um carrega no seu coração o ambiente em que vive. Aquele que
nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar
outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os
encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única
coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.</div>
<div align="left" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>As estações</strong> (autor desconhecido)</div>
<div style="text-align: center;">
Um homem tinha quatro filhos. Ele queria
que seus filhos aprendessem a não julgar as coisas de modo apressado,
por isso, ele mandou cada um viajar para observar uma pereira que estava
plantada em um distante local.</div>
<div style="text-align: center;">
O primeiro filho foi lá no Inverno, o segundo na Primavera, o terceiro no Verão e o quarto e mais jovem, no Outono.</div>
<div style="text-align: center;">
Quando todos eles retornaram, ele os reuniu e pediu que cada um descrevesse o que tinham visto.</div>
<div style="text-align: center;">
O primeiro filho disse que a árvore era feia, torta e retorcida.</div>
<div style="text-align: center;">
O segundo filho disse que ela era recoberta de botões verdes e cheia de promessas.</div>
<div style="text-align: center;">
O terceiro filho discordou. Disse que ela
estava coberta de flores, que tinham um cheiro tão doce e eram tão
bonitas, que ele arriscaria dizer que eram a coisa mais graciosa que ele
tinha visto.</div>
<div style="text-align: center;">
O último filho discordou de todos eles; ele disse que a árvore estava carregada e arqueada, cheia de frutas, vida e promessas…</div>
<div style="text-align: center;">
O homem, então, explicou a seus filhos que
todos eles estavam certos, porque eles haviam visto apenas uma estação
da vida da árvore…</div>
<div style="text-align: center;">
Ele falou que não se pode julgar uma
árvore, ou uma pessoa, por apenas uma estação, e que a essência de quem
eles são e o prazer, a alegria e o amor que vêm daquela vida, podem
apenas ser medidos ao final, quando todas as estações estiverem
completas.</div>
<div style="text-align: center;">
Se você desistir quando for Inverno, você perderá a promessa da Primavera, a beleza do Verão, a expectativa do Outono.</div>
<div style="text-align: center;">
Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>A carroça</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me para dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer.</div>
<div style="text-align: center;">
Após algum tempo, ele se deteve numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, me perguntou:</div>
<div style="text-align: center;">
- Além do canto dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?</div>
<div style="text-align: center;">
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:</div>
<div style="text-align: center;">
- Estou ouvindo um barulho de carroça.</div>
<div style="text-align: center;">
- Isso mesmo – disse meu pai – e é uma carroça vazia!</div>
<div style="text-align: center;">
Perguntei a ele:</div>
<div style="text-align: center;">
- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?</div>
<div style="text-align: center;">
- Ora – respondeu meu pai – é muito fácil
saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia
a carroça, maior é o barulho que faz.</div>
<div style="text-align: center;">
Tornei-me adulto e até hoje, quando vejo
uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o
próximo com grosseria inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa
de todo mundo e querendo demonstrar ser o dono da razão e da verdade
absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo:</div>
<div style="text-align: center;">
- Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz!</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Maneiras de amar (Osho)</strong></div>
<div style="text-align: center;">
O rio passa ao lado de uma árvore,
cumprimenta-a, alimenta-a, dá-lhe água… e vai em frente, dançando. Ele
não se prende à árvore.</div>
<div style="text-align: center;">
A árvore deixa cair suas flores sobre o rio em profunda gratidão, e o rio segue em frente.</div>
<div style="text-align: center;">
O vento chega, dança ao redor da árvore e segue em frente. E a árvore empresta o seu perfume ao vento…</div>
<div style="text-align: center;">
Se a humanidade crescesse, amadurecesse, essa seria a maneira de amar.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Uma lição</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Um famoso palestrante começou um seminário segurando uma nota de 20 dólares.<br /> Numa sala, com 200 pessoas, ele perguntou:<br /> – Quem quer esta nota de 20 dólares?”<br /> Mãos começaram a se erguer. Ele disse:<br /> – Eu darei esta nota a um de vocês, mas, primeiro, deixem-me fazer isto!<br /> Então ele amassou a nota. E perguntou, outra vez:<br /> – Quem ainda quer esta nota?<br /> As mãos continuaram erguidas.<br /> – Bom – ele disse – e se eu fizer isto?<br /> E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e esfregá-la. Depois pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou:<br /> – E agora? Quem ainda quer esta nota?<br /> Todas as mãos permaneceram erguidas.<br />
– Meus amigos, vocês todos devem aprender esta lição: Não importa o que
eu faça com o dinheiro, vocês ainda irão querer esta cédula, porque ela
não perde o valor. Ela ainda valerá 20 dólares.<br /> Essa situação
também se dá conosco. Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados,
pisoteados e ficamos sujos, por decisões que tomamos e/ou pelas
circunstâncias que vêm em nossos caminhos. E assim, ficamos nos sentindo
desvalorizados, sem importância. Porém, creiam, não importa o que
aconteceu ou o que acontecerá, jamais perderemos o nosso valor ante o
Universo. Quer estejamos sujos, quer estejamos limpos, quer amassados ou
inteiros, nada disso altera a importância que temos. A nossa valia. O
preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou sabemos, mas pelo que
SOMOS! Somos especiais….<br /> VOCÊ é especial. Muito especial…. Jamais se esqueça disso!</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Lições Importantes que a Vida Ensina…</strong></div>
<strong> </strong>Durante meu segundo mês na escola de enfermagem,
nosso professor nos deu um questionário. Eu era bom aluno e respondi
rápido todas as questões até chegar a última que era: “Qual o primeiro
nome da mulher que faz a limpeza da escola?”<br /> “Sinceramente, isso
parecia uma piada”. Eu já tinha visto a tal mulher várias vezes. Ela era
alta, cabelo escuro, lá pelos seus 50 anos, mas como eu ia saber o
primeiro nome dela? Eu entreguei meu teste deixando essa questão em
branco e um pouco antes da aula terminar, um aluno perguntou se a última
pergunta do teste ia contar na nota.<br /> – “É claro!” – respondeu o
professor – “Na sua carreira, você encontrará muitas pessoas. Todas têm
seu grau de importância. Elas merecem sua atenção mesmo que seja com um
simples sorriso ou um simples ‘alô “.<br /> Eu nunca mais esqueci essa lição e também acabei aprendendo que o primeiro nome dela era Dorothy.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>A magia da comunicação</strong></div>
“Havia um cego que pedia esmola à entrada do Viaduto do Chá, em São
Paulo. Todos os dias passava por ele, de manhã e à noite, um
publicitário que deixava sempre alguns centavos no chapéu do pedinte. O
cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:<br /> ”Cego de nascimento. Uma esmola, por favor”.<br />
Certa manhã, o publicitário teve uma idéia: virou o letreiro do cego ao
contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de
trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido seu dia. O cego
respondeu, muito contente:<br /> – Até parece mentira, mas hoje foi um dia
extraordinário! Todos que passavam por mim, deixavam alguma coisa.
Afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro?<br /> O publicitário
havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva
suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A
frase era:<br /> “Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la”.<br /> Na maioria das vezes não importa O QUE você diz, mas COMO você diz.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Aprendendo com os erros</strong></div>
<div style="text-align: center;">
O mestre, conduz seu aprendiz pela
floresta. Embora mais velho, caminha com igualdade, enquanto seu
aprendiz escorrega e cai a todo instante.<br /> O aprendiz blasfema, levanta-se e cospe no chão traiçoeiro e continua a acompanhar seu mestre.<br /> Depois de longa caminhada, chegaram a um lugar sagrado. Sem parar, o mestre dá meia volta e começa a viagem de volta.<br /> -Você não me ensinou nada hoje- diz o aprendiz, levando mais um tombo.<br />
-Ensinei sim, mas você parece que não aprende – respondeu o mestre –
estou tentando te ensinar como se lida com os erros da vida.<br /> -E como lidar com eles?<br />
– Como deveria lidar com seus tombos- respondeu o mestre- Em vez de
ficar amaldiçoando o lugar onde caiu, devia procurar aquilo que o fez
escorregar.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>A história das moscas</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Parte 1</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong>Contam que, certa vez,
duas moscas caíram num copo de leite. A primeira era forte e valente,
assim logo ao cair, nadou até a borda do copo, mas como a superfície era
muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair.
Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou, parou de nadar e de
se debater, e afundou…</div>
<div style="text-align: center;">
Sua companheira de infortúnio, apesar de
não ser tão forte, era tenaz e, por isso, continuou a se debater, a se
debater por tanto tempo que, aos poucos, o leite ao redor, com toda
aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de
manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu, com muito esforço, subir e dali
levantar vôo para algum lugar seguro.</div>
Durante anos, ouvimos esta primeira parte da história como um elogio à
persistência que, sem dúvida, é uma habilidade que nos leva ao sucesso.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>Parte 2</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong> Tempos depois a mosca
tenaz, por descuido ou acidente caiu no copo. Começou a se debater, na
esperança de que no devido tempo, se salvaria. Outra mosca passando por
ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo
e gritou:</div>
<div style="text-align: center;">
- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo!<br />
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência
anterior de sucesso, e continuou a se debater, até que, exausta afundou
no copo cheio de água.</div>
“Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de
notar as mudanças no ambiente e ficamos nos esforçando para alcançar os
resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão.”<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>O Quadro</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Um homem havia pintado um lindo quadro…<br /> No dia de apresentá-lo ao publico, convidou todo mundo para vê-lo…<br /> Compareceram as autoridades do local, fotógrafos, jornalistas, enfim, uma multidão.<br /> Afinal, o pintor além de um grande artista, era também muito famoso.<br /> Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.<br /> Houve caloroso aplauso…<br /> Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa…<br /> O Cristo parecia vivo.<br /> Com ouvido junto à porta, ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.<br /> Houve discurso e elogios.<br /> Todos admiravam aquela obra de arte.<br /> Porém, um curioso observador, achou uma falha no quadro…<br /> A porta não tinha fechadura.<br /> E intrigado, foi perguntar ao artista…<br /> – Sua porta não tem fechadura!<br /> – Como se fará para abri-la?<br /> – É assim mesmo. Respondeu-lhe o artista.<br /> – Esta é a porta do coração humano… Só se abre pelo lado de dentro.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong><br /> <strong>O Náufrago</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Após um naufrágio, o único sobrevivente
agradeceu a Deus por estar vivo. E este único sobrevivente foi parar
numa ilha deserta e fora de qualquer rota de navegação. E ele agradeceu
novamente. Com muita dificuldade e os restos dos destroços, ele
conseguiu montar um pequeno abrigo para que pudesse se proteger do sol,
da chuva e de animais.<br /> O tempo foi passando e a cada alimento que
conseguia, ele agradecia. Um dia, voltando depois de caçar e pescar viu
que seu abrigo estava em chamas, envolto em altas nuvens de fumaça.
Desesperado, ele se revoltou e gritava chorando: “O pior aconteceu!
Perdi tudo. Deus por que fez isso comigo?” Chorou tanto que adormeceu
profundamente, cansado.<br /> No dia seguinte, bem cedo, foi despertado
por um navio que se aproximava. “Viemos resgatá-lo”, disseram. “Como
souberam que eu estava aqui?”, perguntou. “Nós vimos o seu sinal de
fumaça”, responderam eles.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Ajuda</strong></div>
Um menino pequeno estava se esforçando para mover um pesado armário,
mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava com toda sua força, mas
não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai, que ali chegava, parou
para observar os esforços vãos do filho. Finalmente perguntou:<br /> “Filho, está usando toda a sua força?”<br /> “Sim, estou!” gritou o garoto, exasperado.<br /> “Não”, disse calmamente o pai, “você não está. Não me pediu para ajudá-lo.”<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Os navios e a vida</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Certa vez, um homem sábio foi às docas
para observar os navios entrarem e saírem do porto. Percebeu que, quando
um navio saía para o alto mar, todas as pessoas no cais festejavam e
desejavam boa viagem. Enquanto isso, um outro navio entrou no porto e
atracou. De maneira geral, foi ignorado pela multidão.</div>
O sábio dirigiu-se às pessoas, dizendo: “Você estão olhando as coisas
ao contrário! Quando um navio parte, não se sabe o que virá pela
frente, ou qual será o seu fim. Portanto, na verdade não há motivo para
celebrar. Porém quando um navio entra no porto e chega ao lar em
segurança, este é um motivo para fazê-los sentir alegria.”<br />
A vida é aquela viagem e nós somos o navio. Quando nasce uma criança,
festejamos. Quando uma alma volta para casa, pranteamos. Porém se
víssemos a vida na terra da mesma maneira que o sábio via o navio,
talvez pudéssemos dizer: “O navio terminou sua jornada, enfrentou as
tempestades da vida, e finalmente entrou no porto. E agora está seguro
em casa…<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Ter e Ser</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Um pai, em uma situação muito confortável
de vida, resolveu dar uma lição a seu filho ensinando o que é ser pobre.
Ficaria hospedado por alguns dias na casa de uma família de camponeses.
O menino passou três dias e três noites vivendo no campo.<br /> No carro,
voltando para a cidade, o pai lhe perguntou: “Como foi sua
experiência?” “Boa.” respondeu o filho, com o olhar perdido à distância.<br /> “E o que você aprendeu?”, insistiu o pai.<br /> O filho respondeu:<br />
“Que nós temos um cachorro e eles têm quatro. Que nós temos uma piscina
com água tratada, que chega até metade do nosso quintal. Eles têm um
rio sem fim, de água cristalina, onde têm peixinhos e outras belezas.
Que importamos lustres do Oriente para iluminar nosso jardim , enquanto
eles têm as estrelas e a lua para iluminá-los. Nosso quintal chega até o
muro.<br /> O deles chega até o horizonte. Compramos nossa comida e
esquentamos em microondas, eles cozinham em fogão à lenha. Ouvimos CD’s,
Mp3, eles ouvem a sinfonia de pássaros, sapos, grilos, tudo isso às
vezes acompanhado pelo sonoro canto de um vizinho trabalhando sua terra.
Para nos protegermos vivemos rodeados por um muro, com alarmes… Eles
vivem com suas portas abertas, protegidos pela amizade de seus vizinhos.
Vivemos conectados ao celular, ao computador, sempre plugados,
neuroticamente atualizados. Eles estão “conectados” à vida, ao céu, ao
sol, à água, ao campo, animais, às suas sombras, à sua família.”</div>
O pai ficou impressionado com a profundidade de seu filho e então o
filho terminou: “Obrigado, pai, por ter me ensinado o quanto somos
pobres! “<br /> Nós temos olhos para enxergar, ouvidos para escutar, mas falta a humildade em nossa mente e coração para poder sentir.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Como mudar o mundo</strong></div>
<div style="text-align: center;">
Era uma vez, um cientista que vivia
preocupado com os problemas do mundo e decidido a encontrar meios de
melhorá-los. Passava dias e dias no seu laboratório à procura de
respostas.</div>
Um dia, o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário querendo
ajudar o pai. Claro que o cientista não queria ser interrompido e, por
isso, tentou que o filho fosse brincar em vez de ficar ali,
atrapalhando-o. Mas, como o menino era persistente, o pai teve de
arranjar uma maneira de entretê-lo no laboratório. Foi, então, que
reparou num mapa do mundo que estava na página de uma revista.
Lembrou-se de cortar o mapa em vários pedaços e depois apresentou o
desafio ao filho:<br />
- Filho, você vai me ajudar a consertar o mundo! Aqui está o mundo
todo partido. E você vai arrumá-lo para que ele fique bem outra vez!
Quando você terminar, me chame, ok?<br />
O cientista estava convencido que a criança levaria dias para
resolver o quebra-cabeças que ele tinha construído. Mas
surpreendentemente, poucas horas depois, o filho já chamava por ele:<br />
- Pai, pai, já fiz tudo. Consegui consertar o mundo!<br />
O pai não queria acreditar, achava que era impossível um miúdo
daquela idade ter conseguido montar o quebra-cabeças de uma imagem que
ele nunca tinha visto antes. Por isso, apenas levantou os olhos dos seus
cálculos para ver o trabalho do filho que, pensava ele, não era mais do
que um disparate digno de uma criança daquela idade. Porém, quando viu o
mapa completamente montado, sem nenhum erro, perguntou ao filho como é
que ele tinha conseguido sem nunca ter visto um mapa do mundo
anteriormente.<br />
- Pai, eu não sabia como era o mundo, mas quando você tirou o papel
da revista para recortar, eu vi que, do outro lado da página, havia a
figura de um homem. Quando você me deu o mundo para eu consertar, eu
tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem; virei os
pedaços de papel ao contrário e comecei a consertar o homem que eu sabia
como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e vi que
tinha consertado o mundo.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong> </strong>História de uma Gota de Chuva</div>
<div style="text-align: center;">
Uma gota de chuva caiu de uma nuvem de
primavera e, vendo a grande extensão do mar, sentiu vergonha. “Onde está
o mar e onde estou eu?”, refletiu. “Comparada com ele, na verdade, eu
não existo”.</div>
<div style="text-align: center;">
Enquanto se julgava assim, com desdém, uma
ostra a tomou em seu regaço e o Destino lhe deu forma em sua
trajetória, de maneira que uma gota de chuva se converteu, finalmente,
em uma famosa pérola real.</div>
<div style="text-align: center;">
Foi exaltada porque foi humilde. Chamando à porta da extinção, tornou-se existente.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Seguindo a corrente</strong></div>
Um velho homem bêbado, acidentalmente. caiu nas terríveis corredeiras de um rio que levavam para uma alta e perigosa cascata.<br />
Ninguém jamais tinha sobrevivido àquele rio. Algumas pessoas que viram o
acidente temeram pela sua vida, tentando desesperadamente chamar a
atenção do homem que, bêbado, estava quase desmaiado.<br /> Mas, miraculosamente, ele conseguiu sair salvo quando a própria correnteza o despejou na margem em uma curva que fazia o rio.<br />
Ao testemunhar o evento, Confúcio comentou para todas as pessoas que
diziam não entender como o homem tinha conseguido sair de tão grande
dificuldade sem luta:<br /> “Ele se acomodou à água, não tentou lutar com
ela. Sem pensar, sem racionalizar, ele permitiu que a água o envolvesse.
Mergulhando na correnteza, conseguiu sair da correnteza. Assim foi como
conseguiu sobreviver.”<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Concentração</strong></div>
Após ganhar vários torneios de Arco e Flecha, o jovem e arrogante
campeão resolveu desafiar um mestre Zen que era renomado pela sua
capacidade como arqueiro.<br /> O jovem demonstrou grande proficiência
técnica quando ele acertou em um distante alvo na mosca na primeira
flecha lançada, e ainda foi capaz de dividi-la em dois com seu segundo
tiro.<br /> “Sim!”, ele exclamou para o velho arqueiro, “Veja se pode fazer isso!”<br /> Imperturbável, o mestre não preparou seu arco, mas em vez disso fez sinal para o jovem arqueiro segui-lo para a montanha acima.<br />
Curioso sobre o que o velho estava tramando, o campeão seguiu-o para o
alto até que eles alcançaram um profundo abismo atravessado por uma
frágil e pouco firme tábua de madeira. Calmamente caminhando sobre a
insegura e certamente perigosa ponte, o velho mestre tomou uma larga
árvore longínqua como alvo, esticou seu arco, e acertou um claro e
direto tiro.<br /> “Agora é sua vez,” ele disse enquanto ele suavemente voltava para solo seguro.<br />
Olhando com terror para dentro do abismo negro e aparentemente sem fim,
o jovem não pôde forçar a si mesmo caminhar pela prancha, muito menos
acertar um alvo de lá.<br /> “Você tem muita perícia com seu arco,” o
mestre disse, percebendo a dificuldade de seu desafiante, “mas você tem
pouco equilíbrio com a mente que deve nos deixar relaxados para mirar o
alvo.”<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Sem Mais Questões</strong></div>
Ao encontrar um mestre Zen em um evento social, um psiquiatra decidiu colocar-lhe uma questão que sempre esteve em sua mente:<br /> “Exatamente como você ajuda as pessoas?” ele perguntou.<br /> “Eu as alcanço naquele momento mais difícil, quando elas não tem mais nenhuma questão para perguntar,” o mestre respondeu.<br />
<div style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>Transformação</strong></div>
O colunista Sydney Harris (EUA) acompanhava um amigo à banca de jornal.<br /> O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.<br />
Pegando o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo de Sydy sorriu
atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana.<br /> Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:<br /> – Ele sempre te trata com tanta grosseria?<br /> – Sim, infelizmente é sempre assim.<br /> – E você é sempre tão atencioso e amável com ele?<br /> – Sim, sou.<br /> – Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?<br />
– Porque não quero que ele decida como eu devo agir. Nós somos nossos
“próprios donos”. Não devemos nos curvar diante de qualquer vento que
sopra, nem estar à mercê do mau humor, da mesquinharia, da impaciência e
da raiva dos outros. Não são os ambientes que nos transformam… somos
nós que transformamos os ambientes…<br />
<div style="text-align: center;">
*******</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>Torne-se Oceano</strong></div>
Diz-se que, mesmo antes de um rio cair no oceano, ele treme de medo.<br />
Olha para trás, para toda a jornada: os cumes, as montanhas, o longo
caminho sinuoso através das florestas, através dos povoados, e vê à sua
frente um oceano tão vasto que entrar nele nada mais é do que
desaparecer para sempre.<br /> Mas não há outra maneira. O rio não pode
voltar. Ninguém pode voltar. Voltar é impossível na existência. Você
pode apenas ir em frente. O rio precisa se arriscar e entrar no oceano. E
somente quando ele entra no oceano é que o medo desaparece, porque
apenas o rio saberá que não se trata de desaparecer no oceano, mas
tornar-se oceano.<br /> Por um lado é desaparecimento e por outro lado é renascimento.<br />
<div style="text-align: center;">
*******</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>O rio da vida</strong></div>
Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.<br />
Em certo ponto de seu percurso, notou que a sua frente havia um pântano
imundo, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou:<br /> – Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse!<br /> Deus respondeu:<br />
– Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo,
você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente,
acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a
ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão,
suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas
que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano.
Aí você se transformará em mar…<br />
<div style="text-align: center;">
*******</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>A Humanidade<br /> </strong><span style="line-height: normal;"><em>Dalai Lama</em></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;">Perguntaram a Dalai Lama:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;">“O que mais te surpreende na Humanidade?”</span></div>
E ele respondeu:<br />
“Os homens…<br /> Porque perdem a saúde para juntar dinheiro, depois perdem o dinheiro para recuperar a saúde…<br />
Porque pensam ansiosamente no futuro e, por isso, esquecem-se do
presente de tal forma que acabam por não viver nem o presente, nem o
futuro…<br /> E porque vivem como se nunca fossem morrer e morrem como se nunca tivessem vivido!”<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="line-height: 19px;"><strong>A Aranha</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">
Um conto Tibetano fala de um estudante de meditação que, enquanto
meditava em seu quarto, pensava ver uma assustadora aranha descendo à
sua frente. A cada dia a criatura ameaçadora retornava cada vez maior em
tamanho. Tão terrificado estava o estudante que finalmente foi ao seu
professor para relatar o seu dilema:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Não
posso continuar meditando com tal ameaça sobre mim,” disse ele tremendo
de pavor.” Vou guardar uma faca em meu colo durante a meditação, de
forma que quando a aranha aparecer eu possa matá-la!”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O professor advertiu-o contra esta idéia:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Não
faça isso. Faça como eu lhe digo: leve um pedaço de carvão na sua
meditação, e quando a aranha aparecer, marque um ‘X’ em sua barriga.
Depois disso venha até mim.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O
estudante retornou à sua meditação. Quando a aranha novamente apareceu,
ele lutou contra o impulso de atacá-la e em vez disso fez como o mestre
sugeriu.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Então correu para a sala de dele, gritando:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Eu a marquei na barriga! Fiz o que me pediu! O que faço agora?”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">O professor olhou-o e falou:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Levante a túnica e olhe para sua própria barriga.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Ao fazer isso, o estudante viu o “X” que havia feito.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong><span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Sem Problema</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;"> Um praticante Zen foi à Bankei e fez-lhe esta pergunta, aflito:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Mestre,
Eu tenho um temperamento irascível. Sou às vezes muito agitado e
agressivo e acabo criando discussões e ofendendo outras pessoas. Como
posso curar isso?”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Tu possuis algo muito estranho,” replicou Bankei. “Deixe ver como é esse comportamento.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Bem… eu não posso mostrá-lo exatamente agora, mestre,” disse o outro, um pouco confuso.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“E quando tu a mostrarás para mim?” perguntou Bankei.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;">“Não sei… é que isso sempre surge de forma inesperada,” replicou o estudante.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="line-height: 14px;">“Então,”
concluiu Bankei, “essa coisa não faz parte de tua natureza verdadeira.
Se assim fosse, tu poderias mostrá-la sempre que desejasse. Quando tu
nasceste não a tinhas, e teus pais não a passaram para ti. Portanto,
saibas que ele não existe.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Beladona</strong></div>
<div style="text-align: left;">
O discípulo disse ao mestre: - Tenho passado
grande parte do meu dia vendo coisas que não devia ver, desejando
coisas que não devia desejar, fazendo planos que não devia fazer.</div>
<div style="text-align: left;">
O mestre convidou o discípulo para um passeio. No caminho, apontou uma planta e perguntou se o discípulo sabia o que era.</div>
<div style="text-align: left;">
O Discípulo respondeu:- Beladona. Pode matar quem comer suas folhas.</div>
<div style="text-align: left;">
- Mas não pode matar quem apenas a
contempla. Da mesma maneira, os desejos negativos não podem causar
nenhum mal se você não se deixar seduzir por eles.</div>
<div style="text-align: left;">
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>*******<br /> </strong><strong>Sons Inaudíveis</strong></div>
<h3>
<span style="color: black;"> </span></h3>
<div style="text-align: left;">
<strong> </strong><span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">Um
rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o
objetivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe
chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele
deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da
floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre
lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse
o príncipe:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">-
Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o
alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das
abelhas, o barulho do vento cortando os céus…</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">E
ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à
floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de
intrigado, o príncipe obedeceu à ordem do Mestre, pensando:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta…</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">Por
dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo… Mas não
conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre.
Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo
o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons
se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse…</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">E
sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter
certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o
Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">Paciente e respeitosamente, o príncipe disse:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">-
Mestre, quando prestei atenção, pude ouvir o inaudível som das flores
se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo
o orvalho da noite…</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-size: 13px; font-weight: normal;">-
Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande
pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus
sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas
silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor, entender o
que está errado e atender às reais necessidades de cada um.”</span></div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>O Deva e o Buda</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;">O
Buda estava um dia no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana,
quando lhe apareceu um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e
vestido de hábitos brancos como a neve, e entre ambos se estabeleceu o
seguinte diálogo:</span></span></div>
<span style="font-weight: normal;">O Deva:<br /> – Qual é a espada mais cortante?</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Ao que Buda respondeu:<br /> – A palavra raivosa é a espada mais cortante.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é o maior veneno?<br /> – A inveja é o mais mortal veneno.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é o fogo mais ardente?<br /> – A luxúria.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a noite mais escura?<br /> – A ignorância.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Quem obtém a maior recompensa?<br /> – Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Quem sofre a maior perda?<br /> – Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a armadura mais impenetrável?<br /> – A paciência.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a melhor arma?<br /> – A sabedoria.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é o ladrão mais perigoso?<br /> – Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual o tesouro mais precioso?<br /> – A virtude.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo?<br /> – Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- O que atrai?<br /> – O bem atrai.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- O que repugna?<br /> – O mal repugna.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a dor mais terrível?<br /> – A má conduta.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a maior felicidade?<br /> – A libertação.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- O que ocasiona a ruína no mundo?<br /> – A ignorância.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- O que destrói a amizade?<br /> – A inveja e o egoísmo.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Qual é a febre mais aguda?<br /> – O ódio.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">O Deva então faz sua última pergunta:<br /> – O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Buda respondeu:<br /> – O benefício das boas ações.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.</span><br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
*******</div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<strong> </strong><strong><span style="font-family: &; font-size: 10pt;">A Arte do Silêncio</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;">Certa vez, um homem tanto falou que seu vizinho era ladrão, que o vizinho acabou sendo preso.</span></span></div>
<span style="font-weight: normal;">Algum tempo depois, descobriram que era inocente.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">O rapaz foi solto e, após muito sofrimento e humilhação, processou o vizinho.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">No tribunal, o vizinho disse ao juiz:</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Comentários não causam tanto mal…</span><br />
<span style="font-weight: normal;">E o juiz respondeu:</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Escreva os comentários que você fez sobre ele num papel.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Depois pique o papel e jogue os pedaços pelo caminho de casa. Amanhã, volte para ouvir sentença!</span><br />
<span style="font-weight: normal;">O vizinho obedeceu e voltou no dia seguinte, quando o juiz disse:</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Antes da sentença, terá que catar os pedaços de papel que espalhou ontem!</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- Não posso fazer isso, meritíssimo! – respondeu o homem.</span><br />
<span style="font-weight: normal;">O vento deve tê-los espalhado por tudo quanto é lugar e já não sei onde estão!</span><br />
<span style="font-weight: normal;">Ao que o juiz respondeu:</span><br />
<span style="font-weight: normal;">- “Da mesma maneira, um simples
comentário que pode destruir a honra de um homem, espalha-se a ponto de
não podermos mais consertar o mal causado.” </span><br />
<div style="text-align: center;">
<strong> </strong><strong>*******</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: center;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"> <strong>Espinhal</strong></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt; line-height: 115%;"><span style="font-weight: normal;">Certa vez um homem interrogou o rabino Joshua ben Karechah:</span></span></div>
- Por que Deus escolheu um espinhal para falar com Moisés?<br />
O rabino respondeu:<br />
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="font-weight: normal;">- Se ele
tivesse escolhido uma oliveira ou uma amoreira, você teria feito a mesma
pergunta. Mas não posso deixá-lo sem uma resposta: por isso digo que
Deus escolheu um mísero e pequeno espinhal para ensinar que não há
nenhum lugar na terra onde Ele não esteja presente.</span></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong></strong>*******</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>Oásis</strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Conta uma popular
lenda do Oriente, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um
povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Que tipo de pessoa vive nesse lugar ? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem? – perguntou o ancião. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Oh, um grupo de egoístas e malvados – replicou o rapaz – Estou satisfeito de haver saído de lá. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –Replicou o velho.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">No mesmo dia, outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Que tipo de pessoa vive por aqui? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">O velho respondeu com a mesma pergunta: – Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">O rapaz respondeu: – Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- O mesmo encontrará por aqui – respondeu o ancião. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Como é possível dar respostas tão diferentes à mesma pergunta? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Ao que o velho respondeu: </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Cada um carrega
no seu coração o meio e os sentimentos que vive. Aquele que nada
encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra
coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará
aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na
nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
*******<br /> <strong>Milagre Autêntico</strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Um homem apresentou-se a um mestre e lhe disse:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Meu anterior mestre faleceu. Ele era um homem santo capaz de realizar muitos milagres. Que milagres tu és capaz de realizar?</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Eu quando como, como; quando durmo, durmo – respondeu o mestre.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Mas isso não é nenhum milagre, eu também como e durmo.</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Não. Quando tu comes, pensas em mil coisas; quando dorme, fantasias e sonhas. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Eu somente como e durmo. Isto é um milagre.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
*******<br /> <strong>De Passagem</strong></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">Um viajante
chegou a uma humilde cabana, onde se dirigiu pedindo água e pousada.
Quando chegou, foi recebido por um monge que lhe ofereceu acolhimento.
Ao reparar na simplicidade da casa e, sobretudo, na ausência de mobília,
curioso indagou:</span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Onde estão os teus móveis? </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Onde estão os teus? – devolveu o monge. </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Estou aqui só de passagem – respondeu o andarilho </span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-weight: normal;">- Eu também…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Ajuda</strong></div>
<div style="text-align: left;">
Um menino pequeno estava se esforçando para
mover um pesado armário, mas o móvel não cedia. Ele empurrava e puxava
com toda sua força,mas não conseguia movê-lo nenhum centímetro. O pai,
que ali chegava, parou para observar os esforços vãos do filho.
Finalmente perguntou:</div>
<div style="text-align: left;">
“Filho, está usando toda a sua força?”</div>
<div class="MsoNormal" style="display: inline !important;">
<span style="font-weight: normal;">“Sim, estou!” gritou o garoto, exasperado.</span></div>
<div style="text-align: left;">
“Não”, disse calmamente o pai, você não está. Não me pediu para ajudá-lo.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> A escola dos bichos<br /> <em><span style="font-weight: normal;">Rosana Rizzuti</span></em></strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Conta-se que vários bichos decidiram fundar uma escola. Para isso reuniram-se e começaram a escolher as disciplinas.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O Pássaro insistiu para que houvesse aulas de vôo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O Esquilo achou que a subida perpendicular em árvores era fundamental.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
E o Coelho queria de qualquer jeito que a corrida fosse incluída.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
E assim foi feito,
incluíram tudo, mas… cometeram um grande erro. Insistiram para que todos
os bichos praticassem todos os cursos oferecidos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O Coelho foi magnífico na corrida, ninguém corria como ele. Mas queriam ensiná-lo a voar.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Colocaram-no numa árvore e disseram: “Voa,</div>
Coelho”. Ele saltou lá de<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
cima e “pluft”… coitadinho! Quebrou as pernas. O Coelho não aprendeu a voar e acabou sem poder correr também.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O Pássaro voava como nenhum outro, mas o obrigaram a cavar buracos como uma toupeira.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Quebrou o bico e as asas, e depois não conseguia voar tão bem, e nem mais cavar buracos.</div>
<div style="text-align: left;">
Sabe de uma coisa?</div>
<div style="text-align: left;">
Todos nós somos diferentes uns dos outros e cada um tem uma ou mais qualidades próprias dadas por DEUS.</div>
<div style="text-align: left;">
Não podemos exigir ou forçar para que as outras pessoas sejam parecidas conosco ou tenham nossas qualidades.</div>
Se assim agirmos, acabaremos fazendo com que elas sofram, e no final,
elas poderão não ser o que queríamos que fossem e ainda pior, elas
poderão não mais fazer o que faziam bem feito.<br />
<div style="text-align: left;">
Respeitar as diferenças é amar as pessoas como elas são.</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Construa com Sabedoria<br /> </strong><em>Valtair Freitas</em></div>
<div style="text-align: left;">
<strong> </strong>Um velho carpinteiro estava pronto para se aposentar.</div>
<div style="text-align: left;">
Ele informou ao chefe seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com sua família.</div>
<div style="text-align: left;">
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.</div>
<div style="text-align: left;">
A empresa não seria muito afetada pela saída
do carpinteiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário
partindo e ele pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projeto
como um favor.</div>
<div style="text-align: left;">
O carpinteiro concordou, mas era fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia.</div>
<div style="text-align: left;">
Ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados.</div>
<div style="text-align: left;">
Foi uma maneira negativa dele terminar sua carreira.</div>
<div style="text-align: left;">
Quando o carpinteiro acabou, o chefe veio fazer a inspeção da casa.</div>
<div style="text-align: left;">
E depois ele deu a chave da casa para o carpinteiro e disse:</div>
<div style="text-align: left;">
“Essa é sua casa. Ela é o meu presente para você”.<strong> </strong></div>
O carpinteiro ficou muito surpreso. Que pena!<br />
<div style="text-align: left;">
Se ele soubesse que ele estava construindo sua própria casa, ele teria feito tudo diferente.</div>
<div style="text-align: left;">
O mesmo acontece conosco. Nós construímos
nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor
possível na construção.</div>
<div style="text-align: left;">
Depois com surpresa nós descobrimos que nós precisamos viver na casa que nós construímos.</div>
<div style="text-align: left;">
Se nós pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos tudo diferente.</div>
<div style="text-align: left;">
Mas não podemos voltar atrás.</div>
<div style="text-align: left;">
Você é o carpinteiro.</div>
<div style="text-align: left;">
Todo dia você martela pregos, ajusta tábuas e constrói paredes.</div>
<div style="text-align: left;">
Alguém disse que “A vida é um projeto que você mesmo constrói”.</div>
<div style="text-align: left;">
As atitudes e escolhas de hoje estão construindo a “casa” que você vai morar amanhã.</div>
<div style="text-align: left;">
Construa com Sabedoria!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Inferno e céu coletivo</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Mestre e discípulo foram
até uma região onde havia fartura de arroz, mas os habitantes daquele
lugar possuíam talas em seus braços, o que os impedia de levarem o
alimento à própria boca. No meio daquela fartura, passavam fome e eram
fracos e subnutridos!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Veja! – Disse o Mestre – Isto é o inferno coletivo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Em seguida, o Mestre guiou
o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia
fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas,
mas eram saudáveis e bem nutridas, pois uma levava o arroz à boca do
outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- E isto é o Céu coletivo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Buda e a Flor de Lotus</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus – símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos – perguntou Buda.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor e acariciou seu rosto com uma das pétalas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- É uma flor de lótus – disse Mahakashyao. Simples e bela.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos – disse Buda.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Viver como as flores</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Era uma vez um jovem que caminhava ao lado do seu mestre. Ele perguntou:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Mestre, como faço para
não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes.
Algumas são indiferentes, outras mentirosas… Sofro com as que caluniam…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Viva como as flores! – advertiu o mestre.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Como é viver como as flores? – perguntou o discípulo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- Repare nestas flores –
continuou o mestre – apontando lírios que cresciam no jardim. Elas
nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo
malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o
azedume da terra manche o frescor de suas pétalas…</div>
<div style="text-align: left;">
Não é sábio permitir que os vícios dos
outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não
são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de
rejeitar todo mal que vem de fora… Não se deixe contaminar por tudo
aquilo que o rodeia… Assim, você estará vivendo como as flores!</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Lenda Cherokee do rito de passagem da juventude</strong></div>
<div style="text-align: left;">
O pai leva o filho para a floresta durante o
final da tarde, venda-lhe os olhos e deixa-o sozinho. O filho se senta
sozinho no topo de um montanha por toda a noite e não pode remover a
venda até os raios do sol brilharem no dia <span class="skimlinks-unlinked">seguinte.Ele</span> não pode gritar por socorro para ninguém.</div>
<div style="text-align: left;">
Se ele passar a noite toda lá, será
considerado um homem. Ele não pode contar a experiência aos outros
meninos porque cada um deve tornar-se homem do seu próprio modo,
enfrentando o medo do desconhecido. O menino está naturalmente
amedrontado.</div>
<div style="text-align: left;">
Ele pode ouvir toda espécie de barulho. Os
animais selvagens podem, naturalmente, estar ao redor dele. Talvez
alguns humanos possam feri-lo. Os insetos e cobras podem picá-lo. Ele
pode estar com frio, fome e sede. O vento sopra a grama e a terra sacode
os tocos, mas ele se senta estoicamente, nunca removendo a venda.
Segundo os Cherokees, este é o único modo dele se tornar um homem.</div>
<div style="text-align: left;">
Finalmente…</div>
<div style="text-align: left;">
Após a noite horrível, o sol aparece e a venda é removida.</div>
<div style="text-align: left;">
Ele então descobre seu pai sentado na montanha perto dele.</div>
<div style="text-align: left;">
… Ele estava a noite inteira protegendo seu filho dos perigos…</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Os Quatro Elementos</strong></div>
<div style="text-align: left;">
“Seja terra”, disse o mestre. “A terra
recebe os dejetos de homens e animais e não é perturbada por isto; muito
pelo contrário, transforma as impurezas em adubo, e fertiliza o campo.”</div>
<div style="text-align: left;">
“Seja água”, disse o mestre. “A água limpa a si mesma, e limpa tudo aquilo que toca. Seja água em torrente.”</div>
<div style="text-align: left;">
“Seja fogo”, disse o mestre. “O fogo faz a madeira podre transformar-se em luz e calor. Seja o fogo que queima e purifica.”</div>
<div style="text-align: left;">
“Seja vento”, disse o mestre. “O vento
espalha as sementes sobre a terra, faz o fogo arder com mais brilho,
empurra as nuvens – para que a água caia sobre todos os homens.”</div>
<div style="text-align: left;">
“Se você tiver a paciência da terra, a pureza da água, a força do fogo, e a justiça do vento, você está livre.”</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> O Círculo da Tolerância</strong></div>
<div style="text-align: left;">
Um famoso senhor com poder de decisão, gritou com um diretor da sua empresa, porque estava com ódio naquele momento.</div>
<div style="text-align: left;">
O diretor, chegando em casa, gritou com sua
esposa, acusando-a de que estava gastando demais, porque havia um bom e
farto almoço à mesa.</div>
<div style="text-align: left;">
Sua esposa gritou com a empregada que quebrou um prato.</div>
<div style="text-align: left;">
A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara.</div>
<div style="text-align: left;">
O cachorrinho saiu correndo, e mordeu uma senhora que ia passando pela rua, porque estava atrapalhando sua saída pelo portão.</div>
<div style="text-align: left;">
Essa senhora foi à farmácia para tomar
vacina e fazer um curativo, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina
doeu ao ser-lhe aplicada.</div>
<div style="text-align: left;">
O farmacêutico, chegando à casa, gritou com sua mãe, porque o jantar não estava do seu agrado.</div>
<div style="text-align: left;">
Sua mãe, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou-lhe seus cabelos e beijou-o na testa, dizendo-lhe:</div>
<div style="text-align: left;">
“Filho querido, prometo-lhe que amanhã farei os seus doces favoritos.</div>
<div style="text-align: left;">
Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono.</div>
<div style="text-align: left;">
Vou trocar os lençóis da sua cama por outros
bem limpinhos e cheirosos para que você descanse bem. Amanhã você
sentir-se-à melhor.”</div>
<div style="text-align: left;">
E abençoou-o, retirando-se e deixando-o sozinho com os seus pensamentos…</div>
<div style="text-align: left;">
Naquele momento, rompeu o círculo do ódio, porque esbarrou com a tolerância, a doçura, o perdão e o amor…</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Lenda Sioux – Amor entre Touro Bravo e Nuvem Azul</strong></div>
<div style="text-align: left;">
Conta uma velha lenda que, uma vez, Touro
Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem
Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo,
chegaram de mãos dadas até a tenda do velho feiticeiro da tribo.</div>
<div style="text-align: left;">
- Nós nos amamos e vamos nos casar, disso o
jovem. E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um
talismã… Alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos…
Que nos assegure quer estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a
morte. Há algo que possamos fazer?</div>
<div style="text-align: left;">
E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:</div>
<div style="text-align: left;">
- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma
tarefa muito difícil e sacrificada…Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte
ao norte dessa aldeia e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o
falcão mais vigoroso do monte… e trazê-lo aqui com vida, até o terceiro
dia depois da lua cheia. E tu, Touro Bravo, continuou o feiticeiro,
deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais
brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás
apanhá-la trazendo-a para mim, viva!</div>
<div style="text-align: left;">
Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada…</div>
<div style="text-align: left;">
No dia estabelecido, à frente da tenda do
feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco. O velho
pediu, que, com cuidado, as tirassem dos sacos… E viu que eram
verdadeiramente formosos exemplares…</div>
<div style="text-align: left;">
- E agora o que faremos? Perguntou o jovem.
Nós as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? Ou cozinhamos e
depois comemos o valor da sua carne? – Perguntou a jovem.</div>
<div style="text-align: left;">
- Não! – Disse o feiticeiro. Apanhem as aves
e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro… Quando as
tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres…</div>
<div style="text-align: left;">
O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi
ordenado e soltaram os pássaros. A águia e o falcão tentaram voar mas
apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela
incapacidade do vôo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se
machucar.</div>
<div style="text-align: left;">
E o velho disse:</div>
<div style="text-align: left;">
- Jamais esqueçam o que estão vendo… Este é o
meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão… Se estiverem amarrados
um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como
também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro… Se quiserem
que o amor entre vocês perdure, voem juntos,mas jamais amarrados…</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Onde Você colocou o Sal?</strong></div>
<div style="text-align: left;">
O velho Mestre pediu ao jovem aprendiz que estava triste, que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d’água e bebesse.</div>
<div style="text-align: left;">
-’Qual é o gosto?’ – perguntou o Mestre.</div>
<div style="text-align: left;">
-’Ruim’ – disse o aprendiz.</div>
<div style="text-align: left;">
O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.</div>
<div style="text-align: left;">
Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago. Então o velho disse:</div>
<div style="text-align: left;">
-’Beba um pouco dessa água’. Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:</div>
<div style="text-align: left;">
-’Qual é o gosto?’</div>
<div style="text-align: left;">
-’Bom!’ disse o rapaz.</div>
<div style="text-align: left;">
-’Você sente o gosto do sal?’ perguntou o Mestre.</div>
<div style="text-align: left;">
-’Não’ disse o jovem.</div>
<div style="text-align: left;">
O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:</div>
<div style="text-align: left;">
-’A dor na vida de uma pessoa não muda. Mas o
sabor da dor depende de onde a colocamos. Quando você sentir dor, a
única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a
sua volta.</div>
<div style="text-align: left;">
É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu. Em outras palavras:</div>
<div style="text-align: left;">
É deixar de Ser copo, para tornar-se um Lago.’</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> Lenda Cherokee – Conflito entre dois lobos</strong></div>
<div style="text-align: left;">
Um velho cherokee dava lições de vida aos seus netos. Disse-lhes:</div>
<div style="text-align: left;">
“Está se travando uma luta dentro de mim. Luta terrível, entre dois lobos.</div>
<div style="text-align: left;">
Um é o medo, a cólera, a inveja, a tristeza,
o remorso, a arrogância a auto-piedade, a culpa, o ressentimento, a
inferioridade e a mentira.</div>
<div style="text-align: left;">
O Outro é a paz, a esperança, o amor, a
alegria, a delicadeza, a benevolência, a amizade, a empatia, a
generosidade, a verdade, a compaixão e a fé.</div>
<div style="text-align: left;">
A mesma luta está se travando dentro de vocês e de todas as outras pessoas…”</div>
<div style="text-align: left;">
As crianças puseram-se a refletir sobre o assunto e uma delas perguntou ao avô: ” Qual dos lobos vencerá?”</div>
<div style="text-align: left;">
O ancião respondeu:</div>
<div style="text-align: left;">
” Aquele que for alimentado…”</div>
<div style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Julgando o Próximo<br /> </strong><strong><em><span style="font-weight: normal;">Paulo Coelho</span></em></strong></div>
<div style="text-align: left;">
Um dos monges do mosteiro de Sceta cometeu uma falta grave, e chamaram o ermitão mais sábio para que pudesse julgá-la.</div>
<div style="text-align: left;">
O ermitão se recusou, mas insistiram tanto
que ele terminou por ir. Antes, porém, pegou um balde e furou-o em
várias partes; Depois, encheu-o de areia e encaminhou-se para o
convento.</div>
<div style="text-align: left;">
O superior, ao vê-lo entrar, perguntou o que era aquilo.</div>
<div style="text-align: left;">
- Vim julgar meu próximo, disse o ermitão.
Meus pecados estão escorrendo detrás de mim, como a areia escorre deste
balde. Mas, como não olho para trás e não me dou conta dos meus próprios
pecados, fui chamado para julgar meu próximo!</div>
<div style="text-align: left;">
… E os monges desistiram da punição…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Como a trilha foi aberta<br /> </strong><em>Paulo Coelho</em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Um dia, um bezerro
precisou atravessar uma floresta virgem para voltar a seu pasto. Sendo
animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e
descendo colinas.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No dia seguinte, um cão
que passava por ali, usou essa mesma trilha para atravessar a floresta.
Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que vendo o espaço
já aberto, fez seus companheiros seguirem por ali.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Mais tarde, os homens
começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à
esquerda, abaixavam-se, desviavam-se de obstáculos, reclamando e
praquejando – com toda razão. Mas não faziam nada para criar uma nova
alternativa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Depois de tanto uso, a
trilha acabou virando uma estradinha onde os pobres animais se cansavam
sob cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma
distância que poderia ser vencida em trinta minutos, caso não seguissem o
caminho aberto por um bezerro.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Muitos anos se passaram e a
estradinha tornou-se a rua principal de um vilarejo, e posteriormente a
avenida principal de uma cidade. Todos reclamavam do trânsito, porque o
trajeto era o pior possível.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Enquanto isso, a velha e
sábia floresta ria, ao ver que os homens têm a tendência de seguir como
cegos o caminho que já está aberto, sem nunca se perguntarem se aquela é
a melhor escolha.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Paz Interior<br /> </strong><em>Ema Ely</em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Conta a lenda que um velho sábio, tido como mestre da paciência, era capaz de derrotar qualquer adversário …</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Certa tarde, um homem conhecido por sua total falta de escrúpulos, apareceu com a intenção de desafiar o mestre da paciência.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O velho aceitou o desafio… e o homem começou a insultá-lo.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Chegou a jogar algumas pedras em sua direção, cuspiu em sua direção, E gritou todos os tipos de insultos…</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Durante horas fez o máximo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível!</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
No final da tarde, sentindo-se exausto e humilhado, o homem se deu por vencido e retirou-se …</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Impressionados os alunos perguntaram ao mestre como ele pudera suportar tanta indignidade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O mestre perguntou:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="line-height: normal;">Se
alguém chega à você com um presente, e você não o aceita, a quem
pertence o presente?A quem tentou entregá-lo, respondeu um dos
discípulos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="line-height: normal;"><span style="line-height: 19px;"><strong>*******<br /> </strong></span></span><strong>A Tigela de Madeira</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A família comia reunida à mesa. Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- “Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai”, disse o filho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O menino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava n o chão, manuseando pedaços de madeira.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Ele perguntou delicadamente à criança:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- “O que você está fazendo?”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O menino respondeu docemente:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
- “Oh, estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
E por alguma razão, o
marido e a esposa não se importavam mais quando um garfo caía, oleite
era derramado ou a toalha da mesa sujava.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Lenda oriental</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Conta uma lenda popular do
Oriente que um jovem chegou a beira de um oásis junto a um povoado,
aproximou-se de um velho e perguntou-lhe:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“Que tipo de pessoa vive neste lugar?”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“Que tipo de pessoa vivia
no lugar de onde você vem?”, perguntou por sua vez o ancião. “Oh, um
grupo de egoístas e malvados.”, replicou o rapaz. “Estou satisfeito de
haver saído de lá.”</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
A isso, o velho replicou:
“A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui.” No mesmo dia, um
outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião,
perguntou-lhe:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“Que tipo de pessoa vivia
no lugar de onde você vem?” O rapaz respondeu: “um magnífico grupo de
pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de
deixá-las.” “O mesmo encontrará por aqui.”, respondeu o ancião.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
Um homem que havia
escutado as duas conversas perguntou ao velho: “Como é possível dar
respostas tão diferentes a mesma pergunta? Ao que o velho respondeu:</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
“Cada um carrega no seu
coração o meio em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares
onde passou, não encontrará outra coisa por aqui. Aquele que encontrou
amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, nossa atitude
mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter o
controle absoluto.</div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Lógica de Albert Einstein</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<strong><span style="font-weight: normal;">Conta-se
que duas crianças estavam patinando num lago congelado da Alemanha. Era
uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam despreocupadas. De
repente, o gelo se quebrou e uma delas caiu, ficando presa na fenda que
se formou. A outra, vendo seu amigo preso e se congelando, tirou um dos
patins e começou a golpear o gelo com todas as suas forças, conseguindo
por fim quebrá-lo e libertar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e
viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino:</span></strong></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">- </span><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Como você conseguiu fazer isso? É impossível que tenha conseguido quebrar o gelo, sendo tão pequeno e com mãos tão frágeis!</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Nesse instante, Albert Einstein que passava pelo local, comentou:</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">- Eu sei como ele conseguiu.</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Todos perguntaram:</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">- Pode nos dizer como?</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">-É simples, respondeu Einstein.</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Não havia ninguém ao seu redor para lhe dizer que não seria capaz.</span></span></div>
<div style="margin: .2in 0; text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava a sua vida<br /> </strong><em>Luiz Fernando Veríssimo</em></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Um dia, quando os funcionários chegaram para trabalhar, encontraram na portaria um cartaz enorme, no qual estava escrito:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">“Faleceu ontem a pessoa que atrapalhava sua vida na Empresa. Você está convidado para o velório na quadra de esportes”.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">No
início, todos se entristeceram com a morte de alguém, mas depois de
algum tempo, ficaram curiosos para saber quem estava atrapalhando sua
vida e bloqueando seu crescimento na empresa.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">A agitação na quadra de esportes era tão grande, que foi preciso chamar os seguranças para organizar a fila do velório.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Conforme as pessoas iam se aproximando do caixão, a excitação aumentava:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">-Quem será que estava atrapalhando o meu progresso?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">- Ainda bem que esse infeliz morreu!</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Um
a um, os funcionários, agitados, se aproximavam do caixão, olhavam pelo
visor do caixão a fim de reconhecer o defunto, engoliam em seco e saiam
de cabeça abaixada, sem nada falar uns com os outros.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Ficavam no mais absoluto silêncio, como se tivessem sido atingidos no fundo da alma e dirigiam-se para suas salas.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Todos,
muito curiosos mantinham-se na fila até chegar a sua vez de verificar
quem estava no caixão e que tinha atrapalhado tanto a cada um deles.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">A pergunta ecoava na mente de todos: “Quem está nesse caixão”?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">No visor do caixão havia um espelho e cada um via a si mesmo …</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Só existe uma pessoa capaz de limitar seu crescimento: VOCÊ MESMO!</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Você é a única pessoa que pode fazer a revolução de sua vida.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Você é a única pessoa que pode prejudicar a sua vida.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">Você é a única pessoa que pode ajudar a si mesmo.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">“SUA
VIDA NÃO MUDA QUANDO SEU CHEFE MUDA, QUANDO SUA EMPRESA MUDA, QUANDO
SEUS PAIS MUDAM, QUANDO SEU(SUA) NAMORADO(A) MUDA. SUA VIDA MUDA …
QUANDO VOCÊ MUDA!<br /> VOCÊ É O ÚNICO RESPONSÁVEL POR ELA.”</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">O mundo é como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span lang="PT-BR" style="font-family: &; font-size: 10pt;">A maneira como você encara a vida é que faz toda diferença.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;">A vida muda, quando “você muda”.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><strong>*******<br /> </strong></span><strong>A Porta<br /> </strong><em>Mestre Sufi Murad Shami</em></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Yak
Baba estava procurando o país dos Tolos. Depois de muitos meses
perguntando a todos os transeuntes que apareciam em seu caminho, alguém
soube indicar-lhe a estrada e por ela ele seguiu. Ao entrar no País dos
Tolos viu uma mulher carregando uma porta sobre as costas:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Por que fazes isto, mulher? – perguntou.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">-
Porque hoje de manhã meu esposo, antes de ir para o trabalho, disse que
havia deixado coisas valiosas em casa e que eu não deixasse passar
ninguém pela porta. Por isso estou carregando a porta comigo; assim,
ninguém poderá passar.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">-Quer que eu lhe diga algo que tornará desnecessário levar esta porta a toda parte? – perguntou o dervixe Yak Baba.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">-De jeito nenhum – disse a mulher. – Só quero que me diga como fazer para que a porta não pese tanto…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Isto não posso – disse o dervixe. E cada qual seguiu seu caminho…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Conto Indiano</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O
célebre e contraditório personagem sufi Mulla Nasrudin visitou a Índia.
Chegou a Calcutá e começou a passear por uma de suas movimentadas ruas.
De repente viu um homem que estava vendendo o que Nasrudin acreditou
que eram doces, ainda que na realidade fossem chiles apimentados.
Nasrudin era muito guloso e comprou uma grande quantidade dos supostos
doces, dispondo-se a dar-se um grande banquete. Estava muito contente,
se sentou em um parque e começou a comer chiles a dentadas. Logo que
mordeu o primeiro dos chiles sentiu fogo no paladar. Eram tão
apimentados aqueles doces que ficou com a ponta do nariz vermelha e
começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, Nasrudin continuava
levando os chiles à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de
mal estar, mas seguia devorando os chiles. Assombrado, um passante se
aproximou e disse-lhe:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Amigo, não sabe que os chiles só se comem em pequenas quantidades?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Quase sem poder falar, Nasrudin comentou:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Mas Nasrudin seguia comendo chiles. O passante disse:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os?</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Entre tosses e soluços, Nasrudin disse:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O Grande Mestre disse: Não sejas como Nasrudin.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Toma
o melhor para tua evolução interior ejoga fora o desnecessário ou
pernicioso, mesmo que tenhas investido muito dinheiro ou tempo neles.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>Pregos na Cerca</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Era uma vez um garoto que tinha um temperamento muito ruim.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O
Pai desse garoto deu-lhe um saco com pregos e disse-lhe que toda vez
que ele perdesse a paciência, deveria martelar um prego atrás da cerca.
No primeiro dia o garoto enfiou 37 pregos.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Em algumas semanas, ia aprendendo a controlar seu temperamento, e o número de pregos martelados por dia reduziu gradativamente.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Descobriu
que era mais fácil controlar seu temperamento do que martelar todos
aqueles pregos na cerca… Finalmente chegou o dia em que o garoto não
perdeu a paciência nem uma vez.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">E disse aquilo ao seu pai. Este sugeriu que ele retirasse um prego por cada dia que ele conseguisse controlar seu temperamento.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Finalmente
chegou o dia em que o garoto havia retirado todos os pregos da cerca.
Então O pai pegou a mão do seu filho e o levou para a cerca e disse:
“Você foi muito bem meu filho!” Mas olha todos esses buracos na cerca. A
cerca jamais será a mesma. Quando você diz coisas com a cabeça quente,
elas deixam marcas como estas. Você pode ferir um homem com uma faca e
depois tirar a faca, não importa quantas vezes você pedir perdão, a
ferida ainda vai estar ali. Uma ferida verbal é tão grave quanto uma
física.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Lembre-se
da lição que o pai ensinou para o filho. Que “buracos” você tem feito
recentemente? Alguns podem ser grandes e outros pequenos. Sejam do
tamanho que forem, cada buraco que é feito com raiva faz a vida um pouco
mais feia. A próxima vez que você começar a sentir raiva, tente se
expressar de maneira diferente e reduzir o número de buracos que você
faz.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>O Pote Rachado</strong></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Um
carregador de água levava dois potes grandes, pendurados em cada ponta
de uma vara, sobre os ombros. Um dos potes tinha uma rachadura, enquanto
o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa
jornada entre o poço e a casa do Mestre; o pote rachado chegava sempre
pela metade.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Assim
foi durante dois anos. Diariamente, o carregador entregava um pote e
meio de água na casa de seu Mestre. O pote perfeito estava orgulhoso de
suas realizações. Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua
imperfeição, e sentia-se miserável por ser capaz de realizar apenas a
metade do trabalho que deveria fazer. Um dia decidiu e falou para o
homem, à beira do poço:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Estou envergonhado, e quero pedir-te desculpas.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Por quê?” Perguntou o homem. – “De que estás envergonhado?”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Nesses
dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade da minha carga,
porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o
caminho até a casa de teu senhor. Por causa do meu defeito, tens que
fazer todo esse trabalho, e não ganhas o salário completo dos teus
esforços.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O homem ficou triste pelo sentimento do velho pote, e disse-lhe amorosamente:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Quando retornarmos para a casa de meu senhor, quero que admires as flores ao longo do caminho.”</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">De
fato, à medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou
flores selvagens ao longo de todo o caminho, e isto alegrou-o. Mas, ao
fim da estrada, o pote ainda se sentia mal porque tinha vazado a metade,
e de novo pediu desculpas ao homem por sua falha.</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Disse o homem ao pote:</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Notaste
que pelo caminho só havia flores no teu lado? Eu, ao conhecer teu
defeito, transformei-o em vantagem. Lancei sementes de flores no teu
lado do caminho, e cada dia, enquanto voltamos do poço, tu as regas. Por
dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa de meu senhor.
Se não fosses do jeito que és, meu Mestre não teria essa beleza em sua
casa.”; se o reconhecermos, eles poderão proporcionar beleza…</span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: center;">
*******<br /> <strong>O Poder da Doçura</strong></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;">O
viajante caminhava pela estrada, quando observou o pequeno rio que
começava tímido por entre as pedras. Foi seguindo-o por muito tempo. Aos
poucos, ele foi tomando volume e se tornando um rio maior. O viajante
continuou a segui-lo.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Bem mais adiante, o que era um pequeno rio se dividiu em dezenas de cachoeiras, num espetáculo de águas cantantes.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">A música
das águas atraiu mais o viajante, que se aproximou e foi descendo pelas
pedras, ao lado de uma das cachoeiras. Descobriu, finalmente, uma gruta.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">A natureza
criara com paciência caprichosa, formas na gruta. Ele a foi adentrando,
admirando sempre mais as pedras gastas pelo tempo.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">De
repente, descobriu uma placa. Alguém estivera ali antes dele. Com a
lanterna, iluminou os versos que nela estavam escritos. Eram versos do
grande escritor Tagore, prêmio Nobel de literatura de 1913:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Não foi o martelo que deixou perfeitas estas pedras, mas a água, com sua doçura, sua dança, e sua canção.<br /> Onde a dureza só faz destruir, a suavidade consegue esculpir.”</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;">*******<br /> </span><strong>O Vendedor de Balões</strong></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;">Era uma vez um velho homem que vendia balões numa feira.</span></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O homem,
que era um bom vendedor, deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se
nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de
balões.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Havia ali
perto um menino negro que observava o vendedor e, é claro, apreciava os
balões. Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul,
depois um amarelo e finalmente um branco. Todos foram subindo até
desaparecerem de vista.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O menino,
de olhar atento, seguia cada um e ficava imaginando mil coisas… Mas
havia uma coisa que o aborrecia: o homem não soltava o balão preto.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Então o
menino aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe: – Se o senhor soltasse o
balão preto, ele subiria tanto quanto os outros? O vendedor de balões
sorriu compreensivo, rebentou a linha que prendia o balão preto e
enquanto ele se elevava nos ares disse:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******<br /> </strong></span><strong>Impossível Atravessar a Vida</strong></div>
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;"><em>Impossível atravessar a vida …<br /> sem que um trabalho saia mal feito,<br /> sem que uma amizade cause decepção,<br /> sem padecer com alguma doença,<br /> sem que um amor nos abandone,<br /> sem que ninguém da família morra,<br /> sem que a gente se engane em um negócio.</em></span></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><em>Esse é o custo de viver.<br /> O importante não é o que acontece, mas, como você reage.</em></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><em>Você cresce quando não perde a esperança, nem diminui a vontade, nem perde a fé.<br /> Quando aceita a realidade e tem orgulho de vivê-la.<br /> Quando aceita seu destino, mas tem garra para mudá-lo.<br /> Quando aceita o que deixa para trás, construindo o que tem pela frente e planejando o que está por vir.</em></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><em>Cresce quando supera, se valoriza e sabe dar frutos.<br /> Cresce quando abre caminho, assimila experiências…<br /> e semeia raízes….</em></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><em>Cresce quando se impõe metas, sem se importar com comentários.</em></span><br />
<span style="font-weight: normal;"><em>Cresce quando é forte de caráter, sustentado por sua formação,<br /> sensível por temperamento…<br /> E humano por nascimento.</em></span><em>..</em><br />
<div style="text-align: center;">
<strong><span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><strong>*******<br /> </strong></span></strong><strong>Abrindo a Porta</strong><em><br /> </em></div>
<div style="text-align: left;">
<strong><span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><span style="font-weight: normal;">Numa terra em guerra, havia um rei que causava espanto.</span></span></strong></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Cada vez
que fazia prisioneiros, não os matava, levava-os a uma sala, que tinha
um grupo de arqueiros em um canto e uma imensa porta de ferro do outro,
na qual haviam gravadas figuras de caveiras.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Nesta sala ele os fazia ficar em círculo, e então dizia:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Vocês podem escolher morrer flechados por meus arqueiros, ou passarem por aquela porta e por mim lá serem trancados.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Todos os que por ali passaram, escolhiam serem mortos pelos arqueiros.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Ao término da guerra, um soldado que por muito tempo servira o rei, disse-lhe:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Senhor, posso lhe fazer uma pergunta?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Diga, soldado.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- O que havia por trás da assustadora porta?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Vá e veja.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O soldado
então a abre vagarosamente, e percebe que a medida que o faz, raios de
sol vão adentrando e clareando o ambiente, até que totalmente aberta,
nota que a porta levava a um caminho que sairia rumo a liberdade.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O soldado admirado apenas olha seu rei que diz:</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Eu dava a eles a escolha, mas preferiram morrer a arriscar abrir esta porta.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Quantas portas deixamos de abrir pelo medo de arriscar ?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Quantas vezes perdemos a liberdade, apenas por sentirmos medo de abrir a porta de nossos sonhos?</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******<br /> </strong></span><strong>Para que Gritar?</strong><em><br /> </em></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: normal; text-align: left;">
Um dia, um pensador indiano fez a seguinte pergunta a seus discípulos :</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Por que as pessoas gritam quando estão aborrecidas?”<br /> “Gritamos porque perdemos a calma”, disse um deles.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Mas, por que gritar quando a outra pessoa está ao seu lado?”, questionou novamente o pensador.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Bem, gritamos porque desejamos que a outra pessoa nos ouça”, retrucou outro discípulo.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">E o mestre volta a perguntar :</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Então não é possível falar-lhe em voz baixa?”</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Várias outras respostas surgiram, mas nenhuma convenceu o pensador.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Então ele esclareceu :</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Vocês sabem porque se grita com uma pessoa quando se está aborrecido?”</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O fato é que, quando duas pessoas estão aborrecidas, seus corações se afastam muito.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Para cobrir esta distância precisam gritar para poderem escutar-se mutuamente.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Quanto mais aborrecidas estiverem, mais forte terão que gritar para ouvir um ao outro, através da grande distância.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Por outro lado, o que sucede quando duas pessoas estão enamoradas?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Elas não gritam. Falam suavemente. E por quê?</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Porque seus corações estão muito perto. A distância entre elas é pequena.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Às vezes estão tão próximos seus corações, que nem falam, somente sussurram.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">E quando o amor é mais intenso, não necessitam sequer sussurrar, apenas se olham, e basta.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Seus corações se entendem.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">É isso que acontece quando duas pessoas que se amam estão próximas.</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Por fim, o pensador conclui, dizendo :</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">“Quando
vocês discutirem, não deixem que seus corações se afastem, não digam
palavras que os distanciem mais, pois chegará um dia em que a distância
será tanta que não mais encontrarão o caminho de volta”.</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******<br /> </strong></span><strong>A felicidade não está onde se procura<br /> </strong><em>Conto Sufi</em></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Nasrudin encontrou um homem desconsolado sentado à beira do caminho e perguntou-lhe os motivos de tanta aflição.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Não
há nada na vida que interesse, irmão. Tenho dinheiro suficiente para
não precisar trabalhar e estou nesta viagem só para procurar algo mais
interessante do que a vida que levo em casa. Até agora, eu nada
encontrei.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;">
Sem mais palavra, Nasrudin arrancou-lhe a mochila e fugiu com ela
estrada abaixo, correndo feito uma lebre. Como conhecia a região, foi
capaz de tomar uma boa distância. A estrada fazia uma curva e Nasrudin
foi cortando o caminho por vários atalhos, até que retornou à mesma
estrada, muito à frente do homem que havia roubado. Colocou a mochila
bem do lado da estrada e escondeu-se à espera do outro. Logo apareceu o
miserável viajante, caminhando pela estrada tortuosa, mais infeliz do
que nunca pela perda da mochila. Assim que viu sua propriedade bem ali, à
mão, correu para pegá-la, dando gritos de alegria.</span></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;">- Essa é uma maneira de se produzir felicidade – disse Nasrudin.</span></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><br /> </span></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-family: &; font-size: 10pt;"><strong>*******<br /> </strong></span><strong>Quem decide por mim?<br /> <span style="line-height: 19px;"><span style="font-weight: normal; line-height: 20px;"><em><br /> </em></span></span></strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um colunista conta uma estória em que acompanhava um amigo a uma banca de jornais.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Pegando
o jornal que foi atirado em sua direção, o amigo do colunista sorriu
polidamente e desejou um bom fim de semana ao jornaleiro.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Ele sempre te trata com tanta grosseria?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Sim, infelizmente foi sempre assim…</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- E você é sempre tão polido e amigável com ele?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Sim, procuro ser.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Por que você é tão educado, já que ele é tão inamistoso com você?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Por que não quero que ele decida como eu devo agir.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Dia de Faxina</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong><span style="font-weight: normal;"><em><br /> </em></span></strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Estava
precisando fazer uma faxina em mim… Jogar alguns pensamentos
indesejados para fora, lavar alguns tesouros que andavam meio
enferrujados…</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Tirei do fundo das gavetas lembranças que não uso e não quero mais.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Joguei
fora alguns sonhos, algumas ilusões… Papéis de presente que nunca usei,
sorrisos que nunca darei; Joguei fora a raiva e o rancor das flores
murchas que estavam dentro de um livro que não li. Olhei para meus
sorrisos futuros e minhas alegrias pretendidas… E as coloquei num
cantinho, bem arrumadas.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Fiquei
sem paciência!… Tirei tudo de dentro do armário e fui jogando no chão:
Paixões escondidas, desejos reprimidos, palavras horríveis que nunca
queria ter dito, mágoas de um amigo, lembranças de um dia triste… Mas lá
também havia outras coisas… e belas!</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um
passarinho cantando na minha janela… Aquela lua cor-de-prata, o pôr do
sol!… Fui me encantando e me distraindo, olhando para cada uma daquelas
lembranças. Sentei no chão, para poder fazer minhas escolhas.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Joguei
direto no saco de lixo os restos de um amor que me magoou. Peguei as
palavras de raiva e de dor que estavam na prateleira de cima, pois quase
não as uso, e também joguei fora no mesmo instante!</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Outras
coisas que ainda me magoam, coloquei num canto para depois ver o que
farei com elas, se as esqueço lá mesmo ou se mando para o lixão.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Aí,
fui naquele cantinho, naquela gaveta que a gente guarda tudo o que é
mais importante: o amor, a alegria, os sorrisos, um dedinho de fé para
os momentos que mais precisamos… Como foi bom relembrar tudo aquilo!</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Recolhi
com carinho o amor encontrado, dobrei direitinho os desejos, coloquei
perfume na esperança, passei um paninho na prateleira das minhas metas,
deixei-as à mostra, para não perdê-las de vista.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Coloquei
nas prateleiras de baixo algumas lembranças da infância, na gaveta de
cima as da minha juventude e, pendurada bem à minha frente, coloquei a
minha capacidade de amar… E de recomeçar…</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>A coragem de enfrentar seus medos</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<em><br /> </em></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="line-height: 20px;">Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato.</span></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato. Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Então ele começou a temer os caçadores.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
A essa altura o mágico desistiu. Transformou-o em camundongo novamente e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
-
Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem
de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é
imposto. Mas saiba que coragem não é a ausência do medo, é sim a
capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar
as adversidades, vencendo-os…</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Os Sete Sábios</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="line-height: 20px;">Sete sábios, cada um de uma religião, discutiam qual deles conhecia, realmente, a verdade.</span></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um rei muito sábio que observava a discussão aproximou-se e perguntou:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- O que vocês estão discutindo?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Estamos tentando descobrir qual de nós é dono da verdade.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Ao
escutar isso, o rei, imediatamente, pediu a um de seus servos que
levasse sete cegos e um elefante até o seu castelo. Quando os cegos e o
elefante chegaram ao palácio, o rei mandou chamar os sete sábios e
pediu-lhes que observassem o que aconteceria a seguir.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O sábio rei pediu aos cegos que tocassem o elefante e o descrevessem, um de cada vez.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O primeiro cego tocou a tromba do elefante e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- É comprido, parece uma serpente.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O segundo tocou-o no dente e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- É duro, parece uma pedra.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O terceiro segurou-lhe o rabo e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- É cheio de cordinhas.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O quarto pegou na orelha e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Parece um couro bem grosso.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
E assim, sucessivamente, cada cego descreveu o elefante de acordo com a parte dele que estava tocando.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Quando todos terminaram de descrever o animal, o rei perguntou aos sete sábios:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Algum desses cegos mentiu?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Não! – responderam os sábios em coro – Todos falaram a verdade.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Então, o rei perguntou:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Mas algum deles disse realmente o que é um elefante?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Não, nenhum cego disse o que é um elefante, mesmo porque cada um tocou apenas uma parte dele – disse um dos sábios.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
-
Vocês, sábios, que estão discutindo quem é dono da verdade, parecem
cegos. Todos estão falando a verdade, mas, como os sete cegos, cada um
se refere apenas a uma parte dela – disse o sábio rei, concluindo:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Ninguém é dono da verdade, porque cada um a vê de ângulo diferente…</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Estória dos dois videntes</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong><br /> </strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Pressentindo
que seu país em breve iria mergulhar numa guerra civil, o sultão chamou
um dos seus melhores videntes, e perguntou-lhe quanto tempo ainda lhe
restava de vida.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Meu adorado mestre, o senhor viverá o bastante para ver todos os seus filhos mortos.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Num
acesso de fúria, o sultão mandou imediatamente enforcar aquele que
proferira palavras tão aterradoras. Então, a guerra civil era realmente
uma ameaça!</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Desesperado, chamou um segundo vidente.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Quanto tempo viverei? – perguntou, procurando saber se ainda seria capaz de controlar uma situação potencialmente explosiva.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Senhor, Deus lhe concedeu uma vida tão longa, que ultrapassará a geração dos seus filhos, e chegará a geração dos seus netos.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Agradecido, o sultão mandou recompensá-lo com ouro e prata.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Ao sair do palácio, um conselheiro comentou com o vidente:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Você disse a mesma coisa que o adivinho anterior. Entretanto, o primeiro foi executado, e você recebeu recompensas. Por que?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
-
Porque o segredo não está no que você diz, mas na maneira como diz.
Sempre que precisar disparar a flecha da verdade, não esqueça de antes
molhar sua ponta num vaso de mel.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Só a fé não basta, é preciso ação…</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong><br /> </strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Num
vale, bem longe da cidade, morava um homem piedoso que tentava viver em
harmonia com a vontade de Deus. Um dia sobreveio uma grande tempestade. A
chuva parecia que nunca mais ia parar e todo o vale foi sendo inundado.
Quando as águas começaram a subir, o homem buscou refúgio no segundo
andar da sua casa. Mas a chuva continuou, inclemente, e logo ele se viu
obrigado a subir no telhado da casa. Foi quando apareceu uma canoa de
salvamento para levá-lo a um lugar seguro. O homem, porém, mandou a
canoa embora, dizendo:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
– Tenho plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
A
contragosto, os homens da canoa partiram. A tempestade, no entanto,
continuou, e logo as águas já chegavam ao seu pescoço. Um segundo bote
de salvamento apareceu, mas foi dispensado da mesma maneira: “Tenho
plena fé em Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de
mim.”</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
A
chuva não dava sinais de se abater. As águas haviam subido tanto que o
homem mal podia respirar pela boca e nariz, quando apareceu um
helicóptero sobrevoando a região. Lançaram lá de cima uma escada de
cordas para que subisse.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
– Suba – insistiram os homens do helicóptero. – Nós o levaremos a um lugar seguro.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
– Não
– gritou o homem, repetindo as mesmas palavras. – Tenho plena fé em
Deus. Rezo sem cessar e acredito e confio que Ele cuidará de mim. – E
mandou o helicóptero embora.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Mas a chuva não parou. As águas continuaram subindo e, por fim, o homem acabou morrendo afogado.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Foi
para o céu. Passado algum tempo, concederam-lhe uma entrevista com Deus.
Ao ser introduzido à presença do Todo-Poderoso, o homem falou da sua
perplexidade.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
–
Senhor, eu tinha tanta fé em Vós. Eu acreditei em Vós de todo o meu
coração. Orei sem cessar e procurei seguir a Vossa vontade. Simplesmente
não entendo o que aconteceu.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Deus então coçou a cabeça e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
– Também não entendo. Eu lhe enviei dois botes de salvamento e um helicóptero…</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>A divindade dos homens</strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Houve
um tempo em que todos os homens eram deuses. Mas eles abusaram tanto de
sua divindade que Brahma, o mestre dos deuses, tomou a decisão de lhes
retirar o poder divino. Resolveu então escondê-lo em um lugar onde seria
absolutamente impossível reencontrá-lo. O grande problema era encontrar
um esconderijo. Brahma convocou um conselho dos deuses menores, para
juntos resolverem o problema.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Enterremos a divindade do homem na terra, foi a primeira ideia dos deuses.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Não, isso não basta, pois o homem vai cavar e encontrá-la.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Então os deuses retrucaram:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Joguemos a divindade no fundo dos oceanos.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Mas
Brahma não aceitou a proposta, pois achou que o homem, um dia iria
explorar as profundezas dos mares e a recuperaria. Então os deuses
concluíram:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Não sabemos onde escondê-la, pois não existe na terra ou no mar lugar que o homem não possa alcançar um dia.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Brahma então se pronunciou:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Eis
o que vamos fazer com a divindade do homem: vamos escondê-la nas
profundezas dele mesmo, pois será o único lugar onde ele jamais pensará
em procurá-la.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Desde
esse tempo, conclui a lenda, o homem deu a volta na terra, explorou
escalou, mergulhou e cavou, em busca de algo que se encontra nele mesmo.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Estrelas do mar </strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<em>Jack Canfield e Mark Hansen</em></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong><br /> </strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um
homem estava caminhando ao pôr do sol em uma praia deserta mexicana. À
medida que caminhava, começou a avistar outro homem a distância. Ao se
aproximar do nativo, notou que ele se inclinava, apanhando algo e
atirando na água. Repetidamente, continuava jogando coisas no mar.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Ao se
aproximar ainda mais, nosso amigo notou que o homem estava apanhando
estrelas do mar que haviam sido levadas para a praia e, uma de cada vez,
as estava lançando de volta à água.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Nosso amigo ficou intrigado. Aproximou-se do homem e disse:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
_ Boa
tarde, amigo. Estava tentando adivinhar o que você está fazendo. _
Estou devolvendo estas estrelas do mar ao oceano. Você sabe, a maré está
baixa e todas as estrelas do mar foram trazidas para a praia. Se eu não
as lançar de volta ao mar, elas morrerão por falta de oxigênio.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
_
Entendo, respondeu o homem, mas deve haver milhares de estrelas do mar
nesta praia. Provavelmente, você não será capaz de apanhar todas elas. É
que são muitas, simplesmente. Você percebe que provavelmente isso está
acontecendo em centenas de praias acima e abaixo desta costa? Vê que não
fará diferença alguma?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O nativo sorriu, curvou-se, apanhou uma outra estrela do mar e, ao arremessá-la de volta ao mar, replicou:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Fez diferença para aquela.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Estamos aqui só de passagem.</strong></div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Conta-se que no século passado, um turista americano foi à cidade do Cairo no Egito, com o objetivo de visitar um famoso sábio.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O turista ficou surpreso ao ver que o sábio morava num quartinho muito simples e cheio de livros.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
As únicas peças de mobília eram uma cama, uma mesa e um banco.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Onde estão seus móveis? Perguntou o turista.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
E o sábio, bem depressa olhou ao seu redor e perguntou também:</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- E onde estão os seus?</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Os meus?! – surpreendeu-se o turista – Mas estou aqui só de passagem!</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Eu também… – concluiu o sábio.</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
“A
vida na Terra é somente uma passagem… No entanto, alguns vivem como se
fossem ficar aqui eternamente e se esquecem de ser felizes.”</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
“Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual… Somos seres espirituais passando por uma experiência humana…</div>
<div style="line-height: 15.05pt; margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>*******<br /> </strong><strong>As sete maravilhas do mundo</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Um
grupo de alunos estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula,
foi pedido aos estudantes que fizessem uma lista do que consideravam as
sete maravilhas. Embora houvesse algum desacordo, começaram os votos:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">1) O Taj Mahal</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">2) A Muralha da China</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">3) O Canal do Panamá</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">4) As pirâmides do Egito</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">5) O Grand Canyon</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">6) O Empire State Building</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">7) A Basília de São Pedro</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><br /> </span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Ao
recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A
menina não tinha virado sua folha ainda. O professor então perguntou a
ela se tinha problemas com sua lista. A menina quieta respondeu:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Sim, um pouco. Eu não consigo fazer a lista, porque são muitos.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O professor disse:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Bem, diga-nos o que você já tem e talvez nós possamos ajudá-la.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">A menina hesitou, então leu:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">1 – Ver</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">2 – Ouvir</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">3 – Tocar</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">4 – Provar</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">5 – Sentir</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">6 – Rir</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">7 – E amar …</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">A sala então ficou completamente em silêncio…</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******</strong></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
Aprendendo a conversar com Deus</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><em>Da tradição Sufi</em></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><br /> </span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Nasrudin, certa vez, estava sem um burrico que o ajudasse em seus afazeres.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Desesperado,
sem ter meios de encontrar um, começou a orar, pedindo a Deus que lhe
enviasse um burrico. Rezou por algum tempo e, certo dia, ao andar por
uma estrada, deparou-se com um homem montado num burrico e atrás estava
um outro burrico mais jovem.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Nasrudin aproximou-se do homem e este lhe disse:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">-
Mas que vergonha, eu estou trazendo um burrico de tão longe, estamos
todos esgotados, e aqui está este homem descansado, sem fazer nada!</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">E ameaçando-o com uma espada, completou:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Vamos! Coloque o burrico nas suas costas e venha comigo até a próxima cidade!’</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Nasrudin,
com medo não disse nada, simplesmente colocou o burrico em suas costas e
seguiu o homem. Andaram por várias horas e Nasrudin estava exausto de
tanto peso. Ao entardecer, chegaram na cidade mais próxima e o homem
simplesmente fez Nasrudin descer o burrico das suas costas e seguiu
adiante, sem sequer agradecer.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Nasrudin ergueu os seus olhos para o céu e disse:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Está bem, Deus. Aprendi a minha lição. Na próxima vez serei mais específico…</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******</strong></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
O monge mordido</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><br /> </span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Um
monge e seus discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma
ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu
pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o
trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o
cair novamente no rio. Foi então à margem, tomou um ramo de árvore,
adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o
escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na
estrada . Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e
penalizados.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">-
Mestre, você deve estar muito doente! Por que foi salvar esse bicho
ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele
respondeu à sua ajuda, picou a mão que o salvara! Não merecia sua
compaixão!</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O monge ouviu tranqüilamente os comentários e respondeu:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><strong>*******</strong></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
A colher e o oceano<br /> <em><span style="font-weight: normal;">Osho</span></em></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Conta-se
que um dia, Aristóteles caminhava pela praia, perto do mar, quando viu
um homem trazendo água do mar numa colher e jogando-a num pequeno buraco
que havia cavado na areia. Aristóteles estava às voltas com seus
próprios problemas. Não deu muita importância ao fato – uma vez, duas,
chegou mais perto e ficou olhando para o homem, mas este estava tão
absorto que Aristóteles ficou curioso: “O que está fazendo?” Era difícil
de acreditar; o homem estava completamente absorto. Ia até o mar,
enchia a colher, trazia água, colocava-a no buraco, voltava para o mar…</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Por
fim, Aristóteles disse: “Espere! Não quero perturbá-lo, mas o que você
está fazendo? Está me deixando tremendamente curioso.”</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O homem disse: “Vou colocar todo o oceano neste buraco.”</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Aristóteles
riu. Disse: “Você é um tolo! Isso não vai acontecer. Você é
simplesmente louco e está perdendo sua vida! Olhe a vastidão do oceano e
a pequenez do seu buraco – e com uma colherzinha você pretende trazer o
oceano para este buraco? Está simplesmente louco! Vá para casa e
descanse um pouco.”</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">O homem riu ainda mais alto que Aristóteles e disse: “Sim, irei, pois meu trabalho está feito”.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Aristóteles disse: “O que você quer dizer com isso?”</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">Ele
respondeu: “O mesmo que você – só que sua tolice é ainda maior. Olhe
para sua cabeça: ela é menor que o meu buraco. E olhe para o Divino,
para a Existência: é muito mais vasta do que o oceano. E sua lógica,
será que é maior que minha colher?”</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;">E o homem se foi, às gargalhadas.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-weight: normal;">*******</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
Falando sobre Amor</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><em>Paulo Coelho – Maktub</em></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal; font-weight: normal;">Diz o mestre:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Todos nós precisamos de amor.</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">O amor faz parte da natureza humana – tanto quanto comer,beber, e dormir.</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Muitas vezes sentamos diante de um belo pôr-do-sol, completamente sós, e pensamos:</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">“Nada disto tem importância, porque não posso compartilhar toda esta beleza com alguém.”</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Nestes
momentos, vale a pena perguntar: quantas vezes nos pediram amor, e nós
simplesmente viramos o rosto para o outro lado? Quantas vezes tivemos</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">medo de nos aproximar de alguém, e dizer, com todas as letras, que estávamos apaixonados?</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">Cuidado
com a solidão. Ela vicia tanto quanto as drogas mais perigosos. Se o
pôr-do-sol parece não ter mais sentido para você, seja humilde, e parta
em busca de amor. Saiba que – assim como outros bens espirituais -,
quanto mais estiver disposto a dar, mais você receberá em troca.</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">*******</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Decisões</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Há
uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual
porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo
exterior. Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras
diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo,
levantou-se e examinou o mesmo problema novamente. Uma das portas estava
livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela
suspirou finalmente: “Agora eu não tenho escolha.”</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;"><br /> </span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">*******</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-style: normal;">Chávena de Chá</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal; font-weight: normal;">Um
professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe
perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras coisas. O
Mestre ouviu-o em silêncio e depois disse.</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longínquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">O
Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando
o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a
enchê-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o
seu visitante gritou:</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">- Pára. Não vês que o pires está cheio?</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">-
É exatamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de
perguntas que mesmo que eu responda, não tens nenhum espaço para a
resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta…</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;"><br /> </span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">*******</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;"><strong>Atravessando o Rio</strong></span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-style: normal; font-weight: normal;">Dois
monges viajavam juntos por um caminho lamacento. Chovia
torrencialmente, o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham
que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem,
estava uma moça que parecia não saber o que fazer:</span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo.</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">Então
o monge mais velho carregou a moça às suas costas para a outra margem.
Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">-
Nós, monges, não devemos nos aproximar das mulheres, especialmente se
forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;">- Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?</span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-weight: normal;">*******</span></span></span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<span style="font-weight: normal;"><span style="font-style: normal;"><span style="font-style: normal;">Inferioridade</span></span></span></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Um samurai, conhecido por
todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em
busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre
rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida
ter lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado
de graça do homem que tinha à sua frente.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Por que razão me estou a
sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os
mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto,
ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu dou-te a resposta.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Durante o resto do dia o
samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que
entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a
todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no seu rosto.
Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para
agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele
insistiu:</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Agora podes-me ensinar?</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O mestre pediu que
entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e
todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Estás a ver esta lua,
como ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol
tornará de novo a brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e
consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente:
árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e
nunca escutei a lua a dizer: por que não tenho o mesmo brilho do sol?
Será que sou inferior a ele?</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Claro que não –
respondeu o samurai. – Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem
sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Então, tu sabes a
resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira
por aquilo que acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo
melhor; o resto são apenas aparências.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
*******</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>A Rocha</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O aluno perguntou ao Mestre :</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Como faço para me tornar o maior dos guerreiros ?</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Vá atrás daquelas colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Mas para que, se ela não vai me responder ?</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Então golpeie-a com a tua espada.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Mas minha espada se quebrará !</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Então agrida-a com tuas próprias mãos.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Assim eu vou machucar
minhas mãos … E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria
saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- O maior dos guerreiros e
aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas
está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
*******</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>O inferno e o céu</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e sacando da bainha a sua espada, berrou:</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Eu poderia matar-te por tua impertinência!</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Isso é o Inferno – respondeu o Mestre</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia, o samurai embainhou a espada e sorriu, fazendo-lhe uma reverência…</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- E isso é o Céu – disse o Mestre.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
*******</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>Beber Chá</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Temos que estar
totalmente despertos para apreciar o chá como deve ser. Temos que estar
no momento presente. Apenas com a consciência no presente, as nossas
mãos podem sentir o agradável calor da xícara. Apenas no presente
podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza. Se
lembramos somente o passado ou ficamos preocupados com o futuro,
perdemos por completo, a experiência de apreciar a xícara de chá.
Olharemos para a xícara e o chá já terá terminado.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Quando pararmos de pensar
no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá
nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então
começaremos a experimentar a alegria de viver…</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
*******</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: center;">
<strong>O Chapéu de Chuva à Porta</strong></div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Certa vez, um Mestre
mandou que chamassem determinado discípulo, que se encontrava recluso em
sua cabana, nos arredores de um mosteiro Zen. Este discípulo já estava
com esse Mestre há anos, treinando sob sua direcção. Como o Mestre tinha
muitos discípulos, era difícil de se conseguir uma entrevista
particular com ele. O discípulo achou inusitado o fato do Mestre estar
chamando-o para uma conversa. Começou a ficar excitado, pensando: “o que
será que o Mestre deseja de mim?”, “será que ele vai me perguntar
alguma coisa sobre o Dharma, para me testar?”, “será que ele deseja me
atribuir algum cargo ou tarefa?”. Com a mente repleta de pensamentos,
pôs-se o monge a andar. Como estava chovendo, levou seu guarda-chuva.</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Ao chegar à casa do
Mestre, ele fechou o guarda-chuva, colocou-o a um canto. Pôs suas
sandálias molhadas do lado do guarda-chuva. Na frente do Mestre, fez as
mesuras que mandam a etiqueta monástica e sentou-se. O Mestre então foi
logo perguntando:</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Quando você entrou aqui, de que lado do guarda-chuva você deixou suas sandálias?</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
O monge discípulo não conseguiu se lembrar com certeza. O Mestre então declarou:</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
- Volte para sua cabana e medite!</div>
<div style="margin: 0 0 .0001pt; text-align: left;">
Desta maneira, o Mestre
quis dizer que meditação e vida quotidiana são uma única realidade. Não
podemos separar a nossa vida diária do ato de atenção com que devemos
fazer todas as coisas…</div>
Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-72539194799570683482012-06-17T13:27:00.000-03:002012-06-17T13:27:46.218-03:00LETRAS DAS MÚSICAS INFANTIS
ABERTURA "GOGÓ E RITMO"
Alô turminha, afinar o gogó
Afinar o ritmo
Um dois, feijão com arroz
Três quatro, pé de pato
Cinco seis, cadê vocês?
Sete oito, comendo biscoito
Nove dez, juntar os pés
Um dois três, começar outra vez
PIRULITO QUE BATE BATE
Pirulito que bate bate,
Pirulito que já bateu,
Quem gosta de mim é ela
Quem gosta dela sou eu
BIS
CIRANDA, CIRANDINHA
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou
Ciranda, cirandinha
Vamos todos cirandar
Vamos dar a meia volta
Volta e meia vamos dar
Por isso, Sá Maria
Entre dentro desta roda
Diga um verso bem bonito
Diga adeus e vá-se embora
AI BOTA AQUI O TEU PEZINHO
Ai bota aqui, ai bota aqui o teu pezinho
O teu pezinho bem juntinho ao pé do meu
(BIS)
E depois não vá dizer,
que você se arrependeu
(BIS)
CACHORRINHO
Cachorrinho está latindo
lá no fundo do quintal
Cala a boca cachorrinho,
deixa o meu benzinho entrar
Meu potinho de melado,
minha cesta de cará
Quem quiser comer comigo
Feche a porta e venha cá
Oskindô lê lê
Oskindô lê lê lá lá
Oskindô lê lê
Não sou eu que caio lá
GATINHA PARDA
A minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem achou minha gatinha?
Você sabe, você sabe, você viu?
A minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu
Quem roubou minha gatinha ?
Você sabe, você sabe, você viu!
ATIREI O PAU NO GATO
Atirei o pau no gato...tô
Mas o gato...tô
Não morreu..reu..reu
Dona Chica..cá
Admirou-se..sê
Do berrú, do berrú
Que o gato deu
Miau!
Dona Chica.. cá
foi à polícia, ciá
Mas a polícia, ciá
Não prendeu..deu..deu
Dona Chica..cá..cá
Admirou..se..se
Do berrú, do berrú
Que o gato deu...
Miau!
PASSA, PASSA GAVIÃO
Passa, passa gavião
Todo mundo é bom
(BIS)
Os cavaleiros fazem assim
Os cavaleiros fazem assim,
assim, assim, assim, assim
Lá na ponte da vinhaça
Todo mundo passa
(BIS)
As lavadeiras fazem assim
As lavadeiras fazem assim,
assim, assim assim, assim
O SAPO
O sapo, o sapo na beira da lagoa
Não tem, não tem, brinquinho nem orelha
(BIS)
Uá quá quá , uá quá quá,
uá quá quá quá quá ,
uá quá quá, uá quá quá,
uá quá quá quá quá
MEU PINTINHO AMARELINHO
Meu pintinho amarelinho
Come aqui na minha mão, na minha mão
Quando ele quer comer bichinhos
Com seus pezinhos ele cisca o chão
Ele bate as asas, ele faz piu piu
Mas tem muito medo do gavião
BIS ESCRAVOS DE JÓ
Os escravos de Jó Jogavam o Caxangá
Os escravos de Jó Jogavam o Caxangá
Tira, bota, Deixa o zabelê ficar
Guerreiros com guerreiros
fazem Zigue, zigue, zá
Guerreiros com guerreiros
fazem Zigue, zigue, zá
A BARATA DIZ QUE TEM
A barata diz que tem
Sete saias de filó
É mentira da barata
Ela tem é uma só
Ah... ah... ah... oh... oh... oh...
Ela tem é uma só
(BIS)
A barata diz que tem
Um anel de formatura
É mentira da barata
Que ela tem a casca dura
Ah... ah... ah... oh... oh... oh...
Que ela tem é casca dura
(BIS)
A barata diz que tem
Sete saias de balão
É mentira ela não tem
Nem dinheiro pra sabão
Ah... ah... ah... oh... oh... oh...
Nem dinheiro pra sabão
(BIS)
RODA PIÃO
O pião entrou na roda , ó pião
(BIS)
Roda, pião! Bambeia, ó pião!
(BIS)
Sapateia no terreiro, ó pião!
(BIS)
Roda, pião! Bambeia, ó pião!
(BIS)
CAI CAI BALÃO
Cai cai balão
Cai cai balão
Na rua do sabão
Não cai não
Não cai não
Não cai não
Cai aqui na minha mão
(BIS)
SABIÁ
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava
Tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou
(BIS)
Sabiá fugiu prô terreiro
Foi cantar lá no abacateiro
E a menina pôs-se a chorar
Vem cá sabiá, vem cá
A menina chama chorando
Sabiá estou te esperando
Sabiá responde de lá
Não chores que eu vou voltar
Sabiá lá na gaiola
Fez um buraquinho
Voou, voou, voou, voou
E a menina que gostava tanto do bichinho
Chorou, chorou, chorou, chorou
O SAPO NÃO LAVA O PÉ
Ia passando numa pinguelinha
Meu chinelinho caiu do pé
Os peixinhos reclamaram:
Que cheirinho de chulé
O sapo não lava o pé
Não lava porque não quer
Ele mora lá na lagoa
Não lava o pé porque não quer
Mas que chulé!!
PEIXE VIVO
Como pode um peixe vivo
viver fora d'água fria
(BIS)
Como poderei viver?
Sem a tua
Sem a tua
Sem a tua companhia
As pastoras dessa aldeia
já me fazem zombaria
(BIS)
Por viver assim chorando
Por viver assim tão só
Sem a tua
Sem a tua
Sem a tua companhia
(BIS)
REBOLA BOLA
Rebola bola você diz que dá, que dá
Você diz que dá na bola
Na bola você não dá
Eu sou carioca da gema
Carioca da gema do ovo
(BIS)
Rebola mãe, rebola pai, rebola filha
Eu também sou da família
Também quero rebolar
Eu sou mineira de Minas
Mineira de Minas Gerais
( BIS)
AI, EU ENTREI NA RODA
Ai, eu entrei na roda
Para ver como se dança
Eu entrei na contradança
Eu não sei dançar
(BIS)
Lá vai uma, lá vão duas,
Lá vão três pela terceira
Lá se vai o meu amor
No vapor p'rá cachoeira
Todo mundo se admira
Do macaco fazer renda
Eu já vi uma perua
Ser caixeira de uma venda
SAMBA-LÊ-LÊ
Samba-lê-lê está doente
Está com a cabeça quebrada
Samba lê lê precisava
É de uma boa lambada
Samba, samba, samba o lê lê
Samba na barra da saia o lá lá
(BIS)
Olhe morena bonita
Como é que se namora?
