segunda-feira, 7 de março de 2011

PRATO DE ARROZ

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente quando
vê um japonês colocando um prato de arroz na
lápide ao lado. Ele se vira
para o japonês e pergunta:- Desculpe-me, mas o senhor acha mesmo que
o
seu defunto virá comer o arroz?
E o japonês, calmamente, responde:
- Sim, geralmente na mesma hora em que o seu vem cheirar as flores!

"Respeitar as opções do outro "em qualquer
aspecto" é
uma das maiores virtudes que um ser humano pode ter.
As
pessoas são diferentes, agem diferente e pensam diferente.
Achei muito apropriado e todos devemos refletir
a respeito...
Nunca julgue... Apenas compreenda".





Desesperado, o chefe olha para o relógio e, já não acreditando que um funcionário chegaria a tempo de lhe dar uma informação importante para uma reunião que estava para começar, liga pro dito cujo:

- Alô! - atende uma voizinha de criança meio que em sussurro.

- Alô. Seu papai está ?

- Sim... - ainda sussurrando.

- Posso falar com ele ?

- Não

Meio sem graça, o chefe tenta falar com algum outro adulto:

- E sua mamãe? Está aí?

- Tá.

- Ela pode falar comigo?

- Não. Ela tá ocupada.

- Tem mais alguém aí?

- Sim. - sussurra.

- Quem?

- O poliça.

Um pouco surpreso, o chefe continua...

- O que ele está fazendo aí?

- Ele tá conversando com o papai, com a mamãe e com o bombelo...

Ao ouvir um grande barulho do outro lado da linha, o chefe pergunta assustado:

- Que barulho é esse?

- É o elicopito.

- Um helicóptero!!!?

- É. Ele tloce uma equipe de busca.

- MEU DEUS!!!! O QUE ESTÁ ACONTECENDO AÍ!!? - o chefe pergunta já desesperado.

E a voz sussurra com um risinho matreiro:

- Eles tão me poculano.




Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, fechou e entregou ao granjeiro dizendo: " Leva esta caixa por todos os lados de sua granja, três vezes ao dia, durante um ano".
Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar.
E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros. A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um aldo para outro, com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.
Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse: "Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto". O sábio riu e, abrindo a caixa, disse: "Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida".
No papel havia escrito a seguinte frase: "Se queres que as coisas melhorem, deves acompanhá-las constatemente".


Felipe Aquino



Os Três Leões

Era uma vez, em uma floresta...o macaco, representante eleito dos animais, fez uma reunião com toda a bicharada da floresta e disse:
- Nós sabemos que o leão é o rei dos animais. Mas há um problema: existem 3 leões fortes. Ora, a qual deles nós devemos prestar homenagem? Qual, dentre eles, deverá ser o nosso rei?
Os 3 leões comentaram entre si:
- É verdade, uma floresta não pode ter 3 reis. Precisamos decidir qual de nós será o rei. Mas como fazer?
Essa era a grande questão: lutar entre si eles não queriam, pois eram muito amigos. O impasse estava formado.
- Bem, senhores leões, a solução está na Montanha Difícil. Decidimos que vocês 3 deverão escalar a montanha e aquele que atingir o pico primeiro, será consagrado rei.
A Montanha Difícil era a mais alta entre todas naquela imensa floresta. O desafio foi aceito. No dia combinado, milhares de animais cercaram a montanha para assistir a grande escalada.
O primeiro tentou. Não conseguiu.
O segundo tentou. Não conseguiu.
O terceiro tentou. Não conseguiu.
Os animais estavam curiosos e impacientes.
Afinal, qual dos leões seria o rei, uma vez que os 3 foram derrotados?
Foi nesse momento que uma águia, idosa e de grande sabedoria, pediu a palavra.
- Eu sei quem deve ser o rei!!! Voava sobre eles e escutei o que disseram para a montanha, ao se verem derrotados por ela...
O primeiro leão disse: - Montanha, você me venceu!
O segundo leão disse: - Montanha, você me venceu!
O terceiro leão também disse:- Montanha, você me venceu... por enquanto! Mas você, montanha, já atingiu seu tamanho final, e eu ainda estou crescendo.
E a águia completou:
- A diferença é que o terceiro leão teve uma atitude de vencedor diante da derrota. E quem pensa assim é maior que seu problema. É rei de si mesmo, está preparado para ser rei dos demais.
Os animais aplaudiram entusiasticamente o terceiro leão, que foi coroado rei da floresta.





O velho Mestre pediu a um jovem triste que colocasse uma mão cheia de sal em um copo d'água e bebesse.

Qual é o gosto? - perguntou o Mestre.

Ruim - disse o aprendiz.

O Mestre sorriu e pediu ao jovem que pegasse outra mão cheia de sal e levasse a um lago.

Os dois caminharam em silêncio e o jovem jogou o sal no lago.

Então o velho disse:- Beba um pouco dessa água.

Enquanto a água escorria do queixo do jovem o Mestre perguntou:- Qual é o gosto?'

- Bom! disse o rapaz.

- Você sente o gosto do sal? perguntou o Mestre.

- Não... -disse o jovem.

O Mestre então, sentou ao lado do jovem, pegou em suas mãos e disse:- A dor na vida de uma pessoa não muda.Mas o sabor da dor depende de onde a colocamos.Quando você sentir dor, a única coisa que você deve fazer é aumentar o sentido de tudo o que está a sua volta.

É dar mais valor ao que você tem do que ao que você perdeu.



