Eis que ele chegou a uma cabana velha, desmoronando, sem janelas, sem teto.
Andou por ali e encontrou uma pequena sombra onde se acomodou, fugindo do calor do sol desértico.
Olhando ao redor, viu uma velha bomba de água, bem enferrujada.
Ele se arrastou até a bomba, agarrou a manivela e começou a bombear, a bombear, a bombear sem parar.
Nada aconteceu.
Desapontado, caiu prostrado, para trás.
E notou que ao seu lado havia uma velha garrafa. Olhou-a, limpou-a, removendo a sujeira e o pó, e leu um recado que dizia:
Meu Amigo, você precisa primeiro preparar a bomba derramando sobre ela toda água desta garrafa. Depois faça o favor de encher a garrafa outra vez antes de partir, para o próximo viajante.
O homem arrancou a rolha da garrafa e, de fato, lá estava a água.
De repente, ele se viu num dilema.
Se bebesse aquela água, poderia sobreviver.
Mas se despejasse toda aquela água na velha bomba enferrujada, e ela não funcionasse morreria de sede.
Que fazer ?
Despejar a água na velha bomba e esperar vir a ter água fresca, fria, ou beber a água da velha garrafa e desprezar a mensagem ?
Com relutância, o homem despejou toda a água na bomba.
Em seguida, agarrou a manivela e começou a bombear... e a bomba e pôs-se a ranger e chiar sem fim.
E nada aconteceu!
E a bomba foi rangendo e chiando.
Então, surgiu um fiozinho de água, depois, um pequeno fluxo e finalmente, a água jorrou com abundância.
Para alívio do homem a bomba velha fez jorrar água fresca, cristalina.
Ele encheu a garrafa e bebeu dela ansiosamente.
Encheu-a outra vez e tornou a beber seu conteúdo refrescante.
Em seguida, voltou a encher a garrafa para o próximo viajante.
Encheu-a até o gargalo, arrolhou-a e acrescentou uma pequena nota:
Creia-me, funciona. Você precisa dar toda a água antes de poder obtê-la de volta.
Várias lições preciosas podemos extrair desta estória ...
Quantas vezes temos medo de iniciar um novo projeto pois este demandará um enorme investimento de tempo, recursos, preparo e conhecimento ?
Quantos ficam parados satisfazendo-se com pequenos resultados, quando
poderiam conquistar significativas vitórias ?
E você... ???
O que falta para despejar esta garrafa de água que você guarda e está prestes a beber e conseguir água fresca em abundância de uma nova fonte ???
O Dragão e a Bola de Cristal
Por Denys Bernard
Por Denys Bernard
Um jovem vivia com a mãe numa cabana à beira de um rio. As águas do rio eram turvas e não cristalinas, por isso, havia tristeza no coração do jovem. Até que um dia ele disse:
- Mãe, preciso fazer uma viagem. No caminho mais adiante mora um sábio. Dizem que ele responde a todas as perguntas. Quero saber porque as águas do nosso rio são de cor marrom e não cristalinas.
- Meu filho, - disse ela - você é muito moço. Quem sabe possa se perder no caminho.
- Estou decidido! - disse ele - Partirei pela madrugada!
De manhãzinha, ele iniciou a viagem.
Uma semana depois chegou a uma cabana, bateu na porta e saiu uma senhora. O jovem contou-lhe o porquê da sua viagem e foi convidado a descansar ali por uma noite.
No dia seguinte, ao despedir-se, a senhora disse:
- Se for possível, pergunte ao sábio porque minha filha, sendo tão bonita e inteligente, um dia ficou muda.
- Está bem. - respondeu o jovem.
Dias depois, ele encontrou um homem que chorava ao pé de uma laranjeira. Sentou-se ao seu lado para consolá-lo. Contou-lhe de sua viagem, e o homem disse:
- Gostaria de saber porque minha laranjeira nunca mais deu fruto nem flor.
- Perguntarei ao sábio. - disse o jovem.