Põe-se um lencinho no bolso
Com as pontinhas de fora
Samba, samba, samba....
(BIS)
O COELHINHO DA PÁSCOA
O coelhinho da Páscoa
É um bom animal
Ele traz os ovinhos
Prá esconder no quintal
(BIS)
DE OLHOS VERMELHOS
De olhos vermelhos
E pêlo branquinho
Orelhas bem grandes
Eu sou o coelhinho
Sou muito assustado
Porém sou guloso
Por uma cenoura
Já fico manhoso
Eu pulo prá frente
Eu pulo prá trás
Dou mil cambalhotas
Sou forte demais
Comi uma cenoura
com casca e tudo
Tão grande ela era....
Fiquei barrigudo
COELHINHO, QUE TRAZES?
Coelhinho da Páscoa,
Com quem vai dançar?
Com aquela menina
Que sabe bailar
Coelhinho da Páscoa,
Que trazes prá mim?
Um ovo, dois ovos ,
três ovos assim
(BIS)
SAPO CURURU
Sapo cururu
Na beira do rio
Quando o sapo canta ó maninha
É porque tem frio
A mulher do sapo
Deve estar lá dentro
Fazendo rendinha ó maninha
Pro seu casamento
POMBINHA BRANCA
Pombinha branca
Que está fazendo
Lavando roupa
Pro seu casamento
Vou me lavar, vou me trocar
Vou na janela, prá namorar
Passou um homem
De terno branco
Chapéu de lado,
meu namorado
Mandei entrar
Mandei sentar
Cuspiu no chão
Tenha mais educação
Limpa aí seu porcalhão
Tenha mais educação
(BIS)
INDIOZINHOS
Um, dois, três indiozinhos
Quatro, cinco, seis indiozinhos
Sete, oito, nove indiozinhos,
dez indiozinhos no bosque
Vinham andando pela floresta
Quando duas onças apareceram
E assustados os indiozinhos
Sumiram e se escafederam.
SÍTIO DO VOVÔ TITO
Vovô Tito tinha um sítio
Ia ia ô
E neste sítio tinha um gato
Ia ia ô
Era miau miau prá cá
Era miau miau prá lá
Era miau miau miau prá todo lado
Ia ia ô
(Galinha)
Era có có prá cá
Era có có prá lá
Era có có có
Era miau miau miau prá todo lado
(Bode)
Era mé prá cá
Era mé prá lá
Era mé mé
Era có có có
Era miau miau miau prá todo lado
(Boi)
Era mú prá cá
Era mú prá lá
Era mú mú prá cá
Era mé mé mé
Era có có có
Era miau miau miau prá todo lado
(Burro)
Era ó ó prá cá
Era ó ó prá lá
Era ó ó ó
Era mú mú mú
Era mé mé mé
Era có có có
Era miau miau miau prá todo lado
TEREZINHA DE JESUS
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão
Acudiram três cavaleiros
Todos três chapéu na mão
O primeiro foi seu pai
O segundo seu irmão
O terceiro foi aquele
Que a Tereza deu a mão
MEU GALINHO
Há três noites que eu não durmo, o lá lá
Pois perdi o meu galinho, o lá lá
Coitadinho, o lá lá, pobrezinho, o lá lá
Se perdeu lá no jardim
Ele é branco e amarelo, o lá lá
Tem a crista vermelhinha, o lá lá
Bate as asas, lá lá, abre o bico, o lá lá
Ele faz Qui-ri-Qui-Qui
O CRAVO E A ROSA
O cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada
O cravo saiu ferido
A rosa despedaçada
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio
E a rosa pôs-se a chorar
CAPELINHA DE MELÃO
Capelinha de melão
É de São João
É de cravo, é de rosa
É de mangericão
São João está dormindo
Não me ouve não
Acordai, acordai
Acordai, João
O TREM MALUCO
O trem maluco
Quando sai de Pernambuco
Vai fazendo chic chic
Até chegar no Ceará
Rebola pai
Rebola mãe
Rebola filha
Eu também sou da família
Também quero rebolar
Minha mãe me pôs na escola
Pra aprender o beabá
A danada da fessora
Me ensinou a namorar
Sete e sete são quatorze
com mais sete, vinte e um
Tenho sete namorados,
mas não gosto de nenhum
A LINDA ROSA JUVENIL
A linda rosa juvenil, juvenil, juvenil
A linda rosa juvenil, juvenil
Vivia alegre num solar, num solar, num solar
Vivia alegre num solar, num solar
Mas uma feiticeira má, muito má, muito má
Mas uma feiticeira má, muito má
Adormeceu a rosa assim, bem assim, bem assim
Adormeceu a rosa assim, bem assim
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais
Não há de acordar jamais, nunca mais
E o tempo correu a passar, a passar, a passar...
E o mato cresceu ao redor, ao redor...
Um dia veio um lindo rei, lindo rei, lindo rei...
Que a bela rosa despertou, despertou, despertou...
Digamos ao rei: muito bem, muito bem, muito bem!...
Tra la la la la la la la tra la la tra la la la
NA BAHIA TEM
Na Bahia tem, tem,
Tem , tem, tem,
Na Bahia tem,
Ó Morena,
Côco de Vintém
(BIS)
MEU LIMÃO, MEU LIMOEIRO
Meu limão, meu limoeiro
Meu pé de jacarandá
Uma vez tin do lê lê
Outra vez tin do la la
VAI ABÓBORA, VAI MELÃO
Vai abóbora, vai melão
Vai melão, vai melancia
Vai jambo, sinhá
Vai jambo, sinhá
Vai doce, vai cocadinha
Quem quiser aprender a dançar
Vá à casa do Juquinha
Ele pula, ele dança
Ele faz requebradinha
BARCA NOVA
Vamos maninha, vamos
À praia passear
Vamos ver a barca nova
Que do céu caiu no mar
Vai dentro Nossa Senhora
E os anjinhos a remar
Reme, reme, remadores
Que essas águas são de flores
(BIS)
ALECRIM DO CAMPO
ALECRIM, ALECRIM DOURADO
QUE NASCEU NO CAMPO
SEM SER SEMEADO
(BIS)
AI MEU AMOR
QUEM ME DISSE ASSIM
QUE A FLOR DO CAMPO
É O ALECRIM
ALECRIM, ALECRIM AOS MOLHOS
POR CAUSA DE TI
CHORAM OS MEUS OLHOS
(REFRÃO)
ALECRIM, DO MEU CORAÇÃO
QUE VOLTOU O CAMPO
COM ESTA CANÇÃO
PAPAGAIO LOURO
Papagaio louro de bico dourado
Manda essa cartinha para o meu namorado
Se tiver dormindo, bata na porta
Se tiver acordado, deixa recado
PANDEROLÊ
Panderolê de pã de pi
É de pa de ruge
Panderolê de pã de pi
É de pa de gri
NA MÃO DIREITA
À mão direita tem uma roseira
(BIS)
Que dá flor na primavera
(BIS)
Entrai na roda, ó linda roseira
(BIS)
E abraçai a mais faceira
(BIS)
A mais faceira eu não abraço
(BIS)
Abraço a boa companheira
(BIS)
MARGARIDA
Onde está a margarida?
Olê, olê, olá, olá
Onde está a margarida?
Olê, seus cavaleiros
Ela está em seu castelo
Olê, olê, olá , olá
Ela está em seu castelo
Olê, seus cavaleiros
CARROCINHA
A carrocinha pegou três carros de uma vez
A carrocinha pegou três carros de uma vez
Tra lá lá que gente é essa
Tra lá lá que gente má
MESTRE ANDRÉ
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho
Plim plim um pianinho
Aio lé aio lé, foi na loja do Mestre André
(BIS)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um tamborzinho
Tum, tum tum um tamborzinho
Aio lé aio lé, foi na loja do Mestre André
(BIS)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha
Flu, flu, flu uma flautinha
Aio lé aio lé, foi na loja do Mestre André
(BIS)
O PASTORZINHO
Havia um pastorzinho
Que andava a pastorar
Saiu da sua casa
E pôs-se a cantar
Dó, ré, mi, fá, fá, fá
Dó, ré, dó, ré, ré, ré
Dó, sol, fá, mi, mi, mi
Dó, ré, mi, fá
Chegando ao Palácio
A princesa lhe falou
Dizendo ao pastorzinho
Que seu canto lhe agradou
Sol, lá, si, dó, dó, dó
Sol, lá, sol, lá, lá, lá
Sol, ré, dó, si, si, si
Sol, lá, si, dó, dó, dó
EU SOU POBRE, POBRE, POBRE
Eu sou pobre, pobre, pobre,
de marré-marré-marré
Eu sou pobre, pobre, pobre,
de marré-de-si
Eu sou rica, rica, rica,
de marré-marré-marré
Eu sou rica, rica, rica,
de marré-de-si
Quero uma de vossas filhas,
de marré-marré-marré
Quero uma de vossas filhas,
de marré-de-si
Escolhei a qual quiser,
de marré-marré-marré
Escolhei a qual quiser,
de marré-de-si
Eu só quero a Maria...
Eu de pobre fiquei rica,
de marré-marré-marré
Eu de pobre fiquei rica,
de marré-de-si
MARCHA SOLDADO
Marcha soldado Cabeça de papel
Se não marchar direito
Vai preso pro quartel
O quartel pegou fogo
Maria deu sinal
Acode, acode, acode
A Bandeira Nacional
PAI FRANCISCO
Pai Francisco entrou na roda
Tocando seu violão
Dararão dão dão
E vem de lá seu delegado
E Pai Francisco vai pra prisão
Como ele vem
Todo requebrado
Parece um boneco desengonçado
CARANGUEJO
Caranguejo não é peixe
Caranguejo peixe é
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré
Palma, palma, palma
Pé, pé, pé
Roda, roda, roda
Caranguejo peixe é
FUI NO ITORORÓ
Fui no Itororó
Beber água não achei
Achei foi a morena
Que no Itororó deixei
Aproveita minha gente
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora
Dormirás de madrugada
Ó Maria
Ó Mariazinha
Entra nessa roda
E dançará sozinha
Sozinha eu não danço
Nem hei de dançar
Porque tenho a Olívia
Para ser meu par
Ponha aqui o seu pezinho
bem juntinho ao pé do meu
E depois não vá dizer
Que você se arrependeu
(BIS)Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-78175340717732933292012-02-20T12:52:00.002-02:002012-02-20T12:52:17.474-02:00<span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">AS 7 VERDADES DO BAMBU</span><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><br /></span><div><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Depois de uma grande tempestade, o menino que estava passando férias na casa do seu avô, o chamou para a varanda e falou:</span><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Vovô corre aqui! Explica-me como essa figueira, árvore frondosa e imensa, que precisava de quatro homens para balançar seu tronco se quebrou, caiu com o vento e com a chuva… este bambu é tão fraco e continua de pé? </span><br style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><span style="font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">Filho, o bambu permanece em pé porque </span><span class="text_exposed_show" style="display: inline; font-family: 'lucida grande', tahoma, verdana, arial, sans-serif; font-size: 11px; line-height: 14px; background-color: rgb(255, 255, 255); ">teve a humildade de se curvar na hora da tempestade. A figueira quis enfrentar o vento. O bambu nos ensina sete coisas. Se você tiver a grandeza e a humildade dele, vai experimentar o triunfo da paz em seu coração.<br />A primeira verdade que o bambu nos ensina, e a mais importante, é a humildade diante dos problemas, das dificuldades. Eu não me curvo diante do problema e da dificuldade, mas diante daquele, o único, o princípio da paz, aquele que me chama, que é o Senhor.<br />Segunda verdade: o bambu cria raízes profundas. É muito difícil arrancar um bambu, pois o que ele tem para cima ele tem para baixo também. Você precisa aprofundar a cada dia suas raízes em Deus na oração.<br />Terceira verdade: Você já viu um pé de bambu sozinho? Apenas quando é novo, mas antes de crescer ele permite que nasça outros a seu lado (como no cooperativismo). Sabe que vai precisar deles. Eles estão sempre grudados uns nos outros, tanto que de longe parecem com uma árvore. Às vezes tentamos arrancar um bambu lá de dentro, cortamos e não conseguimos. Os animais mais frágeis vivem em bandos, para que desse modo se livrem dos predadores.<br />A quarta verdade que o bambu nos ensina é não criar galhos. Como tem a meta no alto e vive em moita, comunidade, o bambu não se permite criar galhos. Nós perdemos muito tempo na vida tentando proteger nossos galhos, coisas insignificantes que damos um valor inestimável. Para ganhar, é preciso perder tudo aquilo que nos impede de subirmos suavemente.<br />A quinta verdade é que o bambu é cheio de “nós” (e não de eu’s). Como ele é oco, sabe que se crescesse sem nós seria muito fraco. Os nós são os problemas e as dificuldades que superamos. Os nós são as pessoas que nos ajudam, aqueles que estão próximos e acabam sendo força nos momentos difíceis. Não devemos pedir a Deus que nos afaste dos problemas e dos sofrimentos. Eles são nossos melhores professores, se soubermos aprender com eles.<br />A sexta verdade é que o bambu é oco, vazio de si mesmo. Enquanto não nos esvaziarmos de tudo aquilo que nos preenche, que rouba nosso tempo, que tira nossa paz, não seremos felizes. Ser oco significa estar pronto para ser cheio do Espírito Santo.<br />Por fim, a sétima lição que o bambu nos dá é exactamente o título do livro: ele só cresce para o alto. Ele busca as coisas do Alto. Essa é a sua meta.<br /><br />SEJA COMO O BAMBU... Ele verga mais não quebra...<br />(Pe. Léo)</span></div>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-60397382184706109372012-01-28T14:17:00.001-02:002012-01-28T14:18:12.276-02:00Índios Norte Americanos<p align="center"><b style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; text-align: left; "><span >Os dois Lobos</span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span > </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um ancião índio descreveu os seus conflitos internos da seguinte maneira:<br />- Dentro de mim tenho dois lobos. Um deles é cruel e mau. O outro é muito bom. Os dois lobos estão sempre à briga.<br />Quando lhe perguntaram qual o lobo que ganhava a briga, o ancião respondeu:<br />- Aquele que eu alimentar.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Lenda Sioux da Águia e do Falcão!<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><strong><span style="font-weight: normal; ">Conta uma velha lenda dos índios Sioux, que uma vez, Touro Bravo, o mais valente e honrado de todos os jovens guerreiros, e Nuvem Azul, a filha do cacique, uma das mais formosas mulheres da tribo, chegaram de mãos dadas, até a tenda do velho feiticeiro da tribo ... </span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">- Nós nos amamos... e vamos nos casar - disse o jovem.</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">- E nos amamos tanto que queremos um feitiço, um conselho, ou um talismã... alguma coisa que nos garanta que poderemos ficar sempre juntos... que nos assegure que estaremos um ao lado do outro até encontrarmos a morte. Há algo que possamos fazer?</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">E o velho emocionado ao vê-los tão jovens, tão apaixonados e tão ansiosos por uma palavra, disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">- Tem uma coisa a ser feita, mas é uma tarefa muito difícil e sacrificada...</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">Tu, Nuvem Azul, deves escalar o monte ao norte dessa aldeia, e apenas com uma rede e tuas mãos, deves caçar o falcão mais vigoroso do monte e traze-lo aqui com vida, até o terceiro dia depois da lua cheia.<br /></span></strong><strong><span style="font-weight: normal; ">E tu, Touro Bravo - continuou o feiticeiro - deves escalar a montanha do trono, e lá em cima, encontrarás a mais brava de todas as águias, e somente com as tuas mãos e uma rede, deverás apanhá-la trazendo-a para mim, viva! </span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">Os jovens abraçaram-se com ternura, e logo partiram para cumprir a missão recomendada... no dia estabelecido, à frente da tenda do feiticeiro, os dois esperavam com as aves dentro de um saco.</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">O velho pediu, que com cuidado as tirassem dos sacos... e viu eram verdadeiramente formosos exemplares...</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">- E agora o que faremos? - perguntou o jovem - as matamos e depois bebemos a honra de seu sangue? </span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">Ou cozinhamos e depois comemos o valor da sua carne? - propôs a jovem.</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">- Não! - disse o feiticeiro, apanhem as aves, e amarrem-nas entre si pelas patas com essas fitas de couro... quando as tiverem amarradas, soltem-nas, para que voem livres...</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">O guerreiro e a jovem fizeram o que lhes foi ordenado, e soltaram os pássaros... a águia e o falcão, tentaram voar mas apenas conseguiram saltar pelo terreno. Minutos depois, irritadas pela incapacidade do voo, as aves arremessavam-se entre si, bicando-se até se machucar.</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">E o velho disse: Jamais esqueçam o que estão vendo... este é o meu conselho. Vocês são como a águia e o falcão... se estiverem amarrados um ao outro, ainda que por amor, não só viverão arrastando-se, como também, cedo ou tarde, começarão a machucar-se um ao outro... Se quiserem que o amor entre vocês perdure...Voem juntos mas jamais amarrados". </span></strong></span></p>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-86587387485894558162012-01-28T14:15:00.001-02:002012-01-28T14:16:33.107-02:00Contos Sufi de Nasrudin<p align="center"><span style="color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; font-size: medium; line-height: 24px; text-align: left; ">Mulla Nasrudin (Khawajah Nasr Al-Din) viveu no século XIV. Contou e escreveu histórias onde ele próprio era personagem. São histórias que atravessaram fronteiras desde sua época, enraizando-se em várias culturas. Elas compõem um imenso conjunto que integra a chamada Tradiçã Sufi, ou o Sufismo, seita religiosa de antiga tradição persa e que se espalha pelo mundo até hoje.</span><span style="color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; font-size: medium; line-height: 24px; text-align: left; "> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Paseio de Barco<br /> </span></h4><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudim às vezes levava as pessoas para viajar em seu barco. Um dia, um pedagogo exigente contratou-o para transportá-lo ao outro lado de um rio muito largo. Assim que se lançaram à água, o sábio perguntou-lhe se faria mau tempo.<br />- Não me pergunte nada sobre isto - disse Nasrudim.<br />- Você nunca estudou gramática ?<br />- Não<br />- Neste caso, metade de sua vida foi desperdiçada."<br />O Mulla não disse nada. Logo desabou uma terrível tempestade. O pequeno e desorientado barco de Mulla começou a encher de água. Ele se inclinou para o companheiro.<br />- Alguma vez você aprendeu a nadar ?<br />- Não – respondeu o pedante.<br />- Neste caso, caro mestre, toda sua vida foi desperdiçada, pois estamos afundando. </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Desejos</b></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />A festa reuniu todos os discípulos de Nasrudin. Comeram e beberam durante muitas horas, sempre a conversar sobre a origem das estrelas e dos propósitos da vida. Quando já era quase de madrugada, preparavam-se todos para voltar para as suas casas. Restava um belo prato de doces sobre a mesa. Nasrudin obrigou os seus discípulos a comê-lo. Um deles, porém, recusou:<br />- O mestre está-nos a testar. Quer ver se conseguimos controlar os nossos desejos.<br />- Estás enganado. A melhor maneira de dominar um desejo, é vê-lo satisfeito. Prefiro que vocês fiquem com o doce no estômago do que no pensamento, que deve ser usado para coisas mais nobres.<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Nasrudin e o Ovo</b></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Certa manhã, Nasrudin colocou um ovo embrulhado num lenço, foi para o meio da praça da sua cidade, e chamou aqueles que estavam ali.<br />- Hoje vamos ter um importante concurso! A quem descobrir o que está embrulhado neste lenço eu dou de presente o ovo que está dentro!<br />As pessoas se olharam, intrigadas, e responderam:<br />- Como podemos saber? Ninguém aqui é capaz de fazer esse tipo de previsões!<br />Nasrudin insistiu:<br />- O que está neste lenço tem um centro que é amarelo como uma gema, cercado de um líquido da cor da clara, que por sua vez está contido dentro de uma casca que se parte facilmente. É um símbolo de fertilidade, e lembra-nos dos pássaros que voam para seus ninhos. Então, quem é que me pode dizer o que está aqui escondido?<br />Todos os habitantes pensavam que Nasrudin tinha nas suas mãos um ovo, mas a resposta era tão óbvia, que ninguém resolveu passar vergonha diante dos outros. E se não fosse um ovo, mas algo muito importante, produto da fértil imaginação mística dos sufis? Um centro amarelo podia significar algo do sol, o líquido em seu redor talvez fosse um preparado alquímico. Não, aquele louco estava a querer fazer alguém passar por ridículo. Nasrudin perguntou mais duas vezes, e ninguém respondeu.<br /></span><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Casamento</b></span> <span ><br /></span><span > <strong> </strong></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudin estava proseando com um conhecido , que lhe indagou:<br />- Mullah, responda-me, você nunca pensou em se casar?<br />- Sim, claro que já. Quando eu era jovem, determinei-me a achar o meu par perfeito. Cruzei o deserto,<br />cheguei em Damasco, e conheci uma mulher belíssima e espiritualmente muito evoluída; mas as coisas triviais, do dia a dia, a atrapalhavam.<br />Mudei de rumo e lá estava eu, em Isfahan; ali pude conhecer uma mulher com dom para as coisas materiais, da vida caseira, e além disso se mostrou muito espiritualizada. Porém, carecia de beleza física. Pensei: o que fazer?<br />E resolvi ir ao Cairo. Lá cheguei e logo fui apresentado a uma linda jovem, que também era religiosa, boa cozinheira e conhecedora dos afazeres do lar. Ali estava a minha mulher ideal.<br />- Entretanto você não se casou com ela. Porquê?<br />- Ah, meu prezado amigo,<br />ela também estava buscando o homem ideal.<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O contrabandista<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Volta e meia, Nasrudin atravessava a fronteira entre a Pérsia e a Grécia montado no lombo de um burro. Toda vez passava com dois cestos cheios de palha e voltava sem eles, arrastando-se a pé. Toda vez o guarda procurava por contrabando. Nunca o encontrou.<br />- O que é que você transporta, Nasrudin?<br />- Sou contrabandista."<br />Anos mais tarde, com uma aparência cada vez mais próspera, Nasrudin mudou-se para o Egito. Lá encontrou um daqueles guardas de fronteira.<br />- Diga-me, Mullá, agora que você está fora da jurisdição grega e persa, instalado por aqui nesta vida boa - o que é que você contrabandeava, que nunca conseguimos pegar?<br />- Burros.<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A felicidade não está onde se procura<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudin encontrou um homem desconsolado sentado à beira do caminho e perguntou-lhe os motivos de tanta aflição.<br />- Não há nada na vida que interesse, irmão. Tenho dinheiro suficiente para não precisar trabalhar e estou nesta viagem só para procurar algo mais interessante do que a vida que levo em casa. Até agora, eu nada encontrei.<br />Sem mais palavra, Nasrudin arrancou-lhe a mochila e fugiu com ela estrada abaixo, correndo feito uma lebre. Como conhecia a região, foi capaz de tomar uma boa distância. A estrada fazia uma curva e Nasrudin foi cortando o caminho por vários atalhos, até que retornou à mesma estrada, muito à frente do homem que havia roubado. Colocou a mochila bem do lado da estrada e escondeu-se à espera do outro. Logo apareceu o miserável viajante, caminhando pela estrada tortuosa, mais infeliz do que nunca pela perda da mochila. Assim que viu sua propriedade bem ali, à mão, correu para pegá-la, dando gritos de alegria.<br />- Essa é uma maneira de se produzir felicidade - disse Nasrudin.<br /></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="titulosecao" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Aprendendo a conversar com Deus</b><br /> </span></p><p class="txt10" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudin, certa vez, estava sem um burrico que o ajudasse em seus afazeres.<br />Desesperado, sem ter meios de encontrar um, começou a orar, pedindo a Deus que lhe enviasse um burrico. Rezou por algum tempo e, certo dia, ao andar por uma estrada, deparou-se com um homem montado num burrico e atrás levava um outro burrico mais jovem. Nasrudin aproximou-se do homem e este lhe disse:<br />- Mas que vergonha, eu estou trazendo um burrico de tão longe, estamos todos esgotados, e aqui está este homem descansado, sem fazer nada!<br />E ameaçando-o com uma espada, completou:<br />- Vamos! Coloque o burrico nas suas costas e venha comigo até a próxima cidade!’<br />Nasrudin, com medo não disse nada, simplesmente colocou o burrico em suas costas e seguiu o homem. Andaram por várias horas e Nasrudin estava exausto de tanto peso. Ao entardecer, chegaram na cidade mais próxima e o homem simplesmente fez Nasrudin descer o burrico das suas costas e seguiu adiante, sem sequer agradecer.<br />Nasrudin ergueu os seus olhos para o céu e disse:<br />- Está bem, Deus. Aprendi a minha lição. Na próxima vez serei mais específico...<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O anúncio<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudin postou-se na praça do mercado e dirigiu-se à multidão:<br />- Ó povo deste lugar! Querem conhecimento sem dificuldade, verdade sem falsidade, realização sem esforço, progresso sem sacrifício?<br />Logo juntou-se um grande número de pessoas, com todo mundo gritando:<br />- Queremos, queremos!<br />- Excelente! Era só para saber. Podem confiar em mim, que lhes contarei tudo a respeito, caso algum dia descubra algo assim.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Há mais luz por aqui</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Alguém viu Nasrudin procurando alguma coisa no chão.<br />"O que é que você perdeu, Mullá?", perguntou-lhe<br />"Minha chave", respondeu o Mullá.<br />Então, os dois se ajoelharam para procurá-la. Um pouco depois, o sujeito perguntou:"Onde foi exatamente que você perdeu esta chave?"</span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >"Na minha casa."<br />"Então por que você está procurando por aqui?"<br />"Porque aqui tem mais luz."<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Em visita a Índia</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O célebre e contraditório personagem sufi Mulla Nasrudin visitou a Índia. Chegou a Calcutá e começou a passear por uma de suas movimentadas ruas. De repente viu um homem que estava vendendo o que Nasrudin acreditou que eram doces, ainda que na realidade fossem chiles apimentados. Nasrudin era muito guloso e comprou uma grande quantidade dos supostos doces, dispondo-se a dar-se um grande banquete. Estava muito contente, se sentou em um parque e começou a comer chiles às dentadas.<br />Logo que mordeu o primeiro dos chiles sentiu fogo no paladar. Eram tão apimentados aqueles "doces" que ficou com a ponta do nariz vermelha e começou a soltar lágrimas até os pés. Não obstante, Nasrudin continuava levando os chiles à boca sem parar. Espirrava, chorava, fazia caretas de mal estar, mas seguia devorando os chiles. Assombrado, um passante se aproximou e disse-lhe:<br />- Amigo, não sabe que os chiles só se comem em pequenas quantidades?<br />Quase sem poder falar, Nasrudin comentou:<br />- Bom homem, creia-me, eu pensava que estava comprando doces.<br />Mas Nasrudin seguia comendo chiles. O passante disse:<br />- Bom, está bem, mas agora já sabes que não são doces. Por que segues comendo-os?<br />Entre tosses e soluços, Nasrudin disse:<br />- Já que investi neles meu dinheiro, não vou jogá-los fora.<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O sermão de Nasrudin</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Certo dia, os moradores do vilarejo quiseram pregar uma peça em Nasrudin. Já que era considerado uma espécie meio indefinível de homem santo, pediram-lhe para fazer um sermão na mesquita. Ele concordou.Chegado o tal dia, Nasrudin subiu ao púlpito e falou:<b><br /></b>- Ó fiéis! Sabem o que vou lhes dizer?<br />- Não, não sabemos<br />- Enquanto não saibam, não poderei falar nada. Gente muito ignorante, isso é o que vocês são. Assim não dá para começarmos o que quer que seja - disse o Mulla, profundamente indignado por aquele povo ignorante fazê-lo perder seu tempo.<br />Desceu do púlpito e foi para casa. Um tanto vexados, seguiram em comissão para, mais uma vez, pedir a Nasrudin fazer um sermão na Sexta-feira seguinte, dia de oração. Nasrudin começou a pregação com a mesma pergunta de antes. Desta vez, a congregação respondeu numa única voz:<br />- Sim, sabemos<br />- Neste caso não há porque prendê-los aqui por mais tempo. Podem ir embora.<br />E voltou para casa. Por fim, conseguiram persuadi-lo a realizar o sermão da Sexta-feira seguinte, que começou com a mesma pergunta de antes.<br />- Sabem ou não sabem?<br />A congregação estava preparada.<br />- Alguns sabem, outros não.<br />- Excelente - disse Nasrudin - então, aqueles que sabem transmitam seus conhecimento para àqueles que não sabem.<br />E foi para casa.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Como Nasrudin criou a verdade</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >"Estas leis não tornam melhores as pessoas", disse Nasrudin ao Rei; "elas devem praticar certas coisas de forma a sintonizarem-se com a verdade interior, que se assemelha apenas levemente à verdade aparente."<br />O Rei decidiu que poderia fazer que as pessoas observassem a verdade – e o faria. Ele poderia faze-las praticar a autenticidade. O acesso a sua cidade era feito por uma ponte, sobre a qual o Rei ordenou que fosse construída uma forca. Quando os portões foram abertos ao alvorecer do dia seguinte, o Capitão da Guarda estava postado à frente de um pelotão para averiguar todos os que ali entrassem. Um édito foi proclamado: "Todos serão interrogados. Aquele que falar a verdade terá seu ingresso permitido. Se mentir, será enforcado."<br />Nasrudin deu um passo à frente.<br />"Aonde vai?"<br />"Estou a caminho da forca", respondeu Nasrudin calmamente.<br />"Não acreditamos em você!"<br />"Muito bem, se estiver mentindo, enforquem-me!"<br />"Mas se o enforcarmos por mentir, faremos com que aquilo que disse seja verdade!"<br />"Isso mesmo: agora sabem o que é a verdade: a sua verdade!"<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Tolo que era Sábio</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Todos os dias o Mullah Nasrudin ia esmolar na feira, e as pessoas adoravam vê-lo fazendo o papel de tolo, com o seguinte truque: mostravam duas moedas, uma valendo dez vezes mais que a outra. Nasrudin sempre escolhia a menor. A história correu pelo condado. Dia após dia, grupos de homens e mulheres mostravam as duas moedas, e Nasrudin sempre ficava com a menor. Até que apareceu um senhor generoso, cansado de ver Nasrudin sendo ridicularizado daquela maneira. Chamando-o a um canto da praça, disse:<br />- Sempre que lhe oferecerem duas moedas, escolha a maior. Assim terá mais dinheiro e não será considerado idiota pelos outros.<br />- O senhor parece ter razão, mas se eu escolher a moeda maior, as pessoas vão deixar de me oferecer dinheiro, para provar que sou mais idiota que elas. O senhor não sabe quanto dinheiro já ganhei, usando este truque. Não há nada de errado em se passar por tolo, se na verdade o que você está fazendo é inteligente. Às vezes, é de muita sabedoria se passar por tolo e é muito melhor passar por tolo e ser inteligente do que ter inteligência e usar fazendo tolices.<br /></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >"Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem!"<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Nasrudin e o Varal</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um vizinho bateu à porta do Nasrudin e pediu:<br />- Nasrudin, você me empresta o varal de secar roupa que o de lá de casa se quebrou?<br />- Um momento. Vou perguntar à minha mulher.<br />Momentos depois Nasrudin voltou e disse para o vizinho:<br />- Desculpe vizinho, mas não vou poder emprestar o varal pois minha mulher está secando farinha nele.<br />O vizinho, surpreso, exclamou:<br />- Mas Nasrudin, secando farinha no varal??!!<br />E Nasrudin respondeu:<br />- É... quando não se quer emprestar o varal, até farinha se seca nele...<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Meu olho dói!</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um camponês aproximou-se de Nasrudin e queixando-se de que seu olho doía, pediu-lhe um conselho.<br />Então Hodja disse-lhe:<br />- Outro dia meu molar doía, e não me acalmei enquanto não o arranquei.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Os melhores conselhos</span></b><span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Nasrudin começou a construir uma casa. Seus amigos, que tinham cada um sua própria casa, e eram carpinteiros, pedreiros, o rodearam de conselhos. Mulla estava radiante. Um após outro, e às vezes todos juntos, disseram-lhe o que fazer. Nasrudin seguia docilmente as instruções que cada um lhe dava. Quando a construção terminou, ela não se parecia em nada com uma casa.</span></p><p class="fontepensamentos" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >- Que curioso! - disse Nasrudin - e contudo eu fiz exactamente aquilo que cada um de vocês me tinha dito para fazer!<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O barco e o homem letrado</span></b><span ><br /> </span></p><p class="fontepensamentos" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Em dada ocasião, Nasrudin estava em um barco com um homem letrado, quando o Mullá disse algo que contrariava as regras gramaticais:<br />- Você nunca estudou gramática? - perguntou o estudioso.<br />- Não, nunca - respondeu Nasrudin.<br />- Nesse caso, metade de sua vida se perdeu - retrucou outro.<br />Nasrudin ficou em silêncio durante algum tempo, quando finalmente falou:<br />- Você nunca aprendeu a nadar? - disse o Mullá ao homem letrado.<br />- Não, nunca - este respondeu.<br />- Então, nesse caso, toda a sua vida se perdeu. Estamos afundando.<br /></span> <span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Doente, Graças a Deus</span></b><span ><br /> </span><span ><br />Nasrudin, sentado na sala de espera do consultório médico, repetia em voz alta: "Espero que eu esteja muito doente", o que intrigava os outros pacientes. Quando o médico apareceu, Nasrudin repetia quase gritando:<b><br /></b>"Espero que eu esteja muito doente".<br />"Por que você diz isso?", perguntou o médico.<br />"Detestaria pensar em alguém que se sinta tão mal como eu não tenha nada!".</span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-63787347517865577772012-01-28T14:14:00.001-02:002012-01-28T14:15:28.930-02:00Contos Sufi<p align="center"><strong style="line-height: 24px; text-align: left; "><span >Parábolas</span></strong></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><strong><span > </span></strong></p><p align="left" style="line-height: 24px; border-top-style: none; border-right-style: none; border-bottom-style: none; border-left-style: none; border-top-width: medium; border-right-width: medium; border-bottom-width: medium; border-left-width: medium; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0cm; padding-right: 0cm; padding-bottom: 0cm; padding-left: 0cm; "><strong><span ><span style="font-weight: normal; ">Um Mestre Sufi contava sempre uma parábola no final de cada aula, mas os alunos nem sempre entendiam o seu significado.<br />- Mestre, - perguntou um deles, certo dia - tu contas-nos contos mas nunca nos explicas o que significam.<br />- As minhas desculpas. - disse o Mestre - Como compensação, deixa-me que te ofereça um belo pêssego.<br />- Obrigado, Mestre - disse o discípulo, comovido.<br />- Mais ainda: como prova do meu afecto, queria descascar-te o pêssego. Permites que o faça?<br />- Sim, muito obrigado. - disse o discípulo.<br />- E, já que tenho a faca na mão, não gostarias que eu cortasse o pêssego em pedaços, para que te seja mais fácil comê-lo?<br />- Sim, mas não quero abusar da tua generosidade, Mestre...<br />- Não é um abuso; sou eu que me estou a oferecer. Quero apenas agradar-te. Permite-me também que mastigue o pêssego antes de to oferecer...<br />- Não, Mestre! Não gostaria que fizesses isso! - queixou-se o discípulo, surpreendido.<br />O Mestre fez uma pausa e disse:<br />- Se vos explicasse o sentido de cada conto, seria como dar-vos de comer fruta mastigada.</span></span></strong></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span > <br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Isa e os Céticos<br /></b><b> </b><br />O Mestre Jalaludin e outros contam que, certo dia, Isa, o filho de Míriam, caminhava pelo deserto próximo de Jerusalém com um grupo de pessoas nas quais a cobiça ainda estava muito enraizada. Rogaram a Isa qua lhes revelasse o Nome Secreto com que ele revivia os mortos. E ele respondeu:<br />- Se lhes disser, abusarão dele.<br />- Estamos prontos e preparados para receber tal conhecimento; além do mais, irá reforçar nossa fé - foi a resposta dos que acompanhavam Isa.<br />- Não sabem o que estão pedindo - replicou Isa, mas lhes disse qual era a Palavra.<br />Pouco depois, aquelas pessoas seguiam por um lugar deserto quando depararam com um monte de osso descarnados.<br />- Testemos a Palavra - disseram uns aos outros. E assim fizeram.<br />Mal a Palavra foi pronunciada, os ossos se recobriram de carne e se transformaram novamente numa voraz besta selvagem que os destroçou. Os que forem dotados de razão compreenderão. Aqueles que a possuem em dose reduzida podem instruir-se por meio deste relato.<br /><br /> </span></p><h4 align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Diamante<br /> </span></h4><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Hindu chegou aos arredores de certa aldeia e aí sentou-se para dormir debaixo de uma árvore. Chega correndo, então, um habitante daquela aldeia e diz, quase sem fôlego:<br />- Aquela pedra! Eu quero aquela pedra.<br />- Mas que pedra? - pergunta-lhe o Hindu.<br />- Ontem à noite, eu vi meu Senhor Shiva e, num sonho, ele disse que eu viesse aos arredores da cidade, ao pôr-do-sol; aí devia estar o Hindu que me daria uma pedra muito grande e preciosa que me faria rico para sempre.<br />Então, o Hindu mexeu na sua trouxa e tirou a pedra e foi dizendo:<br />- Provavelmente é desta que ele lhe falou; encontrei-a numa trilha da floresta, alguns dias atrás; podes levá-la!<br />E assim falando, ofereceu-lhe a pedra. O homem olhou maravilhado para a pedra. Era um diamante e, talvez, o maior jamais visto no mundo. Pegou, pois, o diamante e foi-se embora. Mas, quando veio a noite, ele virava de um lado para o outro em sua cama sem conseguir dormir. Então, rompendo o dia, foi ver novamente o Hindu e o despertou dizendo:<br />- Eu quero que me dê essa riqueza que lhe tornou possível desfazer-se de um diamante tão grande assim tão facilmente!<br /><br /> </span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Sábio de Gorgán e a Gata<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Havia um grande sábio que vivia em Gorgán. Tinha em sua casa uma gata que o queria muito. Estava sempre junto a ele, e se não, se acocorava no tapete de oração. Ia livremente à cozinha, pois sabiam que nunca tocava em nada, contentando-se com o que lhe davam.<br />Pois bem, um dia ao entardecer, foi à cozinha e roubou um pedaço de carne da panela. O servo do sábio se deu conta do ocorrido e lhe bateu. A gata, magoada, colocou-se em um canto demonstrando seu descontentamento. O sábio perguntou pela gata a seu servo, que contou-lhe o que aconteceu. Então, chamou a gata e disse-lhe: "Por que fizeste isso?"<br />A gata foi-se e retornou por três vezes, trazendo seus gatinhos recém nascidos. Colocou-os aos pés do sábio, e triste refugiou-se em uma árvore, abrindo os olhos bem grandes e guardando silêncio. O sábio dirigiu-se aos que o rodeavam, dizendo-lhes:<br />"O delito desta gata é perdoável, pois não cometeu-o pensando em si mesma. Sua conduta não tem nada de surpreendente, pois o amor materno é algo prodigioso. Enquanto não se tem filhos, não se pode compreender essa solicitude. Este pobre animal, privado da palavra, certamente sofreu muito. Peça-lhe perdão, e sua ira desaparecerá".<br />Coisa que o servo fez, mas sem êxito. O sábio, por sua vez, falou-lhe, rogando-lhe que descesse da árvore. Em seguida, a gata desceu e acocorou-se a seus pés. Todos os assistentes deram razão ao pobre animal e aderiram a gratidão daquele doce ser.<br /></span><span ><b> </b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b> </b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Credo do Amor<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um dirigiu-se a porta da amada e bateu. Uma voz perguntou: 'Quem está aí?'<br />Ele respondeu: 'Sou Eu.'<br />Disse a voz: 'Não há lugar para Mim e para Ti.'<br />Fechou-se a porta. Após um ano de solidão e privações, ele voltou e bateu. Uma voz vinda de dentro perguntou: 'Quem está aí? '<br />O Homem disse: 'És Tú.'<br />A porta abriu-se para ele.<br />De Jalaluddin Rumi<br /></span> <span ><b><br /> </b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Gramático e o Dervixe<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Numa noite escura um dervixe passava junto a um poço seco, quando do interior do mesmo brotou uma chamado de socorro.<br />- Que será? - indagou o dervixe, olhando para o fundo do poço.<br />- Sou um gramático e infelizmente, por desconhecer o caminho, caí neste poço profundo, em que estou agora quase imobilizado - respondeu o outro.<br />- Aguenta firme aí, amigo. Vou buscar uma escada e corda - gritou o dervixe.<br />- Um momento por favor! - exclamou o gramático.<br />- Sua gramática e pronúncia são incorrectas, seria bom que as corrigisse.<br />- Se isso é mais importante que o essencial será melhor que você permaneça onde está, até que eu tenha aprendido a falar com elegância e propriedade.<br />E após dizer tais palavras, o dervixe seguiu seu caminho.<br /></span><b><span > <br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A Promessa<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><strong><span style="font-weight: normal; ">Certo dia, um homem afligido por problemas pessoais prometeu solenemente que se os mesmos fossem solucionados sua venderia casa e doaria o produto da venda aos pobres. Chegou finalmente a ocasião de cumprir a promessa. Mas como não desejava mais desfazer-se de tanto dinheiro, pensou num meio de contornar a situação. Colocou a casa à venda por uma moeda de prata. Mas junto com a casa o comprador teria que adquirir um gato. E o preço pedido pelo animal fora fixado em dez mil moedas de prata.</span></strong><br /><strong><span style="font-weight: normal; ">Apareceu alguém que comprou a casa e o gato. Aí o antigo dono deu a moeda de prata aos pobres e embolsou as dez mil outras.</span></strong></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Quando a Morte Chegou a Bagdá<br /></span></b><span ><br />O discípulo de um sufi de Bagdá estava certo dia sentado a um canto de uma hospedaria, quando ouviu dois personagens conversarem. Pelo que pôde ouvir, percebeu que um deles era o Anjo da Morte.<br />- Tenho várias visitas para fazer nesta cidade durante as próximas três semanas - dizia o anjo a seu companheiro.<br />- Aterrorizado, o discípulo procurou ocultar-se até que aqueles dois partissem. Então, apelando à sua inteligência para resolver o problema de como frustar uma possível visita da morte, concluiu que, caso se mantivesse distante de Bagdá, não seria vitimado. Dessa ideia à resolução de alugar um cavalo, o mais veloz ali existente, foi apenas um passo. O discípulo montou no animal e picando esporas cavalgou noite e dia rumo à distante cidade de Samarkand. Enquanto isso, a morte se encontrou com o mestre sufi e conversaram a respeito de várias pessoas.<br />- Por falar nisso, onde está aquele seu Discípulo? - Indagou a morte.<br />- Deve estar em algum lugar desta cidade, empregando seu tempo em contemplação, talvez numa hospedaria - Retrucou o sufi.<br /> - Que estranho... - disse o Anjo da Morte. - Ele se acha em minha lista. Sim, aqui está: tenho que recolhê-lo dentro de quatro semanas, nada menos que em Samarkand.<br /></span><span > </span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Oração</b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Sufi Bayazid nos conta, o seguinte de si mesmo :<br />"Na juventude, eu era um revolucionário e assim rezava: 'Dai-me energia, ó Deus, para mudar o mundo!'<br />Ao chegar à meia-idade, notei que metade da vida já passara sem que eu tivesse mudado homem algum.<br />Então, mudei minha oração, dizendo a Deus: 'Dai-me a graça, Senhor, de transformar os que vivem comigo dia a dia, como minha família e meus amigos; com isso já ficarei satisfeito'<br />Agora que sou velho e tenho os dias contados, percebo bem quanto fui tolo assim rezando.<br />Minha oração, agora, é apenas esta: 'Dai-me a graça, Senhor, de mudar a mim mesmo'<br />Se eu tivesse rezado assim, desde o princípio, não teria esbanjado minha vida."<br /><br /> </span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Cachorro, o Bordão e o Sufi<br /></span></b><span ><br />Um homem vestido como um sufi caminhava certo dia pela estrada quando viu um cachorro à beira do caminho, ao qual golpeou duramente com seu bordão. O cachorro, ganindo de dor, correu à procura do grande sábio Abu-Said. Arrojando-se a seus pés e mostrando sua pata ferida, clamou por justiça contra o sufi que o maltratara tão cruelmente. O sábio chamou a vítima e o acusado. Fitando o sufi, ele disse:<br />- Ó insensato! como é possível tratar assim um pobre animal? Veja bem o que você lhe fez!<br />- A culpa não me cabe, e sim ao cão. Não lhe bati por mero capricho, mas sim por ter sujado meu manto.<br />Mas o cachorro persistia em sua queixa. Então o venerável sábio disse ao cachorro:<br />- Em vez de aguardar a Recompensa Final, permita que lhe dê uma compensação pela sua dor.<br />Ao que o cachorro retrucou:<br />- Grande e sábia criatura, quando vi este gomem ataviado como um sufi, pude deduzir que não me faria mal algum. Em troca, se eu tivesse visto um homem vestido de maneira comum, naturalmente que me afastaria dele. Meu verdadeiro erro foi supor que a aparência exterior de um homem devotado à verdade representava segurança. Se deseja que ele seja castigado, despoje-o da vestimenta dos Eleitos. Retire-lhe os paramentos dos servos da Virtude...<br />O cachorro estava num certo Degrau do Caminho para a verdade. É um erro crer que um homem deve ser melhor do que aparenta.<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O pássaro indiano<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um mercador mantinha um pássaro numa gaiola. Estando de partida para a Índia, país do pássaro, perguntou-lhe se queria algo de lá. O pássaro lhe pediu sua liberdade, mas esta lhe foi negada. Então solicitou ao mercador que fosse a uma floresta na Índia e que anunciasse seu cativeiro aos pássaros livres que ali se encontrassem. O mercador assim fez e mal se referira ao seu cativo, um pássaro selvagem semelhante ao que ele mantinha na gaiola caiu ao chão da árvore onde pousara, sem sentidos.<br /> Pensando que o pássaro fosse parente do seu canário engaiolado, o mercador ficou pesaroso por ter sido o causador daquela morte. Regressou a seu lar e então o pássaro cativo perguntou-lhe se trazia boas notícias da Índia.<br />- Receio que minhas notícias sejam más. Um de seus parentes teve um colapso e caiu morto a meus pés quando anunciei que você estava preso numa gaiola.<br />Mal essas palavras foram pronunciadas, o pássaro do mercador sofreu um colapso e caiu no fundo da gaiola.<br />- A notícia sobre a morte de seu parente também lhe trouxe a morte - murmurou o mercador.<br />Desolado, recolheu o pássaro e o colocou no rebordo da janela. Imediatamente o pássaro reviveu e voou para uma árvore próxima.<br />- Pode perceber agora - disse o pássaro - que o que você interpretou como uma tragédia era, na verdade, um boa notícia para mim. E de como a mensagem, ou seja, a indicação de como me comportar para obter minha liberdade, me foi transmitida por meio de você, meu captor.<br />Dito isso, se afastou num voo largo, livre por fim.<br /><b> </b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span > </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Estabelecimento de uma tradição<br /></span></b><span ><br />Havia uma vez uma cidade formada por duas ruas paralelas. Um dervixe passou de uma rua para a outra, e assim que alcançou-a, as pessoas notaram que havia lágrimas nos olhos dele.<br /> - Morreu alguém na outra rua! - gritou um homem e logo as crianças da vizinhança fizeram coro a essa exclamação.<br />Mas o que acontecera fora algo muito diferente. O dervixe estivera descascando cebolas. Em poucos segundos o eco do grito já alcançara a primeira das duas ruas. E os adultos de ambas se preocuparam e ficaram tão assustados que não se animaram a investigar devidamente as causas daquela agitação. Um homem sensato e sábio tentou chamar à razão as pessoas das duas ruas, indagando-lhes por que não se comunicavam para apurar o acontecido. Muito confusos para apreender o sentido daquelas palavras, alguns disseram:<br />- Pelo que entendemos há uma epidemia muito séria na outra rua.<br />Esse boato também se propagou como um incêndio incontrolável, levando a população daquela rua a pensar que a outra estava destinada a morrer. Quando foi possível restabelecer certa ordem, ambas as comunidades só pensaram numa saída: emigrarem para salvar-se. E foi assim que, de repente, as duas ruas ficaram vazias de seus habitantes. Ainda hoje, vários séculos passados, a cidade permanece deserta, e não muito distante dali há duas aldeias. Cada uma possui sua própria tradição, sendo que ambas estabeleceram a partir de um povoado construído por pessoas fugidas de uma cidade condenada por um mal desconhecido, em tempos remotos.<br /><b> </b></span></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span > </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A ilha deserta<br /> </span></b></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Certa vez um homem muito rico, de natureza boa e generosa, queria que o seu escravo fosse feliz. Para isso lhe deu a liberdade e um navio carregado de mercadorias.<br />- Agora você está livre - disse o homem. - Vá e venda esses produtos em diversos países e tudo o que conseguir por eles será seu.<br />O escravo liberto embarcou no navio e viajou através do imenso oceano. Não havia viajado muito tempo quando caiu uma tempestade. O barco foi arremessado violentamente contra os rochedos e se fez em pedaços. Tudo o que havia a bordo se perdeu. Somente o ex-escravo conseguiu se salvar, porque, a nado, pôde alcançar a praia de uma ilha próxima. Triste, abatido e só, nu e sem nada, o ex- escravo caminhou até chegar a uma cidade grande e bonita. Muita gente se aproximou para recebê-lo, gritando:<br />- Bem-vindo! Bem-vindo! Longa vida ao rei!<br />Trouxeram uma rica carruagem, onde o colocaram e escoltaram-no até um magnífico palácio. Lá muitos servos se reuniram ao seu redor, vestiram-no com roupas reais e todos se dirigiam a ele como soberano, em total obediência à sua vontade. O ex-escravo, naturalmente, ficou feliz e, ao mesmo tempo, confuso. Ele desejava saber se estava sonhando ou se tudo o que via, ouvia ou experimentava não passava de uma fantasia passageira. Convenceu-se, finalmente, de que o que estava acontecendo era real. E perguntou a algumas pessoas que o rodeavam, de quem gostava, como havia chegado àquela situação.<br />- Afinal - disse, - sou um homem de quem vocês nada conhecem, um pobre e despido vagabundo que nunca viram antes. Como podem transformar-me em seu governante? Isto me causa muito mais espanto do que possa dizê-lo.<br />- Senhor - responderam - esta ilha é habitada por espíritos. Há muito tempo eles rezaram para que lhes fosse enviado um filho do homem para governá-los, e suas preces foram ouvidas. Todos os anos é enviado um filho do homem. Eles o recebem com grande dignidade e o colocam no trono. Porém seu 'status' e seu poder acabam quando se completa o ano. Então lhe tiram as vestes reais e o põe a bordo de um barco que o leva para uma grande ilha deserta. Lá, a não ser que antes tenha sido sábio e tenha se preparado para esse dia, não encontra amigos, não encontra nada: vê-se obrigado a passar uma vida aborrecida, solitária e miserável. Elege-se então um novo rei, e assim acontece ano após ano. Os reis que o antecederam foram descuidados e não pensaram. Desfrutaram plenamente do seu poder, esquecendo- se do dia em que tudo acabaria.<br />Essas pessoas aconselharam ao ex-escravo a ser sábio e permitir que suas palavras permanecessem dentro do seu coração. O novo rei ouviu tudo atentamente, e lamentou ter perdido o pouco tempo que havia passado desde que chegara à ilha. Pediu ao homem de conhecimento que havia falado:<br />- Aconselhe-me, ó Espírito da Sabedoria, como devo preparar-me para os dias que chegarão no futuro.<br />- Nu você chegou até nós - disse o homem - e nu será enviado à ilha deserta da qual lhe falei. Agora você é rei e pode fazer o que quiser. Por isso mande trabalhadores à ilha e permita-lhes que construam casas, preparem a terra e tornem belas as redondezas. Os terrenos áridos devem ser transformados em campos frutíferos. As pessoas deverão ir viver lá e você estabelecerá um reino para si mesmo. Seus próprios súditos estarão esperando quando você chegar para dar-lhe as boas-vindas. O ano é curto, o trabalho é longo: seja diligente e enérgico.<br /></span><span ><span >O rei seguiu o conselho. Mandou trabalhadores e materiais para a ilha deserta, e antes de findar a vigência de seu poder a ilha se transformou num lugar fértil, aprazível e atraente. </span><span ><br /></span></span><span > Os governantes que o tinham precedido haviam antecipado o fim de seu tempo com medo, ou afastavam este pensamento se divertindo. Ele, porém, o aguardava com alegria, uma vez que então poderia começar sobre uma base de paz permanente e felicidade.<br /></span><span ><span > </span><span >O dia chegou. O escravo liberto que tinha sido feito rei foi despojado de sua autoridade. Ao perder seus trajes reais, perdeu também seus poderes. Nu, foi colocado num barco, e as velas inflaram em direcção à ilha. Porém quando se aproximou da praia as pessoas que tinham sido enviadas antes para lá vieram para recebê-lo com música, canções e muita alegria. Fizeram- no seu governante, e ele viveu em paz.<br /></span></span><strong><span ><br /> </span></strong></p><p align="left" style="line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><strong><span >Ahmad Mussain e o Imperador</span></strong><span ><br /><br />O Imperador Mahmud El-Ghazna passeava um dia com o sábio Ahmad Mussain, que tinha reputação de ler pensamentos. O Imperador, há algum tempo, vinha tentando que o sábio fizesse diante dele uma demonstração de sua capacidade. Como Ahmad se recusava a fazer a sua vontade, Mahmud havia decidido recorrer a um ardil para que o sábio, sem o perceber, exercesse seus extraordinários dotes na sua presença.<br />- Ahmad — chamou o Imperador.<br />- Que desejas, Senhor?<br />- Qual é o ofício do homem que está perto de nós?<br />- É um carpinteiro.<br />- Como se chama?<br />- Ahmad, como eu.<br />- Será que comeu alguma coisa doce recentemente?<br />- Sim, comeu.<br />Chamaram o homem e ele confirmou tudo o que o sábio havia dito.<br />- Tu - disse o Imperador - te recusaste a fazer uma demonstração dos teus poderes na minha presença. Percebeste que te forcei, sem que o notasses, a demonstrar tua capacidade, e que o povo te transformaria num santo se eu contasse em público as revelações que me fizeste? Como é possível que continues ocultando a tua condição de sufi e pretendas passar por um homem qualquer?<br />- Admito que posso ler pensamentos — concordou Ahmad — mas o povo não percebe quando faço isso. Minha dignidade e meu amor-próprio não me permitem exercer esse dom com propósitos frívolos. Por isso meu segredo continua ignorado.<br />- Mas admites que agora mesmo acabas de usar teus poderes?<br />- Não, absolutamente não.<br />- Então como pudeste responder minhas perguntas correctamente?<br />- Facilmente, Senhor. Quando me chamaste, esse homem virou a cabeça, o que me indicou que seu nome era igual ao meu. Deduzi que era carpinteiro porque, neste bosque, só dirigia o olhar para árvores aproveitáveis. E sei que acabara de comer alguma coisa doce, porque vi que estava espantando as abelhas que procuravam pousar nos seus lábios. Lógica, meu Senhor. Nada de dons ocultos ou especiais.<br /> </span></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%"><tbody><tr><td width="33%" valign="top" align="center" style="font-family: 'Times New Roman'; "></td><td width="33%" valign="top" align="center" style="font-family: 'Times New Roman'; "><br class="Apple-interchange-newline"></td></tr></tbody></table>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-58126109137823209082012-01-28T14:13:00.005-02:002012-01-28T14:14:35.067-02:00Histórias Budistas<p align="center"><b style="color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; font-size: medium; line-height: 24px; text-align: left; ">Buda e a Flor de Lotus</b></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Buda reuniu seus discípulos, e mostrou uma flor de lótus - símbolo da pureza, porque cresce imaculada em águas pantanosas.