Empurre Sua Vaquinha

Um Mestre da sabedoria passeava por uma floresta com seu fiel discípulo, quando avistou ao longe um sítio de aparência pobre e resolveu fazer uma breve visita...

Durante o percurso ele falou ao aprendiz sobre a importância das visitas e as oportunidades de aprendizado que temos, também com as pessoas que mal conhecemos.

Chegando ao sítio constatou a pobreza do lugar, sem calçamento, casa de madeiras, os moradores, um casal e três filhos, vestidos com roupas rasgadas e sujas...

Então se aproximou do senhor aparentemente o pai daquela família e perguntou: Neste lugar não há sinais de pontos de comércio e de trabalho, então como o senhor e a sua família sobrevivem aqui?

E o senhor calmamente respondeu:"Meu amigo, nós temos uma vaquinha que nos dá vários litros de leite todos os dias. Uma parte desse produto nós vendemos ou trocamos na cidade vizinha por outros gêneros de alimentos e a outra parte nós produzimos queijo, coalhada, etc .... para o nosso consumo, e assim vamos sobrevivendo".

O sábio agradeceu a informação, contemplou o lugar por uns momentos, depois se despediu e foi embora. No meio do caminho, voltou ao seu fiel discípulo e ordenou:

Aprendiz, pegue a vaquinha, leve-a ao precipício ali na frente e empurre-a, jogue-a lá em baixo".O jovem arregalou os olhos espantando e questionou o mestre sobre o fato da vaquinha ser o único meio de sobrevivência daquela família, mas, como percebeu o silêncio absoluto do seu mestre, foi cumprir a ordem.

Assim, empurrou a vaquinha morro abaixo e a viu morrer.

Aquela cena ficou marcada na memória daquele jovem durante alguns anos e um belo dia ele resolveu largar tudo o que havia aprendido e voltar naquele mesmo lugar e contar tudo àquela família, pedir perdão e ajudá-los.

Assim fez, e quando se aproximava do local avistou um sítio muito bonito, com árvores floridas, todo murado, com carro na garagem e algumas crianças brincando no jardim.

Ficou triste e desesperado imaginando que aquela humilde família tivera que vender o sítio para sobreviver, "apertou" o passo e chegando lá, logo foi recebido por um caseiro muito simpático e perguntou sobre a família que ali morava há uns quatro anos e o caseiro respondeu:

Continuam morando aqui.

Espantado ele entrou correndo na casa, e viu que era mesmo a família que visitara com o mestre. Elogiou o local e perguntou ao senhor (o dono da vaquinha):

Como o senhor melhorou este sítio e está tão bem de vida ???

E o senhor entusiasmado, respondeu:

Nós tínhamos uma vaquinha que caiu no precipício e morreu, daí em diante tivemos que fazer outras coisas e desenvolver habilidades que nem sabíamos que tínhamos, assim alcançamos o sucesso que seus olhos vislumbram agora...



Hábito de Explodir


Conta-se a história de um monge que tinha o hábito de explodir em acessos de fúria e culpar seus companheiros quando as coisas davam errado. Decidiu afastar-se da causa de seus problemas e foi para um mosteiro do deserto, onde praticamente não tinha contato com outros seres humanos.

Certa manhã, após instalar-se em sua nova morada, esbarrou acidentalmente no cântaro de água e lhe derramou o conteúdo. Ficou enfurecido, mas não havia ninguém por perto a quem culpar. Encheu novamente o cântaro. Pouco tempo depois, o mesmo fato se repetiu. Num ímpeto de ira, arremessou o cântaro ao chão, fazendo-o em pedacinhos.


Depois de acalmar-se, começou a refletir e chegou à conclusão de que seu mau humor era problema dele mesmo, e não dos outros.




HISTÓRIA CHINESA OS VASOS

Uma velha senhora chinesa possuía dois grandes vasos, cada um suspenso na extremidade de uma vara que ela carregava nas costas.

Um dos vasos era rachado e o outro era perfeito.

Este último estava sempre cheio de água ao fim da longa caminhada da torrente até a casa, enquanto aquele rachado chegava meio vazio.

Por longo tempo a coisa foi em frente assim, com a senhora que chegava em casa com somente um vaso e meio de água.

Naturalmente o vaso perfeito era muito orgulhoso do próprio resultado e o pobre vaso rachado tinha vergonha do seu defeito, de conseguir fazer só a metade daquilo que deveria fazer.

Depois de dois anos, refletindo sobre a própria amarga derrota, falou com a senhora durante o caminho:

'Tenho vergonha de mim mesmo, porque esta rachadura que eu tenho me faz perder metade da água durante o caminho até a sua casa...'

A velhinha sorriu:

'Você reparou que lindas flores tem somente do teu lado do caminho?

Eu sempre soube do teu defeito e portanto plantei sementes de flores na beira da estrada do teu lado e todo dia, enquanto a gente voltava, tu as regavas.

Por dois anos pude recolher aquelas belíssimas flores para enfeitar a mesa.

Se tu não fosses como és, eu não teria tido aquelas maravilhas na minha casa.




A ilha dos sentimentos

Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.

Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco.

O Amor disse:

- Riqueza, leve-me com você.- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.

Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.

- Vaidade, por favor, me ajude.

- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.

Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.

- Tristeza, leve-me com você.

- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.

Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:

- Vem Amor, eu levo você!

Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho.

Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.

- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?

A Sabedoria respondeu:- Era o TEMPO.

- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?

- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."













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