Semanas depois ele avistou um velhinho. Parecia cuidar de um poço de água. O velhinho contou-lhe que há muito tempo a água do poço secara sem motivo. O jovem falou para onde ia e o velhinho disse:
- Não tenho muito tempo de vida. Talvez, minha única alegria seria ver água neste poço novamente.
- O sábio talvez tenha uma solução. - disse o jovem.
O tempo passou e depois de muito andar, chegou diante de um rio poderoso. A correnteza era muito forte. O jovem buscou uma ponte para atravessá-lo, mas foi inútil.
Nesse momento, um dragão surgiu do nada e pôs-se ao seu lado. O jovem tentou correr de susto, mas o dragão disse docilmente:
- Não tenha medo, não lhe farei nenhum mal. Sou um dragão, mas em meu coração só existe a bondade.
O jovem explicou para onde estava indo. Perguntou onde encontrar uma ponte. O dragão disse que desde havia algum tempo ele ajudava os viajantes a atravessar o rio. A seguir, transportou o jovem nas suas costas até a outra margem e ao despedir-se disse:
- Minhas asas são perfeitas, mas nunca consegui voar como os outros dragões. Gostaria tanto de poder ver o mundo lá de cima. Talvez o sábio tenha uma resposta para mim.
- É claro. - disse o jovem.
Finalmente, no topo de uma colina encontrou a casa do sábio. Bateu na porta e, lá de dentro, o sábio disse:
- Pode entrar, meu filho. Estava esperando por você.
- Como assim? - perguntou o jovem.
- Sou um mestre. - disse o sábio - No silêncio aprendi a ouvir as criaturas da noite. No amanhecer aprendi a alegrar a minha alma com o canto dos pássaros. Até que um dia percebi que podia ouvir a natureza e compreendê-la. Sei de você a través da lua, do vento, do sol e das estrelas. O rio me contou da sua inquietude.
- Preciso de ajuda. - disse o jovem - Tenho cinco perguntas para fazer.
- Que pena. - disse o sábio - Seguindo a tradição posso apenas responder a quatro perguntas por pessoa.
- Mas não são todas minhas. - disse o jovem.
- Você terá de escolher. - disse o sábio - Mas, vejamos, qual é a primeira pergunta?
O jovem deixou de lado sua pergunta sobre o rio e, pensando somente nas pessoas que encontrara na viagem, perguntou ao sábio sobre como poderia ajudá-las. Agradeceu após receber as respostas e iniciou a viagem de retorno.
Ao encontrar o dragão, esperando-o na margem do rio, o jovem disse:
- O sábio falou que "ajudar as pessoas a atravessar o rio" foi importante para você e teve o seu porquê. Agora deverá me entregar a bola de cristal que guarda sob sua asa, depois poderá voar.
Ao entregá-la, o dragão contou que o sábio disse que essa bola era mágica. Abriu suas asas e voou feliz na direção do sol.
Mais adiante, o velhinho o esperava no poço. O jovem disse:
- O sábio falou que, na sua mocidade, o senhor pensava somente em acumular riqueza. O tempo passou: agora é tarde para desfrutá-la. Soube que enterrou uma sacola de moedas de prata e de ouro perto do poço, por isso o poço secou. Deve entregá-la a mim, e a água brotará novamente.
Fazendo isso, a água brotou pura e fresquinha. Ambos beberam dela. E o jovem levou consigo a sacola de moedas e uma jarra de água.
Mais adiante, disse para o homem da laranjeira:
- O sábio falou que você desconhece a "lei da reciprocidade": sempre colheu os frutos e as flores desta árvore, mas nunca a regou. Por isso ele murchou. Porém, trouxe comigo uma jarra de água para você molhá-la com suas próprias mãos.
Feito isso a árvore ficou florida e cheia de laranjas. O homem deu ao jovem algumas laranjas para o caminho e flores para alegrar os seus olhos.