<br />- Quero que me digam algo sobre isto que tenho nas mãos - perguntou Buda.<br />O primeiro fez um verdadeiro tratado sobre a importância das flores.<br />O segundo compôs uma linda poesia sobre suas pétalas.<br />O terceiro inventou uma parábola usando a flor como exemplo.<br />Chegou a vez de Mahakashyao. Este aproximou-se de Buda, cheirou a flor, e acariciou seu rosto com uma das pétalas.<br />- É uma flor de lótus - disse Mahakashyao. Simples e bela.<br />- Você foi o único que viu o que eu tinha nas mãos - disse Buda.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><strong><span >Confiando na Alegria</span></strong><span ><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >No tempo do Buda vivia uma velha mendiga chamada Confiando na Alegria. Ela observava os reis, príncipes e o povo em geral fazendo oferendas ao Buda e a seus discípulos, e não havia nada que quisesse mais do que poder fazer o mesmo. Saiu então pedindo esmolas, mas, no fim do dia não havia conseguido mais do que uma moedinha. Levou a moedinha ao mercado para tentar trocá-la por algum óleo, mas o vendedor lhe disse que aquilo não dava para comprar nada. Mas quando o vendedor soube que ela queria fazer uma oferenda ao Buda, cheio de pena, deu-lhe o óleo. A mendiga foi para o mosteiro e acendeu a lâmpada. Colocou-a diante do Buda e fez o seguinte pedido: <strong><span style="font-weight: normal; "><br /></span></strong></span><span ><strong><span style="font-weight: normal; ">“ nada tenho a oferecer senão esta pequena lâmpada. Mas, com esta oferenda, possa eu no futuro ser abençoada com a Lâmpada da Sabedoria. Possa eu libertar todos os seres das suas trevas, purificar todos os seus obscurecimentos e levá-los à Iluminação”.</span></strong><b><br /></b>Durante a noite, o óleo de todas as lâmpadas havia acabado, mas a lâmpada da mendiga ainda queimava na alvorada, quando um discípulo chegou para recolher as lâmpadas. Ao ver aquela única lâmpada ainda brilhando, cheia de óleo e com pavio novo, pensou: “Não há razão para que essa lâmpada continue ainda queimando durante o dia” e tentou apagar a chama com os dedos, mas foi inútil. Tentou abafá-la com suas vestes, mas ela ainda ardia. O Buda, que o observava há algum tempo, disse: — Maudgalyayana: você quer apagar essa lâmpada? Não vai conseguir. Não conseguiria nem movê-la daí, que dirá apagá-la. Se jogasse nela toda a água dos oceanos, ainda assim não adiantaria. A água de todos os rios e lagos do mundo não poderia extinguir esta chama.<br />- <strong><span style="font-weight: normal; ">Por que não? - Perguntou o discípulo de Buda.</span><span style="font-weight: normal; "><br /></span></strong></span><span ><strong><span style="font-weight: normal; ">- </span><span style="font-weight: normal; ">Porque ela foi oferecida com devoção e com pureza de coração e de mente. Essa motivação produziu um enorme benefício.<br /></span><span style="font-weight: normal; ">Quando o Buda terminou de falar, a mendiga se aproximou e ele profetizou que no futuro ela se tornaria um Perfeito Buda e seria conhecido como </span><span style="font-weight: normal; ">Luz da Lâmpada</span><span style="font-weight: normal; ">.</span><span style="font-weight: normal; "><br /></span></strong> <br /> </span></p><h2 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 36px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >A maravilhosa história de Tchèrezi, o Buda da Compaixão</span></h2><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Amitabha, o Buda primordial, cujo único desejo é ajudar todos os seres vivos, um dia considerou que era necessário a manifestação de uma divindade com a aparência de um jovem. Amitabha emitiu um raio de luz branca que tomou a forma de Tchènrezi.<br />Tchènrezi cresceu e prometeu ajudar Amitabha a beneficiar todos os seres vivos e fez uma promessa a si próprio “enquanto houver um único ser que não tenha atingido o despertar, trabalharei para o bem de todos. E se não cumprir esta promessa, que a minha cabeça e o meu corpo se partam em mil pedaços!"<br />Durante milhões de anos, Tchèrezi trabalhou sem parar. Um dia pensou que já tinha liberto numerosos seres, mas infelizmente ainda havia inúmeros seres presos no samsara. Muito triste por isso, desanimou "Não tenho a capacidade de socorrer os seres; vale mais que descanse no Nirvana". Com este pensamento contrariou sua promessa. O seu corpo quebrou-se em mil pedaços e Tchèrezi conheceu um intenso sofrimento.<br />Mas pelo poder de sua graça, Amitabha voltou a recompor o corpo de Tchènrezi. Deu-lhe onze rostos, mil braços e mil olhos. Tchènrezi poderia a partir de então, ajudar os seres sob esta forma. Amitabha pediu a Tchènrezi que retomasse a sua promessa e este assim fez ainda com ainda mais vigor e força do que antes.<br /> </span></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; "><tbody><tr><td width="33%" valign="top" align="center"></td><td width="33%" valign="top" align="center"><span > </span></td></tr></tbody></table>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-86417002450789830482012-01-28T14:13:00.003-02:002012-01-28T14:13:36.643-02:00Contos Zen<p align="center"><b style="font-size: medium; line-height: 24px; text-align: left; color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; ">De Quem é o Presente?</b></p><p class="subtitulosecao" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="txt10" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que agora se dedicava a ensinar o zen aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário. Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação: esperava que seu adversário fizesse o primeiro movimento e, dotado de uma inteligência privilegiada para reparar os erros cometidos, contra-atacava com velocidade fulminante. O jovem e impaciente guerreiro jamais havia perdido uma luta. Conhecendo a reputação do samurai, estava ali para derrotá-lo, e aumentar sua fama. Todos os estudantes se manifestaram contra a ideia, mas o velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça da cidade, e o jovem começou a insultar o velho mestre. Chutou algumas pedras em sua direcção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultos conhecidos, ofendendo inclusive seus ancestrais. Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto e humilhado, o impetuoso guerreiro retirou-se.<br />Desapontados pelo fato de que o mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram: - Como o senhor pode suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, mesmo sabendo que podia perder a luta, ao invés de mostrar-se covarde diante de todos nós?<br />- Se alguém chega até você com um presente, e você não o aceita, a quem pertence o presente?<br />- A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos.<br />- O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos - disse o mestre - Quando não são aceitos, continuam pertencendo a quem os carregava consigo. A sua paz interior, depende exclusivamente de você. As pessoas não podem lhe tirar a calma, só se você permitir...<br /> </span> <span ><br /></span><span > </span></p><h1 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 48px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Decisões</span></h1><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="MsoBodyText2" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Há uma anedota Zen sobre uma mulher, que não conseguia decidir-se por qual porta deveria sair de certo aposento. Ambas as portas levavam ao mundo exterior. Após algumas horas de indecisão, ela empilhou algumas esteiras diante de uma das saídas e caiu em um sono profundo. De manhã cedo, levantou-se e examinou o mesmo problema novamente. Uma das portas estava livre, mas a outra estava bloqueada por uma pilha de esteiras. Ela suspirou finalmente: "Agora eu não tenho escolha."<br /> <br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Chávena de Chá<br /> </span></b></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um professor de filosofia foi ter com um mestre zen, Nan-In, e fez-lhe perguntas sobre Deus, o nirvana, meditação e muitas outras coisas. O Mestre ouviu-o em silencio e depois disse.<br />- Pareces cansado. Escalaste esta alta montanha, vieste de um lugar longíquo. Deixa-me primeiro servir-te uma chávena de chá.<br />O Mestre fez o chá. Fervilhando de perguntas, o professor esperou. Quando o Mestre serviu o chá encheu a chávena do seu visitante e continuou a enche-la. A chávena transbordou e o chá começou a cair do pires até que o seu vistante gritou:<br />- Pára. Não vês que o pires está cheio?<br />- É exactamente assim que te encontras. A tua mente está tão cheia de perguntas que mesmo que eu responda não tens nenhum espaço para a resposta. Sai, esvazia a chávena e depois volta.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Atravessando o Rio<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Dois monges viajavam juntos por uma caminho lamacento. Chovia torrencialmente o que dificultava a caminhada. A certa altura tinham que atravessar um rio, cuja água lhes dava pela cintura. Na margem estava uma moça que parecia não saber o que fazer:<br />- Quero atravessar para o outro lado, mas tenho medo<br />Então o monge mais velho carregou a moça às suas cavalitas para a outra margem. Horas depois, o monge mais novo não se conteve e perguntou:<br />- Nós, monges, não nos devemos aproximar das mulheres, especialmente se forem jovens e atraentes. É perigoso. Por que fez aquilo?<br />- Eu deixei a moça lá. Você ainda a está carregando?<br /><br /> </span></p><h2 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 36px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Inferioridade</span></h2><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, veio visitar um monge Zen em busca de conselhos. Entretanto, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior, e concluiu que, apesar de toda a sua vida ter lutado por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto ao estado de graça do homem que tinha à sua frente.<br />- Por que razão me estou a sentir tão inferior a si? Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que me envergonhar. Entretanto, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.<br />- Espere. Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eu dou-te a resposta.<br />Durante o resto do dia o samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que entraram e saíram à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência e com o mesmo sorriso luminoso no seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinha nascido para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele insistiu:<br />- Agora podes-me ensinar?<br />O mestre pediu que entrasse, e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo o ambiente inspirava uma profunda tranquilidade.<br />- Estás a ver esta lua, como ela é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novo a brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte, e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos à nossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos, e nunca escutei a lua a dizer: por que não tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?<br />- Claro que não - respondeu o samurai. - Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.<br />- Então, tu sabes a resposta. Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar à sua maneira por aquilo que acredita, e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenas aparências.<br /><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A Rocha<br /> </span></b></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O aluno perguntou ao Mestre :<br />- Como faço para me tornar o maior dos guerreiros ?<br />- Vá atrás daquelas colina e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.<br />- Mas para que, se ela não vai me responder ?<br />- Então golpeie-a com a tua espada.<br />- Mas minha espada se quebrará !<br />- Então agrida-a com tuas próprias mãos. <br />- Assim eu vou machucar minhas mãos ... E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queria saber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.<br />- O maior dos guerreiros e aquele que é como a rocha, não liga para insultos nem provocações, mas está sempre pronto para desvencilhar qualquer ataque do inimigo<br /> <br /> </span></p><h2 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 36px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O inferno e o céu</span></h2><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Atacado na própria honra, o samurai teve um acesso de fúria e, sacando da bainha sua espada, berrou:<br />- Eu poderia matar-te por tua impertinência!<br />- Isso é o Inferno – respondeu o Mestre<br />Espantado por ver a verdade no que o mestre dizia, o samurai embainhou a espada e sorriu, fazendo-lhe uma reverência<br />- E isso é o Céu – disse o Mestre.<br /> <br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Apego<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um dia morreu o guardião de um mosteiro Zen. Para descobrir quem seria a nova sentinela, o mestre convocou os discípulos e disse:<br />- O primeiro que conseguir resolver o problema que eu vou apresentar assumirá o posto.<br />Então numa mesa que estava no centro a sala colocou um vaso de porcelana muito raro, com uma rosa amarela de extraordinária beleza. E disse apenas:<br />- Aqui está o problema!<br />Todos ficaram olhando a cena: o vaso belíssimo, de valor inestimável, com a maravilhosa flor ao centro! O que representaria? O que fazer? Qual o enigma? De repente um dos discípulos saca da espada, olha para o mestre, dirigi-se para o centro da sala e... Zazzz! Com um só golpe destruiu tudo.<br />- Você é o novo guardião. Não importa que o problema seja algo lindíssimo. Se for um problema, precisa ser eliminado.<br /></span> <span ><br /> </span></p><h6 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 16px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Mais Devagar<br /> </span></h6><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um jovem atravessou o Japão em busca da escola de um famoso praticante de artes marciais. Chegando ao dojo, foi recebido em audiência pelo Sensei.<br />- O que você quer de mim ? perguntou-lhe o mestre<br />- Quero ser seu aluno e tornar-me o melhor karateca do país. Quanto tempo preciso estudar ?<br />- Dez anos, pelo menos.<br />- Dez anos é muito tempo respondeu o rapaz . E se eu praticasse com o dobro da intensidade dos outros alunos ?<br />- Vinte anos.<br />- Vinte anos! E se eu praticar noite e dia, dedicando todo o meu esforço ?<br />- Trinta anos.<br />- Mas, eu lhe digo que vou dedicar-me em dobro, e o senhor me responde que a duração será maior ?<br /></span><span >- A resposta é simples. Quando um olho está fixo aonde se quer chegar, só resta um para se encontrar o caminho.<br /><br /> </span></p><h6 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 16px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Monge e o Escorpião na Ponte</span></h6><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br />Um monge cruzava uma ponte na qual mal se conseguia equilibrar. Embora seus passos fossem curtos e lentos, a ponte cada vez baloiçava mais. Nisto um escorpião, escondido na ponte, começou a subir pela sua mão. Continuou lentamente pelo braço até alcançar-lhe o ombro . O monge gelado de medo parou a sua caminhada. Antes de entrar em pânico lembrou-se de respirar fundo e acalmar a mente. O escorpião não se mexeu e, como numa providência divina, uma rajada de vento fe-los balançar violentamente e o escorpião caiu pelo abismo. Feliz , o monge agradeceu ao vento e seguiu sua caminhada.</span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /> </span></p><h2 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 36px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Beber Chá</span></h2><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br />Temos que estar totalmente despertos para apreciar o chá como deve ser. Temos que estar no momento presente. Apenas com a consciência no presente, as nossas mãos podem sentir o agradável calor da chávena. Apenas no presente podemos apreciar o aroma, sentir a doçura e saborear a delicadeza. Se estamos a lembrar o passado ou preocupados com o futuro, perdemos por completo a experiência de apreciar a chávena de chá. Olharemos para a chávena e o chá terá já terminado.<br />A vida é assim. Se não estamos totalmente no presente, quando olharmos à nossa volta esta terá desaparecido.<br />Quando pararmos de pensar no que já aconteceu, quando pararmos de nos preocupar com o que poderá nunca vir a acontecer, então estaremos no momento presente. Só então começaremos a experimentar a alegria de viver...<br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br /><b>O Chapéu de Chuva à Porta</b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /></span><span >Certa vez um Mestre mandou que chamassem determinado discípulo, que se encontrava recluso em sua cabana, nos arredores de um mosteiro Zen. Este discípulo já estava com este Mestre há anos, treinando sob sua direcção. Como o Mestre tinha muitos discípulos, era difícil de se conseguir uma entrevista particular com ele. O discípulo achou inusitado o fato do Mestre estar chamando-o para uma conversa. Começou a ficar excitado, pensando: "o que será que o Mestre deseja de mim?", "será que ele vai me perguntar alguma coisa sobre o Dharma, para me testar?", "será que ele deseja me atribuir algum cargo ou tarefa?". Com a mente repleta de pensamentos, pôs-se o monge a andar. Como estava chovendo, levou seu guarda-chuva. <br /></span><span >Ao chegar à casa do Mestre, ele fechou o guarda-chuva, colocou-o a um canto. Pôs suas sandálias molhadas do lado do guarda-chuva. Na frente do Mestre, fez as mesuras que mandam a etiqueta monástica e sentou-se. O Mestre então foi logo perguntando:<br />- Quando você entrou aqui, de que lado do guarda-chuva você deixou suas sandálias? <br />O monge discípulo não conseguiu se lembrar com certeza. O Mestre então declarou:<br />- Volte para sua cabana e medite! <br />Desta maneira, o Mestre quis dizer que meditação e vida quotidiana são uma única realidade. Não podemos separar a nossa vida diária do ato de atenção com que devemos fazer todas as coisas. O discípulo estava separando, e vendo que ainda não estava preparado o suficiente o Mestre recomendou que ele voltasse para sua cabana e meditasse mais. A prática budista é no dia a dia.<br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><h2 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 36px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Observador</span></h2><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Certo dia um rei chamou ao seu palácio o mestre zen Muhak - que viveu de 1317 a 1405 - e lhe disse que, para afastar o cansaço e a tensão do trabalho administrativo, queria ter uma conversa completamente informal com ele. Em seguida, o rei comentou que Muhak parecia um grande porco faminto procurando comida.<br />- E você, excelência parece o Buda Sakiamuni meditando, sobre um pico elevado dos Himalaias.<br />O rei ficou surpreso com a resposta de Muhak.<br />- Comparei você a um porco, e você me compara ao Buda?<br />- É que um porco só pode ver porco, excelência, e um Buda só pode ver Buda<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Inferno e céu colectivos<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Mestre e discípulo foram até uma região onde havia fartura de arroz mas os habitantes daquele lugar possuíam talas em seus braços, o que os impedia de levarem o alimento à própria boca. No meio daquela fartura, passavam fome e eram fracos e subnutridos!<br />- Veja! - Disse o Mestre - Isto, é o inferno colectivo.<br />Em seguida, o Mestre guiou o Discípulo para uma região próxima e mostrou que nela também havia fartura de arroz e as pessoas também tinham os braços atados a talas mas eram saudáveis e bem nutridas pois uma levava o arroz à boca do outro, em um processo de interdependência e cooperação mútua.<br />- E isto é o Céu colectivo.<br /></span><span > </span></p><h1 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 48px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Ladrão e a Lua</span></h1><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Ryokan, um mestre Zen, vivia a mais simples e frugal das vidas em uma pequena cabana aos pés de uma montanha. Uma noite um ladrão entrou na cabana apenas para descobrir que nada havia para ser roubado. Entretanto Ryokan voltou e o surpreendeu lá.<br />- Você fez uma longa viagem para me visitar e você não deveria retornar de mãos vazias. Por favor tome minhas roupas como um presente.<br />O ladrão ficou perplexo. Rindo de troça, ele tomou as roupas e esgueirou-se para fora. Ryokan sentou-se nu, olhando a lua.<br />- Pobre coitado, gostaria de poder dar-lhe esta bela lua.<br /><br /> </span></p><p class="MsoTitle" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Sermão da Montanha<br /> </b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um dos monges do mestre Gasan visitou a universidade em Tokyo. Quando ele retornou, ele perguntou ao mestre se ele jamais tinha lido a Bíblia Cristã.<br />- Não - Gasan replicou - Por favor leia algo dela para mim.<br />O monge abriu a Bíblia no Sermão da Montanha em São Mateus, e começou a ler. Após a leitura das palavras de Cristo sobre os lírios no campo, ele parou. Mestre Gasan ficou em silêncio por muito tempo.<br />- Quem quer que proferiu estas palavras é um ser iluminado. O que você leu para mim é a essência de tudo o que eu tenho estado tentando ensinar a vocês aqui.<br /><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Morte</b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um homem muito rico pediu a um mestre Zen um texto que o fizesse sempre lembrar do quanto era feliz com a sua família. O mestre Zen pegou num pergaminho e, com uma linda caligrafia, escreveu:<br />- O pai morre. O filho morre. O neto morre.<br />- Como? - disse, furioso, o homem rico. - Eu pedi-lhe alguma coisa que me inspirasse, um ensinamento que fosse sempre contemplado com respeito pelas minhas próximas gerações, e o senhor dá-me algo tão depressivo e deprimente como estas palavras?<br />- O senhor pediu-me algo que lhe fizesse lembrar sempre a felicidade de viver junto da sua família. Se o seu filho morrer antes, todos serão devastados pela dor. Se o seu neto morrer, será uma experiência insuportável.<br /> </span></p><p class="MsoBodyText" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><h3 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 28px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Equanimidade<br /> </span></h3><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Durante as guerras civis na China feudal, um exército invasor poderia facilmente dizimar uma cidade e tomar controle. Numa vila, todos fugiram apavorados ao saberem que um general famoso por sua fúria e crueldade estava se aproximando. Todos excepto um mestre Zen, que vivia afastado.<br />Quando chegou à vila, seus batedores disseram que ninguém mais estava lá, além do monge. O general foi então ao templo, curioso em saber quem era tal homem. Quando ele lá chegou, o monge não o recebeu com a normal submissão e terror com que ele estava acostumado a ser tratado por todos; isso levou o general à fúria.<br />"Seu tolo!!" ele gritou enquanto desembainhava a espada, "não percebe que você está diante de um homem que pode trucidá-lo num piscar de olhos?!?"<br />Mas o mestre permaneceu completamente tranquilo.<br />"E você percebe," o mestre replicou calmamente, "que você está diante de um homem que pode ser trucidado num piscar de olhos?"<br /></span> <span ><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Sonho<br /> </span></b></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Certa vez o mestre taoista Chuang Tzu sonhou que era uma borboleta, voando alegremente aqui e ali. No sonho ele não tinha mais a mínima consciência de sua individualidade como pessoa. Ele era realmente uma borboleta. Repentinamente, ele acordou e descobriu-se deitado ali, uma pessoa novamente. Mas então ele pensou para si mesmo:<br />"Fui antes um homem que sonhava ser uma borboleta, ou sou agora uma borboleta que sonha ser um homem?"<br /><br /><span lang="PT-BR"> </span></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b><span lang="PT-BR">Nada Existe<br /></span></b><span lang="PT-BR"> </span><span lang="PT-BR"><br />Yamaoka Tesshu, quando um jovem estudante Zen, visitou um mestre após outro. Ele então foi até Dokuon de Shokoku. Desejando mostrar o quanto já sabia, ele disse, vaidoso:<br />- A mente, Buddha, e os seres sencientes, além de tudo, não existem. A verdadeira natureza dos fenómenos é vazia. Não há realização, nenhuma delusão, nenhum sábio, nenhuma mediocridade. Não há o Dar e tampouco nada a receber!<br />Dokuon, que estava fumando pacientemente, nada disse. Subitamente ele acertou Yamaoka na cabeça com seu longo cachimbo de bambu. Isto fez o jovem ficar muito irritado, gritando xingamentos.<br />- Se nada existe," perguntou, calmo, Dokuon, "de onde veio toda esta sua raiva?<br /> </span></span></p>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-35006581931295556302012-01-28T14:11:00.002-02:002012-01-28T14:12:00.645-02:00Contos do Oriente - Miscelânia<div style="text-align: -webkit-center;"><span style="color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; font-size: medium; line-height: 48px; text-align: left; ">Viver como as flores</span></div><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "> </p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Era uma vez um jovem que caminhava ao lado do seu mestre. Ele perguntou:<br />- Mestre, como faço para não me aborrecer? Algumas pessoas falam demais, outras são ignorantes. Algumas são indiferentes, outras mentirosas... sofro com as que caluniam...<br />- Pois viva como as flores! - advertiu o mestre.<br />- Como é viver como as flores? - perguntou o discípulo.<br />- Repare nestas flores - continuou o mestre - apontando lírios que cresciam no jardim. Elas nascem no esterco, entretanto são puras e perfumadas. Extraem do adubo malcheiroso tudo que lhes é útil e saudável, mas não permitem que o azedume da terra manche o frescor de suas pétalas...<br />É justo angustiar-se com as próprias culpas, mas não é sábio permitir que os vícios dos outros nos importunem. Os defeitos deles são deles e não seus. Se não são seus, não há razão para aborrecimento. Exercite, pois, a virtude de rejeitar todo mal que vem de fora... Não se deixe contaminar por tudo aquilo que o rodeia... Assim, você estará vivendo como as flores!<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Oásis<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Conta uma popular lenda do Oriente Próximo, que um jovem chegou à beira de um oásis junto a um povoado e, aproximando-se de um velho, perguntou-lhe:<br />- Que tipo de pessoa vive neste lugar ?<br />- Que tipo de pessoa vivia no lugar de onde você vem ? - perguntou por sua vez o ancião.<br />- Oh, um grupo de egoístas e malvados - replicou o rapaz - estou satisfeito de haver saído de lá.<br />- A mesma coisa você haverá de encontrar por aqui –replicou o velho.<br />No mesmo dia, um outro jovem se acercou do oásis para beber água e vendo o ancião perguntou-lhe:<br />- Que tipo de pessoa vive por aqui?<br />O velho respondeu com a mesma pergunta: - Que tipo de pessoa vive no lugar de onde você vem?<br />O rapaz respondeu: - Um magnífico grupo de pessoas, amigas, honestas, hospitaleiras. Fiquei muito triste por ter de deixá-las.<br />- O mesmo encontrará por aqui - respondeu o ancião.<br />Um homem que havia escutado as duas conversas perguntou ao velho:<br />- Como é possível dar respostas tão diferente à mesma pergunta?<br />Ao que o velho respondeu :<br />- Cada um carrega no seu coração o meio ambiente em que vive. Aquele que nada encontrou de bom nos lugares por onde passou, não poderá encontrar outra coisa por aqui. Aquele que encontrou amigos ali, também os encontrará aqui, porque, na verdade, a nossa atitude mental é a única coisa na nossa vida sobre a qual podemos manter controle absoluto.<br /> <br /> </span></p><p class="subtitulosecao" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Defeito ou qualidade?</b><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Todos os dias um empregado ia a uma fonte buscar água para a casa. Levava uma vara ao pescoço com dois grandes potes, um de cada lado. Um dos potes tinha uma racha e pelo caminho perdia metade da água. Um dia o pote falou com o homem:<br />- Estou envergonhado, quero pedir-te desculpas.<br />- Por quê? Do que estás envergonhado?<br />- Por causa desta racha apenas consigo entregar metade da minha carga. Tu andas de um lado para o outro e os teus esforços não são compensados.<br />O homem falou:<br />- Quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho. <br />- Já notaste que no teu lado do caminho há muitas flores? E só há flores do teu lado. Cada dia que voltamos do poço, com a água que perdes regas as flores. Eu colho essas flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Se não fosses como és, ele não poderia ter essas belezas para dar graça à sua casa.<br /> <br /> </span></p><p class="text" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Milagre Autêntico<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um homem apresentou-se a um mestre e lhe disse:<br />- Meu anterior mestre faleceu. Ele era um homem santo capaz de realizar muitos milagres. Que milagres es tu capaz de realizar?<br />- Eu quando como, como; quando durmo, durmo - respondeu o mestre.<br />- Mas isso não é nenhum milagre, eu também como e durmo.<br />- Não. Quando tu comes, pensas em mil coisas; quando dorme, fantasias e sonhas. Eu somente como e durmo. Isto é um milagre.<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Talvez ...<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um homem possuía um belo cavalo. Certo dia, o cavalo desapareceu e seus vizinhos sabendo da notícia, exclamaram:<br />- Que azar!<br />Mas o homem simplesmente respondeu:<br />- Talvez...<br />Passado algum tempo, o cavalo reapareceu, trazendo consigo três ou quatro cavalos selvagens tão ou ainda mais belos e formosos do que ele. Os vizinhos, tomando conhecimento do fato, disseram:<br />- Que sorte!<br />Mas o fazendeiro simplesmente respondeu:<br />- Talvez...<br />O filho mais moço do fazendeiro então resolveu domar um dos cavalos mas o cavalo era selvagem e em um movimento brusco arremessou o rapaz ao solo e este ao cair quebrou a perna. E os vizinhos imediatamente se dirigiram ao pai mencionando: - Que azar!<br />Mas o fazendeiro simplesmente respondeu:<br />- Talvez...<br />Estourou uma guerra naquela região e muitos pais sofreram pois quase todos os jovens, querendo ou não, foram injustamente enviados para a guerra, menos um, que foi dispensado por que estava com a perna quebrada: O filho do fazendeiro!<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>A lenda do monge e do escorpião<br /></b><b> </b><br />Monge e discípulos iam por uma estrada e, quando passavam por uma ponte, viram um escorpião sendo arrastado pelas águas. O monge correu pela margem do rio, meteu-se na água e tomou o bichinho na mão. Quando o trazia para fora, o bichinho o picou e, devido à dor, o homem deixou-o cair novamente no rio. Foi então a margem tomou um ramo de árvore, adiantou-se outra vez a correr pela margem, entrou no rio, colheu o escorpião e o salvou. Voltou o monge e juntou-se aos discípulos na estrada. Eles haviam assistido à cena e o receberam perplexos e penalizados.<br />- Mestre, deve estar doendo muito! Por que foi salvar esse bicho ruim e venenoso? Que se afogasse! Seria um a menos! Veja como ele respondeu à sua ajuda! Picou a mão que o salvara! Não merecia sua compaixão!<br />O monge ouviu tranquilamente os comentários e respondeu:<br />- Ele agiu conforme sua natureza, e eu de acordo com a minha.<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /><b>De Passagem</b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um viajante chegou a uma humilde cabana, onde se dirigiu pedindo água e pousada. Quando chegou foi recebido por um monge que lhe ofereceu acolhimento. Ao reparar na simplicidade da casa e sobretudo na ausência de mobília, curioso indagou:<br />- Onde estão os teus móveis?<br />- Onde estão os teus? - devolveu o monge.<br />- Estou aqui só de passagem - respondeu o andarilho<br />- Eu também...<br /><br /></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Cortar Lenha<br /><br /></span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um jovem com grande habilidade e rapidez no corte de lenha, procurou um mestre, o melhor cortador de lenha da região e pediu para ser aceito como seu discípulo a fim de aperfeiçoar seus conhecimentos. O mestre concordou e passou a ensiná-lo. Não se passou muito tempo e o discípulo julgou ser muito melhor que o mestre, desafiando-o para uma competição em público. Tendo o mestre aceito o desafio, tudo foi marcado, preparado e teve início a competição. O jovem trabalhava no corte da lenha sem parar, e, de vez em quando, olhava para conferir como estava o trabalho do mestre.<br />Para grande surpresa do jovem, o mestre encontrava-se muitas vezes sentado, tendo isto ocorrido durante toda a competição. E isto fortaleceu ainda mais a determinação do jovem, que continuou a cortar a lenha e a pensar<br />- Coitado, o mestre realmente está muito velho...<br />Ao término da competição foram medir os resultados, e o mestre havia cortado mais lenha que o discípulo. O jovem indignado disse:<br />- Não consigo entender, não parei de cortar lenha o dia todo, com toda minha energia, e cada vez que eu olhava o senhor estava descansando!<br />O mestre respondeu:<br />- Não meu jovem, eu não apenas descansava. Eu amolava o meu machado. Você, por estar tão empolgado em cortar mais lenha, se esqueceu desse pequeno detalhe. Afiar seu próprio machado! E por isso, sua produtividade caiu e você perdeu!<br /></span> <span ><b><br /> </b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Ambição<br /> </span></b></p><p class="subtitulosecao" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Na China antiga, um eremita meio mágico vivia numa montanha profunda. Um belo dia, um velho amigo foi visitá-lo. Senrin, muito feliz por recebê-lo, ofereceu-lhe um jantar e um abrigo para a noite. Na manha seguinte, antes da partida do amigo, quis ofertar-lhe um presente. Tomou de uma pedra e, com o dedo, converteu-a num bloco de ouro puro. O amigo não ficou satisfeito. Senrin apontou o dedo para uma rocha enorme, que também se transformou em ouro. O amigo, porém, continuava sem sorrir.<br />- Que queres, então? - indagou Senrin.<br />Respondeu-lhe o amigo:<br />- Corta esse dedo, quero-o.<br /></span><b><span ><br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Desapego<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um cidadão fez voto de desapego e pobreza. Dispôs de todos os seus bens e propriedades, reservou para si apenas duas tangas, e saiu Índia afora em busca de todos os sábios, medindo na verdade o desapego de cada um. Levava apenas uma tanga no corpo e outra para troca, sempre necessário.<br />Estava convencido de não encontrar quem ganhasse de si em despojamento, quando soube de um velho guru, bem ao norte, aos pés do Himalaia. Tomando as direcções, parte ao encontro do velho sábio.<br />Quando lá chegou, tristeza e decepção! Encontrou terras bem cuidadas, um palácio faustoso, muita riqueza, muita pompa. Indignado, procura pelo guru. Um velho servo lhe diz que ele está em uma ala dos magníficos jardins com seus discípulos, estudando desapego. Como era costume da casa Ter gentileza para com os hóspedes, o servo convida o andarilho para o banho, repouso e refeição, antes de se dirigir à presença do sábio.<br />Achando tudo muito estranho, o desapegado aceita a sugestão. Toma um bom banho, lava sua tanga usada, coloca-a para secar no quarto e sai em busca do guru. Completamente injuriado, queria contestar e desmascarar aquele que julgava um impostor, pois em sua concepção desapego não combinava com posses. Aproxima-se do grupo, que ouve embevecido as palavras do mestre e fica ruminando um ardil para atacar o guru, quando, correndo feito um doido, chega um dos serviçais gritando:<br />- Mestre, mestre, o palácio está pegando fogo, um incêndio tomou conta de tudo. O senhor está perdendo uma fortuna! O sábio, impassível, continua sua prédica. O desapegado viajante das duas tangas dá um salto e sai em desabalada carreira, gritando:<br />- Minha tanga, minha tanga, o fogo está destruindo minha tanga...<br /><br /> </span></p><p class="text" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Perguntas vãs<br /></span></b> <span ><br />Um discípulo confuso via que muitas perguntas golpeavam sua mente. Um dia decidiu perguntar a seu mestre sobre a que mais lhe atormentava:<br />- Mestre, como saberei quando estou realmente no caminho da libertação interior?<br />- Saberás que estás na senda da libertação interior quando já não faças esse tipo de perguntas - respondeu o mestre.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Atire a vaca no precipício<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Quando o Mestre e discípulo peregrinavam por distantes pastagens, certa vez foram acolhidos por uma família pobre, muito simpática mas que vivia em condições de miséria. Embora fossem boas pessoas, seus recursos materiais eram muito limitados. Sustentavam-se graças à sua uma vaca magricela que fornecia o leite para se alimentarem e o pouco que sobrava vendiam para ganhar uns trocos. Na hora da despedida, o discípulo com pena daquelas pessoas perguntou ao mestre se não podiam fazer nada por eles. O Mestre em sua sabedoria disse:<br />- Atire a vaca pelo precipício.<br />- Mas Mestre ...<br />- Atire a vaca no precipício ou suma com ela! - disse o Mestre.<br />O discípulo, sem compreender a intenção do Mestre cumpriu seus desígnios ainda que muito contrariado. E assim a família ficou sem a vaca.<br />Os anos se passaram e o discípulo, cheio de remorsos pelo que fizera, não voltou a ter paz. Para se redimir e pedir perdão à família resolveu voltar àquela região. Mas para seu espanto não conseguiu reconhecer a região. Onde antes havia uma região árida, encontrou terras cultivadas. Próximo de onde era o casebre encontrou um palacete. Angustiado supôs que a família fora obrigada a vender a casa e o terreno, pois já não tinham a vaca para sobreviver. Aproximou-se da bela casa e encontrou seus proprietários na piscina, divertindo-se. Para seu espanto verificou que estas eram as mesmas pessoas que antes encontrara, agora com aparência mais saudável e feliz. Sem entender nada, o discípulo perguntou que milagre tinha ocorrido naquele lugar. Com um sorriso no rosto o pai respondeu:<br />- Milagre, nada! Um dia nossa vaca desapareceu. Tivemos de procurar um novo meio de subsistência. Trabalhámos muito e procurámos formas alternativas. Ao longo dos tempos fomos prosperando.<br />Então o Discípulo compreendeu a sabedoria do Mestre.</span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /></span><b><span >Modo correcto<br /> </span></b></p><p class="text" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um Monge de grande devoção e instruído, atravessava uma vez um rio em um barco quando ao passar ao lado de uma pequena ilhota, ouviu uma voz de um homem que muito torpemente tentava elevar suas preces. No interior do monge não pode mais que entristecer-se.<br />- Como era possível que alguém fora capaz de entoar tão mal aqueles mantras? Talvez aquele homem ignorava que os mantras deviam ser recitados com entonação adequada, com ritmo e musicalidade precisas, com pronuncia perfeita.<br />Decidiu então ser generoso e desviando-se de seu rumo aproximou-se a ilhota para instruir aquele homem sobre a importância da correcta execução dos mantras. Não era em vão que se considerava um frande especialista e aqueles mantras não tinham para ele qualquer segredo. Quando desembarcou a ilhota, pode ver um pobre homem de aspecto sossegado cantando alguns mantras um pouco sem acerto. O monge, com serena paciência, dedicou algumas horas a instruir minuciosamente a aquele indivíduo que a cada momento mostrava efusivas mostras de agradecimento a seu instrutor. Quando entendeu que por fim aquele sujeito poderia recitar os mantras com certa capacidade despediu-se dele, advertindo-lhe:<br />- E lembre-se meu bom amigo, é tal a potência de estes mantras que sua correcta pronuncia permite que um homem seja capaz de caminhar sobre as aguas.<br />Mas apenas havia percorrido alguns metros com seu barco, ouviu a voz daquele homem a recitar os mantras ainda pior que antes.<br />- Que horror. Há pessoas que são incapazes de aprender nada de nada, assim pensou o monge.<br />- Hey, monge - escutou atrás de si uma voz muito perto.<br />Ao voltar-se viu ao pobre homem que, caminhando sobre a as águas, aproximava-se de seu barco e perguntava:<br />- Nobre monge, já esqueci-me tua instruções sobre o modo correcto de recitar os mantras. Serias, tão amável de repeti-lo novamente?<br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A Divindade dos Homens<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Houve um tempo em que todos os homens eram deuses. Mas eles abusaram tanto de sua divindade que Brahma, o mestre dos deuses, tomou a decisão de lhes retirar o poder divino. Resolveu então escondê-lo em um lugar onde seria absolutamente impossível reencontrá-lo. O grande problema era encontrar um esconderijo. Brahma convocou um conselho dos deuses menores, para juntos resolverem o problema.<br />- Enterremos a divindade do homem na terra, foi a primeira ideia dos deuses.<br />- Não, isso não basta, pois o homem vai cavar e encontrá-la.<br />Então os deuses retrucaram:<br />- Joguemos a divindade no fundo dos oceanos.<br />Mas Brahma não aceitou a proposta, pois achou que o homem, um dia iria explorar as profundezas dos mares e a recuperaria. Então os deuses concluíram:<br />- Não sabemos onde escondê-la, pois não existe na terra ou no mar lugar que o homem não possa alcançar um dia.<br />Brahma então se pronunciou:<br />- Eis o que vamos fazer com a divindade do homem: vamos escondê-la nas profundezas dele mesmo, pois será o único lugar onde ele jamais pensará em procurá-la.<br />Desde esse tempo, conclui a lenda, o homem deu a volta na terra, explorou escalou, mergulhou e cavou, em busca de algo que se encontra nele mesmo.<br /><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Sons Inaudíveis</b><br /><br />Um rei mandou seu filho estudar no templo de um grande Mestre, com o objectivo de prepará-lo para ser uma grande pessoa. Quando o príncipe chegou ao templo, o Mestre o mandou sozinho para uma floresta. Ele deveria voltar um ano depois, com a tarefa de descrever todos os sons da floresta. Quando o príncipe retornou ao templo, após um ano, o Mestre lhe pediu para descrever todos os sons que conseguira ouvir. Então disse o príncipe:<br />- Mestre, pude ouvir o canto dos pássaros, o barulho das folhas, o alvoroço dos beija-flores, a brisa batendo na grama, o zumbido das abelhas, o barulho do vento cortando os céus...<br />E ao terminar o seu relato, o Mestre pediu que o príncipe retornasse à floresta, para ouvir tudo o mais que fosse possível. Apesar de intrigado, o príncipe obedeceu a ordem do Mestre, pensando:<br />- Não entendo, eu já distingui todos os sons da floresta...<br />Por dias e noites ficou sozinho ouvindo, ouvindo, ouvindo... mas não conseguiu distinguir nada de novo além daquilo que havia dito ao Mestre. Porém, certa manhã, começou a distinguir sons vagos, diferentes de tudo o que ouvira antes. E quanto mais prestava atenção, mais claros os sons se tornavam. Uma sensação de encantamento tomou conta do rapaz. Pensou:<br />- Esses devem ser os sons que o Mestre queria que eu ouvisse...<br />E sem pressa, ficou ali ouvindo e ouvindo, pacientemente. Queria Ter certeza de que estava no caminho certo. Quando retornou ao templo, o Mestre lhe perguntou o que mais conseguira ouvir.<br />Paciente e respeitosamente o príncipe disse:<br />- Mestre, quando prestei atenção pude ouvir o inaudível som das flores se abrindo, o som do sol nascendo e aquecendo a terra e da grama bebendo o orvalho da noite...<br />O Mestre sorrindo, acenou com a cabeça em sinal de aprovação, e disse:<br />- Ouvir o inaudível é ter a calma necessária para se tornar uma grande pessoa. Apenas quando se aprende a ouvir o coração das pessoas, seus sentimentos mudos, seus medos não confessados e suas queixas silenciosas, uma pessoa pode inspirar confiança ao seu redor; entender o que está errado e atender às reais necessidades de cada um."</span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-67129545011439582802012-01-28T14:09:00.001-02:002012-01-28T14:10:25.359-02:00Evolução<p align="center" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; "><b style="color: rgb(0, 0, 128); font-family: 'Book Antiqua'; line-height: 24px; text-align: left; ">Compreender Metáforas</b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b> </b></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Alguém disse ao Mestre:<br />- Você nos conta histórias, metáforas e parábolas, mas não nos diz como compreendê-las.<br />E o Mestre respondeu:<br />- Você gostaria que o homem de quem você comprou uma fruta a comesse ante seus olhos, e lhe deixasse apenas a casca?</span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br /></span><span ><b>Estados de Espírito</b><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um rei muito poderoso percebeu que lhe faltava o poder sobre todos os poderes: o Poder sobre seus Estados de Espírito. Convocou uma reunião com seus ministros e ordenou-lhes que resolvessem o problema. Um deles disse:<br />- Ouvi falar que há, em algum lugar do reino, uma Mulher, conhecida como A Sabedoria, que possui um anel dentro do qual há uma mensagem, que é o segredo do Poder sobre os Estados de Espírito.<br />- Pois eu lhe ordeno que encontre este anel e traga-o para mim !<br />O ministro partiu e depois de muito procurar encontrou-se frente a frente com a Sabedoria. Disse:<br />- Soube da existência de um anel que contêm a sabedoria em forma de uma mensagem que dá a quem a possui o poder sobre os Estados de Espírito. E meu rei quer possuir tal poder.<br />Diz a Mulher:<br />- O anel existe e eu o possuo. Presenteio ao seu rei com o anel, com uma condição: que só o abra e leia a mensagem poderosa depois de ter esgotado todos os seus recursos, quando já não tenha o que fazer por já ter feito tudo o que sabe e pode.<br />O assessor levou o anel para o rei que ficou muito satisfeito e o recompensou regiamente. O rei colocou o anel e aguardou o momento de abri-lo e conhecer o segredo do poder sobre os estados de espíritos. Algum tempo depois o rei ficou muito irritado com seus vizinhos, que invadiram seu reino. Pensou em abrir o anel.<br />- Não. Posso lutar.<br />Perdeu a luta e sentiu muita tristeza. Pensou em abrir o anel.<br />- Não. Posso recuperar o que perdi.<br />Os invasores chegaram ao castelo para matá-lo e sentiu muito medo.<br />- Abro o anel agora? Não, posso fugir.<br />Fugiu e foi perseguido. Ao chegar ao penhasco, vendo que leões o aguardavam caso saltasse, com o exército inimigo em seus calcanhares, aterrorizado, pensou: "Já não há o que fazer, meus recursos se esgotaram. Esta é a hora!" Abriu o anel e nele estava escrito “Isso também passará”.<br />Reconfortado, encontrou um lugar para esconder-se e sobreviveu. Sobreviveu e voltou. Reconquistou seu castelo e seu reino. Sentia-se muito alegre. Ficou tentado a abrir de novo o anel, mas pensou: "Vou dar uma festa para estravasar tanta alegria". Durante a festa ficou sabendo que seus exércitos haviam tomado o reino inimigo. Seu coração disparou a ponto dele pensar que iria ter um ataque cardíaco, de tão feliz. Sentindo-se morrer de felicidade, sem saber mais o que fazer, abriu de novo o anel. E no anel estava escrito “Isso também passará“!<br /><br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >A Lagosta<br /> </span></h4><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >A lagosta cresce formando e largando uma série de cascas duras, protectoras. Cada vez que ela se expande, de dentro para fora, a casca confinante tem de ser mudada. A lagosta fica exposta e vulnerável até que, com o tempo, um novo revestimento vem substituir o antigo.<br />A cada passagem de um estágio de crescimento humano para outro, também temos de mudar a nossa estrutura de protecção. Ficamos expostos e vulneráveis, mas também efervescentes e capazes de nos estendermos de modo antes ignorado. Essas mudanças de pele podem durar vários anos. entretanto, se sairmos, de cada uma dessas passagens, entramos num período mais prolongado e mais estável, no qual podemos esperar relativa tranquilidade e uma sensação de reconquista de equilíbrio.<br /></span> <span ><br /> </span></p><h5 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; line-height: 19px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O Sábio Árabe<br /> </span></h5><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Aos vinte anos tinha uma oração: ”Meu Deus, ajuda-me a mudar este mundo tão insustentável, tão impiedoso”. E durante os vinte e um anos seguintes, lutei como uma fera para constatar que afinal nada tinha mudado.<br />Aos quarenta anos, tinha apenas uma oração: “Meu Deus, ajuda-me a mudar a minha mulher, os meus pais e os meus filhos!” Durante vinte anos, lutei como uma fera para no final constatar que nada tinha mudado.<br />Agora sou um homem velho e apenas tenho uma oração: “Meu Deus, ajuda-me a mudar-me”. E eis que o mundo à minha volta muda!</span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; "><tbody><tr><td width="33%" valign="top" align="center"></td><td width="33%" valign="top" align="center"><span > </span></td></tr></tbody></table>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-32184293975573055042012-01-28T14:08:00.001-02:002012-01-28T14:09:07.449-02:00FéFaça a sua parte<br /><br />Durante 10 anos seguidos, 3 vezes por dia, todos os dias, um homem pedia em suas orações:<br />- Senhor, Fazei com que eu ganhe na lotaria... Senhor, Fazei com que eu ganhe na lotaria... Senhor, fazei com que eu ganhe na lotaria...<br />Dez anos depois de tanta oração, ecoou um sonora e bondosa Voz, dizendo:<br />- Está bem, meu filho... Mas vê se pelo menos você joga !<br /><br /><br />O Barbeiro<br /><br />Um homem foi ao barbeiro. E enquanto tinha seus cabelos cortados conversava com ele. Falava da vida e de Deus. Dai a pouco, o barbeiro incrédulo não aguentou e falou:<br />- Deixa disso, meu caro, Deus não existe!<br />- Por quê?<br />- Ora, se Deus existisse não haveria tantos miseráveis, passando fome!<br />- Olhe em volta e veja quanta tristeza. É só andar pelas ruas e enxergar!<br />- Bem, esta é a sua maneira de pensar, não é?<br />- Sim, claro!<br />O freguês pagou o corte e foi saindo, quando avistou um maltrapilho imundo, com longos e feios cabelos, barba desgrenhada, suja, abaixo do pescoço. Não aguentou, deu meia volta e interpelou o barbeiro:<br />- Sabe de uma coisa?<br />- Não acredito em barbeiros!<br />- Como?<br />- Sim, se existissem barbeiros, não haveria pessoas de cabelos e barbas compridas!<br />- Ora, eles estão assim porque querem. Se desejassem mudar, viriam até mim!<br />- Agora, você entendeu.<br /><br /><br />Pegadas na Areia<br /><br />Uma noite eu tive um sonho. Sonhei que estava andando na praia com o Senhor e através do Céu passavam cenas de minha vida. Para cada cena que passava, percebi que eram deixados dois pares de pegadas na areia; um era o meu, e o outro, do Senhor. Quando a última cena de minha vida passou diante de nós, olhei para trás, para as pegadas na areia, e notei que muitas vezes no caminho da minha vida havia apenas um par de pegadas na areia. Notei também que isso aconteceu nos momentos mais difíceis e angustiosos da minha vida. Isso aborreceu-me e então perguntei ao Senhor:<br />- Senhor, Tu me disseste que, uma vez que eu resolvi Te seguir, Tu andarias sempre comigo, em todo o caminho. Contudo, notei que durante as maiores atribulações do meu viver, havia apenas um par de pegadas na areia. Não compreendo porque nas horas em que eu mais necessitava de Ti, Tu me deixaste sozinho.<br />O Senhor me respondeu:<br />- Meu querido filho. Jamais te deixaria nas horas de prova e de sofrimento. Quando vistes na areia, só um par de pegadas, eram as minhas. Foi exactamente aí que eu te carreguei em meus braços.<br /><br /><br />A Verdadeira Fé<br /><br />Um Cético perguntou a Devendranath Tagore:<br />- Sempre falas de Deus, mas tens provas de sua existência?<br />Devendranath apontou para uma luz:<br />- Sabes o que é isto?<br />- É uma luz- respondeu o céptico.<br />- Como sabes que é uma luz? - perguntou Devendranath.<br />- Eu a vejo, portanto, não há necessidade de prova.<br />- Então o mesmo se dá com a existência de Deus. Eu o vejo em mim, e fora de mim, eu o vejo dentro e através de cada coisa. Portanto, não há necessidade de prova.<br />E continuou:<br />- Enquanto a abelha se encontra no exterior das pétalas do lírio e não experimentou ainda a doçura de seu suco, ela plana em volta da flor e emite um zumbido. Mas, logo que ela penetra em seu interior; ela bebe silenciosamente o néctar. Quando alguém ainda estiver discutindo e especulando sobre uma doutrina e os dogmas religiosos, é por que ainda não experimentou o néctar da verdadeira fé. Por isso, faz silêncio e compreenderás! Onde o Espírito Eterno vem com sua Luz, nossa lâmpada terrestre já não é necessária. Pobres homens que crêem que as miseráveis lâmpadas do intelecto humano dão mais luz que o doce cintilar das estrelas divinas!Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-49201625352891775852012-01-28T14:07:00.001-02:002012-01-28T14:08:17.405-02:00CondicionamentosCorrida de Sapos <br /><br />O objectivo era atingir o alto de uma grande torre. Havia no local uma multidão assistindo. Muita gente para vibrar e torcer por eles. Começou a competição. Mas como a multidão não acreditava que os sapinhos pudessem alcançar o alto daquela torre, o que mais se ouvia era: <br />Que pena !!! esses sapinhos não vão conseguir...não vão conseguir..." E os sapinhos começaram a desistir. <br />Mas havia um que persistia e continuava a subida em busca do topo. A multidão continuava gritando: <br />"... que pena !!! vocês não vão conseguir !...". E os sapinhos estavam mesmo desistindo, um por um, menos aquele sapinho que continuava tranquilo ... embora cada vez mais arfante. Já ao final da competição, todos desistiram, menos ele. A curiosidade tomou conta de todos. Queriam saber o que tinha acontecido. E assim, quando foram perguntar ao sapinho como ele havia conseguido concluir a prova, descobriram que ele era surdo.<br /> <br /> <br />Capacidade <br /> <br />Certa lenda conta que estavam duas crianças patinando em cima de um lago congelado. Era uma tarde nublada e fria e as crianças brincavam sem preocupação. De repente, o gelo se quebrou e uma das crianças caiu na água. A outra criança vendo que seu amiguinho se afogava de baixo do gelo, pegou uma pedra e começou a golpear com todas as suas forças, conseguindo quebrá-lo e salvar seu amigo. Quando os bombeiros chegaram e viram o que havia acontecido, perguntaram ao menino: <br />- Como você conseguiu fazer isso? É impossível que você tenha quebrado o gelo com essa pedra e suas mãos tão pequenas! <br />Nesse instante apareceu um ancião e disse: <br />- Eu sei como ele conseguiu. <br />Todos perguntaram: <br />- Como? <br />O ancião respondeu: <br />- Não havia ninguém ao seu redor para dizer-lhe que ele não seria capaz.