Uma noite, o ursinho Bino olhou para o céu e pensou, “como seria bom dar um presente de
aniversário para a lua”.
Mas Bino não sabia quando era o aniversário da lua, nem o que dar de presente para ela.
Então ele subiu numa árvore bem alta para conversar um pouquinho com a lua.
“Oi, lua!”, ele disse:
Mas a lua não respondeu.
“Talvez eu esteja muito longe”, pensou Bino, “e, por isso, a lua não consiga me ouvir”.
Então Bino atravessou o rio... e andou pela floresta...
Até chegar ao topo das montanhas.
“Agora já estou bem próximo da lua”,
Calculou Bino, e mais uma vez chamou:
“Olá!”
Dessa vez, sua própria voz ecoou pelo vale:
“Olá!”
Bino ficou muito feliz.
“Nossa!”, pensou, “estou conversando com a lua”.
“Diga-me”, perguntou Bino,
“quando é o seu aniversário?”
“Diga-me, quando é o seu aniversário?”, respondeu a lua.
“Ora, por acaso o meu aniversário é amanhã!”, disse Bino.
“Ora, por acaso o meu aniversário é amanhã!”, disse a lua.
“Que presente você gostaria de receber?” perguntou Bino.
“Que presente você gostaria de receber?” perguntou a lua.
Bino pensou por um instante, e então respondeu:
“Eu gostaria de um chapéu”.
“Eu gostaria de um chapéu”, disse a lua.
“Que bom, que bom!”, pensou Bino. “Agora eu sei o presente de aniversário que darei à lua”.
“Adeus”, disse Bino.
“Adeus”, disse a lua.
Ao chegar em casa, Bino retirou todo o dinheiro do seu cofrinho.
Depois foi até a cidade... e comprou um belo chapéu para a lua.
Naquela noite, Bino colocou o presente no alto de uma árvore, onde a lua poderia encontrálo.
E ficou esperando enquanto a lua, devagarinho, se aproximou entre os galhos e
experimentou o chapéu.
“Viva!”, gritou Bino. “Ficou ótimo!”
Durante a noite, enquanto Bino dormia, o chapéu caiu da árvore.
Pela manhã, Bino o encontrou no chão.
“Então, a lua também me deu um chapéu!”, exclamou Bino. Experimentou o chapéu e viu
que lhe ficava muito bem.
Mas, de repente, o vento soprou e o chapéu voou de sua cabeça. Bino correu...
Mas o chapéu fugiu.
Naquela noite, o ursinho atravessou o rio...e andou pela floresta... para conversar com a lua.
Passou um bom tempo e a lua não falou nada.
Bino, então, falou primeiro.
“Olá!”, chamou.
“Olá!”, respondeu a lua.
“Eu perdi o lindo chapéu que você me deu”, disse Bino.
“Eu perdi o lindo chapéu que você me deu” disse a lua.
“Mas não faz mal. Mesmo assim, eu ainda gosto de você!”, disse Bino.
“Mas não faz mal. Mesmo assim, eu ainda gosto de você!”, disse a lua.
“FELIZ ANIVERSÁRIO!”, disse Bino.
“FELIZ ANIVERSÁRIO!”, disse a lua.
Frank Asch
Editora Global
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