<br /> <br /> <br />O Lenhador e a Raposa<br /> <br />Um lenhador acordava todos os dias às 6 horas da manhã e trabalhava o dia inteiro cortando lenha, só parando tarde da noite. Ele tinha um filho lindo de poucos meses e uma raposa, sua amiga, tratada como bichano de estimação e de sua total confiança. Todos os dias, o lenhador — que era viúvo — ia trabalhar e deixava a raposa cuidando do bebé. Ao anoitecer, a raposa ficava feliz com a sua chegada.<br />Sistematicamente, os vizinhos do lenhador alertavam que a raposa era um animal selvagem, e, portanto, não era confiável. Quando sentisse fome comeria a criança. O lenhador dizia que isso era uma grande bobagem, pois a raposa era sua amiga e jamais faria isso. Os vizinhos insistiam: “Lenhador, abra os olhos! A raposa vai comer seu filho. Quando ela sentir fome vai devorar seu filho!”<br />Um dia, o lenhador, exausto do trabalho e cansado desses comentários, chegou à casa e viu a raposa sorrindo como sempre, com a boca totalmente ensanguentada. O lenhador suou frio e, sem pensar duas vezes, deu uma machadada na cabeça da raposa. A raposinha morreu instantaneamente.<br />Desesperado, entrou correndo no quarto. Encontrou seu filho no berço, dormindo tranquilamente, e, ao lado do berço, uma enorme cobra morta.<br /> <br /> <br />Porcos Assados<br /> <br />Certa vez, aconteceu um incêndio num bosque onde havia alguns porcos, que foram assados pelo fogo. Os homens, acostumados a comer carne crua, experimentaram e acharam deliciosa a carne assada. A partir daí, toda vez que queriam comer porco assado, incendiavam um bosque...<br /> <br /> <br />Sempre foi Assim<br /> <br />Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula. No meio, uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia na escada para pegar as bananas, os cientistas jogavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de algum tempo, quando um macaco fazia menção de subir a escada, os outros o pegavam e enchiam de pancada. Após mais algum tempo, nenhum macaco queria subir a escada, apesar da tentação das bananas.<br />Um dia, substituíram um dos macacos por um novo. A primeira coisa que o calouro fez foi tentar subir a escada, mas foi impedido pelos outros, que o surraram. Depois de algumas surras, o novo integrante do grupo desistiu de subir a escada.<br />Um segundo macaco foi substituído e o mesmo ocorreu, sendo que o primeiro substituto participou com entusiasmo da surra ao novato.<br />Um terceiro foi trocado e o mesmo ocorreu.<br />Um quarto e afinal o ultimo dos veteranos foi substituído.<br />Os cientistas então ficaram com um grupo de cinco macacos que, mesmo sem nunca ter tomado um banho frio, continuavam batendo naquele que tentasse pegar as bananas.<br /> <br /> <br />O Sapo e a Cobra <br /> <br />Era uma vez um sapinho que encontrou um bicho comprido, fino, brilhante e colorido deitado no caminho. <br />- Alô! Que é que você está fazendo estirada na estrada? <br />- Estou me esquentando aqui no sol. Sou uma cobrinha, e você? <br />- Um sapo. Vamos brincar? <br />E eles pularam a tarde toda pela estrada. <br />- Vou ensinar você a subir na árvore se enroscando e deslizando pelo tronco. <br />E eles subiram. Ficaram com fome e foram embora, cada um para sua casa, prometendo se encontrar no dia seguinte. <br />- Obrigada por me ensinar a pular. <br />- Obrigado por me ensinar a subir em árvore. <br />Em casa o sapinho mostrou à mãe que sabia rastejar. <br />- Quem ensinou isto para você? <br />- A cobra, minha amiga. <br />- Você não sabe que a família cobra não é gente boa? Eles têm veneno. Você está proibido de brincar com cobras. E também de rastejar por aí. Não fica bem. <br />Em casa, a cobrinha mostrou à mãe que sabia pular. <br />- Quem ensinou isso para você? <br />- O sapo, meu amigo. <br />- Que besteira! Você não sabe que a gente nunca se deu com a família Sapo? <br />Da próxima vez, agarre o sapo e... bom apetite! E pare de pular. Nós cobras não fazemos isso. <br />No dia seguinte, cada um ficou na sua. <br />- Acho que não posso rastejar com você hoje. <br />A cobra olhou, lembrou do conselho da mãe e pensou: "Se ele chegar perto, eu pulo e devoro ele". Mas lembrou-se da alegria da véspera e dos pulos que aprendeu com o sapinho. Suspirou e deslizou para o mato. Daquele dia em diante, o sapinho e a cobrinha não brincaram mais juntos. Mas ficavam sempre ao sol, pensando no único dia em que foram amigos. <br />"O Livro das Virtudes"- uma antologia de William J. Bennett <br /> <br /> <br />Peixes<br /> <br />Uma bióloga, que estudava o comportamento de peixes, descreveu o seguinte : <br />- Costumava colocar os peixes em grandes aquários, separados por lâminas de vidro, para que pudesse estudar cada espécie individualmente. Um dia decidi remover uma das lâminas de separação para limpá-la. Ao voltar com a lâmina, para recolocá-la em seu lugar, me surpreendi com o que vi. Os peixes não haviam se misturado.<br /> <br /> <br />A águia que foi criada com as galinhas<br /> <br />Conta-se que uma águia foi criada pelas galinhas. Cresceu com os pintainhos e sempre agiu como as outras aves do galinheiro. Embora nos seus sonhos mais profundos ansiasse por algo diferente, atirava-os para trás das costas. Estava acostumada e conformada com a sua existência.<br />Um dia um naturista soube do caso e resolveu libertar a águia. Dizia à águia:<br />- Voa, voa livre, voa!<br />Mas, espantado, confirmou que a ave insistia em fazer e ter o que fazem e têm as galinhas. Contudo, não desistiu. Levou-a para cima do telhado e disse:<br />- És uma águia, abre as asas voa!<br />Confusa e amedrontada a águia correu para o galinheiro<br />Pacientemente, no dia seguinte o naturista levou a águia a uma montanha. Longe de tudo e de todos, levou-a a grandes alturas. Ergueu-a bem alto, apontou para o horizonte e sussurrou-lhe:<br />- Vê ! O céu é teu Abra as asas e voa!<br />E impulsionou o animal para cima. A rainha dos pássaros ao receber aquele encorajamento sentiu um tremor. Olhou para o galinheiro, tão distante, e para o céu. Percebeu que diante de si havia outras possibilidades. Mas não levantou voo.<br />Numa derradeira tentativa, o naturista colocou-a na direcção do sol. Maravilhada por aquele esplendor, sentindo um delicioso tremor tomar conta de si a águia abriu as asas, emitiu um sonoro crocitar e levantou voo. Seu primeiro voo de Liberdade!<br /> <br /> <br />O leão que pensava que era uma ovelha<br /> <br />Leozinho, o Leão, foi criado por ovelhas. Cresceu entre elas, e tal qual como se fosse uma ovelha, Leozinho pensava, sentia e agia no seu dia a dia. Assim ia levando sua vida até que aconteceu uma tragédia. Surgiram lobos famintos e ferozes que, ao avistarem as ovelhas, partiram em seu encalço.<br />Apavoradas, as ovelhas e Leozinho se puseram a correr, na tentativa de escaparem das garras de seus perseguidores. Enquanto fugia, Leozinho olhou para trás e viu uma cena que o deixou chocado: sua mãe, a ovelha que o havia criado, havia sido encurralada por quatro ou cinco lobos assassinos, prestes a devorá-la! Naquele instante... algo ocorreu... um sentimento forte e até então desconhecido começou a se avolumar dentro de Leo, e de repente...<br />- Roarrr!!!!!!! <br />Despertou a Fera... o Gigante Interior que habita e sempre habitou em seu Ser... e em um gesto desesperado para salvar sua "mãe", Leo se atirou em cima dos lobos e para espanto geral os pôs para correr... fugiram todos os lobos diante daquele leão! Com o tempo, Leo foi se conhecendo e descobrindo sua verdadeira natureza... aprendendo a lidar com sua Força e instintos. Hoje, Leo é o Rei dos animais... e é um rei justo e sábio... que jamais se esqueceu do amor e do carinho que recebera das ovelhas... e as protege com toda a gratidão e respeito!<br /> <br /> <br />O Fazendeiro, o Filho e o Burro<br /> <br />Um fazendeiro e seu filho viajavam para o mercado, levando consigo um burro. Na estrada, encontraram umas moças salientes, que riram e zombaram deles:<br />- Já viram que bobos? Andando a pé, quando deviam montar no burro?<br />O fazendeiro, então, ordenou ao filho:<br />- Monte no burro, pois não devemos parecer ridículos.<br />O filho assim o fez.<br />Daí a pouco, passaram por uma aldeia. À porta de uma estalagem estavam uns velhos que comentaram:<br />- Ali vai um exemplo da geração moderna: o rapaz, muito bem refestelado no animal, enquanto o velho pai caminha, com suas pernas fatigadas.<br />- Talvez eles tenham razão, meu filho, disse o pai. Ficaria melhor se eu montasse e você fosse a pé.<br />Trocaram então as posições.<br />Alguns quilómetros adiante, encontraram camponesas passeando, as quais disseram:<br />- A crueldade de alguns pais para com os filhos é tremenda! Aquele preguiçoso, muito bem instalado no burro, enquanto o pobre filho gasta as pernas.<br />- Suba na garupa, meu filho. Não quero parecer cruel, pediu o pai.<br />Assim, ambos montados no burro, entraram no mercado da cidade.<br />- Oh!! Gritaram outros fazendeiros que se encontravam lá. Pobre burro, maltratado, carregando uma dupla carga! Não se trata um animal desta maneira. Os dois precisavam ser presos. Deviam carregar o burro às costas, em vez de este carregá-los.<br /> <br /> <br />Quanto você vale?<br /> <br />- Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que não tenho forças para fazer nada. Dizem-me que não sirvo para nada, que não faço nada bem, que sou lerdo e muito idiota. Como posso melhorar? O que posso fazer para que me valorizem mais? <br />O professor, sem olhá-lo, disse: <br />- Sinto muito meu jovem, mas não posso te ajudar, devo primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois. <br />E fazendo uma pausa, falou:<br />- Se você me ajudasse, eu poderia resolver este problema com mais rapidez e depois talvez possa te ajudar.<br />- C...claro, professor, gaguejou o jovem, que se sentiu outra vez desvalorizado e hesitou em ajudar seu professor. O professor tirou um anel que usava no dedo pequeno e deu ao garoto e disse:<br />- Monte no cavalo e vá até o mercado. Devo vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida. É preciso que obtenhas pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá e volte com a moeda o mais rápido possível. <br />O jovem pegou o anel e partiu. Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum interesse, até quando o jovem dizia o quanto pretendia pelo anel. Quando o jovem mencionava uma moeda de ouro, alguns riam, outros saíam sem ao menos olhar para ele, mas só um velhinho foi amável a ponto de explicar que uma moeda de ouro era muito valiosa para comprar um anel. Tentando ajudar o jovem, chegaram a oferecer uma moeda de prata e uma xícara de cobre, mas o jovem seguia as instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas. <br />Depois de oferecer a jóia a todos que passaram pelo mercado, abatido pelo fracasso montou no cavalo e voltou. O jovem desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel, assim livrando a preocupação e seu professor e assim podendo receber ajuda e conselhos. Entrou na casa e disse: <br />- Professor, sinto muito, mas é impossível conseguir o que me pediu. Talvez pudesse conseguir 2 ou 3 moedas de prata, mas não acho que se possa enganar ninguém sobre o valor do anel. <br />- Importante o que disse, meu jovem, contestou sorridente o mestre. - Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte a montar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exacto do anel? Diga que quer vendê-lo e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele te ofereça, não o venda. Volte aqui com meu anel. <br />O jovem foi até o joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou-o com uma lupa, pesou-o e disse: <br />- Diga ao seu professor, se ele quiser vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro pelo anel. <br />O jovem, surpreso, exclamou: <br />- 58 moedas de ouro!!! <br />- Sim, replicou o joalheiro, eu sei que com tempo poderia oferecer cerca de 70 moedas , mas se a venda é urgente... <br />O jovem correu emocionado para a casa do professor para contar o que ocorreu. <br />- Sente-se, disse o professor, e depois de ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: <br />- Você é como esse anel, uma jóia valiosa e única. E que só pode ser avaliada por um expert. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor??? <br />E dizendo isso voltou a colocar o anel no dedo.<br /> <br /> <br />Síndroma do 100º Macaco<br /> <br />Havia um conjunto de ilhas habitadas por macacos. Os cientistas introduziram batatas nas ilhas mas nada aconteceu. Em seguida, treinaram uma macaquinha a extrair a batata do solo, a lavá-la e a comê-la. Passado algum tempo, os outros macacos, começaram a imitá-la e a extrair a batata do solo, a lavá-la e a comê-la. Este comportamento foi-se propagando até que o centésimo macaco adquiriu o novo comportamento. <br />Nesse momento ocorreu um fenómeno intrigante: os macacos das ilhas vizinhas, onde também tinha sido introduzida a batata mas nada havia sido ensinado e que não tinham ligação directa com os macacos da primeira ilha, espontaneamente passaram a extrair a batata do solo, a lavá-la e a comê-la...<br />Isto é conhecido como a síndroma do 100o macaco. É a crença que temos que quando uma determinada massa crítica de pessoas atinge um novo patamar de experiência, a humanidade como um todo evolui com essa experiência.<br /> <br /> <br />Baralho<br /> <br />Um grupo de pesquisadores realizou um estudo no qual mostravam às pessoas um baralho. Contudo em cada uma das cartas havia um erro, algo diferente do normal. O quatro de paus era vermelho, o cinco de ouros tinha seis de ouros. O procedimento consistia em mostrar as cartas às pessoas e perguntar-lhes o que estavam vendo. <br />Vocês acham que as pessoas ficaram surpresas ao ver essas cartas cheias de erros óbvios ? Não, porque não notaram. Quando se pedia para descreverem as cartas que viam as pessoas respondiam que estavam olhando para um cinco de ouros ou para um quatro de paus. Elas não faziam qualquer menção ao fato de haver erros nas cartas. <br />Por que isso acontecia ? Porque aquilo que vemos não depende apenas do que se encontra realmente à nossa frente, mas também daquilo que estamos procurando - nossas expectativas, nossos pressupostos.<br /> <br /> <br />O Caminho<br /> <br />Um dia, um bezerro precisou atravessar a floresta virgem para voltar para o seu pasto.<br />Sendo animal irracional, abriu uma trilha tortuosa, cheia de curvas, subindo e descendo colinas... No dia seguinte, um cão que passava por ali, usou essa mesma trilha torta para atravessar a floresta. Depois foi a vez de um carneiro, líder de um rebanho, que fez os seus companheiros seguirem pela trilha torta. Mais tarde, os homens começaram a usar esse caminho: entravam e saíam, viravam à direita, à esquerda, baixando-se, desviando-se de obstáculos, reclamando e praguejando, até com um pouco de razão... Mas não faziam nada para mudar a trilha...<br />Depois de tanto uso, a trilha acabou por ficar uma estradinha onde os pobres animais carregavam com cargas pesadas, sendo obrigados a percorrer em três horas uma distância que poderia ser vencida no máximo em uma hora, caso a trilha não tivesse sido aberta por um bezerro. Muitos anos se passaram e o caminho tornou-se a rua principal de uma vila, e posteriormente a avenida principal de uma cidade. Logo, a avenida transformou-se no centro de uma grande metrópole, e por ela passaram a transitar diariamente milhares de pessoas, seguindo a mesma trilha torta feita pelo bezerro... centenas de anos antes...<br />Os homens tem a tendência de seguir como cegos por trilhas feitas por pessoas inexperientes, e esforçam-se de sol a sol a repetir o que os outros já fizeram.<br />Contudo, a velha e sábia floresta ria daquelas pessoas que percorriam aquela trilha, como se fosse um caminho único... sem se atreverem a mudá-lo.Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-12386085001575584272012-01-28T14:02:00.001-02:002012-01-28T14:03:21.378-02:00Prioridades<div>E Depois ?</div><div> </div><div>Um homem de negócios americano, no ancoradouro de uma aldeia da costa mexicana, observou um pequeno barco de pesca que atracava naquele momento trazendo um único pescador. No barco, vários grandes atuns de barbatana amarela. O americano deu os parabéns ao pescador pela qualidade dos peixes e perguntou-lhe quanto tempo levara para os pescar.</div><div>- Pouco tempo, respondeu o mexicano.</div><div>Em seguida, o americano perguntou por que é que o pescador não permanecia no mar mais tempo, o que lhe teria permitido uma pesca mais abundante.</div><div>O mexicano respondeu que tinha o bastante para atender às necessidades imediatas da sua família.</div><div>O americano voltou a carga:</div><div>- Mas o que é que você faz com o resto do seu tempo?</div><div>O mexicano respondeu:</div><div>- Durmo até tarde, pesco um pouco, brinco com os meus filhos, tiro a siesta com a minha mulher, Maria, vou todas as noites à aldeia, bebo um pouco de vinho e toco violão com os meus amigos. Levo uma vida cheia e ocupada, senhor.</div><div>O americano assumiu um ar de pouco caso e disse:</div><div>- Eu sou formado em administração em Harvard e poderia ajudá-lo. Você deveria passar mais tempo a pescar e, com o lucro, comprar um barco maior. Com a renda produzida pelo novo barco, poderia comprar vários outros. No fim, teria uma frota de barcos de pesca. Em vez de vender pescado a um intermediário, venderia directamente a uma indústria processadora e, no fim, poderia ter sua própria indústria. Poderia controlar o produto, o processamento e a distribuição. Precisaria de deixar esta pequena aldeia costeira de pescadores e mudar-se para a Cidade do México, em seguida, para Los Angeles e, finalmente, para Nova York, de onde dirigiria a sua empresa em expansão.</div><div>- Mas, senhor, quanto tempo isso levaria? - perguntou o pescador.</div><div>- Quinze ou vinte anos - respondeu o americano.</div><div>- E depois, senhor?</div><div>O americano riu e disse que essa seria a melhor parte.</div><div>- Quando chegar a ocasião certa, você poderá abrir o capital da sua empresa ao público e ficar muito rico. Ganharia milhões.</div><div>- Milhões, senhor? E depois?</div><div>- Depois - explicou o americano - você reformava-se. Mudar-se-ia para uma pequena aldeia costeira, onde dormiria até tarde, pescaria um pouco, brincaria com os netos, tiraria a siesta com a esposa, iria à aldeia todas as noites, onde poderia beber vinho e tocar violão com os amigos...</div><div>- Mas senhor, eu já faço isso!</div><div> </div><div> </div><div>Flores Raras </div><div> </div><div>Conta-se que havia uma jovem que tinha tudo, um marido maravilhoso, filhos perfeitos, um emprego que lhe rendia um bom salário e uma família unida. O problema é que ela não conseguia conciliar tudo. </div><div>O trabalho e os afazeres lhe ocupavam quase todo tempo e ela estava sempre em débito em alguma área. Se o trabalho lhe consumia tempo demais, ela tirava dos filhos, se surgiam imprevistos, ela deixava de lado o marido. E assim, as pessoas que ela amava eram deixadas para depois até que um dia, seu pai, um homem muito sábio, lhe deu um presente: Uma flor muito rara, da qual só havia um exemplar em todo o mundo. A jovem ficou muito emocionada, afinal a flor era de uma beleza sem igual. </div><div>Mas o tempo foi passando, os problemas surgiam, o trabalho consumia todo o seu tempo, e a sua vida, que continuava confusa, não lhe permitia cuidar da flor. Ela chegava em casa, e as flores ainda estavam lá, não mostravam sinal de fraqueza ou morte, apenas estavam lá, lindas, perfumadas. Então ela passava directo. Até que um dia, sem mais nem menos, a flor morreu. </div><div> </div><div> </div><div>Prioridades </div><div> </div><div>Um consultor, especialista em Gestão do Tempo, quis surpreender a assistência numa conferência. Tirou debaixo da mesa um frasco grande de boca larga. Colocou-o em cima da mesa, junto a uma bandeja com pedras do tamanho de um punho e perguntou:</div><div>- Quantas pedras pensam que cabem neste frasco?</div><div>Depois dos assistentes fazerem as suas conjecturas, começou a meter pedras até encher o frasco. Depois perguntou:</div><div>- Está cheio?</div><div>Toda a gente olhou para o frasco e concordou que sim. Então ele tirou debaixo da mesa um saco com gravilha. Meteu parte da gravilha dentro do frasco e agitou-o. As pedrinhas penetraram pelos espaços que deixavam as pedras maiores. O consultor sorriu com ironia e repetiu:</div><div>- Está cheio?</div><div>Desta vez os ouvintes duvidaram:</div><div>- Talvez não.</div><div>- Muito bem!</div><div>E pousou na mesa um saco com areia que começou a despejar no frasco. A areia filtrava-se nos pequenos buracos deixados pelas pedras e pela gravilha.</div><div>- Está cheio? - perguntou de novo.</div><div>- Nao! - Exclamaram os assistentes.</div><div>Bem dito! E pegou numa jarra de água, que começou a verter para dentro do frasco. O frasco absorvia a água sem transbordar.</div><div>- Bom, o que acabámos de demonstrar? Perguntou.</div><div>Um ouvinte respondeu:</div><div>- Que não importa o quão cheia está a nossa agenda, se quisermos, sempre conseguimos fazer com que caibam mais coisas.</div><div>- Não! O que esta lição nos ensina é que se não colocam as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois.</div><div>- Também! - concluiu o especialista - Mas... o que esta lição nos ensina de mais importante é que se não colocarem as pedras grandes primeiro, nunca poderão colocá-las depois... E quais são os grandes valores nas nossas vidas? A pessoa amada, nossos filhos, os amigos, os nossos sonhos e desejos, a nossa saúde, etc. Devemos lembrar de sempre avaliarmos quais são as nossas prioridades!</div><div> </div><div> </div><div>Svetlana</div><div> </div><div>Desde pequena Svetlana só tinha conhecido uma paixão: dançar e sonhar em ser uma Gran Ballerina do Ballet Bolshoi. Seus pais haviam desistido de lhe exigir empenho em qualquer outra actividade. Os rapazes já haviam se resignado: o coração de Svetlana tinha lugar para somente uma paixão e tudo mais era sacrificado pelo dia em que se tornaria bailarina do Bolshoi.</div><div>Um dia, Svetlana teve sua grande chance. Conseguira uma audiência com Sergei Davidovitch, Ballet Master do Bolshoi, que estava selecionando aspirantes para a Companhia. Dançou como se fosse seu último dia na Terra. Colocou tudo que sentia e que aprendera em cada movimento, como se uma vida inteira pudesse ser contada em um único compasso. Ao final, aproximou-se do Master e lhe perguntou:</div><div>"Então, o senhor acha que eu posso me tornar uma Gran Ballerina?" Na longa viagem de volta a sua aldeia, Svetlana, em meio às lágrimas, imaginou que nunca mais aquele "Não" deixaria de reverberar em sua mente. Meses se passaram até que pudesse novamente calçar uma sapatilha. Ou fazer seu alongamento em frente ao espelho. Dez anos mais tarde Svetlana, já uma estimada professora de ballet, criou coragem de ir à performance anual do Bolshoi em sua região. Sentou-se bem à frente e notou que o Sr. Davidovitch ainda era o Ballet Master. Após o concerto, aproximou-se do cavalheiro e lhe contou o quanto ela queria ter sido bailarina do Bolshoi e quanto doera, anos atrás, ouvir-lhe dizer que não seria capaz.</div><div>- Mas minha filha, eu digo isso a todas as aspirantes - respondeu o Sr. Davidovitch </div><div>- Como o senhor poderia cometer uma injustiça dessas? Eu dediquei toda minha vida! Todos diziam que eu tinha o dom. Eu poderia ter sido uma Gran Ballerina se não fosse o descaso com que o senhor me avaliou!</div><div>Havia solidariedade e compreensão na voz do Master, mas ele não hesitou ao responder: </div><div>- Perdoe-me, minha filha, mas você nunca poderia ter sido grande o suficiente, se foi capaz de abandonar seu sonho pela opinião de outra pessoa.</div>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-2900514715128038572012-01-28T13:49:00.002-02:002012-01-28T13:58:42.730-02:00ComunicaçãoNão fales da tua felicidade a quem não for tão feliz como tu. (Pitágoras)<br /><br />O Cego<br /><br />Um publicitário passava por um mendigo cego todos os dias de manhã e à noite e dava-lhe sempre alguns trocos. O cego trazia pendurado no pescoço um cartaz com a frase:<br />"Cego de Nascimento. Uma esmola por favor".<br />Certa manhã, o publicitário teve uma ideia: virou o letreiro do cego ao contrário e escreveu outra frase. À noite, depois de um dia de trabalho, perguntou ao cego como é que tinha sido o seu dia. O cego respondeu, muito contente:<br />- Até parece mentira, mas hoje foi um dia extraordinário. todos que passavam por mim deixavam alguma coisa. afinal, o que é que o senhor escreveu no letreiro???<br />O publicitário havia escrito uma frase breve, mas com sentido e carga emotiva suficientes para convencer os que passavam a deixarem algo para o cego. A frase era:<br />"Em breve chegará a primavera e eu não poderei vê-la".<br />A maioria das vezes não importa O Que diz, mas Como diz, por isso tenha cuidado na forma como fala com as pessoas, pois isso tem muito peso naquilo que quer dizer.<br /><br />A Carroça<br /><br />Certa manhã bem cedo, o meu pai convidou-me para ir ao bosque a fim de ouvir o cantar dos pássaros. Acedi com grande alegria e lá fomos nós, humedecendo os nossos sapatos com o orvalho da relva. Ele se parou numa clareira e, depois de um pequeno silêncio, perguntou- me:<br />- Estás a ouvir alguma coisa para além do canto dos pássaros?<br />Apurei o ouvido alguns segundos e respondi:<br />- Estou a ouvir o barulho de uma carroça que deve estar a descer pela estrada. - Isso mesmo...disse ele. É uma carroça vazia. Sabes porquê?<br />- Não, respondi intrigado.<br />Então, o meu pai pôs-me a mão no ombro e olhou bem no fundo dos meus olhos, E disse:<br />- Por causa do barulho que faz. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.<br />Não disse mais nada, porém deu-me muito em que pensar. Tornei-me adulto. E, ainda hoje, quando vejo uma pessoa tagarela e inoportuna, interrompendo intempestivamente a conversa, ou quando eu mesmo, por distracção, me vejo prestes a fazer o mesmo, imediatamente tenho a impressão de estar a ouvir a voz do meu pai soando na clareira do bosque e me ensinando:<br />- Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz!<br /><br />Conto Árabe sobre os Sonhos<br /><br />Uma conhecida anedota árabe conta que um sultão sonhou que havia perdido todos os dentes. Logo que despertou, mandou chamar um adivinho para que interpretasse seu sonho.<br />- Que desgraça, senhor! - Exclamou o adivinho. - Cada dente caído representa a perda de um parente de vossa majestade.<br />- Mas que insolente - gritou o sultão, enfurecido. - Como te atreves a dizer-me semelhante coisa? Fora daqui!<br />Chamou os guardas e ordenou que lhe dessem cem açoites. Mandou que trouxessem outro adivinho e lhe contou sobre o sonho. Este, após ouvir o sultão com atenção, disse-lhe:<br />- Excelso senhor! Grande felicidade vos está reservada. O sonho significa que haveis de sobreviver a todos os vossos parentes.<br />A fisionomia do sultão iluminou-se num sorriso, e ele mandou dar cem moedas de ouro ao segundo adivinho. E quando este saía do palácio, um dos cortesãos lhe disse admirado:<br />- Não é possível! A interpretação que você fez foi a mesma que o seu colega havia feito. Não entendo porque ao primeiro ele pagou com cem açoites e a você com cem moedas de ouro.<br />- Lembra-te meu amigo - respondeu o adivinho - que tudo depende da maneira de dizer... Um dos grandes desafios da humanidade é aprender a arte de comunicar-se. Da comunicação depende, muitas vezes, a felicidade ou a desgraça, a paz ou a guerra. Que a verdade deve ser dita em qualquer situação, não resta dúvida. Mas a forma com que ela é comunicada é que tem provocado, em alguns casos, grandes problemas.<br />A verdade pode ser comparada a uma pedra preciosa. Se a lançarmos no rosto de alguém pode ferir, provocando dor e revolta. Mas se a envolvemos em delicada embalagem e a oferecemos com ternura, certamente será aceite com facilidade.<br /><br />O pão<br /><br />Um casal de idosos comemora suas Bodas de Ouro após longos anos de matrimonio. Enquanto tomavam juntos o café da manhã a esposa pensou “por cinquenta anos tenho sempre sido atenciosa para com meu esposo e sempre lhe dei a parte crocante de cima do pão. Hoje desejo, finalmente, degustar eu mesma essa gostosura”. Ela espalhou manteiga na parte de cima do pão e deu ao marido a outra metade. Ao contrário do que ela esperava, ele ficou muito satisfeito, beijou sua mão e disse “minha querida, tu acabas de me dar a maior alegria do dia. Por mais de cinquenta anos eu não comi a parte de baixo do pão, que é minha preferida. Sempre pensei que eras tu que deverias tê-la, já que tanto a aprecias”.<br /><br />Palestra<br /><br />Conta-se que um palestrante muito famoso ganhava muito dinheiro como "expert" em educação infantil, sobretudo com sua palestra intitulada "Os 10 Mandamentos para os Pais bem sucedidos na Ciência do bem educar seus filhos"... Era sobre dez "Leis" que todo pai e toda mãe deveriam seguir inexoravelmente. Dizia a todos como se comportarem diante do desafio de serem pais. Tinha resposta para tudo e todos, porém era solteiro e sem filhos. Certo dia, conheceu a Mulher de seus sonhos. Apaixonaram-se e casaram-se em seguida. Um ano depois, o casal foi abençoado com seu primeiro filho. Não passou muito tempo e diante de uma nova realidade ele percebeu que sua Palestra melhor seria chamada de "As 10 Regras de Ouro indicadas para os Pais que desejassem ser bem sucedidos na Ciência do bem criar seus Filhos". No ano seguinte, o casal teve mais um filho, e diante das novas dificuldades e desafios que surgiram, o palestrante refez sua Palestra, passando chama-la de "As 10 Sugestões para os Pais bem sucedidos na Arte de criar seus Filhos". Mais um ano e mais um filho. Não muito tempo depois do nascimento de seu terceiro filho, o palestrante mais uma vez se viu obrigado a rever sua Palestra, a qual passou a ser apresentada com o título de "Tentativas para se criar os filhos nos dias de hoje". Após o nascimento do quarto filho, o Palestrante mudou de profissão.Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-44969483627632534262012-01-28T13:47:00.001-02:002012-01-28T13:48:36.783-02:00Mentes NegativasA última casa<br /> <br />Um velho carpinteiro que construía casas estava pronto para se reformar. Informou o chefe do seu desejo de sair da indústria de construção e passar mais tempo com a sua família. Acrescentou que sentiria falta do salário, mas realmente queria aposentar-se. A empresa não seria muito afectada pela saída do carpinteiro, mas o chefe estava triste por ver um bom funcionário partir e pediu ao carpinteiro para trabalhar em mais um projecto como um favor. O carpinteiro acabou por concordar, mas não gostou nada da ideia. E foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a ideia. Assim prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Foi uma maneira negativa dele terminar a sua carreira. Quando o carpinteiro acabou, o seu chefe veio fazer a inspecção da casa construída. Deu a chave ao carpinteiro e disse: <br />- Essa é a sua casa. Ela é o meu presente para si.<br /> <br /> <br />A prisão da Raiva <br /> <br />Dois homens haviam compartilhado injusta prisão durante um longo tempo onde recebiam todo tipos de maltratos e humilhações. Uma vez livres, voltaram a se encontrar anos depois. Um deles perguntou ao outro:<br />- Alguma vez te lembras do carcereiro?<br />- Não, graças a Deus já esqueci de tudo - indagou o outro - E tu?<br />- Eu continuo a odia-los com todas as minhas forças - respondeu o outro.<br />Seu amigo olhou-o por uns instantes, e logo disse:<br />- Sinto muito por ti. Se isto é assim, significa que ainda te mantém preso.<br /> <br /> <br />Biscoitos <br /> <br />Certo dia uma moça estava à espera de seu voo na sala de embarque de um aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Então ela achou uma poltrona numa parte reservada do aeroporto para que pudesse descansar e ler em paz. Ao lado dela se sentou um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou para si: Mas que "cara de pau". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse. A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo à deixava tão indignada que ela não conseguia reagir.<br />Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo à deixou irada e bufando de raiva.<br />Ela pegou o seu livro e as suas coisas e dirigiu-se ao embarque. <br />Quando sentou confortavelmente em seu assento, para surpresa dela o seu pacote de biscoito estava ainda intacto, dentro de sua bolsa.<br />Ela sentiu muita vergonha: o homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada.<br /> <br /> <br /> Furo no Pneu<br /> <br />Quando conduzia numa estrada deserta, Pedro teve um furo no pneu. Quando foi buscar o macaco descobriu que não o tinha no carro. Sem saber o que fazer reparou na luz de uma casa a alguns quilómetros e resolveu ir até lá. No entanto no caminho começou a pensar na fúria que o morador teria a ser acordado àquela hora tardia. Foi pensando nisso e ficando cada vez mais preocupado. Até que quando chegou, tocou à campainha e mal o morador abriu a porta gritou-lhe:<br />- pois fique com a porcaria do seu macaco<br />Virou as costas e foi-se embora.<br /> <br /> <br />Ladrão<br /> <br />Conta uma lenda da região do Punjab, que um ladrão entrou numa Quinta e roubou duzentas cebolas. Antes de conseguir fugir, foi preso pelo dono do lugar, que o levou diante de um juiz. O magistrado pronunciou a sentença: pagar dez moedas de ouro. Mas o homem alegou que era uma multa muito alta, e o juiz, então, resolveu oferecer-lhe mais duas alternativas; receber vinte chibatadas, ou comer as duzentas cebolas. O ladrão resolveu comer as duzentas cebolas. Quando chegou à vigésima-quinta, os seus olhos estavam inchados de tanto chorar, e o estômago queimava como o fogo do inferno. Como ainda faltavam 175, e viu que não aguentava o castigo, pediu para receber as vinte chibatadas.<br />O juiz concordou. Quando o chicote bateu nas suas costas pela décima vez, ele implorou para que parassem de castiga-lo, porque não suportava a dor. O pedido foi aceite, mas o ladrão teve que pagar as dez moedas de ouro.<br />- Se tivesses aceitado a multa, terias evitado comer as cebolas, e não sofrias com o chicote - disse o juiz. - Mas preferiste o caminho mais difícil, sem entender que, quando se faz algo errado, é melhor pagar logo e esquecer o assunto.<br /> <br /> <br />A Serpente e o Pirilampo<br /> <br />Uma vez uma serpente começou a perseguir um pirilampo. Cheio de medo, o pirilampo fugia rapidamente, mas a serpente continuava atrás dele sem desistir. E isto durou e durou até que no terceiro dia de perseguição o pirilampo, já sem forças, resolveu parar e perguntou à serpente:<br />- Posso fazer-te três perguntas?<br />- Não costumo abrir esse precedente, mas já que te vou devorar, podes perguntar...<br />- Pertenço à tua cadeia alimentar ?<br />- Não.<br />- Fiz-te algum mal?<br />- Não.<br />- Então porque queres acabar comigo?<br />- Porque não suporto ver você brilhar...<br /> <br /> <br />Restaurante<br /> <br />Tenho um amigo que é um excelente cozinheiro e cozinha pratos que se distinguem pela sua originalidade. Sempre quis ter um restaurante mas não tem dinheiro para isso. Um dia arranjou lugar de cozinheiro num engraçado e pequeno café. Contente por ele, fui lá comer. Qual não é o meu espanto quando vi que a qualidade da comida estava muito aquém da sua especialidade. Quando lhe disse isso, ele respondeu-me:<br />- Não quero pôr aqui o meu “toque” para não pensarem que é roubado quando tiver o meu restaurante. <br />Passaram anos. O café continua a ser um café mediano. E ele continua a trabalhar lá.<br /> <br /> <br />A Rosa<br /> <br />Um homem plantou uma rosa e começou a cuida-la com muita atenção. Antes que desabrochasse, ele examinou-a e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados?" Entristecido por este pensamento, recusou-se a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar a rosa morreu.<br /> <br /> <br />O Cão e o Osso<br /> <br />Um dia, um cão, carregando um osso na boca, ia atravessando uma ponte. Olhando para baixo, viu sua própria imagem reflectida na água. Pensando ver outro cão, cobiçou-lhe logo o osso que este tinha na boca, e pôs-se a latir. Mal, porém, abriu a boca, seu próprio osso caiu na água e perdeu-se para sempre.<br /> <br />”Mais vale um pássaro na mão do que dois a voar!”<br /> <br /> <br />Injustiçado<br /> <br />Paulo trabalhava em uma empresa há dois anos. Sempre foi um funcionário sério, dedicado e cumpridor de suas obrigações. Nunca chegava atrasado. Por isso mesmo já estava com 2 anos na empresa, sem ter<br />recebido uma única reclamação. Certo dia, porém, ele foi até o director para fazer uma reclamação:<br />- Sr. Gustavo, tenho trabalhado durante estes dois anos em sua empresa com toda a dedicação, só que me sinto um tanto injustiçado. Fiquei sabendo que o Fernando, que tem o mesmo cargo que eu e está na empresa há somente 6 meses e já vai ser promovido ??<br />Gustavo, fingindo não ouvi-lo, disse:<br />- Foi bom você vir aqui. Tenho um problema para resolver e você poderá me ajudar. Estou querendo dar frutas como sobremesa ao nosso pessoal após o almoço de hoje. Aqui na esquina tem uma barraca de frutas. Por favor, vá até lá e verifique se eles tem abacaxi. <br />Paulo, sem entender direito, saiu da sala e foi cumprir a missão. Em cinco minutos estava de volta.<br />- E aí Paulo? - Perguntou Gustavo.<br />- Verifiquei como o senhor pediu e eles tem abacaxi sim...<br />- E quanto custa ???<br />- Ah, Isso eu não perguntei não.<br />- Eles tem abacaxi suficiente para atender a todo nosso pessoal ???<br />- Também não perguntei isso não...<br />- Há alguma fruta que possa substituir o abacaxi ???<br />- Não sei não...<br />- Muito bem Paulo. Sente-se ali naquela cadeira e aguarde um pouco.<br />O diretor pegou o telefone e mandou chamar o novato Fernando. Deu a ele a mesma orientação que dera ao Paulo. Em dez minutos, Fernando voltou.<br />- E então ??? - Indagou Gustavo.<br />- Eles têm abacaxi, sim Seu Gustavo. E é o suficiente para todo nosso pessoal e, se o senhor preferir, têm também laranja, banana, melão e mamão. O abacaxi estão vendendo a R$1,50 cada; a banana e o<br />mamão a R$1,00 o quilo; o melão R$1,20 a unidade e a laranja a R$20,00 o cento, já descascada... Mas como eu disse que a compra seria em grande quantidade, eles nos concederão um desconto de 15%. Deixei reservado... Conforme o Senhor decidir, volto lá e confirmo o pedido! - Explicou Fernando.<br /> <br /> <br />O Frio Que Vem de Dentro. <br /> <br />Seis homens ficaram bloqueados numa caverna por uma avalanche de neve. Teriam que esperar até o amanhecer, para poderem receber socorro. Cada um deles trazia um pouco de lenha e havia uma pequena fogueira ao redor da qual eles se aqueciam. Se o fogo apagasse - eles o sabiam - todos morreriam de frio antes que o dia clareasse. Chegou a hora de cada um colocar sua lenha na fogueira. Era a única maneira de poderem sobreviver. <br />O primeiro homem era um racista. Ele olhou demoradamente para os outros cinco e descobriu que um deles era negro. Então ele raciocinou consigo mesmo "aquele negro! Jamais darei minha lenha para aquecer um negro". E guardou-as protegendo-as dos olhares dos demais. <br />O segundo homem era um rico avarento. Ele estava ali porque esperava receber os juros de uma dívida. Olhou ao redor e viu um círculo em torno do fogo bruxuleante, um homem da montanha, que trazia sua pobreza no aspecto rude do semblante e nas roupas velhas e remendadas. Ele fez as contas do valor da sua lenha e enquanto mentalmente sonhava com o seu lucro, pensou "eu, dar a minha lenha para aquecer um preguiçoso" <br />O terceiro homem era o negro. Seus olhos faiscavam de ira e ressentimento. Não havia qualquer sinal de perdão ou mesmo aquela superioridade moral que o sofrimento ensinava. Seu pensamento era muito prático - "é bem provável que eu precise desta lenha para me defender. Além disso, eu jamais daria minha lenha para salvar aqueles que me oprimem". E guardou suas lenha com cuidado. <br />O quarto homem era o pobre da montanha. Ele conhecia mais do que os outros os caminhos, os perigos e os segredos da neve. Ele pensou: "esta nevasca pode durar vários dias. Vou guardar minha lenha." <br />O quinto homem parecia alheio a tudo. Era um sonhador. Olhando fixamente para as brasas. Nem lhe passou pela cabeça oferecer a lenha que carregava. Ele estava preocupado demais com suas próprias visões (ou alucinações?) para pensar em ser útil. <br />O último homem trazia nos vincos da testa e nas palmas calosa das mãos, os sinais de uma vida de trabalho. Seu raciocínio era curto e rápido. "esta lenha é minha. Custou o meu trabalho. Não darei a ninguém nem mesmo o menor dos meus gravetos". <br />Com estes pensamentos, os seis homens permaneceram imóveis. A última brasa da fogueira se cobriu de cinzas e finalmente apagou. Ao alvorecer do dia, quando os homens do Socorro chegaram à caverna encontraram seis cadáveres congelados, cada qual segurando um feixe de lenha.Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-56557126679000631612012-01-28T13:45:00.002-02:002012-01-28T13:45:32.564-02:00VISÃOOs 3 Pedreiros<br /> <br />Numa das minhas viagens encontrei três pedreiros a fazer a mesma coisa.<br />Perguntei ao primeiro: “O que fazes?”. E ele disse: Empilho tijolos e passo cimento entre eles...<br />Perguntei ao segundo “O que fazes?”. E ele disse: Construo prédios...<br />Perguntei ao terceiro “O que fazes?”. E ele disse: Estou ajudando erguer a universidade na qual brilhantes mentes se formarão; o hospital onde os cidadãos encontrarão cura e apoio para momentos difíceis e a catedral onde os homens de paz e boa fé se encontrarão para celebrar momentos sagrados!<br /> <br /> <br />Sorte<br /> <br />Conta-se que certa vez dois irmãos foram admitidos em uma Empresa na função de faxineiro, visto que tinham pouca instrução.<br />Um dia, foi oferecida a oportunidade para todos que a quisesse de, após o término do expediente, ficar até mais tarde e cursar o supletivo por conta da Empresa.<br />Um dos irmãos imediatamente agarrou esta chance. O outro, porém, acomodado à própria situação, disse: Eu, hein, fazer hora-extra sem receber para isso...<br />Em outras ocasiões, a história se repetiu: oportunidades eram oferecidas - cursos de digitação, informática, noções de contabilidade, treinamentos em relacionamento humano, etc - um agarrava de frente a oportunidade, investindo seu tempo no desenvolvimento pessoal e profissional; o outro, sempre com "belas" justificativas para não ser "explorado", apresentava desculpas das mais diversas tais como: E o meu futebol, meu programa de televisão, o barzinho com os "amigos", etc...<br />Passado algum tempo, aquele irmão que investira seu tempo com afinco em seu aperfeiçoamento foi se destacando... Tanto que à medida que foram surgindo vagas dentro da Empresa, a ele eram oferecidas. E isto o exigia mais ainda em empenho, e prontamente ele dedicava-se mais e mais...<br />Tempos depois, chegou a gerente, não apenas mais um gerente mas sim o melhor gerente da Empresa.<br />E foi feita uma festa em homenagem ao rapaz.<br />Na festa, alguém que não sabia do parentesco entre o ainda faxineiro e o então gerente, aproximou-se daquele e disse: Formidável este gerente!<br />- É... e ele é meu irmão... - disse o faxineiro. <br />- Seu irmão? - exclamou, incrédulo, o interlocutor - E ele é gerente e você faxineiro... <br />- É... na vida ele teve sorte...! - Concluiu o faxineiro. <br /> <br /> <br />Os Vendedores de Sapatos na Índia<br /> <br />Conta-se que uma empresa de calçado resolveu enviar dois vendedores para a Índia para realizarem um estudo de mercado sobre a possibilidade de expandirem seus negócios por aquelas paragens...<br />Após sondar o cenário local um dos vendedores enviou um e-mail para à empresa: “cancelem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ninguém usa sapatos".<br />O segundo vendedor também enviou um e-mail: “Tripliquem o envio de sapatos, pois aqui na Índia ainda ninguém usa sapatos”<br />A mesma situação que para um era motivo de crise, para o outro era uma excelente oportunidade de crescimento... <br /> <br /> <br />As Moscas<br /> <br />Conta-se que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.<br />A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desanimou parou de nadar e de se debater e afundou.<br />A outra mosca não era tão forte mas era tenaz. Continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que, aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar voo para algum lugar seguro.<br />... <br />Tempos depois, a mesma mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.<br />Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que, no devido tempo, se salvaria.<br />Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:<br />- Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo.<br />A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso e, continuou a se debater e a se debater, até que, exausta afundou no copo cheio de água.<br /> <br /> <br />Velha Chorona<br /> <br />Há muitos, muitos anos, numa aldeia distante, vivia uma velha que vendia bolinhos caseiros. Na rua e era conhecida por toda a gente como a “velha chorona”, pois ela passava o dia a lamentar-se e a choramingar. Por causa disso a velha acabava por perder muitos clientes que não tinham paciência para lhe aturar as lamúrias.<br />Um sábio professor que, todos os dias, a caminho do trabalho, passava junto à velha começou a ficar intrigado com tanta choradeira. E perguntou-lhe ao que tal se devia.<br />- Tenho dois filhos. Um faz delicadas sandálias, o outro guarda-chuvas. Quando faz sol, penso que ninguém comprará os guarda-chuvas de meu filho, e ele e sua família vão passar necessidades. Quando chove, penso no meu outro filho que faz sandálias, e que ninguém vai comprá-las. Então ele também vai ter dificuldade para sustentar sua família. O professor sorriu e disse:<br />- Mas... o que a senhora tem de fazer é mudar de perspectiva, ver as coisas de outra maneira como vê as coisas. Repare: quando o sol brilha, seu filho que faz sandálias venderá muito, e isso é muito bom. Quando chove, seu filho que faz guarda-chuvas venderá muito, e isso é também muito bom. <br />Bem, dizem as más-línguas que a velha chorona teve alguma dificuldade em compreender as sugestões do professor. Mas lá acabou por compreender e... aceitar. Desde então, a velha passa todos os dias, quer chova quer faça sol, sorrindo feliz e apregoando os seus bolinhos caseiros. E os clientes, atraídos pela sua boa disposição, são cada vez mais. Os bolinhos já nem dão para as encomendas.<br /> <br /> <br />Cavalo Branco<br /> <br />Um velho rei da Índia condenou um homem à forca. Assim que terminou o julgamento, o condenado pediu: <br />- Vossa majestade é um homem sábio, e curioso com tudo os que os súditos conseguem fazer. Respeita os gurus, os sábios, os encantadores de serpente, os faquires. Pois bem: quando eu era criança, meu avô me transmitiu a técnica de fazer um cavalo branco voar. Não existe mais ninguém neste reino que saiba isto, de modo que minha vida deve ser poupada. <br />O rei imediatamente mandou trazer um cavalo branco.<br />- Preciso ficar dois anos com este animal - disse o condenado.<br />- Você terá mais dois anos - respondeu o rei, a essa altura meio desconfiado. Mas, se este cavalo não aprender a voar, será enforcado.<br />O homem saiu dali com o cavalo, feliz da vida. Ao chegar em casa, encontrou toda a sua família em prantos.<br />- Você está louco? - gritavam todos. Desde quando alguém desta casa sabe como fazer um cavalo voar?<br />- Não se preocupem, porque a preocupação nunca ajudou ninguém a resolver seus problemas - respondeu ele. E eu não tenho nada a perder, será que vocês não entendem? Primeiro, nunca alguém tentou ensinar um cavalo a voar, e pode ser que ele aprenda. Segundo, o rei está muito velho, e pode morrer nestes dois anos. Terceiro, o animal também pode morrer, e eu conseguirei mais dois anos para treinar um novo cavalo. Isso sem contar com a possibilidade de revoluções, golpes de estado, amnistias gerais.<br />Finalmente, se tudo continuar como está, eu ganhei dois anos de vida, quando poderei fazer tudo o que tenho vontade. Vocês acham pouco?<br /> <br /> <br />Desarrumado ou Perfeito? <br /> <br />A filha pergunta ao pai: <br />- Papai, por que as coisas se tornam desarrumadas com tanta facilidade ? <br />- O que está querendo dizer com "desarrumadas", querida ? - perguntou ele. <br />- Sabe como é, papai. Quando as coisas não são perfeitas. Olhe para a minha escrivaninha agora. Está cheia de coisas. Desarrumada. E ontem à noite me esforcei ao máximo para deixar tudo perfeito. Mas as coisas não permanecem perfeitas. Tornam-se desarrumadas com a maior facilidade ! <br />Bateson pediu à filha : <br />- Mostre-me como é quando as coisas ficam perfeitas. <br />Ela arrumou cada coisa nas posições determinadas, e depois disse: <br />- Aí está, papai, agora ficou perfeito. Mas não continuará assim. <br />E se eu deslocar esta caixa de tinta para cá, por cerca de um palmo ? O que acontece ? <br />- Ora, papai, agora ficou desarrumado. Além do mais, teria de estar reta, e não torta, como você deixou. <br />- E se eu mudasse este lápis para cá ? <br />- Está desarrumado outra vez . <br />- E se deixasse este livro aberto ? <br />- Também fica desarrumado ! <br />Bateson declarou então para a filha : <br />- Querida, não é que as coisas fiquem desarrumadas com mais facilidade. Acontece apenas que você tem mais meios para desarrumar as coisas, e só tem um meio para deixar tudo perfeito.<br /> <br /> <br />A Montanha <br /> <br />Filho e pai caminhavam por uma montanha. De repente, o filho cai, magoa-se e grita:<br />- Aiii!! <br />Para sua surpresa, escuta a sua voz repetindo-se em algum lugar na montanha:<br />- Aiii!! <br />Curioso o filho pergunta:<br />- Quem és tu? <br />E recebe como resposta:<br />- Quem és tu? <br />Contrariado grita:<br />- Covarde! <br />E escuta como resposta:<br />- Covarde! <br />O filho olha para o pai e pergunta, aflito:<br />- O que é isto? <br />O pai sorri e fala:<br />- Meu filho, presta atenção. <br />Então o pai grita em direcção à montanha:<br />- Eu admiro você! <br />A voz responde:<br />- Eu admiro você! <br />De novo, o homem grita:<br />- És um campeão! <br />A voz responde:<br />- És um campeão!<br /> <br /> <br />Nó górdio <br /> <br />Há centenas de anos existia o pequeno reinado asiático de Frígia. O seu único motivo de fama residia numa carroça especial estacionada em um dos pátios. A carroça estava presa a uma canga por um espantoso nó, chamado de nó górdio. Diziam as profecias que quem o desfizesse conquistaria o mundo. Mas, durante mais de 100 anos, o nó górdio desafiara todos os esforços de inteligentes reis e guerreiros. Alexandre, o jovem Rei da Macedônia, viajou até Frígia para experimentá-lo. No dia designado, o pátio encheu-se de curiosos. Todos haviam falhado, pensavam, e dessa forma, com que novo método poderia Alexandre ter êxito ? Sacando da espada, Alexandre cortou, sem dificuldade, o nó em dois.Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-21504344170263018242012-01-28T13:37:00.001-02:002012-01-28T13:37:47.495-02:00<p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Paz Perfeita</b></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br />Certa vez um rei teve de escolher entre duas pinturas, qual mais representava a paz perfeita. A primeira era um lago muito tranquilo, este lago era um espelho perfeito onde se reflectiam algumas plácidas montanhas que o rodeavam, sobre elas encontrava-se um céu muito azul com nuvens brancas. Todos os que olharam para esta pintura pensaram que ela reflectia a paz perfeita.<br />Já a segunda pintura também tinha montanhas, mas eram escabrosas e não tinham uma só planta, o céu era escuro, tenebroso e dele saíam faíscas de raios e trovões. Tudo isto não era pacífico. Mas, quando o rei observou mais atentamente, reparou que atrás de uma cascata havia um pequeno galho saindo de uma fenda na rocha. Neste galho encontrava-se um ninho. Ali, no meio do ruído da violenta camada de água, estava um passarinho calmamente sentado no seu ninho. Paz Perfeita. O rei escolheu essa segunda pintura e explicou:<br />"Paz não significa estar num lugar sem ruídos, sem problemas Ou sem dor. Paz significa que, apesar de se estar no meio de tudo isso, Permanecemos calmos e tranquilos no nosso coração. Este é o verdadeiro significado da paz."<br /></span> <span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Milho Bom<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um fazendeiro ganhava todos os prémios dos concursos de Milhos. Joaquim, jornalista entrevistou-o e descobriu que ele compartilhava as suas sementes de milho com os vizinhos. Curioso perguntou:<br />- Como compartilha as suas melhores sementes de milho com seus vizinhos se está a competir com eles?<br />- Por que? Não sabes ? O vento apanha pólen do milho maduro e o leva através do vento de campo para campo. Se meu vizinhos cultivam milho inferior, a polinização degradará continuamente a qualidade de meu milho. Para continuar a cultivar milho bom tenho que ajudar meu vizinhos a cultivarem milho bom.</span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > <br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Centrado<br /> </span></h4><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >O colunista Sydney Harris acompanhava um amigo à banca de jornal. O amigo cumprimentou o jornaleiro amavelmente, mas como retorno recebeu um tratamento rude e grosseiro. Pegando o jornal que foi atirado em sua direcção, o amigo de Sydney sorriu atenciosamente e desejou ao jornaleiro um bom final de semana. Quando os dois amigos desciam pela rua, o colunista perguntou:<br />- Ele sempre te trata com tanta grosseria?<br />- Sim, infelizmente é sempre assim.<br />- E você é sempre tão atencioso e amável com ele?<br />- Sim, sou.<br />- Por que você é tão educado, já que ele é tão rude com você?<br />- Porque não quero que ele, ou qualquer outra pessoa, decida como eu devo agir.<br /></span> <span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Carpintaria<br /></span></b><span ><b> </b><br />Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.<br />O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.<br />Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos.<br />A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.<br />Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e Iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso... E assim, finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel!<br /></span> <span ><br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Tolerância<br /> </span></h4><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um director de empresa com poder de decisão, gritou com seu gerente porque estava com muito ódio naquele momento.<br />O gerente, chegando em casa, gritou com sua esposa, acusando-a de gastar demais, com um bom e farto almoço à mesa.<br />A esposa nervosa gritou com a empregada que acabou quebrando um prato que caiu no chão.<br />A empregada chutou o cachorrinho no qual tropeçara, enquanto limpava os cacos de vidro.<br />O cachorrinho saiu correndo de casa e acabou mordendo uma senhora que ia passando pela rua.<br />Essa senhora foi à farmácia para fazer um curativo e tomar uma vacina, e gritou com o farmacêutico, porque a vacina doeu ao ser-lhe aplicada.<br />O farmacêutico, chegando em casa, gritou com sua esposa, porque o jantar não estava do seu agrado.<br />Sua esposa, tolerante, um manancial de amor e perdão, afagou seus cabelos e beijou-o, dizendo:<br />- Querido, prometo que amanhã farei o seu prato favorito. Você trabalha muito, está cansado e precisa de uma boa noite de sono. Vou trocar os lençóis da nossa cama por outros bem limpinhos e cheirosos para que você durma tranquilo. Amanhã você vai sentir-se bem melhor. E retirando-se e deixou-o sozinho com os seus pensamentos.<br /></span> <span ><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Flores no túmulo<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Um Homem estava a colocar flores no túmulo de um parente, quando viu um chinês colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele vira-se para o chinês e pergunta:<br />- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?<br />E o chinês responde:<br />- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.<br />"Respeitar as opções dos outros é uma das maiores virtudes do ser humano. As pessoas são diferentes, agem e pensam de formas diferentes. Não julgue. Tente apenas compreender.”<br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Amigos Árabes</b></span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Conta uma lenda árabe que dois amigos viajavam pelo deserto certo dia discutiram. Um deles esbofeteou outro, que ofendido e sem nada dizer escreveu na areia "Hoje, meu melhor amigo me bateu no rosto". Mais tarde fizeram as pazes e seguiram viagem. Ao chegar a um oásis resolveram tomar banho. O que havia sido esbofeteado começou a afogar-se, mas o amigo salvou-o. Quando recuperou escreveu numa pedra "Hoje meu melhor amigo salvou-me a vida". Intrigado, o amigo perguntou:<br />- Por que depois que te bati, você escreveu na areia e agora escreveu na pedra?<br />Sorrindo, o outro amigo respondeu:<br />- Quando um grande amigo nos ofende, deveremos escrever na areia, onde o vento do esquecimento e do perdão se encarregam de apagar. Porém quando nos faz algo grandioso, deveremos gravar na pedra da memória do coração, onde vento nenhum do mundo poderá apagar!<br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><b>Construa Pontes</b></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span > </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito. Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado. Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.<br />- Estou procurando trabalho, disse o carpinteiro. Talvez você tenha algum serviço para mim.<br />- Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda ali, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade é do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo.<br />- Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.<br />- Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro.<br />- Mostre-me onde estão a pá e os pregos.<br />O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade. O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro. Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:<br />- Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.<br />Mas as surpresas não pararam ai. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:<br />- Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte mesmo depois do que eu lhe disse.<br />De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direcção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.<br /></span> <span ><br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Espinho Alheio<br /> </span></h4><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Durante a Era Glacial, muitos animais morriam por causa do frio. Os porcos-espinhos, percebendo esta situação, resolveram se junta em grupos, assim se agasalhavam e se protegiam mutuamente.<br />Mas os espinhos de cada um feriam os companheiros mais próximos, justamente os que lhes forneciam calor. E, por isso tornavam a se afastar uns dos outros. Voltaram a morrer congelados e precisavam fazer uma escolha: Desapareceriam da face da Terra ou aceitavam os espinhos do semelhante.<br />Com sabedoria, decidiram voltar e ficar juntos. Aprenderam, assim, a conviver com as pequenas feridas que uma relação muito próxima podia causar, já que o mais importante era o calor do outro.<br /></span> <span ><br /> </span></p><h4 align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Como manter o amor ?<br /> </span></h4><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Uma mãe e a sua filha estavam a caminhar pela praia. Num certo ponto, a menina disse:<br />- Como se faz para manter um amor?<br />A mãe olhou para a filha e respondeu:<br />- Pega um pouco de areia e fecha a mão com força...<br />A menina assim fez e reparou que quanto mais forte apertava a areia com a mão com mais velocidade a areia escapava.<br />- Mamãe, mas assim a areia cai!!!<br />- Eu sei, agora abre completamente a mão...<br />A menina assim fez mas veio um vento forte e levou consigo a areia que restava na sua mão.<br />- Assim também não consigo mantê-la na minha mão!<br />A mãe, sempre a sorrir disse-lhe:<br />- Agora pega outra vez um pouco de areia e mantém-na na mão semi aberta como se fosse uma colher... bastante fechada para protegê-la e bastante aberta para lhe dar liberdade.<br />A menina experimenta e vê que a areia não escapa da mão e está protegida do vento.<br />- É assim que se faz durar um amor...<br /></span> <span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >A Flor da Honestidade<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta. No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria<br />um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem, espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula:<br />- Minha filha, o que você fará lá ? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte.<br />Tire esta ideia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura.<br />E a filha respondeu:<br />- Não, querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida,<br />mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz.<br />À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de facto, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções. Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio:<br />- Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China.<br />A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo. O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita habilidade nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado.<br />Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe. Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.<br />Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa. As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reacções. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu:<br />- Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz. A flor da honestidade. Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis.<br /></span> <span ><br /> </span></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >Zezinho, o Bem Disposto<br /> </span></b></p><p align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span >Zezinho era um tipo de pessoa que você iria adorar. Ele sempre estava de alto astral e sempre tinha algo optimista para dizer. Quando alguém perguntava a ele "Como vai você?", ele respondia: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!".<br />Ele era o único gerente de uma cadeia de restaurantes, porque todos os garçons seguiam seu exemplo. A razão dos garçons seguirem Zezinho era pôr causa de suas atitudes. Ele era naturalmente motivador. Se algum empregado estivesse tendo um mau dia, Zezinho prontamente estava lá, contando ao empregado como olhar pelo lado positivo da situação.<br />Observando seu estilo, realmente me deixava curioso, então um dia eu perguntei para Zezinho:<br />- Eu não acredito!! Você não pode ser uma pessoa optimista o tempo todo... Como você consegue?<br />- Toda manha eu acordo e digo a mim mesmo: Zezinho você tem duas escolhas hoje: escolher estar de alto astral ou escolher estar de baixo astral... Então eu escolho estar de alto astral. A todo momento acontece alguma coisa desagradável, eu posso escolher ser vitima da situação ou posso escolher aprender algo com isso. Eu escolho aprender algo com isso! Todo momento alguém vem reclamar da vida comigo, eu posso escolher aceitar a reclamação, ou posso escolher apontar o lado positivo da vida para a pessoa. Eu escolho apontar o lado positivo da vida.<br />- Tá certo!! Mas não é tão fácil assim!!<br />- É fácil sim. A vida consiste em escolhas. Quando você tira todos os detalhes e enxuga a situação, o que sobra são escolhas, decisões a serem tomadas. Você escolhe como reagir as situações. Você escolhe como as pessoas irão afectar no seu astral. Você escolhe estar feliz ou triste, calmo ou nervoso... Em suma: É escolha sua como você vive sua vida!<br />Eu reflecti no que Zezinho disse. Algum tempo depois eu deixei o restaurante para abrir meu próprio negocio. Nós perdemos contacto, mas freqüentemente eu pensava nele quando eu tomava a decisão de viver ao invés de ficar reagindo as coisas.<br />Alguns anos mais tarde, eu ouvi dizer que Zezinho havia feito algo que nunca se deve fazer quando se trata de restaurantes: ele deixou a porta dos fundos aberta e, consequentemente, foi rendido pôr 3 assaltantes armados. Enquanto ele tentava abrir o cofre, sua mão, tremendo de nervoso, errou a combinação do cofre. Os ladroes entraram em pânico, atiraram nele e fugiram. Pôr sorte, Zezinho foi encontrado relativamente rápido e foi levado as pressas ao pronto-socorro local. Depois de 18h de cirurgia e algumas semanas de tratamento intensivo, Zezinho foi liberado do hospital com alguns fragmentos de balas ainda em seu corpo. Encontrei com Zezinho 6 meses depois do acidente. Quando eu perguntei: “Como vai você?" ele respondeu: "Cada vez melhor: Melhor que isso, só dois disso!! Quer ver minhas cicatrizes?"<br />Enquanto eu olhava as cicatrizes, eu perguntei o que passou pela mente dele quando os ladroes invadiram o restaurante.<br />- A primeira coisa que veio a minha cabeça foi que eu deveria Ter trancado a porta dos fundos... Então, depois quando eu estava baleado no chão, eu lembrei que eu tinha duas escolhas: eu podia escolher viver ou podia escolher morrer. Eu escolhi viver.<br />- Você não ficou com medo? Você não perdeu os sentidos?<br />- Os paramédicos eram óptimos. Eles ficaram o tempo todo me dizendo que tudo ia dar certo, que tudo ia ficar bem... Mas, quando eles me levaram de maca para a sala de emergência e eu vi as expressões no rosto dos médicos e enfermeiras, eu fiquei com medo. Nos seus olhos eu lia: "Ele é um homem morto". Eu sabia que tinha que fazer alguma coisa.<br />- O que você fez?<br />- Bem, havia uma enfermeira grande e forte me fazendo perguntas. Ela perguntou se eu era alérgico a alguma coisa e eu respondi que sim. Os médicos e enfermeiras pararam imediatamente esperando pôr minha resposta... eu respirei fundo e respondi: "Balas!". Enquanto eles riam eu disse: " Eu estou escolhendo viver. Me operem como se estivesse vivo, não morto. "<br />Zezinho sobreviveu graças a experiência e habilidade dos médicos, mas também pôr causa de sua atitude espectacular. Eu aprendi com ele que todos os dias temos que escolher viver a vida em sua plenitude, viver pôr completo.<br /></span> <span ><br /> </span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><b><span >O Senhor Palha</span></b><span ><br /> <br />O Sr. Palha era um homem sozinho, não tinha casa, nem mulher, nem filhos.<br />Era tão pobre que só tinha roupa que trazia vestida. Mal tinha o que comer e era tão magro como um fiapo de palha. Era por isso as pessoas chamavam-lhe Sr. Palha.<br />Todos os dia o Sr. Palha ia rezar ao templo. Pedia melhor sorte à Deusa da Fortuna, até que um dia ouviu uma voz sussurrar “a primeira coisa que tocares quando saíres do templo vai trazer-te grande fortuna”.<br />Assustado, olhou em volta mas viu que o templo estava vazio. Pensou se estaria louco, ouvindo vozes ... e concluío que tinha sonhado. Mas mesmo assim, com alguma esperança, resolveu correr para a rua. Nisto tropeçou e rebolou pelos degraus do tempo até à rua. Quando se ia a levantar reparou que tinha um fiapo de palha na mão e ao lembrar-se da voz que ouvira, mesmo pensando que não valia nada resolveu guarda-lo. E lá seguiu caminho segurando o seu fiapo de palha.<br />Pouco depois apareceu uma libélula zumbindo à volta da sua cabeça. Tentou espantá-la, mas não adiantou. A libélula continuava à volta dele. Então pensão "está bem, se não queres ir embora então fica comigo". Apanhou a libélula, amarrou o fiapo de palha ao rabo dela e continuou a descer a rua.<br />A caminho do mercado, encontrou uma florista com o filhinho. Vinham de muito longe. O menino estava cansado, suado e todo empoeirado, mas quando viu a libélula zumbindo amarrada no fiapo de palha, seu rostinho se animou:<br />- Mãe, me dá uma libélula? por favor!<br />Assim o Sr Palha, com pena do menino, deu-lhe a libélula no fiapo<br />- É muita bondade sua! - disse a florista - Não tenho nada para lhe dar em troca além de uma rosa.<br />O Senhor Palha agradeceu e continuou seu caminho, levando a rosa.<br />Andou mais um pouco e viu um jovem sentado num toco de árvore, segurando a cabeça entre as mãos. Parecia tão infeliz que o Sr Palha lhe perguntou o que havia acontecido.<br />- Vou pedir a mão da minha namorada em casamento hoje à noite, mas sou tão pobre que não tenho nada para lhe oferecer<br />- Também sou pobre. Não tenho nada de valor, mas se quiseres podes dar-lhe esta rosa.<br />O rapaz sorriu alegre ao ver esplêndida rosa.<br />- Fique com estas três laranjas, por favor. É só o que posso dar em troca.<br />O Sr Palha continuou, levando as três suculentas laranjas.<br />A seguir encontrou um mascate, ofegante:<br />- Estou puxando a carrocinha desde manhã. Estou com tanta sede que acho que vou desmaiar.<br />- Acho que não há nenhum poço por aqui, mas podes ficar com estas três laranjas.<br />O mascate ficou tão agradecido que ofereceu um rolo da mais fina seda ao Sr Palha.<br />- O senhor é muito bondoso. Por favor, aceite esta seda em troca.<br />E mais uma vez o Sr Palha seguiu pela rua, como o rolo de seda debaixo do braço.<br />Ao fim de dez passos viu passar uma princesa numa carruagem. A princesa tinha um ar preocupado, mas alegrou-se ao ver o Sr Palha<br />- Onde arranjou essa seda? É justamente o que estava à procura. Hoje é o aniversário do meu pai e quero dar-lhe um quimono real.<br />- Já que é aniversário dele, tenho prazer de lhe dar esta seda.<br />- O senhor é muito generoso - disse a princesa sorrindo - Por favor aceite esta jóia em troca.<br />A carruagem se afastou, deixando o Senhor Palha segurando uma jóia de inestimável valor brilhando à luz do sol.<br />Levou a jóia ao mercado, vendeu-a e com o dinheiro comprou uma plantação de arroz. Trabalhou muito, arou, semeou e colheu. Todos os anos a plantação produzia mais arroz. Em pouco tempo o Sr Palha ficou rico. Mas sempre ofereceu arroz aos que tinham fome e ajudava a todos que o procuravam. Muitos diziam que sua sorte tinha começado com um fiapo de palha. Mas não terá sido com a generosidade?<br /></span></p><p class="MsoNormal" align="left" style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium; line-height: 24px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; "><span ><br /></span></p><table border="0" cellspacing="0" cellpadding="0" width="100%" style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: 'Times New Roman'; "><tbody><tr></tr></tbody></table>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-40382709693056618862011-10-03T22:47:00.002-03:002011-10-03T22:47:57.991-03:00<div>Você já viu um pé de pêra?</div><div><br /></div><div>Um homem tinha quatro filhos. Ele queria que seus filhos aprendessem a não ter pressa quando fizessem seus julgamentos. Por isso convidou cada um deles para fazer uma viajem e observar uma pereira plantada num lugar distante. Quando retornaram,o pai os reuniu e pediu que contassem o que tinham visto.</div><div><br /></div><div>O primeiro chegou lá no inverno e disse que a árvore era feia e retorcida.</div><div><br /></div><div>O segundo chegou lá na primavera e disse que o irmão estava enganado, pois encontrou uma árvore cheia de botões e carregada de promessas.</div><div><br /></div><div>O terceiro chegou lá no verão e disse que ela estava coberta de flores,que tinham um cheiro tão doce e eram tão bonitas,que ele diria que era a coisa mais graciosa que jamais tinha visto.</div><div><br /></div><div>O último filho chegou no outono e disse que estava carregada e arqueada,cheia de frutos,vida e promessa.</div><div><br /></div><div> O pai então explicou a seus filhos que todos estavam certos, pois cada um havia visto apenas uma estação da vida da árvore.Ele disse que não se pode julgar uma árvore,uma pessoa ou a própria vida por apenas uma estação.A essência do que ele é...caráter,a alegria e o amor que vem da vida...só pode ser constatada no final de tudo.</div><div><br /></div><div>Exatamente como no momento em que todas as estações do ano se completam, se alguém desistir no inverno, perderá as promessas da primavera, a beleza do verão e a expectativa do outono.</div><div>Não permita que a dor de uma estação destrua a alegria de todas as outras. Não julgue a vida apenas por uma estação difícil.Persevere através dos caminhos difíceis e melhores tempos certamente virão de uma hora para outra.</div>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-1937717435549975512011-09-28T20:10:00.008-03:002011-09-28T20:41:21.851-03:00As pedras grandes e o vaso<br /><br /><br />Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Ele pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras grandes dentro.<br />Então perguntou a classe:<br />- Está cheio?<br /><br /><br />Unanimemente responderam:<br />- Sim<br /><br /><br />O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes. Então perguntou aos alunos: - E agora, está cheio?<br /><br /><br />Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:<br />- Sim<br /><br /><br />O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso. A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos.<br />Pela terceira vez o professor perguntou:<br />- Então, está cheio?<br /><br /><br />Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:<br />- Sim<br /><br /><br />O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso. A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:<br />- Qual o objetivo desta demonstração?<br /><br /><br />Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu:<br />- Não importa quanto a "agenda" da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá 'espremer' dentro mais coisas<br /><br /><br />- Não - respondeu o professor - o ponto é o seguinte:<br />A menos que você coloque as pedras grandes em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro. As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: sua espiritualidade, sua família, namorados(as), seus amigos(as), seu crescimento pessoal e profissional. Se você preencher sua vida somente com coisas pequenas, como demonstrei com os pedregulhos, com a areia e a água, as coisas realmente importantes nunca terão tempo, nem espaço em suas vidas.<br /><br /><span style="font-weight:bold;"><span style="font-weight:bold;"><span style="font-weight:bold;"></span></span></span><br /><br />Autor desconhecidoIsabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-22616601624580561552011-09-28T19:41:00.001-03:002011-09-28T19:42:41.474-03:00<p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><o:p></o:p></span></b></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>CARROÇA VAZIA</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Estou ouvindo um barulho de carroça.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Perguntei ao meu pai:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ora, respondeu meu pai: É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Pensem nisso... </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span> </span>A Caridade<o:p></o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Terminara, finalmente, o insigne poeta o seu árduo trabalho: grandioso poema sobre as maravilhas de Deus na ordem do cosmos.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E agora, numa roda de amigos e admiradores, declamava o mais belo capítulo da obra prima do seu engenho.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Foi um assombro total!</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">De tamanha beleza eram as idéias, tão profundos os conceitos, tão cintilantes as frases, tão suaves as cadências dos períodos, que os ouvintes ficaram como que extáticos de enlevo.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E quando o poeta, no auge do entusiasmo, declamava a mais grandiosa página do poema, ouviu-se bater à porta da casa.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Mais se avolumou a voz do inspirado poeta, mais vibrante se tornou o seu estro, para abafar o ruído do inoportuno visitante.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Persistem, porém, na porta, os golpes indiscretos. Interrompe então o cantor das grandezas de Deus a faiscante cadeia de idéias e, contrariado, com um arranco violento, abre a porta.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Por gentileza, senhor, a sua roupa suja" diz uma vozinha tímida, coando dos lábios pálidos duma menina magríssima. É a filha da pobre lavadeira.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Agora não posso, menina! Venha amanhã!"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Mas a mamãe vai ficar sem serviço, e sem pão, somos tão pobres. Por favor senhor, a sua roupa suja"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Não posso, já disse!"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Com estrondo infernal se fecha a porta na cara da pálida menina. E, tornando a subir ao estrado, retoma o trovador o fio do poema. Por entre tempestades de aplausos termina a declaração da grande apoteose que elaborou pela maior glória de Deus.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Felicitações, abraços, sorrisos, elogios e luminosas perspectivas.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Altas horas da noite.......</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Surge no seio das trevas o rosto pálido duma menina paupérrima. Corre pelo quarto olhares sonâmbulos, apanha da mesa os originais do poema, folha por folha e as rasga em mil pedaços. E jogando-as ao cesto de papéis murmura: "Roupa suja, senhor". E desaparece.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O poeta acorda, os originais lá estão, intatos. E põe-se a pensar, a pensar, a pensar. É verdade que escrevi este poema pela maior glória de Deus? Se é verdade, porque não cantei, ontem à noite, o mais belo de todos os poemas do mundo, o poema da Caridade? Por que não entreguei à probrezinha a minha roupa suja? Por que preferi à caridade a minha vaidade?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Levantou-se e resolveu, logo de manhã, entregar à filha da lavadeira a roupa suja que ela pedira, e lavou com as lágrimas do arrependimento a "roupa suja" que tinha dentro da alma. E o seu coração cantou em silêncio o mais lindo poema de humanidade.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O divino poema de Jesus de Nazaré!!<o:p></o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:18.0pt;font-family: "Verdana","sans-serif";color:red">UMA EXPERIÊNCIA COMPARTILHADA</span></b></span><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></strong></p> <p><tt><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></tt></p> <p><tt><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">No primeiro dia de aula, nosso professor apresentou-se aos alunos e nos desafiou a que nos apresentássemos a alguém que não conhecêssemos ainda.</span></b></tt><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">Eu fiquei em pé, para olhar ao redor, quando uma mão suave tocou meu ombro.</span></tt><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">Olhei para trás e vi uma pequena senhora, velhinha e enrugada,</span></tt><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">sorrindo radiante para mim. Um sorriso lindo que iluminava todo o seu ser.</span></tt><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">Ela disse: "Ei, bonitão. Meu nome é Rosa. Eu tenho oitenta e sete</span></tt><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">anos de idade. Posso lhe dar um abraço?"</span></tt><br /><tt><span style="mso-ansi-font-size:16.0pt;mso-bidi-font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif"">Eu ri, e respondi entusiasticamente: "É claro que pode!" - e ela me deu um gigantesco apertão.</span></tt><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Não resisti e perguntei-lhe: "Por que você está na faculdade em tão</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">tenra e inocente idade?" - e ela respondeu, brincalhona:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">"Estou aqui para encontrar um marido rico, casar, ter um casal de filhos e então me aposentar e viajar."</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">"Está brincando!"- eu disse.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Eu estava curioso em saber o que a havia motivado a entrar neste</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">desafio com aquela idade, e ela disse:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">"Eu sempre sonhei em ter um estudo universitário, e agora estou tendo</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">um!"</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Após a aula, nós caminhamos para o prédio da união dos estudantes e</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">dividimos um milkshake de chocolate.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Nos tornamos amigos instantaneamente.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Todos os dias, nos próximos três meses, nós teríamos aula juntos e</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">falaríamos sem parar.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Eu ficava sempre extasiado ouvindo aquela "máquina do tempo"</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">compartilhar suas experiências e sabedoria comigo.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">No decurso de um ano, Rose tornou-se um ícone no campus universitário e fazia amigos facilmente onde quer que fosse.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Ela adorava vestir-se bem, e revelava-se na atenção que lhe davam os outros estudantes.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Ela estava curtindo a vida!</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">No fim do semestre nós convidamos Rose para falar no nosso banquete</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">de futebol.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Jamais esquecerei o que ela nos ensinou.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Ela foi apresentada e se aproximou do pódium.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Quando ela começou a ler a sua fala, já preparada, deixou cair três, das cinco folhas no chão.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Frustrada e um pouco embaraçada, ela pegou o microfone e disse</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">simplesmente:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">"Desculpem-me, eu estou tão nervosa! Eu não conseguirei colocar meus papéis em ordem de novo, então, deixem-me apenas falar para vocês sobre aquilo que eu sei."</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Enquanto nós ríamos, ela limpou sua garganta e começou:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Nós não paramos de jogar porque ficamos velhos; nós nos tornamos</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">velhos porque paramos de jogar.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Existem somente quatro segredos para continuarmos jovens, felizes e conseguir o sucesso.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Primeiro, você precisa rir e encontrar humor em cada dia.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Segundo, você precisa ter um sonho. Quando você perde seus sonhos, você morre.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Nós temos tantas pessoas caminhando por aí que estão mortas e nem desconfiam!</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Terceiro, há uma enorme diferença entre envelhecer e crescer.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Se você tem dezenove anos de idade e ficar deitado na cama por um ano</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">inteiro, sem fazer nada de produtivo, você ficará com vinte anos.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Se eu tenho oitenta e sete anos e ficar na cama por um ano e não</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">fizer coisa alguma, eu ficarei com oitenta e oito anos.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Qualquer um, mais cedo ou mais tarde, ficará mais velho.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Isso não exige talento nem habilidade, é uma conseqüência natural da vida.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">A idéia é crescer através das oportunidades.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">E por último, não tenha remorsos.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Os velhos geralmente não se arrependem por aquilo que fizeram, mas sim, por aquelas coisas que deixaram de fazer.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">As únicas pessoas que tem medo da morte sã o aquelas que tem</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">remorsos."</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Ela concluiu seu discurso cantando corajosamente "A Rosa".</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Ela desafiou a cada um de nós a estudar poesia e vivê-la em nossa</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">vida diária.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">No fim do ano, Rose terminou o último ano da faculdade que começara há tantos anos atrás.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Uma semana depois da formatura, Rose morreu tranqüilamente em seu</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">sono.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Mais de dois mil alunos da faculdade foram ao seu funeral, em tributo à maravilhosa mulher que ensinou, através de seu exemplo, que nunca é tarde demais para ser tudo aquilo que você pode provavelmente ser, se realmente desejar.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Courier New"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Quando você terminar de ler isto, envie esta palavra de conselho para seus amigos e familiares. Eles realmente apreciarão! Estas palavras têm sido divulgadas por amor, em memória de "Rose". Uma grande mulher. Na verdade um grande ser humano!</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">LEMBRE-SE:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">ENVELHECER É INEVITÁVEL,</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Courier New";mso-ansi-language:PT-BR"><br /></span></b><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">MAS CRESCER É OPCIONAL!</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><o:p></o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span> </span></span></strong><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span> </span>A Humildade<o:p></o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Muitos e muitos anos atrás, um homem muito sábio visitava os povoados, realizando os pedidos das pessoas que ele julgava que tinham atuado com justiça e benevolência.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Este homem sábio tinha a faculdade de a tender os pedidos de todas as pessoas que se acercavam a ele; por este motivo, numa determinada cidadezinha existia um grande alvoroço.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O sábio chegou no povoado e todos correram até ele, e todos pediam favores, alguns pediam dinheiro, outros pediam saúde, outros namorados ou namoradas e assim cada um fez seu pedido.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E ele foi atendendo na medida do merecimento de cada um deles.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Porém o homem sábio viu no fundo da multidão um rapaz jovem que nada tinha pedido, dirigindo-se a ele lhe disse: e tu nada tens a me pedir, ao qual o jovem respondeu: nada peço porque nada mereço, se algum dia a natureza julgar que mereço algo ela mesma me deverá de proporcionar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O homem sábio perguntou então: qual é teu nome meu rapaz, e o jovem respondeu com humildade: Jesus de Nazaré, Senhor.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>A PODA</span></b></span><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">Seus galhos crescem desordenadamente, invadindo espaços de outras árvores e, quando vem a tempestade, ela é a primeira a tombar, porque seu crescimento desordenado a enfraqueceu.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">Quando a árvore é sempre podada, seus galhos crescem ordenadamente, ela se mantém em seu espaço; o corte dos galhos torna-a forte e robusta e, quando vem a tempestade, ela está preparada para resistir.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><u><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";color:red; mso-ansi-language:PT-BR">CONOSCO É ASSIM TAMBÉM.</span></u></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">Se não somos podados, não aprendemos a respeitar o limite e a liberdade do outro, considerando-nos os donos da verdade.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">Ficamos despreparados para a vida e, quando vêm as dificuldades, o sofrimento, não resistimos e tombamos como a árvore, tornando-nos depressivos, egoístas, tristes, revoltados ou até mesmo doentes.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">Sempre que você estiver diante de uma situação de sofrimento, perda, decepção, não se desespere:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p align="center" style="text-align:center"><strong><u><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">SÃO PODAS QUE IRÃO FORTALECÊ-LO.</span></u></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:11.0pt;font-family:"Calibri","sans-serif"; mso-ascii-theme-font:minor-latin;mso-fareast-font-family:Calibri;mso-fareast-theme-font: minor-latin;mso-hansi-theme-font:minor-latin;mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span></span><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family: "Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>A Mão de Deus</span></strong><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";color:red; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">U</span></strong><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR">m homem saiu em uma viagem de avião, era fervoroso de Deus e sabia que Ele o protegeria durante o percurso.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Quando voavam sobre o mar, um dos motores falhou e o avião se precipitou no oceano.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Quase todos os passageiros morreram, mas o homem conseguiu agarrar-se a alguma coisa que o conservava acima da água. Ficou boiando à deriva muito tempo, até que chegou a uma ilha deserta.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ao chegar a praia, cansado, porém vivo agradeceu a Deus, por este livramento maravilhoso da morte.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele conseguiu alimentar-se de peixes e ervas, conseguiu derrubar algumas árvores e com muito esforço construir uma pequena cabana, não era bem uma casa, mas um abrigo tosco, de paus e folhas, porém significava proteção. Ficou todo satisfeito e novamente agradeceu a Deus, porque agora podia dormir sem medo dos animais selvagens que talvez pudessem existir na ilha.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Um dia, estava pescando e tinha apanhado muitos peixes, assim com comida suficiente estava feliz, e ao voltar para sua casa, qual tamanha não foi a sua decepção, ao ver ela toda incendiada.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Sentou-se em uma pedra e diz aos prantos:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Meu Deus, como podes deixar que isto aconteça comigo?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Sabes que preciso muito desta casa, para poder-me abrigar e proteger.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Como podes deixar que ela se queime?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Meu Deus, não tens compaixão de mim?"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Nesse momento uma mão lhe tocou seu ombro e ele ouviu uma voz dizendo:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Vamos rapaz!"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele se virou, e qual não foi sua surpresa quando viu a sua frente um marinheiro todo fardado dizendo:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Vamos rapaz! Viemos te buscar."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Mas como é possível? Como vocês souberam que eu estava aqui?"</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Ora amigo! Vimos os seus sinais de fumaça pedindo socorro e o capitão ordenou vir lhe buscar naquele barco ali adiante.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Todos foram para o barco e assim o homem pode voltar para seu lar e seres queridos.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span> </span><span> </span>A Purificação</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Um jovem monge, que vivia num mosteiro no deserto, sentindo-se pouco inteligente e incapaz de guardar os ensinamentos espirituais recebidos, procurou o seu mestre e disse-lhe:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">- Mestre, grave desgosto me acabrunha. Apesar dos esforços constantes que faço, não chego a conservar na memória, durante muito tempo, as instruções que, para boa conduta na vida, recebo dos mestres. Vão, também, para o esquecimento, os trechos mais belos que leio, diariamente, nos Santos Evangelhos!</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O Mestre, que tinha em sua cela dois cântaros vazios, disse-lhe:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">- Meu filho, toma um daqueles cântaros; joga-lhe um pouco d’água; lava-o depois cuidadosamente; enxuga-o com teu próprio hábito e deixa-o ficar no lugar em que está.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Maravilhado, embora, com tais palavras, fez o jovem monge exatamente o que o mestre lhe determinara.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Concluída a tarefa, o mestre perguntou-lhe qual dos cântaros estava mais limpo, mais claro e puro.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"> O jovem monge tomou nas mãos o cântaro que acabara de enxugar e respondeu: - Este, por certo, está mais limpo. Lavei-o com muito cuidado.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"> Retorquiu, então, o mestre: - E, no entanto, repara bem, meu filho, esse cântaro não mais retém vestígio algum da água que o purificou. Também aquele que ouve, confiantemente, a palavra de Deus, embora não grave na memória o teor dos santos ensinamentos, traz o coração tão puro como um cântaro lavado.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family: "Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR">UM TOQUE EM SUA ALMA !!!</span></b></span><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;color:red; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">Pedaços de amizade . . .</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:Arial; mso-ansi-language:PT-BR"><br /><!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br /><!--[endif]--><o:p></o:p></span></b></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR;mso-bidi-font-weight:normal">E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigo que faz cada amigo tão importante.</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:Arial; mso-ansi-language:PT-BR"><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Amizades são feitas de pedacinhos.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Pedacinhos de tempo que vivemos com cada pessoa.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Não importa a quantidade de tempo que passamos com cada amigo, mas a qualidade do tempo que vivemos com cada pessoa.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Cinco minutos podem ter uma importância muito maior do que um dia inteiro. Assim, há amizades que são feitas de risos e dores compartilhados;</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">outras de escola; outras de saídas, cinemas,diversões; há ainda aquelas que nascem e a gente nem sabe de quê, mas que estão presentes.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Talvez essas sejam feitas de silêncios compreendidos, ou de simpatia mútua sem explicação.</span></strong><br /><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Hoje em dia, muitas amizades são feitas só de e-mails e essas não são menos importantes.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">São as chamadas "amizades virtuais".</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Diferentes até, mas não menos importantes.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Aprendemos a amar as pessoas sem que possamos julgá-las pela sua aparência ou modo de ser, sem que possamos (e fazemos isso inconscientemente às vezes) etiquetá-las. Há amizades profundas que são criadas assim.</span></strong><br /><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Saint-Exupéry disse: "Foi o tempo que perdestes com tua rosa que fez tua rosa tão importante".</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">E eu digo que é o tempo que ganhamos com cada amigo que faz cada amigo tão importante.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Porque tempo gasto com os amores é tempo ganho, aproveitado, vivido.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">São lembranças para cinco minutos depois ou anos até.</span></strong><br /><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">Um amigo se torna importante pra nós, e nós para ele, quando somos capazes, mesmo na sua ausência, de rir ou chorar, de sentir saudade e nesse instante trazer o outro bem pertinho da gente.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">O importante é saber aproveitar o máximo cada minuto vivido e ter depois no baú das recordações horas para passar com os nossos amores/amigos.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: Arial;mso-bidi-font-weight:normal">mesmo quando estes estiverem longe dos nossos olhos.</span></strong><o:p></o:p></span></b></p> <p><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:26.0pt;line-height:115%; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span> </span>Istó que é amor<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="font-size:26.0pt;line-height:115%; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR">Corri ao mercado para comprar uns presentinhos, que eu não havia conseguido comprar antes.Quando eu vi todas aquelas pessoas no mercado, comecei a reclamar comigo mesma:</span></strong><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Isto vai demorar a vida toda, e eu ainda tenho tantas coisas para fazer, outros lugares para ir. Como eu gostaria de poder apenas me deitar, dormir e só acordar após tudo isso."</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Sem notar, eu fui andando até a seção de brinquedos, e lá eu comecei a bisbilhotar os preços, imaginando se as crianças realmente brincam com esses brinquedos tão caros.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Enquanto eu olhava a seção de brinquedos, eu notei um garoto de mais ou menos 5 anos pressionado uma boneca contra o peito.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Ele acarinhava o cabelo da boneca e olhava tão triste, e fiquei tentando imaginar para quem seria aquela boneca que ele tanto apertava.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">O menino virou-se para uma senhora próximo a ele e disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Vovó, você tem certeza que eu não tenho dinheiro suficiente para comprar esta boneca?"</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">A senhora respondeu:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Você sabe que o seu dinheiro não é suficiente, meu querido!"</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">E ela perguntou ao menino, se ele poderia ficar ali olhando os brinquedos por 5 minutos, enquanto ela iria olhar outra coisa. O pequeno menino estava segurando a boneca em suas mãos.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Finalmente eu comecei a andar em direção ao garoto e perguntei para quem ele queria dar aquela boneca E ele respondeu:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Esta é a boneca que a minha irmã mais adorava, e queria muito ganhar. Ela estava tão certa que o Papai daria esta boneca para ela este ano".</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Eu disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Não fique tão preocupado, eu acho que ele irá dar a boneca para sua irmã."</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Mas ele triste me disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Não, o Papai não poderá levar a boneca onde ela está agora. Eu tenho que dar esta boneca pra minha mãe, assim ela poderá dar a boneca à minha irmã, quando ela for lá."</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Seus olhos se encheram de lágrimas enquanto ele falava:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Minha irmã teve que ir embora para sempre. O papai me disse que a mamãe também irá embora para perto dela em breve. Então eu pensei que a mamãe poderia levar a boneca com ela e entregar a minha irmã".</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Meu coração parou de bater.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Aquele garotinho olhou para mim e me disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Eu disse ao papai para dizer a mamãe não ir ainda. Eu pedi à ele que esperasse até eu voltar do mercado."</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Depois ele me mostrou uma foto muito bonita dele rindo,e me disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Eu também quero que a mamãe leve esta foto, assim ela também não se esquecerá de mim. Eu amo a minha mãe gostaria que ela não tivesse que partir agora, mas meu pai disse que ela tem que ir para ficar com a minha irmãzinha." Ai ele ficou olhando para a boneca com os olhos tristes e muito quietinho. Eu rapidamente procurei minha carteira e peguei algumas notas e disse para o garoto:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"E se nós contássemos novamente o seu dinheiro, só para termos certeza de que você tem o dinheiro para comprar a boneca?</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Coloquei as minhas notas junto ao dinheiro dele, sem que ele percebesse, e começamos a contar o dinheiro.Depois que contamos, o dinheiro iria dar para comprar a boneca e ainda sobraria um pouco.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">E o garotinho disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Obrigado Senhor por atender o meu pedido e me dar o dinheiro suficiente para compra a boneca".Aí ele olhou para mim e disse:</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">"Ontem antes de dormir eu pedi à Deus que fizesse com que eu tivesse dinheiro suficiente para comprar a boneca, assim a mamãe poderia levar a boneca. Ele me ouviu ...e eu também queria um pouco mais de dinheiro para comprar uma rosa branca para minha mãe, mas eu não ousaria pedir mais nada a Deus. E Ele me deu dinheiro suficiente para comprar a boneca e a rosa branca. Você sabe, a minha mãe adora rosas brancas.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Uns minutos depois, a senhora voltou e eu fui embora sem ser notado.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Terminei minhas compras num estado totalmente diferente do que havia começado. Entretanto não conseguia tirar aquele garotinho do meu pensamento.</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Então lembrei-me de uma notícia no jornal local de dois dias atrás, quando foi mencionado que um homem bêbado numa caminhonete, bateu em outro carro, e que no carro estavam uma jovem senhora e uma menininha. A criança havia falecido na mesma hora e a mãe estava em estado grave na UTI, e que a família havia decidido desligar as máquinas, uma vez ;que a jovem não sairia do estado de coma. E pensei, será que seria a família daquele garotinho?</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">Dois dias após meu encontro com o garotinho, eu li no jornal que a jovem senhora havia falecido. Eu não pude me conter e sai para comprar rosas brancas fui ao velório daquela jovem .... Ela estava segurando uma linda rosa branca em suas mãos, junto com a foto do</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">garotinho e com a boneca em seu peito. Eu deixei o local chorando, sentindo que a minha vida havia mudado para sempre. O amor daquele garotinho por sua mãe e irmã continua gravado em minha memória até hoje. É difícil de acreditar e imaginar que numa fração</span></strong><br /><strong><span style="font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi">de segundos, um bêbado tenha tirado tudo daquele pequeno garotinho.</span></strong></span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:26.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>A Dedicação</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um menino, com voz tímida e os olhos cheios de admiração, pergunta ao pai, quando este retorna do trabalho:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Pai, quanto o senhor ganha por hora?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O pai, num gesto severo, responde:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Escuta aqui meu filho, isto nem a sua mãe sabe. Não amole, estou cansado!</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mas o filho insiste:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Mas papai, por favor, diga, quanto o senhor ganha por hora?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">A reação do pai foi menos severa e respondeu:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Três reais por hora.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Então, papai, o senhor poderia me emprestar um real?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O pai, cheio de ira e tratando o filho com brutalidade, respondeu:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Então essa era a razão de querer saber quanto eu ganho? Vá dormir e não me amole mais!</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Já era noite, quando o pai começou a pensar no que havia acontecido e sentiu-se culpado. Talvez, quem sabe, o filho precisasse comprar algo. Querendo descarregar sua consciência doida, foi até o quarto do menino e, em voz baixa, perguntou:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Filho, está dormindo?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Não, papai! - o garoto respondeu sonolento e choroso.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Olha, aqui está o dinheiro que você me pediu: Um real.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Muito obrigado, papai! - disse o filho, levantando-se e retirando mais dois reais de uma caixinha que estava sob a cama.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size: 11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Agora já completei, papai! Tenho três reais. Poderia me vender uma hora de seu tempo?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span></span></b></span><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:18.0pt;line-height:115%; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red">TORCIDA</span></b></span><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language:PT-BR">Mesmo antes de nascer, já tinha alguém torcendo por você.<br /><br />Tinha gente que torcia para você ser menino. Outros torciam para você ser menina.Torciam para você puxar a beleza da mãe, o bom humor do pai. Estavam <span> </span>torcendo para <span> </span>você nascer perfeito.<br />Daí continuaram torcendo. Torceram pelo seu primeiro sorriso, pela primeira palavra, pelo primeiro passo. O seu primeiro dia de escola foi a maior torcida. E o primeiro gol, então? E de tanto torcerem por você, você aprendeu a torcer.<br />Começou a torcer para ganhar muitos presentes e flagrar Papai Noel. Torcia o nariz para o quiabo e a escarola. Mas torcia por hambúrguer e refrigerante. Começou a torcer até para um time. Provavelmente, nesse dia, você descobriu que tem gente que torce diferente de você. Seus pais torciam para você comer de boca fechada, tomar banho, escovar os dentes, estudar inglês e piano. Eles só estavam torcendo para você ser uma pessoa bacana. Seus amigos torciam para você usar brinco, cabular aula, falar palavrão. Eles também estavam torcendo para você ser bacana. Nessas horas, você só torcia para não ter nascido. E por não saber pelo que você torcia, torcia torcido. Torceu para seus irmãos se ferrarem, torceu para o mundo explodir. E quando os hormônios começaram a torcer, torceu pelo primeiro beijo, pelo primeiro amasso. Depois começou a torcer pela sua liberdade.<br />Torcia para viajar com a turma, ficar até tarde na rua. Sua mãe só torcia para você chegar vivo em casa. Passou a torcer o nariz para as roupas da sua irmã, para as idéias dos professores e para qualquer opinião dos seus pais. Todo mundo queria era torcer o seu pescoço. Foi quando até você começou a torcer pelo seu futuro. Torceu para ser médico, músico, advogado. Na dúvida, torceu para ser físico nuclear ou jogador de futebol.<br />Seus pais torciam para passar logo essa fase. No dia do vestibular, uma grande torcida se formou. Pais, avós, vizinhos, namoradas e todos os santos torceram por você.<br />Na faculdade, então, era torcida pra todo lado. Para a direita, esquerda, contra a corrupção, a fome na Albânia e o preço da coxinha na cantina.<br />E, de torcida em torcida, um dia teve um torcicolo de tanto olhar para ela. Primeiro, torceu para ela não ter outro. Torceu para ela não te achar muito baixo, muito alto, muito gordo, muito magro. Descobriu que ela torcia igual a você. E de repente vocês estavam torcendo para não acordar desse sonho. Torceram para ganhar a geladeira, o microondas e a grana para a viagem de lua-de-mel.<br />E daí pra frente você entendeu que a vida é uma grande torcida. Porque, mesmo antes do seu filho nascer, já tem muita gente torcendo por ele. Mesmo com toda essa torcida, pode ser que você ainda não tenha conquistado algumas coisas. Mas muita gente ainda torce por você!<br />Se procurar bem você acaba encontrando. Não a explicação (duvidosa) do mundo, mas a poesia (inexplicável) da vida.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language:PT-BR"><br /><br /><span>(Carlos Drummond de Andrade) </span></span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>Navio no estaleiro</span></b></span><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Fiz uma visita a um estaleiro um tempo atrás. Algumas coisas me impressionaram. Mas principalmente a necessidade que os barcos têm de limpeza em seu casco. Uma "sujeira" que a gente não vê, mas que faz uma diferença tremenda em seu desempenho e afeta, até, sua vida útil. <i>"Todo barco precisa de um tempo no estaleiro"</i>, disse-me o velho marinheiro. Logo veio à mente a minha própria vida. Quantas coisas vão se acumulando em nosso "casco", coisas que vão nos impedindo de correr mais rápido, de alcançar objetivos sonhados, coisas que prejudicam nosso desempenho como pessoas no lar, no trabalho, com amigos, etc. Nossa tendência natural é nos entregarmos às muitas atividades, às rotinas que não nos permitem parar. Não dá, mesmo, para pensar! Enquanto isso, vão se acumulando em nossos "cascos" uma quantidade enorme de "limo emocional e espiritual". Tanto que a pessoa percebe que algo está errado. Procura tomar remédios entregando-se a terapias superficiais. Tenta aliviar a carga espiritual entrando em uma igreja, lendo um trecho da Bíblia recomendado por alguém, mas não consegue nada duradouro porque seu problema está muito mais encrostado do que quer admitir. Um tratamento rápido e indolor não pode obter êxito. Precisamos <u>parar no estaleiro</u>. Precisamos empregar tempo sério para "limparmos o casco" e recobrarmos nossa sanidade emocional e espiritual.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Como? Um bom começo seria:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">"<i>Roube</i>" <i>um tempo de seu tempo </i>para ficar a sós, em um lugar calmo. Pegue uma folha de papel para descrever sua vida nos últimos tempos. Qual sua impressão? Quais são as motivações verdadeiras por detrás de suas rotinas e maneiras de pensar e sentir? Peça a ajuda de Deus para esse processo.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O texto do Salmo no capítulo 139, verso 23, pode ajudar: <i>"Ó Deus, examina-me e conhece o meu coração; prova-me e conhece os meus pensamentos." </i>"Examinar" traz a idéia de "virar a pedra do jardim". O que se vê sob ela? Vermes e fungos que habitam ali e a sujeira que estava oculta. Tudo debaixo da aparência lisa e bem pintada da pedra.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Aliste os "vermes", "fungos" e "limo" presentes debaixo "da pedra" e que tem impedido você de "navegar mais velozmente" e alcançar "o mar aberto" para sua vida.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Pense em um <u>projeto prático</u><span> </span>para cada um dos aspectos interiores não tratados. "Projetos práticos" são atividades objetivas, com data marcada, com base no desejo sincero de "limpeza interior" (mesmo que doa) e que entrarão em sua pilha de prioridades máximas. Lembre-se de que sua "saúde emocional e espiritual" estão em jogo!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Busque um "porto seguro" para começar<span> </span>tudo isso! Em minha vida tem sido meu compromisso pessoal com Deus, a aplicação dos princípios claros de vida presentes na Bíblia (por exemplo o livro de Provérbios) e a ajuda de amigos verdadeiros, que tenham a mesma preocupação de crescimento e com a mesma base de princípios, e que me confrontem e aconselhem.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;margin-right:.5in;margin-bottom: 5.0pt;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Sua vida é muito preciosa para ser levada de qualquer jeito!<br />Sua vida é muito preciosa para não se desenvolver!<br />Sua vida é muito preciosa para não ser tratada corretamente!<br />Sua vida é muito preciosa para ficar longe de Deus!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Espero que seu tempo no "estaleiro" seja muito especial, sempre em companhia do especialista em barcos que precisam de reparos para a eternidade, sujos e desgastados - Jesus.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span></span></strong><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi; mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span style="color:red">O vendedor de balões</span></span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Evidentemente, era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Perto, um menino negro observava o vendedor e, é claro, apreciava os seus lindos balões.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, em seguida um amarelo e, finalmente, um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O menino, de olhar atendo, seguia cada um. Ficava imaginando mil coisas. Mas, uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O vendedor de balões sorriu, entendendo o que o menino queria dizer, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava nos ares, disse:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Não é a cor, filho; é o que está dentro dele que o faz subir.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span></span></b></span><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:18.0pt;line-height:115%; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red">Milho de Pipoca</span></b></span><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-ansi-language:PT-BR">A transformação do milho duro em pipoca macia é símbolo da grande transformação por que devem passar os homens para que eles venham a ser o que devem ser.</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-ansi-language:PT-BR"><br /><span class="apple-style-span">O milho da pipoca não é o que deve ser. Ele deve ser aquilo que acontece depois do estouro.</span><br /><span class="apple-style-span">O milho da pipoca, somos nós: duros, quebra-dentes, impróprios para comer.</span><br /><span class="apple-style-span">Pelo poder do fogo podemos, repentinamente, nos transformar em outra coisa - voltar a ser criança!</span><br /><span class="apple-style-span">Mas a transformação só acontece pelo poder do fogo. Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho de pipoca, para sempre. Assim acontece com a gente.</span><br /><span class="apple-style-span">As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo. Quem não passa pelo fogo fica do mesmo jeito, a vida inteira. São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa. Só que elas não percebem. Acham que o seu jeito de ser é o melhor jeito de ser. Mas, de repente, vem o fogo.</span><br /><span class="apple-style-span">O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos. Dor.</span><br /><span class="apple-style-span">Pode ser fogo de fora: perder um amor, perder um filho, ficar doente, perder o emprego, ficar pobre. Pode ser fogo de dentro: pânico, medo, ansiedade, depressão - sofrimentos cujas causas ignoramos.</span><br /><span class="apple-style-span">Há sempre o recurso do remédio. Apagar o fogo. Sem fogo o sofrimento diminui. E com isso a possibilidade da grande transformação.</span><br /><span class="apple-style-span">Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela, lá dentro ficando cada vez mais quente, pensa que a sua hora chegou: vai morrer. De dentro de sua casca dura, fechada em si mesma, ela não pode imaginar destino diferente.</span><br /><span class="apple-style-span">Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada.</span><br /><span class="apple-style-span">A pipoca não imagina aquilo que ela é capaz.</span><br /><span class="apple-style-span">Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:</span><br /><span class="apple-style-span">Pum! - e ela aparece como uma outra coisa completamente diferente que ela mesma nunca havia sonhado.</span><br /><span class="apple-style-span">Piruá é o milho de pipoca que se recusa a estourar. São aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente se recusam a mudar. Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem. A sua presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura. O destino delas é triste.</span><br /><span class="apple-style-span">Ficarão duras a vida inteira. Não vão se transformar na flor branca e macia.</span><br /><span class="apple-style-span">Não vão dar alegria para ninguém.</span><br /><span class="apple-style-span">Terminado o estouro alegre da pipoca, no fundo da panela ficam os piruás que não servem para nada. Seu destino é o lixo.</span><br /><span class="apple-style-span">As pipocas que estouram são adultos que voltaram a ser crianças e que sabem que a vida é uma grande brincadeira.</span></span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span></span></strong><strong><span style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-theme-font:minor-bidi; color:red">Conto sobre O ECO</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size: 18.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Um filho e seu pai caminhavam pelas montanhas. De repente, seu filho cai, se machuca e grita: - Ai! Para sua surpresa, escuta uma voz que repete, em algum lugar da montanha: - Ai!</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Curioso, pergunta: - quem és? Recebe como resposta: - quem és?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Contrariado, grita: - não te escondas e mostra a cara! e escuta a resposta:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">- não te escondas e mostra a cara!</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O pai sorriu e lhe disse: - filho, presta atenção. Então ele grita: - és um campeão! A voz responde: és um campeão!</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">O menino fica surpreso e não entende. Então lhe explica o pai:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">- As pessoas chamam a isso "eco", porém é mais que isso. Na realidade, isso é a vida. Ela dá de regresso tudo o que tu dizes ou fazes. Nossa vida é um reflexo de nossas ações. Se queres mais amor no mundo, cria mais amor em teu coração. Se queres mais capacidade em tua equipe, desenvolva sua capacidade. Tua vida não é uma coincidência, e sim uma conseqüência de ti mesmo.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR">"O FURO NO BARCO"</span></b></span><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">Um homem foi chamado à praia para pintar um barco.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Trouxe com ele tinta e pincéis, e começou a pintar o barco de um</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">vermelho brilhante, como fora contratado para fazer.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Enquanto pintava, percebeu que a tinta estava passando pelo fundo do</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">barco.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Percebeu que havia um vazamento, e decidiu consertá-lo. Quando</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">terminou a pintura, recebeu seu dinheiro e se foi.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> No dia seguinte, o proprietário do barco procurou o pintor e</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">presenteou-o com um belo cheque. O pintor ficou surpreso:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> - O senhor já me pagou pela pintura do barco - disse ele.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> - Mas isto não é pelo trabalho de pintura.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> É por ter consertado o vazamento do barco.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> - Foi um serviço tão pequeno que não quis cobrar. Certamente, não</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">está me pagando uma quantia tão alta por algo tão insignificante!</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> - Meu caro amigo, você não compreendeu.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Deixe-me contar-lhe o que aconteceu.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Quando pedi a você que pintasse o barco, esqueci de mencionar o</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">vazamento.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Quando o barco secou, meus filhos o pegaram e saíram para uma</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">pescaria. Eu não estava em casa naquele momento. Quando voltei e notei que haviam</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">saído com o barco, fiquei desesperado, pois lembrei-me que o barco tinha um</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">furo. Imagine meu alívio e alegria quando os vi retornando sãos e salvos.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">Então, examinei o barco e constatei que você o havia consertado!</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> Percebe, agora, o que fez? Salvou a vida de meus filhos! Não tenho</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">dinheiro suficiente para pagar-lhe pela sua boa ação...</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> ***</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">"Não importa para quem, quando, de que maneira. Ajude, ampare,</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR">enxugue as lágrimas, conserte os vazamentos...</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> </span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"> ...sempre...!!!</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR">HISTÓRIA DA ÍNDIA ANTIGA</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">O Longo Trabalho de Deus</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Deve existir pelo menos quinhentos milhões de budistas vivendo hoje em dia espalhados pelo mundo, mas a situação era bem diferente quando o próprio Buda estava pregando!</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;text-indent:-14.2pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR"> Buda era príncipe de nascimento, mas desgostoso com as condições ignorantes com as quais o homem se havia resignado - as condições de tristeza e de sofrimento - deixara seu palácio em busca da luz.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Depois de longa e árdua penitência, descobriu que o desejo estava na raiz de toda a miséria humana e que, se o homem pudesse ficar completamente livre do desejo, conseguiria a paz e a bem-aventurança. Porém, ele sabia que não era possível a todos ficar totalmente livres de desejos. Contudo, persistiu em dizer a verdade aos homens, pois pensava que haveria algum benefício se eles aprendessem alguma coisa. O homem poderia ser feliz, até certo ponto, se ganhasse controle sobre suas avidez e outras paixões. Assim, Buda, com um punhado de discípulos, errou pelo país, espalhando sua mensagem entre o povo. no início de sua missão, poucas pessoas o ouviam. Não apenas isso, havia ocasiões em que era expulso das portas e lhe recusavam até mesmo abrigo por um pouco.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Certa vez, em dia de verão, quando o sol abrasador queimava no céu, Buda sentou-se e, reclinando-se sob uma árvore à beira da estrada, suava profusamente e parecia cansado.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Um de seus jovens acompanhantes, que sabia de que maneira luxuosa Buda havia passado sua infância, pensou consigo mesmo: "Nesta hora ele poderia estar confortavelmente descansando em seu palácio num divã de marfim, com donzelas encantadoras abanando-o ou aspergindo água fria e perfumada sobre ele, com músicos tocando doce acalanto do lado de fora de seu dormitório. Mas que pena! Que vida dura ele escolheu!". A medida que o jovem pensava mais sobre isso, lágrimas escorriam pelo seu rosto.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Isso não escapou à atenção de Buda que perguntou:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"O que o faz tão triste?"</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Meu Senhor!" explicou o jovem "que outros não saibam, mas eu sei que o Senhor é Divino. Se quisesse, poderia dar iluminação e bem-aventurança a todas as pessoas instantaneamente. Em vez disso, por que se dá ao trabalho de viajar e falar a pessoas sem caridade?"</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Buda ficou quieto, mas sorriu, e isso foi o bastante para encher de paz o coração do discípulo.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Dias depois, durante um semelhante meio-dia tórrido, quando descansava sob uma árvore nas proximidade de uma aldeia, Buda chamou o mesmo jovem para seu lado e disse:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Meu filho, vá à aldeia próxima; procure todos os chefes de família e pergunte-lhes o que mais desejam, o que os faria felizes e satisfeitos!"</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Imediatamente o jovem partiu para a aldeia vizinha, como lhe fora ordenado, enquanto o Mestre aguardava no local. Já era quase noite quando o jovem retornou.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Quantas pessoas você encontrou? Que responderam às suas perguntas?" indagou Buda.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Meu Mestre! Visitei uma centena de casas e encontrei os chefes de famílias. Cinqüenta deles disseram que ficariam felizes se pudessem ganhar mais. Dez responderam que seriam felizes se seus filhos fossem venturosamente casados e estivessem estabelecidos na vida. Dez desejavam melhores casas para morar e outro dez disseram que seriam felizes se fossem curados de suas doenças. Dos restantes vinte, metade desejava ser famosa e o mais apaixonado desejo da outra metade era sair vitoriosa nos litígios em que estava envolvida", declarou o discípulo.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Quantas pessoas queriam liberação de desejos? Quantos disseram que seriam felizes se conseguissem iluminação?" perguntou Buda.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:42.55pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Meu Senhor! Nem mesmo um!" gaguejou o discípulo.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">Buda sorriu e disse:</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR">"Veja meu filho, como posso eu dar a alguém aquilo que ele não sente a menor necessidade?"</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-top:0in;margin-right:0in;margin-bottom:0in; margin-left:14.2pt;margin-bottom:.0001pt;text-indent:-14.2pt;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:Arial;mso-ansi-language:PT-BR"> O discípulo ficou silencioso. E, em silêncio, compreendeu o significado do longo trabalho de Deus entre os homens através dos séculos.</span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR">CARROÇA VAZIA</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Certa manhã, meu pai, muito sábio, convidou-me a um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ele se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Estou ouvindo um barulho de carroça.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Isso mesmo, disse meu pai, é uma carroça vazia.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Perguntei ao meu pai:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ora, respondeu meu pai: É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça, maior é o barulho que faz.Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz do meu pai dizendo: "Quanto mais vazia a carroça, mais barulho ela faz..."Pensem nisso... </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><span style="color:red">ALQUIMIA INTERIOR</span></span></b></span><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:24.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Milho de pipoca que não passa pelo fogo continua</span><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:24.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">a ser milho para sempre.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Assim acontece com a gente.<br />As grandes transformações acontecem quando passamos pelo fogo.<br />Quem não passa pelo fogo, fica do mesmo jeito a vida inteira.<br />São pessoas de uma mesmice e uma dureza assombrosa.<br />Só que elas não percebem e acham que seu jeito de ser é o melhor jeito de ser.<br />Mas, de repente, vem o fogo.<br />O fogo é quando a vida nos lança numa situação que nunca imaginamos: a dor.<br />Pode ser fogo de fora:<br />perder um amor, perder um filho, o pai, a mãe, perder o emprego ou ficar pobre.<br />Pode ser fogo de dentro:<br />pânico, medo, ansiedade, depressão ou sofrimento, cujas causas ignoramos.<br />Há sempre o recurso do remédio: apagar o fogo!<br />Sem fogo o sofrimento diminui. Com isso, a possibilidade da grande transformação também.<br />Imagino que a pobre pipoca, fechada dentro da panela,<br />lá dentro cada vez mais quente, pensa que sua hora chegou:<br /><u>VAI MORRER.<br /></u>Dentro de sua casca dura, fechada em si mesma,<br />ela não pode imaginar um destino diferente para si.<br />Não pode imaginar a transformação que está sendo preparada para ela.<br />A pipoca não imagina aquilo de que ela é capaz.<br />Aí, sem aviso prévio, pelo poder do fogo a grande transformação acontece:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-ansi-language: PT-BR"><br /></span><u><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">BUM!!!<br /></span></u><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E ela aparece como uma outra coisa completamente diferente,<br />algo que ela mesma nunca havia sonhado.<br />Bom, mas ainda temos o piruá, que é o milho de pipoca que se recusa a estourar.<br />São como aquelas pessoas que, por mais que o fogo esquente, se recusam a mudar.<br />Elas acham que não pode existir coisa mais maravilhosa do que o jeito delas serem.<br />A presunção e o medo são a dura casca do milho que não estoura.<br />No entanto, o destino delas é triste, já que ficarão duras a vida inteira.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Não vão se transformar na flor branca, macia e nutritiva.<br /></span></b><u><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Não vão dar alegria para ninguém.</span></u><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span style="font-size:18.0pt; line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif";color:red">ALGUÉM PRECISA DE VOCÊ</span></b></span><span lang="PT-BR" style="color:red;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Você já se sentiu alguma vez como um zero à esquerda, ou seja, sem valor algum?</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;line-height:115%;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><br /><span class="apple-style-span"> Você pode responder que não, mas outras tantas pessoas já tiveram o seu dia de baixa auto-estima.</span><br /><span class="apple-style-span"> São aqueles dias em que a gente olha ao redor e não consegue ver nada em que possamos ser úteis.</span><br /><span class="apple-style-span"> No entanto, e por essas mesmas razões, há sempre alguém que precisa de você.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas caladas que precisam de alguém para conversar.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas tristes que precisam de alguém que as conforte.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas tímidas que precisam de alguém que as ajude vencer a timidez.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas sozinhas que precisam de alguém para conversar.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas com medo que precisam de alguém para lhes dar a mão.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas fortes, mas que precisam de alguém que as faça pensar na melhor maneira de usar a sua força.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas habilidosas que precisam que alguém as ajude a descobrir a</span><br /><span class="apple-style-span">melhor maneira de usar sua habilidade.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas que julgam não saber fazer nada e que precisam de alguém que as ajude a descobrir o quanto podem fazer.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas apressadas que precisam de alguém que lhes mostre tudo o que não têm tempo para ver.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas impulsivas que precisam de alguém que as ajude a não magoar os outros.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas que se sentem perdidas e precisam de alguém que lhes mostre o caminho.</span><br /><span class="apple-style-span"> Há pessoas que se julgam sem importância alguma e precisam de alguém que as ajude a descobrir como são valiosas.</span><br /><span class="apple-style-span"> E você, que muitas vezes pensa não ter nenhuma utilidade, pode ser</span><br /><span class="apple-style-span"> justamente a pessoa que alguém está precisando agora...</span><br /><span class="apple-style-span"> É claro que você não precisa, nem pode ser a solução para todos os</span><br /><span class="apple-style-span"> problemas, mas faça o melhor ao seu alcance.</span><br /><span class="apple-style-span"> Se não puder ser uma árvore frondosa no topo da colina, seja um arbusto no vale - mas seja o melhor arbusto do vale.</span><br /><span class="apple-style-span"> Se não puder ser um arbusto, seja um ramo - mas seja o ramo mais</span><br /><span class="apple-style-span">exuberante a enfeitar a paisagem.</span><br /><span class="apple-style-span"> E se não puder ser um ramo, seja um pequeno tapete de relva para dar</span><br /><span class="apple-style-span">alegria a algum caminhante...</span><br /><span class="apple-style-span"> Se deseja ser um lindo ramalhete de flores perfumadas, e não consegue,</span><br /><span class="apple-style-span">seja uma singela flor silvestre - mas seja a mais bela.</span><br /><span class="apple-style-span"> E nesse esforço de ser útil a alguém que precisa de você, irá cada vez se</span><br /><span class="apple-style-span"> tornando mais forte e mais confiante.</span><br /><span class="apple-style-span"> E todos as alegrias que espalhar pelo caminho serão as mesmas alegrias que encontrará na própria estrada.</span><br /><span class="apple-style-span"> Por mais difícil que esteja a situação, nunca deixe de lembrar que alguém</span><br /><span class="apple-style-span"> precisa de você. E o mais importante: você pode ajudar alguém.</span><br /><br /><span class="apple-style-span"> ***</span><br /><br /><span class="apple-style-span"> A Terra é uma grande escola, onde o Criador nos matriculou para que</span><br /><span class="apple-style-span"> aprendamos a ser feliz.</span><br /><span class="apple-style-span"> A grande maioria das pessoas que habita este planeta não é completamente feliz.</span><br /><span class="apple-style-span"> Somos todos caminheiros da estrada chamada evolução, e, num momento ou noutro pode ser que precisemos de alguém.</span><br /><span class="apple-style-span"> Assim sendo, como sempre estamos rodeados de pessoas, é importante que você fique alerta, pois ao seu lado pode estar alguém que precise de você, neste exato momento.</span></span></b><span lang="PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height: 115%;font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;color:red;mso-ansi-language:PT-BR">As Dádivas de Deus</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;line-height:115%; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E era manhã quando Deus parou diante de suas doze crianças e em cada uma delas plantou a semente da vida humana. Uma por uma, dirigiram-se a Ele para receber sua dádiva.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Áries, dou minha primeira semente, a qual você terá a honra de plantar. E, para cada semente plantada, um milhão de novas sementes se multiplicarão em suas mãos. Você não terá tempo para vê-las crescerem, pois tudo que plantar criará mais sementes para serem plantadas. Você será o primeiro a penetrar no solo da mente dos homens com minha idéia. Mas não é seu trabalho alimentar a idéia nem questioná-la. Sua vida é ação e a única ação que atribuo a você é começar a tornar os homens cientes de minha criação. Para que seja um bom trabalho te dou a virtude do Auto-respeito."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Em silêncio, Áries voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Touro, dou o poder de fazer da semente a substância. Seu trabalho é grande, requerendo paciência, pois você precisa terminar tudo o que foi começado ou as sementes serão perdidas ao vento. Você não questionará ou mudará de idéia no meio do caminho, nem dependerá de outros para fazer o que pedi. Para isso lhe dou a dádiva da Força. Use-a com sabedoria."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size: 13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Touro voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Gêmeos, dou as perguntas sem respostas, para que possa trazer a todos a compreensão do que o homem vê ao seu redor. Você nunca saberá porque os homens falam ou ouvem, mas em sua procura pela resposta encontraram minha dádiva do Conhecimento."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Gêmeos voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Câncer, atribuo a tarefa de ensinar aos homens sobre a emoção. Minha idéia é você causar-lhes risos e lágrimas para que tudo o que vêem e pensem se desenvolva com plenitude interior. Para isso dou-lhe a dádiva da Família, para que sua plenitude possa se multiplicar."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Câncer voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Leão, dou o trabalho de mostrar minha criação para o mundo em todo seu esplendor. Mas você precisa tomar cuidado com o orgulho e sempre se lembrar de que é minha criação, não sua. Pois se você se esquecer disto, os homens irão desprezá-lo. Há muita alegria no trabalho que te dou, se ele for bem feito. Para isso você terá a dádiva da Honra."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Leão voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Virgem, peço uma análise de tudo que o homem tem feito com minha criação. Você examinará seus caminhos minuciosamente e os lembrará de seus erros, para que através de você minha criação possa ser aperfeiçoada. Para isto dou-lhe a dádiva da Pureza de Pensamento."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Virgem voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Libra, dou a missão de servir, pois o homem deve estar ciente de seu serviço para com os outros. E que ele possa aprender a cooperar, bem como ter a habilidade de refletir o outro lado de suas ações. Eu colocarei você em todo lugar onde haja discórdia e pelos seus esforços lhe darei a dádiva do Amor."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Libra voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Escorpião, dou uma tarefa muito difícil. Você terá a habilidade de conhecer a mente dos homens mas não permito a você que fale sobre o que aprender. Muitas vezes você será magoado pelo que vê e em sua dor você se afastará de mim, e se esquecerá de que não sou eu, mas a perversão de minha idéia que está causando a sua dor. Você terá tanto do homem, que chegará a conhecê-lo como animal, e lutará tanto com seu instinto animal dentro de si, que perderá seu caminho; mas quando você finalmente voltar a mim, Escorpião, terei para você a suprema dádiva do Propósito."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Escorpião voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Sagitário, eu peço a você para fazer os homens rirem, pois no meio das incompreensões de minha idéia eles se tornaram amargos. Através do riso você dará esperança ao homem e através da esperança voltarão seus olhos para mim. Você tocará muitas vidas, mesmo que só por um momento e conhecerá a impaciência em cada vida que tocar. Para você, Sagitário, eu dou a dádiva da Abundância Infinita que você deve espalhar generosidade suficiente para penetrar cada canto de escuridão e torná-lo iluminado."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Sagitário voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"De você, Capricórnio, peço o suor de seu rosto, para que possa ensinar os homens a trabalhar. Sua tarefa não é fácil pois você sentirá o trabalho de todos os homens sobre seus ombros; mas para a superação de seus fardos ponho a Responsabilidade do homem em suas mãos."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Capricórnio voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Aquário, dou o conceito do futuro para que o homem possa ver outras possibilidades. Você terá a dor da solidão, pois eu não lhe permito personalizar meu amor. Mas para abrir os olhos do homem para novas possibilidades, eu lhe dou a dádiva da Liberdade, para que em sua liberdade possa continuar a servir a humanidade onde quer que seja necessário."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Aquário voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">"Para você, Peixes, dou a tarefa mais difícil de todas. Peço-lhe para reunir todas as tristezas do homem e voltá-las para mim. Suas lágrimas serão minhas lágrimas. A tristeza que você incorporará é o efeito da incompreensão do homem à minha idéia, mas você lhe dará compaixão para que ele possa tentar novamente. Para essa tarefa, a mais difícil de todas, dou a você a maior dádiva. Você será a única de minhas doze crianças a Me Compreender. Mas esta dádiva de compreensão é para você, Peixes, pois quando você tentar difundi-la ao homem ele não ouvirá."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E Peixes voltou ao seu lugar.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">... Então Deus disse: "Cada um de vocês tem uma parte de minha idéia. Vocês não podem confundir nenhuma parte de minha idéia nem devem desejar trocá-las entre si. Pois cada um de vocês é perfeito, mas vocês não saberão disto até que todos os doze sejam um. Pois então o todo da minha idéia será revelada a cada um."</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E as crianças saíram, cada uma determinada a fazer seu trabalho o melhor possível, para que pudessem receber sua dádiva. Mas nenhuma compreendeu inteiramente sua tarefa ou sua dádiva e quando voltaram confusas Deus disse: "Cada uma de vocês acredita que as dádivas dos outros são melhores. Portanto, permitirei que vocês as troquem". Naquele momento cada criança ficou exultante ao considerar todas as possibilidades de sua nova missão.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Mas Deus sorriu quando disse: "Vocês voltarão a mim muitas vezes pedindo para serem dispensados de sua missão, e cada vez eu concederei a vocês seus desejos. Vocês irão por incontáveis encarnações antes de completarem a missão original que lhes determinei. Eu lhes dou um tempo incontável para fazê-la, mas somente quando ela estiver feita, vocês poderão estar comigo".</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span class="apple-style-span"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";color:red;mso-ansi-language:PT-BR">A T I G E L A D E M A D E I R A</span></b></span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um senhor de idade foi morar com seu filho, nora e o netinho de quatro anos de idade.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">As mãos do velho eram trêmulas, sua visão embaçada e seus passos vacilantes.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">A família comia reunida à mesa.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mas, as mãos trêmulas e a visão falha do avô o atrapalhavam na hora de comer.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ervilhas rolavam de sua colher e caíam no chão.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Quando pegava o copo, leite era derramado na toalha da mesa.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O filho e a nora irritaram-se com a bagunça.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- "Precisamos tomar uma providência com respeito ao papai", disse o filho.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- "Já tivemos suficiente leite derramado, barulho de gente comendo com a boca aberta e comida pelo chão."</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Então, eles decidiram colocar uma pequena mesa num cantinho da cozinha.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ali, o avô comia sozinho enquanto o restante da família fazia as refeições à mesa, com satisfação.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Desde que o velho quebrara um ou dois pratos, sua comida agora era servida numa tigela de madeira.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Quando a família olhava para o avô sentado ali sozinho, às vezes ele tinha lágrimas em seus olhos. </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mesmo assim, as únicas palavras que lhe diziam eram admoestações ásperas quando ele deixava um talher ou comida cair ao chão.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O m,enino de 4 anos de idade assistia a tudo em silêncio.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Uma noite, antes do jantar, o pai percebeu que o filho pequeno estava no chão, manuseando pedaços de madeira.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele perguntou delicadamente à criança:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- "O que você está fazendo?"</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O menino respondeu docemente: </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- "Estou fazendo uma tigela para você e mamãe comerem, quando eu crescer." </span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O garoto de quatro anos de idade sorriu e voltou ao trabalho.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Aquelas palavras tiveram um impacto tão grande nos pais que eles ficaram mudos.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Então lágrimas começaram a escorrer de seus olhos.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Embora ninguém tivesse falado nada, ambos sabiam o que precisava ser feito.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Naquela noite o pai tomou o avô pelas mãos e gentilmente conduziu-o à mesa da família.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Dali para frente e até o final de seus dias ele comeu todas as refeições com a família.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">E por alguma razão, o marido e esposa não se importavam mais quando um garfo caía, leite era derramado ou a toalha da mesa sujava, Aprenderam a lição.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family: "Verdana","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-bidi-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">De uma forma positiva, aprendi que não importa o que aconteça, ou quão ruim pareça o dia de hoje, a vida continua, e amanhã será melhor.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Times New Roman","serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span><o:p></o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></strong></p> <p class="MsoNormal" style="mso-margin-top-alt:auto;mso-margin-bottom-alt:auto; line-height:normal"><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Verdana","sans-serif";mso-bidi-font-family:"Times New Roman"; mso-bidi-theme-font:minor-bidi;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>A Corda</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt;font-family:"Times New Roman","serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Esta é a história de um alpinista que sempre buscava superar mais e mais desafios. Ele resolveu depois de muitos anos de preparação, escalar uma montanha que nunca tinha sido conquistada pelo homem. Mas ele queria a glória somente para ele, e resolveu escalar sozinho sem nenhum companheiro, o que seria natural no caso de uma escalada dessa dificuldade.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele começou a subir e foi ficando cada vez mais tarde, porém ele não havia se preparado para acampar, resolveu seguir a escalada decidido a atingir o topo. Escureceu, e a noite caiu como um breu nas alturas da montanha, e não era possível mais enxergar um palmo à frente do nariz, não se via absolutamente nada. Tudo era escuridão, zero de visibilidade, não havia lua, e as estrelas estavam cobertas pelas nuvens.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Subindo por uma parede e a apenas 100m do topo ele escorregou e caiu.... caia a uma velocidade vertiginosa, somente conseguia ver as manchas que passavam cada vez mais rápidas na mesma escuridão, e sentia a terrível sensação de ser sugado pela força da gravidade.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele continuava caindo ... e nesses angustiantes momentos, passaram por sua mente todos os momentos felizes e tristes que ele já havia vivido em sua vida ... de repente ele sentiu um puxão forte que quase o partiu pela metade . . . Shack! Como todo alpinista experimentado, havia cravado estacas de segurança com grampos a uma corda comprida que fixou em sua cintura.</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Nesses momentos de silêncio, suspenso pelos ares na completa escuridão, não sobrou para ele nada além do que gritar:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Ó MEU DEUS ME AJUDE ! ! !</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">De repente uma voz grave e profunda vinda do céu respondeu:</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">QUE VOCÊ QUER DE MIM MEU FILHO?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Me salve meu Deus por favor! ! !</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">VOCÊ REALMENTE ACREDITA QUE EU POSSA TE SALVAR ?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Eu tenho certeza meu Deus! ! !</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">ENTÃO CORTE A CORDA QUE TE MANTÉM PENDURADO . . .</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Houve um momento de silêncio e reflexão. O homem se agarrou mais ainda à corda e refletiu que se fizesse isso morreria...</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">Conta o pessoal de resgate que no outro dia encontrou a um alpinista congelado... morto... agarrado com força... com as suas duas mãos a uma corda...</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">A TÃO SOMENTE DOIS METROS DO CHÃO...</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">E VOCÊ? Está segurando firmemente sua corda?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Verdana","sans-serif"; mso-ansi-language:PT-BR">POR QUE VOCÊ NÃO A SOLTA?</span></strong><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>O CARACOL INVEJOSO<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;color:black;mso-themecolor:text1; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">O caracolzinho sentia-se muito infeliz.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Via que quase todos os animais eram mais ágeis do que ele.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Uns brincavam, outros saltavam.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">E ele aborrecia-se debaixo do peso de sua carapaça! - Vê-se que meu destino é ir devagarinho, sofrendo todos os males! dizia ele, bastante frustrado. Seus amigos e familiares tentavam consolá-lo, mas nada conseguiam.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">- Caracolino, pense que, se a Natureza lhe deu essa carapaça, para alguma coisa foi, disse-lhe a tartaruga, que se encontrava em situação semelhante à dele. - Sim, claro, para alguma coisa será! Pode explicar-me a razão? perguntava Caracolino, ainda mais chateado por receber tantos conselhos. Caracolino tornou-se tão insuportável por suas reclamações, que todos o abandonaram.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">E ele continuava com sua carapaça às costas, cada vez mais pesada para o seu gosto. Um dia, desabou uma tempestade.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Choveu durante muitos dias.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Parecia um dilúvio!<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">As águas subiram, inundando tudo.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Muitos dos animaizinhos que ele invejara, encontravam-se agora em grandes dificuldades. Caracolino, porém, encontrou um refúgio seguro.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Dentro de sua carapaça estava totalmente protegido! Desde então, compreendeu a utilidade de sua lenta e pesada carapaça.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";color:black;mso-themecolor:text1;mso-ansi-language:PT-BR">Deixou de protestar, tornando-se um animalzinho simpático e querido por todos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <h3 style="margin:0in;margin-bottom:.0001pt"><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; "><o:p> </o:p></span></h3> <h3 style="margin:0in;margin-bottom:.0001pt"><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; color: red; "><o:p> </o:p></span></h3> <h3 style="margin:0in;margin-bottom:.0001pt"><span style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; color: red; ">O tijolo<o:p></o:p></span></h3> <p class="MsoNormal"><span lang="PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_07_08_archive.html#4437872442568774523"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:white;mso-ansi-language:PT-BR">O tijolo</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:white; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">" Um jovem e bem sucedido executivo dirigia,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">em alta velocidade sua nova Ferrari.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">De repente um tijolo espatifou-se na porta lateral da Ferrari!<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Freou bruscamente e deu ré até o lugar de onde teria vindo o tijolo.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Saltou do carro e pegou bruscamente uma criança,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">empurrando-a contra um veículo estacionado e gritou:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Por que isso?Quem é você?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Que besteira você pensa que está fazendo?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Este é um carro novo e caro.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Aquele tijolo que você jogou vai me custar muito dinheiro.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Por que você fez isto?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Por <span> </span>favor senhor me desculpe,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">eu não sabia mais o que fazer!<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Implorou o pequeno menino.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Ninguém estava disposto a parar e me atender neste local.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Lágrimas corriam do rosto do garoto,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Enquanto apontava na direção dos carros estacionados<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">.- É meu irmão.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele desceu sem freio e caiu de sua cadeira de rodas e não consigo levantá-lo.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Soluçando, o menino perguntou ao executivo:<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- O senhor poderia me ajudar a recolocá-lo em sua cadeira de rodas?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele está machucado e é muito pesado para mim.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Movido internamente muito além das palavras,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">o jovem motorista engolindo "um imenso nó" dirigiu-se ao jovenzinho,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">colocando-o em sua cadeira de rodas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Tirou seu lenço, limpou as feridas e arranhões,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Verificando se tudo estava bem.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">- Obrigado e que Deus possa abençoá-lo, agradeceu a criança.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O homem viu então o menino se distanciar<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">...empurrando o irmão em direção à casa.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Foi um longo caminho até a Ferrari....<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">um longo e lento caminho de volta.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele nunca consertou a porta amassada.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Deixou assim para lembrá-lo de não ir tão rápido pela vida,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">sem que alguém precisasse atirar um tijolo para obter a sua atenção.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">"Deus sussura em nossas almas e fala aos nossos corações.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Algumas vezes, quando não temos tempo de ouvir,<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">ELE tem de jogar um TIJOLO em nós"<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR">Somos todos especiais<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um famoso palestrante começou um seminário numa sala com 200 pessoas, segurando uma nota de R$ 100,00.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele perguntou: "Quem quer esta nota de R$ 100,00?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">" Todos ergueram a mão. Então, ele disse: "Darei esta nota a um de vocês.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mas primeiro, deixem me fazer isto<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">!" Aí, ele amassou a nota. E perguntou, outra vez: "Quem ainda quer esta nota?"<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">As mãos continuaram erguidas. "Bom - ele disse - e se eu fizer isto?" E ele deixou a nota cair no chão e começou a pisá-la e a esfregá-la.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Depois, pegou a nota, agora imunda e amassada, e perguntou: "E agora?<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Quem ainda quer esta nota?" Todas as mãos continuaram erguidas.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O palestrante virou para a platéia e disse que tinha ensinado uma lição: "Não importa o que eu faça com o dinheiro.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Vocês ainda irão querer esta nota, porque ela não perde o valor.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Essa situação também acontece com a gente.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Muitas vezes, em nossas vidas, somos amassados, pisoteados, e ficamos nos sentindo sem importância.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mas, não importa...<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">jamais perderemos nosso valor perante o universo.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Sujos ou limpos, amassados ou inteiros, nada disso altera a importância que temos.<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">O preço de nossas vidas não é pelo que fazemos ou que sabemos, mas pelo que somos!<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Somos especiais...<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">você é especial!<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Jamais se esqueça disso!"<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:red;mso-ansi-language:PT-BR"><span> </span>O Sábio e o passaro<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Conta-se que certa feita um jovem maldoso e inconseqüente resolveu pregar uma peça em idoso e experiente mestre, famoso por sua sabedoria.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Quero ver se esse velho é realmente sábio, como dizem - pensou.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Vou esconder um passarinho em minhas mãos.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Depois, em presença de seus discípulos, vou perguntar-lhe se está vivo ou morto.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Se ele disser que está vivo, eu o esmagarei e o apresentarei morto.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Se ele falar que está morto eu abrirei a mão e o pássaro voará.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Realmente, uma armadilha infalível, como só a maldade pode conceber.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Aos olhos de quem presenciasse o encontro, qualquer que fosse a sua resposta, o sábio estaria incorrendo em erro.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">E lá se foi o jovem mal-intencionado com sua armadilha perfeita.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Diante do ancião acompanhado dos aprendizes, fez a pergunta fatal:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Mestre, este passarinho que tenho preso em minhas mãos, está vivo ou morto?</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O sábio olhou bem fundo em seus olhos, como se examinasse os recônditos de sua alma, e respondeu:</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Meu filho, o destino desse pássaro está em suas mãos.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:22.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:red;mso-ansi-language:PT-BR">Deus está falando com você!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um homem sussrou: Deus fale comigo. E um rouxinol começou a cantar, mas o homem não ouviu. Então o homem repetiu: Deus fale comigo! E um trovão ecou nos céus, mas o homem foi incapaz de ouvir. O Homem olhou em volta e disse: Deus deixe-me vê-lo E uma estrela brilhou no céu, mas o homem não a notou. O homem começou a gritar: Deus mostre-me um milagre E uma criança nasceu, mas o homem não sentiu o pulsar da vida. Então o homem começou a chorar e a se desesperar: Deus toque-me e deixe-me sentir que você está aqui comigo... E uma borboleta pousou suavemente em seu ombro O homem espantou a borboleta com a mão e desiludido Continuou o seu caminho triste, sozinho e com medo. Até quando teremos que sofrer para compreendermos que Deus está sempre a onde está a vida Até quando manteremos nossos olhos e nossos corações fechados para o milagre da vida que se apresentas diante de nós em todos os momentos<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:22.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR">O quadro<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um homem havia pintado um lindo quadro.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">No dia de apresentá-lo ao público, convidou todo mundo para vê-lo.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Compareceram as autoridades do local, fotógrafos,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">jornalistas, e muita gente, pois o pintor era muito famoso e um grande artista.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Chegado o momento, tirou-se o pano que velava o quadro.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Houve caloroso aplauso.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Era uma impressionante figura de Jesus batendo suavemente à porta de uma casa.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O Cristo parecia vivo.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Com o ouvido junto à porta,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele parecia querer ouvir se lá dentro alguém respondia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Houve discursos e elogios.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Todos admiravam aquela obra de arte.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Um observador curioso porém, achou uma falha no quadro:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">A porta não tinha fechadura.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">E foi perguntar ao artista:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Sua porta não tem fechadura!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Como se fará para abri-la-</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">É assim mesmo - respondeu o pintor</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Esta é a porta do coração humano.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Só se abre do lado de dentro.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:24.0pt;line-height:115%;color:red;mso-ansi-language:PT-BR">Borboletas<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Muitas vezes, passamos um longo tempo de nossas vidas<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">correndo desesperadamente atrás de um amor,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">de um emprego, de uma casa, de uma amizade....<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">E não conseguimos!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Será que não conseguimos mesmo ou não percebemos os sinais que recebemos...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">de que ainda não estamos prontos!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Preste atenção nessa mensagem sobre borboletas..<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">ela vai te ensinar muito.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">"Não corra atrás de borboletas.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Cuide de seu jardim e elas virão até você!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Devemos compreender que a vida segue seu fluxo e que ele é perfeito.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Tudo acontece no seu devido tempo.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Nós é que nos tornamos ansiosos e estamos constantemente querendo "empurrar o rio".<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Calma! O rio vai sozinho, obedecendo o ritimo da natureza...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Se passarmos todo o tempo desejando as borboletas<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e reclamando porque elas não se aproximam da gente,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">mas vivem no jardim do nosso vizinho, elas realmente não virão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mas, se nos dedicarmos a cuidar do nosso jardim, a transformar o nosso espaço, a nossa vida, num ambiente agradável, perfumado e bonito, será inevitável<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">As borboletas virão até nós<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;mso-line-height-alt:13.5pt"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Dê o que você tem de melhor e a vida lhe retribuirá!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR">O Cego<o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_05_04_archive.html#349147151325057785"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; ">O Cego na calçada</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Era uma vez um cego sentado na calçada. Essa calçada não era uma calçada qualquer. Era em Paris! Aos pés dele havia um boné vazio e uma tabuleta onde estava escrito: "Por favor, ajude-me, sou cego". Um publicitário, da área de criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz, virou-o, pegou o giz e escreveu outro anúncio. Voltou a colocar o pedaço de madeira aos pés do cego e foi embora. Pela tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego que pedia esmola. Agora, o seu boné estava cheio de notas e moedas. O cego reconheceu as pisadas e lhe perguntou se havia sido ele quem reescreveu seu cartaz, sobretudo querendo saber o que havia escrito ali. O publicitário respondeu: nada que não esteja de acordo com o seu anúncio, mas com outras palavras". Sorriu e continuou seu caminho. O cego nunca soube, mas seu novo cartaz dizia: "É primavera em Paris, mas eu não posso vê-la". E essa frase tocou a alma dos que por ali passavam... Moral da história: Mudar a estratégia quando nada nos acontece pode trazer novas perspectivas. É preciso saber qual é a forma certa de nos comunicarmos... Em vez de simplesmente falar, que tal escolher a melhor mensagem, aquela que vai tocar ao coração?<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Postado por Contos e Reflexões às </span><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_05_04_archive.html#349147151325057785" title="permanent link"><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; ">08:02</span></a><span lang="PT-BR" style="font-size: 20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span><a href="https://www.blogger.com/comment.g?blogID=1460827453456095044&postID=349147151325057785"><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; ">0 comentários</span></a><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Marcadores: </span><a href="http://zurcv.blogspot.com/search/label/Reflex%C3%B5es"><span lang="PT-BR" style="font-size: 20pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Reflexões</span></a><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a name="3740515278172564982"></a><b><span style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman""><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_05_04_archive.html#3740515278172564982"><span lang="PT-BR">Tudo passa...</span></a></span></b><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:14.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Certo dia um sacerdote percebeu a seguinte frase em um pergaminho pendurado aos pés da cama de seu mestre: "isso também passa". Com a curiosidade de cada ser humano resolveu perguntar: "Mestre, o que significa essa frase? "E o mestre sem titubear lhe responde: A vida nos prega muitas peças, que podem ser boas ou não. Mas tudo significa aprendizado. Recebi esta mensagem de um anjo protetor num desses momentos de dor onde quase perdi a fé. Ela é para que todos os dias antes de me levantar e de me deitar possa ler e refletir, para que quando tiver um problema, antes de me lamentar eu possa me lembrar que "isso também passa", E para quando estiver exaltado de alegria, que tenha moderação e possa encontrar o equilíbrio, pois "isso também passa", Tudo na vida é passageiro assim como a própria vida, tanto as tristezas como também as alegrias. Praticar a paciência e perseverar no bem e nas boas ações ter simplicidade, fé e pensamentos positivos mesmo perante as mais difíceis situações é saber viver e fazer da nossa vida um constante aprendizado. É ter a consciência de que todas as pessoas erram, de que o ser humano ainda é um ser imperfeito em busca da perfeição e por isso até saber que se muitas vezes nos decepcionamos com pessoas é porque esperamos mais do que elas estão preparadas para dar, dentro de seu contexto e grau de compreensão. Deste modo, meu amigo, toda vez que olho para essa frase, meu coração se aquieta e a paz me invade, pois sei que "isso também passa".<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_05_04_archive.html#349147151325057785"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";color:white;mso-ansi-language:PT-BR">O Cego na calçada</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; color:white;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_04_03_archive.html#3183824072387474289"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Um Anjo Em Minha Vida...</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Todo dia eu agradeço a Deus<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">por ter você ao meu lado<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por ter o seu amor por inteiro<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por me mostrar o que é amar e ser amadoD<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">eus me deu um Anjo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">E após todo este tempo voce ainda me surpreende<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">com seu carinho, sua sinceridadee acima de tudo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">com seu conhecimento<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Eu posso não saber muito<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Mas tudo que sei são verdades<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">que você me mostrou ou me ensinou a ver<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Sou tudo que sou porque voce me amou</span></i></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Voce me mostrou tudo o que eu tenho de bom.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Eu não tenho como agradecer tudo o que<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Você fez por mim<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Pois hoje, meu Mundo é um lugar melhor por sua causa<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Todo o Amor e toda a felicidade do Mundo<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">É o que eu desejo a você.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><i><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Sou tudo que sou porque voce me amou</span></i></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2008_04_02_archive.html#7535344235424647166"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Eu pedi a Deus....</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para remover meu orgulho,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e Deus disse "NÀO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que não era tarefa dele,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">mas que era para eu abrir mão,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para tornar meu irmão paraplégico em criança normal,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e Deus disse "NÃO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que o Espírito é imortal e o corpo é temporário.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para me dar paciência,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e Deus disse "NÃO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que paciência é subproduto da tribulação, e que deveria ser conquistada.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para me dar felicidade,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e Deus disse "NÃO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que me dá bênçãos.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Felicidade depende de mim.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para dividir minha dor com Ele,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">e Deus disse "NÃO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que o sofrimento nos afasta das coisas mundanas e nos deixa mais perto Dele.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para fazer o meu Espírito crescer e Deus disse "NÃO".</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele disse que devo crescer por meus esforços,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">mas Ele aparará minhas arestas para que eu frutifique.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu perguntei a Deus se Ele me amava,</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Ele me disse "SIM", agora e sempre.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Eu pedi a Deus para me ajudar a amar os outros tanto quanto Ele me ama.</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">E Deus disse:"Ah, finalmente você entendeu !"</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2007_06_16_archive.html#2391584982599876115"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Felicidade no trabalho</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Numa agência de publicidade de São Paulo, felicidade no trabalho é assunto sério. Quem trabalha lá conhece de cor e salteado o manifesto escrito por Julio Ribeiro, fundador e presidente da agência. Ele diz assim: 1) Assumir que tristeza não é parte obrigatória do ato de trabalhar. Ficar triste com o trabalho é como ir para o inferno todos os dias. O modelo ideal é trabalhar, rir e cantar. 2) É preciso ter consciência de que o ato de trabalhar não é a coisa mais importante que se pode fazer nesta empresa. Muito mais importante é pensar, é usar a inteligência no sentido de pensar soluções novas, produtivas e gratificantes. 3) Para pensar com produtividade, é preciso ter consciência da própria inteligência e da própria capacidade de realizar. "A agência só vai ser a maior do Brasil porque eu trabalho aqui." (diz o manual). 4) A capacidade de resolver problemas está diretamente ligada à capacidade de apaixonar-se por eles. Sem paixão, tudo o que se produz fica medíocre. 5) O afeto e a solidariedade geram alegria. Quem não gosta dos outros está sempre triste. Quem não é solidário produz pouco. 6) Afeto, prosperidade e alegria é a melhor proposta de trabalho que alguém pode fazer. Aproveite a folga pra pensar em como anda sua vida no trabalho... em casa (porque vale pra casa também). Esse recado pode te ajudar a mudar tudo!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2007_06_03_archive.html#875360182825710813"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Entrevista com Deus</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Sonhei que tinha marcado uma entrevista com Deus. - Entre! Você gostaria de me entrevistar?, falou Deus. - Se você tiver um tempinho..., disse eu. Deus sorriu e falou: - Meu tempo é eterno, suficiente para fazer todas as perguntas você tem em mente! - O que mais o surpreende na humanidade?, perguntei. Deus respondeu: - Que se aborreçam de ser crianças e queiram logo crescer e aí, desejam ser crianças outra vez. - Que desperdicem a saúde para fazer dinheiro e aí percam dinheiro pra restaurar a saúde. - Que pensem ansiosamente sobre o futuro, esqueçam o presente e, dessa forma não vivam nem o presente, nem o futuro. - Que vivam como se nunca fossem morrer e que morram como se nunca tivessem vivido. Em seguida, a mão de Deus segurou a minha e por um instante ficamos silenciosos. Então, perguntei: - Pai, quais são as lições de vida que você quer que seus filhos aprendam? Com um sorriso, Deus respondeu: - Que aprendam que não podem fazer com que ninguém os ame. O que podem fazer é que se deixem amar. - Que aprendam que o mais valioso não é o que se tem na vida, mas quem se tem na vida. - Que aprendam que não é bom se compararem uns com os outros. Todos serão julgados individualmente sobre seus próprios méritos, não como um grupo na base da comparação! - Que aprendam que uma pessoa rica não é a que tem mais, mas a que precisa menos. - Que aprendam que só é preciso alguns segundos para abrir profundas feridas nas pessoas amadas e que é necessário muitos anos para curá-las. - Que aprendam a perdoar,praticando o perdão. - Que aprendam que há pessoas que os amam muito, mas que simplesmente não sabem como expressar ou demonstrar seus sentimentos. - Que aprendam que dinheiro pode comprar tudo, exceto felicidade. - Que aprendam que duas pessoas podem olhar para a mesma coisa e vê-las totalmente diferente. - Que aprendam que um amigo verdadeiro é alguém que sabe tudo sobre você e gosta de você mesmo assim.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2007_06_03_archive.html#140678831261897974"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Comunhão com Deus</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ao meio dia, um pobre velho entrava no templo e, poucos minutos depois, saía.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Um dia, o diácono perguntou-lhe o que vinha fazer, pois havia objetos de valor no templo. Venho orar, respondeu o velho. Mas é estranho que você consiga orar tão depressa, disse o diácono. Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas. Mas, diariamente ao meio dia eu entro neste templo e só falo: "oi, Jesus, é o Zé". Em um minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que ele me ouve. Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado em um hospital. Na enfermaria passou a exercer uma grande influência sobre todos. Os doentes mais tristes se tornaram alegres, e muitas pessoas arrasadas passaram a ser ouvidas. Disse-lhe um dia a irmã: os outros doentes falam que foi você quem mudou tudo aqui na enfermaria. Eles dizem que você está sempre tão alegre... É verdade irmã, estou sempre alegre. É por causa daquela visita que recebo todos os dias, me trazendo felicidade. A irmã ficou atônita, já notara que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia. Ele era um velho solitário. Que visita? A que horas? Diariamente, ao meio dia, respondeu o Zé, com um brilho nos olhos. Ele vem, fica ao pé da cama. Quando olho para ele, sorri e diz:"Oi, Zé, é o Jesus!" Não importa o tamanho da oração mas sim a comunhão que através dela temos com Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2007_06_03_archive.html#9063115214193931657"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Amor</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 17.5pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Essa é para você meu amor...</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ah! O amor...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Quem dera o amor não fosse um sentimento,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">mas uma equação matemática:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">eu linda + você inteligente = dois apaixonados.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Mas, não funciona assim...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ninguém ama outra pessoa pelas qualidades que ela tem.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Caso contrário os honestos,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">simpáticos e não fumantes teriam<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">uma fila de pretendentes batendo à porta.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O amor não é chegado a fazer contas,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">não obedece à razão.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O verdadeiro amor acontece por empatia,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">por magnetismo, por conjunção estelar.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Costuma ser despertado mais pelas<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">flechas do cupido que por uma ficha limpa.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ninguém ama outra pessoa porque ela é educada,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">veste-se bem e é fã de Caetano.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Isso são só referências...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ama-se pelo cheiro, pelo mistério,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">pela paz que o outro lhe dá,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">ou pelo tormento que provoca.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ama-se pelo tom de voz<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">pela maneira que os olhos piscam,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">pela fragilidade que se revela quando menos se espera.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Amar não requer conhecimento prévio<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">nem consulta ao SPC.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ama-se justamente pelo que o amor tem de indefinível.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Honestos existem aos milhares,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">generosos tem às pencas ,<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">bons motoristas e bons pais de família, tá assim, ó...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Mas, ninguém consegue ser do jeito que o amor de sua vida é...<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"">Simplesmente maravilhoso!<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2007_06_03_archive.html#7561293757991027068"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">DEFICIÊNCIA</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Deficiente</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é aquele que não consegue modificar sua vida, aceitando as imposições de outras pessoas ou da sociedade em que vive,Sem ter consciência de que é dono do seu destino.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Louco</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é quem não procura ser feliz com o que possui.Cego é aquele que não vê seu próximo morrer de frio, de fome, de miséria.E só tem olhos para seus míseros problemas e pequenas dores.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Surdo</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é aquele que não tem tempo de ouvir um desabafo de um amigo, ou o apelo de um irmão. Pois está sempre apressado para o trabalho e quer garantir seus tostões no fim do mês.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Mudo</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é aquele que não consegue falar o que senteE se esconde por trás da máscara da hipocrisia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Paralítico</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é quem não consegue andar na direção daqueles que precisam de sua ajuda. Diabético é quem não consegue ser doce.</span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">Anão</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">é quem não sabe deixar o amor crescer. E, finalmente, a pior das deficiências é ser</span><b><span lang="PT-BR" style="font-size:13.0pt;mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">miserável</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">, Pois miseráveis são todos que não conseguem falar com Deus.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2009_08_24_archive.html#3109327698578472223"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Terremotos</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.5pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Dizem que passado o terremoto de Lisboa (1755),</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">o Rei perguntou ao General o que se havia de fazer.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Ele respondeu ao Rei:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">'Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos'.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Essa resposta simples, franca e direta tem muito a nos ensinar.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Muitas vezes temos em nossa vida 'terremotos' avassaladores, o que fazer?</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Exatamente o que disse o General:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">"Sepultar os mortos, cuidar dos vivos e fechar os portos".</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">E o que isso quer dizer para a nossa vida?</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Sepultar os mortos significa que não adianta ficar reclamando e chorando o passado.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">É preciso 'sepultar' o passado. Colocá-lo debaixo da terra.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Isso significa 'esquecer' o passado. Enterrar os mortos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Cuidar dos vivos significa que, depois de enterrar o passado,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">em seguida temos que cuidar do presente. Cuidar do que ficou vivo.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Cuidar do que sobrou. Cuidar do que realmente existe.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Fazer o que tiver que ser feito para salvar o que restou do terremoto.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Fechar os portos significa não deixar as 'portas' abertas para que novos</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">problemas possam surgir ou 'vir de fora' enquanto estamos</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">cuidando e salvando o que restou do terremoto de nossa vida.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Significa concentrar-se na reconstrução, no novo.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">É assim que a história nos ensina.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por isso a história é 'a mestra da vida'.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Portanto, quando você enfrentar um terremoto, não se esqueça:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Enterre os mortos, cuide dos vivos e feche os portos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2009_08_24_archive.html#9012795626723174352"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">VIVER DESPENTEADA</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Hoje aprendi que é preciso deixar que a vida te despenteie,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">por isso decidi aproveitar a vida com mais intensidade...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O mundo é louco, definitivamente louco...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O que é gostoso, engorda. O que é lindo, custa caro.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O sol que ilumina o teu rosto enruga.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">E o que é realmente bom dessa vida, despenteia...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Fazer amor, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Rir às gargalhadas, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Viajar, voar, correr, entrar no mar, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Tirar a roupa, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Beijar à pessoa amada, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Brincar, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Cantar até ficar sem ar, despenteia.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">- Dançar até duvidar se foi boa idéia colocar aqueles saltos gigantes essa noite,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">deixa seu cabelo irreconhecível...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Então, como sempre, cada vez que nos vejamos</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">eu vou estar com o cabelo bagunçado...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">mas pode ter certeza que estarei passando pelo momento mais feliz da minha vida.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">É a lei da vida: sempre vai estar mais despenteada a mulher que decide ir no</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">primeiro carrinho da montanha russa, que aquela que decide não subir.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family: "Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language: PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Pode ser que me sinta tentada a ser uma mulher impecável,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">toda arrumada por dentro e por fora.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O aviso de páginas amarelas deste mundo exige boa presença:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Arrume o cabelo, coloque, tire, compre, corra, emagreça,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">coma coisas saudáveis, caminhe direito, fique séria...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">e talvez deveria seguir as instruções, mas</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">quando vão me dar a ordem de ser feliz?</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por acaso não se dão conta que para ficar bonita</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">eu tenho que me sentir bonita...</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">¡A pessoa mais bonita que posso ser!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O único, o que realmente importa é que ao me olhar no espelho, veja a mulher que devo ser.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por isso, minha recomendação a todas as mulheres:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Entregue-se, Coma coisas gostosas, Beije, Abrace,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">dance, apaixone-se, relaxe, Viaje, pule, durma tarde, acorde cedo, Corra, Voe, Cante,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">arrume-se para ficar linda, arrume-se para ficar confortável!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Admire a paisagem, aproveite,</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">e acima de tudo, deixa a vida te despentear!!!!</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:18.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O pior que pode passar é que, rindo frente ao espelho, você precise se pentear de novo...</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: normal;mso-outline-level:3"><a href="http://zurcv.blogspot.com/2009_08_24_archive.html#4575655954312088995"><b><span lang="PT-BR" style="font-size: 16.5pt; font-family: Arial, sans-serif; ">Sapatos</span></b></a><b><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Uma indústria de calçados desenvolveu um projeto de exportação de sapatos para a Índia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Em seguida, mandou dois de seus consultores a pontos diferentes do país para fazer as primeiras observações do potencial daquele futuro mercado.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Depois de alguns dias de pesquisa, um dos consultores enviou o seguinte fax para a direção da industria:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">'Senhores, cancelem o projeto de exportação de sapatos para a Índia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Aqui ninguém usa sapatos.'<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Sem saber desse fax, o segundo consultor mandou o seu:<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">'Senhores, tripliquem o projeto da exportação de sapatos para a Índia.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Aqui ninguém usa sapatos, ainda.'<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" align="center" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt; text-align:center;line-height:normal"><span lang="PT-BR" style="font-size:16.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">MORAL DA HISTÓRIA:<br /><br /> A mesma situação era um tremendo obstáculo para um dos consultores e uma fantástica oportunidade para outro.<br /><br /><br />Da mesma forma, tudo na vida pode ser visto com enfoques e maneiras diferentes.<br /><br />A sabedoria popular traduz essa situação na seguinte frase: 'OS TRISTES ACHAM QUE O VENTO GEME, OS ALEGRES ACHAM QUE ELE CANTA'.<br /><br /><br />O mundo funciona como um espelho que devolve a cada pessoa o reflexo de seus próprios pensamentos.<br /><br />A maneira como você encara a vida faz TODA a diferença.<o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpMiddle"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">AS PONTES DA UNIÃO</span></b><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por um riacho, entraram em conflito.Foi a primeira grande desavença em toda uma vida de trabalho lado a lado.Mas agora tudo havia mudado. O que começou com um pequeno mal entendido, finalmente explodiu numa troca de palavras ríspidas, seguidas por semanas de total silêncio. Numa manhã, o irmão mais velho ouviu baterem à sua porta.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Estou procurando trabalho, disse ele. Talvez você tenha algum serviço para mim.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Sim, disse o fazendeiro. Claro! Vê aquela fazenda alí, além do riacho? É do meu vizinho. Na realidade, do meu irmão mais novo. Nós brigamos e não posso mais suportá-lo. Vê aquela pilha de madeira ali no celeiro? Pois use para construir uma cerca bem alta.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Acho que entendo a situação, disse o carpinteiro. Mostre-me onde estão a pá e os pregos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">O irmão mais velho entregou o material e foi para a cidade.O homem ficou ali cortando, medindo, trabalhando o dia inteiro.Quando o fazendeiro chegou, não acreditou no que viu: em vez de cerca, uma ponte foi construída ali, ligando as duas margens do riacho. Era um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:</span><span lang="PT-BR" style="font-size: 8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family: "Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Você foi atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family: "Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Mas as surpresas não pararam aí. Ao olhar novamente para a ponte viu o seu irmão se aproximando de braços abertos. Por um instante permaneceu imóvel do seu lado do rio. O irmão mais novo então falou:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Você realmente foi muito amigo construindo esta ponte depois do que eu lhe disse.De repente, num só impulso, o irmão mais velho correu na direção do outro e abraçaram-se, chorando no meio da ponte. O carpinteiro que fez o trabalho partiu com sua caixa de ferramentas.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Espere, fique conosco! Tenho outros trabalhos para você.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">E o carpinteiro respondeu:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">-Eu adoraria, mas tenho outras pontes a construir…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Já pensou como as coisas seriam mais fáceis se parássemos de construir cercas e muros e passássemos a construir pontes com nossos familiares, amigos, colegas do trabalho e principalmente nossos inimigos?…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Obs.: "Que exista sempre essa ponte que nos une".</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">(Charles Kattering)</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Disse Isaac Newton: " Construimos muitos muros e poucas pontes!" Esta é uma afirmação atemporal pela verdade que até hoje encerra…E muros há por toda parte, em nossas casas, no ambiente de trabalho, nos partidos políticos, nas religiões, nas fronteiras armadas dos paises e, o pior deles, pois que de material por vezes indestrutível: os muros invisíveis que construímos ao redor de nós mesmos…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Lembro-me agora de um muro famoso: a Muralha da China, que com seus 6000 km</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family: "Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman";border:none windowtext 1.0pt; mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in;mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt;font-family:"Tahoma","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";border:none windowtext 1.0pt; mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in;mso-ansi-language:PT-BR">pode ser vista da Lua… Quanto sacrifício, quantas vidas perdidas na construção de um símbolo de separação de homens, de poder e defesa… Os muros nos relembram nossa condição de lobos do próprio homem (homo homini lupus…), nos avivam a contradição que existe na convivência pacífica…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Não é fácil derrubar um muro e nem sempre sua derrubada servirá à construção de uma ponte…Basta pensarmos na histórica queda do Muro de Berlim (09/11/1989)… Simbolicamente bom…mas que avanços houve rumo à PAZ entre os povos? E nestes tempos de muitas mudanças externas e raras internas, nas guerras ainda atuais, pontes ainda são alvos primeiros no ataque ao inimigo…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">E porque é tão difícil derrubar um muro? Primeiro porque é preciso que se queira derrubá-lo e segundo, é necessário aprender a viver sem ele. Isso significa que é preciso querer se aproximar, sentir necessidade do contato com o outro. Viver sem um muro, seja este material ou imaterial, é estar vulnerável, é conseguir lidar com a exposição de si ao olhar alheio – seja de aprovação, seja de reprovação. Pontes levam ao desconhecido outro; muros protegem do desconhecido outro…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">O que nos impele a construir um em detrimento de outro? Nossos sentimentos de ódio, nossa razão enfraquecida, nossa ignorância (o não conhecimento) ergue os muros; ao contrário, nossa tolerância, as variantes do Amor, nossa compreensão de nós mesmos e do outro faz com que construamos pontes.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family: "Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">Quantas pontes poderiam ser construídas com os tijolos do diálogo? diálogo entre vizinhos, parentes, países… Quantas surgem a cada nova amizade? Construímos pontes quando deixamos de lado nosso egoismo, nossa indiferença, quando abrimos a porta de nossos corações às batidas do nosso semelhante que sofre… E a cada vez que nos deixamos cegar pela ira, a cada vez que agimos como instrumentos de difamação do outro, a cada vez que disseminamos falácias e preconceitos colocamos mais um tijolo que irá fortalecer a estrutura de nossos muros…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Tahoma","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR">À guisa de nos protegermos das ameaças externas, a cada novo muro aumenta o nosso próprio isolamento; ao nos distanciarmos do outro, já não pode haver distância segura que nos proteja, pois que nele vemos um inimigo em potencial… Podemos escolher o que construir com o mesmo número de tijolos; porém, nossa comodidade, nosso egoísmo prefere a arquitetura mais simples… Esquecêmo-nos todos de que quanto mais fechados em nossos domínios, mais se estreita nossa visão… Pensemos nisso…</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Arial","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; border:none windowtext 1.0pt;mso-border-alt:none windowtext 0in;padding:0in; mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">O texto que segue é do filósofo e escritor francês Jean-Marie Muller; penso que é uma excelente complementação para a reflexão de meus amigos:</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 18.0pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:9.6pt;line-height:18.0pt;vertical-align: baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">"A violência constrói muros e destrói pontes. A não-violência nos convida a derrubar muros e construir pontes. Tarefa extremamente difícil. A arquitetura dos muros não exige qualquer imaginação: basta seguir a Lei da Gravidade; enquanto a das pontes exige muito mais inteligência: é preciso vencer a força da gravidade. Os muros mais visíveis que separam os homens são os de cimento que martirizam a geografia e dividem a terra que necessita ser compartilhada. Mas existem também muros no coração e na mente dos homens. São os muros de ideologias, preconceitos, menosprezos, estigmatizações, rancores, ressentimentos, medos. Apenas aqueles que, seja qual for o campo em que atuam, tiverem a lucidez, a inteligência e a coragem de derrubar esses muros e construir pontes que possibilitam aos homens, às comunidades e aos povos se encontrarem, se reconhecerem, dialogarem e começarem a se compreender, somente estes são os artesãos da paz que salvaguardam o futuro da humanidade."</span><span lang="PT-BR" style="font-size:8.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoListParagraphCxSpFirst"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoListParagraphCxSpLast"><b><span lang="PT-BR" style="font-size:20.0pt;line-height:115%;mso-ansi-language:PT-BR"><o:p> </o:p></span></b></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">A</span><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt; mso-bidi-font-size:11.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:13.5pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR">harpa mágica</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Uma vez um homem estava viajando e, acidentalmente, entrou no paraíso.Em um venerado mosteiro conservava-se uma Harpa mágica, da qual,segundo os antigos oráculos, brotaria uma melodia maravilhosa no dia em que fosse dedilhada por um artista capaz de tocá-la devidamente.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Atraídos pelo oráculo e na esperança de se tornar famosos, muitos iam ao santuário, garantiam que eram grandes harpistas e pediam para que lhes deixassem tentar tocar a harpa mágica.Mas todos fracassavam, do instrumento só saiam os mais desagradáveis ruídos.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Tanto os monges que viviam no mosteiro quanto o povo do lugar já haviam perdido as esperanças de que pudesse aparecer alguém capaz de tocar o instrumento misterioso quando, um dia, apresentou-se ali um humilde homem.Era um desconhecido e ninguém imaginava que chegaria a conseguir aquilo que tantos músicos célebres haviam fracassado.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Quando o homem começou a dedilhar o instrumento com delicadeza, como se estivesse acariciando as cordas com os dedos,tinha-se a sensação de que a harpa e o harpista haviam sido fundidos em um único ser.Durante bastante tempo, que a todos lhes pareceu como um segundo, ouviram uma melodia com a qual sequer poderiam ter sonhado.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Por fim, o homem acabou de tocar e devolveu com grande reverência a harpa aos monges; estes, maravilhados, perguntaram-lhe como conseguira tocar aquela música com um instrumento do qual os mais famosos músicos não haviam sido capazes de tirar sequer uma nota afinada.</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR">Então o homem respondeu com grande humildade: todos os que me precederam na tentativa chegaram com o propósito de usar a harpa para se envaidecer; eu, apenas me submetí inteiramente a ela e emprestei-lhe meus dedos, para que não fosse eu a lhe impor minha música, mas que ela pudesse cantar tudo o que leva dentro de si. Então, a madeira da harpa, que havia sido uma árvore centenária, vibrou para cantar o ritmo do Sol e da Lua, os resplendores da aurora e do ocaso, a força do vento, o rumor da chuva, o silêncio das nevadas, o calor do verão e o frio do inverno, a ilusão de tantas primaveras e a tristeza do outono; em suma, a história da própria natureza. É um instrumento maravilhoso que não pode ser tocado por aqueles que estão cheios de si mesmo; é preciso esvaziar-se diante da harpa para deixar que ela mesma toque a sua melodia… Autor desconhecido</span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt;font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif"; mso-fareast-font-family:"Times New Roman";mso-ansi-language:PT-BR"><o:p></o:p></span></p> <p class="MsoNormal" style="margin-bottom:0in;margin-bottom:.0001pt;line-height: 14.25pt;vertical-align:baseline"><span lang="PT-BR" style="font-size:12.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> </span><span lang="PT-BR" style="font-size:10.0pt; font-family:"Lucida Sans Unicode","sans-serif";mso-fareast-font-family:"Times New Roman"; mso-ansi-language:PT-BR"> <o:p></o:p></span></p>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-71300862273365993772011-09-22T18:30:00.003-03:002011-09-22T18:30:22.281-03:00<span class="Apple-style-span" style="color: rgb(42, 42, 42); font-family: Tahoma, Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 13px; background-color: rgb(255, 255, 255); "><p class="ecxMsoNormal" align="center" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; text-align: center; "><b style="line-height: 17px; font-weight: bold; "><span style="line-height: 37px; font-size: 22pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; ">Cachorro velho</span></b></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 27px; font-size: 16pt; font-family: Tahoma, sans-serif; color: black; "> </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 27px; font-size: 16pt; font-family: Tahoma, sans-serif; color: black; "><br /></span><span style="line-height: 27px; font-size: 16pt; font-family: Tahoma, sans-serif; color: black; "><span style="line-height: 27px; "> </span></span><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; ">Uma velha senhora foi para um safári na África e levou seu velho cão<br />vira-lata com ela.<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Um dia, caçando borboletas, o velho cão, de repente, deu-se conta de<br />que estava perdido.<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Vagando a esmo, procurando o caminho de volta, o velho cão percebe que um jovem leopardo o viu e caminha em sua direção, com intenção de<br />conseguir um bom almoço...<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>O cachorro velho pensa:<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>--- Oh, oh! Estou mesmo enrascado! </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; "><span style="line-height: 20px; "> </span>Olhou à volta e viu ossos espalhados no chão por perto. Em vez de apavorar-se mais ainda, o velho cão ajeita-se junto ao osso mais próximo, e começa a roê-lo, dando as costas ao predador...<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Quando o leopardo estava a ponto de dar o bote, o velho cachorro exclama bem alto: </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; "><span style="line-height: 20px; "> </span>---Cara, este leopardo estava delicioso! Será que há outros por aí?<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Ouvindo isso, o jovem leopardo, com um arrepio de terror, suspende seu ataque, já quase começado, e se esgueira na direção das árvores.<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>---Caramba! pensa o leopardo, essa foi por pouco ! O velho vira-lata<br />quase me pega!<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Um macaco, numa árvore ali perto, viu toda a cena e logo imaginou como fazer bom uso do que vira: em troca de proteção para si, informaria ao predador que o vira-lata não havia comido leopardo algum.. .<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>E assim foi, rápido, em direção ao leopardo. Mas o velho cachorro o vê<br />correndo na direção do predador em grande velocidade, e pensa:<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>---Aí tem coisa!<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>O macaco logo alcança o felino, cochicha-lhe o que interessa e faz um<br />acordo com o leopardo.</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; "><span style="line-height: 20px; "> </span>O jovem leopardo fica furioso por ter sido feito de bobo, e diz: </span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; "><span style="line-height: 20px; "> </span>--- Aí, macaco! Suba nas minhas costas para você ver o que acontece com aquele cachorro abusado!'<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Agora, o velho cachorro vê um leopardo furioso, vindo em sua direção,<br />com um macaco nas costas, e pensa:<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>--- E agora, o que é que eu posso fazer?<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>Mas, em vez de correr (sabe que suas pernas doloridas não o levariam<br />longe...) o cachorro senta, mais uma vez dando costas aos agressores, e fazendo de conta que ainda não os viu, e quando estavam perto o bastante para ouvi-lo, o velho cão diz :<br /><span style="line-height: 20px; "> </span>--- Cadê o filha da puta daquele macaco? Tô morrendo de fome!<br />Ele disse que ia trazer outro leopardo para mim e não chega nunca! '</span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; "><br /><br /></span></p><p class="ecxMsoNormal" style="line-height: normal; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0.0001pt; margin-left: 0px; "><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: black; ">Moral da história:</span><span style="line-height: 20px; font-size: 12pt; font-family: Arial, sans-serif; color: rgb(227, 108, 9); "> não mexa com cachorro velho... idade e habilidade<br />se sobrepõem à juventude e intriga.<br />Sabedoria só vem com idade e experiência.</span></p></span>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-33440161037893914522011-08-29T16:53:00.001-03:002011-08-29T16:54:08.730-03:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(239, 247, 255); ">BONS MOMENTOS<div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> UM SUJEITO ESTAVA CAINDO NUM BARRANCO E SE AGARROU ÁS RAÍZES DE UM ÁRVORE.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> EM CIMA DO BARRANCO , HAVIA UM URSO IMENSO QUERENDO DEVORÁ-LO.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> O URSO ROSNAVA , BABAVA E MOSTRAVA OS DENTES.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> EMBAIXO ,PRONTAS PARA ENGOLI-LO QUANDO CAÍSSEM , ESTAVAM NADA MAIS NADA MENOS DO QUE SEIS ONÇAS.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> AS ONÇAS EM BAIXO , URSO EM CIMA!!!!</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> MEIO PERDIDO , ELE OLHOU PARA O LADO E VIU UM MORANGO , VERMELHO , LINDO .</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> </div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">NUM ESFORÇO SUPREMO , APOIOU O SEU CORPO , SUSTENTADO APENAS PELA MÃO DIREITA E , COM A ESQUERDA , PEGOU O MORANGO.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> ENTÃO, LEVOU O MORANGO A BOCA E DELICIOU COM O SABOR DOCE E SUCULENTO DA FRUTA.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> FOI UM PRAZER SUPREMO COMER AQUELE MORANGO ......AI , VOCÊ PENSA : MAS E O URSO,</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> DANE-SE O URSO E COMA O MORANGO!</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> E AS ONÇAS? AZAR DAS ONÇAS , COMA O MORANGO !</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> SEMPRE EXISTIRÃO URSOS QUERENDO DEVORAR NOSSAS CABEÇAS E ONÇAS PRONTAS PARA ARRANCAR NOSSOS PÉS...</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> MAS NÓS PRECISAMOS SEMPRE SABER COMER MORANGOS .</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">VOCÊ PODE DIZER; MAS EU TENHO MUITOS PROBLEMAS PARA RESOLVER!</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> MAS OS PROBLEMAS NÃO IMPEDEM NINGUEM DE SER FELIZ.....</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> COMA O MORANGO.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> PODERÁ NÃO HAVER OUTRA OPORTUNIDADE</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> SABOREIE OS BONS MOMENTOS.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> NÃO DEIXE PARA DEPOIS.</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; "> O MELHOR MOMENTO PARA SER FELIZ É AGORA!</div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div><div style="color: rgb(0, 0, 0); font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; margin-top: 0px; margin-right: 0px; margin-bottom: 0px; margin-left: 0px; padding-top: 0px; padding-right: 0px; padding-bottom: 0px; padding-left: 0px; ">
<br /></div></span><span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(239, 247, 255); ">QUE SUA VIDA ESTEJA SEMPRE COM ESTA LUZ DIVINA</span>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-37041725625200924312011-08-29T13:49:00.002-03:002011-08-29T13:50:00.750-03:00As
<br />Cores dos Amigos
<br />
<br />Amigos são "cores", cada qual com seu matiz, e um jeitão
<br />semp...re
<br />muito marcante.
<br />
<br />Há o Amigo "cor verde":
<br />É aquele que em tudo ressalta
<br />a beleza da Vida e põe esperança nela.
<br />Ergue-nos!
<br />
<br />Há o Amigo "cor
<br />azul":
<br />Ele sempre traz palavras de paz e de serenidade, dando-nos a
<br />impressão, ao ouvi-lo, que estamos em contato direto com o céu ou com o profundo
<br />azul do mar.
<br />Ele nos eleva!
<br />
<br />Há o Amigo "cor amarela":
<br />Ele nos
<br />aquece, assim como o sol; faz-nos rir, sorrir e enxergar o amarelo brilho das
<br />estrelas bem ao alcance das nossas mãos.
<br />
<br />Há o Amigo "cor laranja":
<br />Ele
<br />nos traz a sensação de vigor, saúde, enriquece nosso espírito com energias que
<br />são verdadeiras vitaminas para o nosso crescimento.
<br />
<br />Há o Amigo "cor
<br />vermelha":
<br />É aquele que domina as regras de viver, é como nosso
<br />sangue.
<br />Ele acusa perigos, mas nunca nos abala a coragem.
<br />É pródigo em
<br />palavras apaixonadas e repletas de caloroso amor.
<br />
<br />Há o Amigo "cor
<br />roxa":
<br />Ele traz à tona nossa essência majestosa, como a dos reis e dos
<br />magos.
<br />Suas palavras têm nobreza, autoridade e sabedoria.
<br />
<br />Há o Amigo
<br />"cor cinza":
<br />Ele nos ensina o silêncio, a interiorização e o
<br />autoconhecimento.
<br />É um indutor a pensamentos e reflexões.
<br />Ajuda a nos
<br />aprofundar em nós mesmos.
<br />
<br />Há o Amigo "cor preta":
<br />Ele é mestre em
<br />mostrar nosso lado mais obscuro, com palavras geralmente duras, atinge-nos sem
<br />'anestesia' e, com boas intenções, leva-nos a melhor considerar nossas atitudes
<br />perante a vida.
<br />
<br />E há o Amigo "cor branca":
<br />Esse é uma mistura de
<br />todos.
<br />É aquele que 'saca' um pouco de cada um e nos revela verdades nascidas
<br />da vivência e da incorporação de conhecimentos.
<br />Ele nos prova que, não só
<br />ele, mas também todos os outros, têm verdades aprendidas para partilhar
<br />conosco.
<br />
<br />Se reunirmos a todos num Grande Encontro, veremos um arco-íris
<br />de Amor e de amizade.<span style="font-weight:bold;"></span>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-4204379199843672929.post-17306192660821893812011-08-29T13:46:00.003-03:002011-08-29T16:49:31.244-03:00<span class="Apple-style-span" style="font-family: Verdana, Arial, sans-serif; font-size: 12px; background-color: rgb(239, 247, 255); ">FICARIA DE PÉ?
<br />
<br />Havia um professor
<br />de filosofia que era um ateu convicto.
<br />
<br />
<br />Sempre
<br />sua meta principal era tomar um semestre inteiro para provar que DEUS não
<br />existe.
<br />
<br />Os estudantes sempre tinham medo de argui-lo por causa da sua
<br />lógica impecável.
<br />
<br />Por 20 anos ensinou e mostrou que jamais haveria
<br />alguém que ousasse contrariá-lo, embora, às vezes surgisse alguém que o
<br />tentasse, nunca o venciam.
<br />
<br />No final de todo semestre, no último dia,
<br />fazia a mesma pergunta à sua classe de 300 alunos:
<br />
<br />- Se há alguém aqui
<br />que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
<br />
<br />Em 20 anos ninguém ousou
<br />levantar-se.
<br />
<br />Sabiam o que o professor faria em seguida.
<br />Diria : -
<br />Porque qualquer um que acredita em Deus é um tolo! Se Deus existe impediria que
<br />este giz caísse ao chão e se quebrasse.
<br />
<br />
<br />
<br />Esta
<br />simples questão provaria que Ele existe, mas, não pode fazer isso!
<br />E todos
<br />os anos soltava o giz, que caia ao chão partindo-se em pedaços.
<br />
<br />E todos
<br />os estudantes apenas ficavam quietos, vendo a DEMONSTRAÇÃO.
<br />
<br />A maioria
<br />dos alunos pensavam que Deus poderia não existir. Certamente, havia alguns
<br />cristãos mas, todos tiveram muito medo de ficar de pé.
<br />
<br />Bem.... há alguns
<br />anos chegou a vez de um jovem cristão que tinha ouvido sobre a fama daquele
<br />professor. O jovem estava com medo, mas, por 3 meses daquele semestre orou todas
<br />as manhãs, pedindo que tivesse coragem de se levantar, não importando o que o
<br />professor dissesse ou o que a classe pensasse. Nada do que dissessem abalaria
<br />sua fé... ao menos era seu desejo.
<br />
<br />Finalmente o dia chegou. O professor
<br />disse:
<br />- Se há alguém aqui que ainda acredita em Jesus, que fique de pé!
<br />
<br />O professor e os 300 alunos viram, atônitos, o rapaz levantar-se no fundo da
<br />sala.
<br />
<br />O professor gritou:
<br />- Você é um TOLO!!! Se Deus existe
<br />impedirá que este giz caia ao chão e se quebre!
<br />E começou a erguer o braço,
<br />quando o giz escorregou entre seus dedos, deslizou pela camisa, por uma das
<br />pernas da calça, correu sobre o sapato e ao tocar no chão simplesmente rolou,
<br />sem se quebrar.
<br />
<br />O queixo do professor caiu enquanto seu olhar,
<br />assustado, seguia o giz.
<br />Quando o giz parou de rolar levantou a cabeça...
<br />encarou o jovem e... saiu apressadamente da sala.
<br />
<br />O rapaz caminhou
<br />firmemente para a frente de seus colegas e, por meia hora, compartilhou sua fé
<br />em Jesus.
<br />
<br />Os 300 estudantes ouviram, silenciosamente, sobre o amor de
<br />Deus por todos e sobre seu poder através de Jesus.
<br />
<br />Muitas vezes passamos
<br />por situações em que acreditamos que "nosso giz" vai quebrar, mas
<br />Deus, com sua infinita sabedoria e poder faz o contrário, por isso, você tem
<br />duas opções:
<br />
<br />1 - Apagar esta mensagem e esquecer a história
<br />ou,
<br />2 - Passar a seus amigos, dando-lhes a
<br />coragem que precisamos todos os dias ao nos levantarmos
<br /></span>Isabel Correiahttp://www.blogger.com/profile/00661771200000432510noreply@blogger.com0