Logo, encontrou a mulher da cabana, que perguntou se havia uma resposta para ela. O jovem disse:
- O sábio contou que a senhora teve medo de perder sua filha quando ela crescesse e fosse embora. A vida lhe deu um sinal de advertência quando ela ficou muda. Mas ela voltará a falar quando conhecer o seu futuro marido.
Nesse momento, saiu de dentro da casa uma moça muito bela. O jovem entregou-lhe as flores. Ela, emocionada, disse:
- Ó mãe, quem é este jovem tão gentil? Será algum príncipe de um conto de fadas?
A mãe convidou o jovem a passar um tempo com elas para s conhecerem melhor. Ele acabou ficando noivo da moça. Após pedi-la em casamento, a mãe dela perguntou se tinha recursos com que iniciar uma nova vida. Ele respondeu:
- Tenho uma sacola cheia de moedas de ouro e de prata, além de uma bola de cristal: dizem que é mágica.
A resposta foi positiva e o jovem levou a moça numa pequena viagem: queria apresentá-la à sua mãe antes do casamento.
Estava amanhecendo quando eles chegaram. A mãe dele estava sentada diante da lareira. Foram recebidos com abraços e o jovem falou da sua noiva:
- Mãezinha, esta moça será minha esposa. Veja como ela é bonita!
- Minha filha, chegue mais perto para poder tocá-la. - disse a senhora.
A seguir, passou suavemente suas mãos no rosto da moça, nos cabelos anelados, e sorrindo disse:
- Realmente, você é muito bela! Meu coração de mãe diz que serão muito felizes!
- Mãe, - disse o jovem - porque precisa tocá-la? Não a está vendo sua beleza com seus próprios olhos?
- Meu filho. - disse a mãe em tom dolorido - Você demorou tanto para voltar e eu chorava todos os dias sem notícias suas, até que um dia fiquei cega.
- Mãe, - disse o jovem, aflito - nunca mais poderei ser feliz!
- É claro que sim! - disse ela - Já vivi a minha vida e você está apenas começando. Tens uma noiva maravilhosa.
Ouvindo essas palavras, a moça pegou a bola de cristal dizendo:
- Querido, você disse que esta bola de cristal era mágica. Talvez, eu possa ajudar a sua mãezinha.
Passou a bola de cristal nos olhos da mãe do jovem e ela voltou a enxergar. Felizes e abraçados, os três choravam baixinho numa emoção misto de alegria e de gratidão.
O dia amanhecera e os três saíram da cabana. A moça disse:
- Ah, como eu gostaria de mudar a cor marrom das águas do seu rio.
Submergiu a bola de cristal no rio e, de repente, ele tornou-se cristalino: suas águas entoavam uma doce melodia. Os passarinhos cantavam, a natureza renascia. E, como o primeiro dia de uma nova vida, a partir desse instante, todos foram felizes para sempre.
* * * * *
"QUEM DESCOBRE A ALEGRIA DE AJUDAR, TERÁ SEMPRE MOTIVOS DE FELICIDADE, POIS SEMPRE HAVERÁ ALGUÉM NO CAMINHO QUE PRECISE DE NÓS".
- Mãe, preciso fazer uma viagem. No caminho mais adiante mora um sábio. Dizem que ele responde a todas as perguntas. Quero saber porque as águas do nosso rio são de cor marrom e não cristalinas.
- Meu filho, - disse ela - você é muito moço. Quem sabe possa se perder no caminho.
- Estou decidido! - disse ele - Partirei pela madrugada!
De manhãzinha, ele iniciou a viagem.
Uma semana depois chegou a uma cabana, bateu na porta e saiu uma senhora. O jovem contou-lhe o porquê da sua viagem e foi convidado a descansar ali por uma noite.
No dia seguinte, ao despedir-se, a senhora disse:
- Se for possível, pergunte ao sábio porque minha filha, sendo tão bonita e inteligente, um dia ficou muda.
- Está bem. - respondeu o jovem.
Dias depois, ele encontrou um homem que chorava ao pé de uma laranjeira. Sentou-se ao seu lado para consolá-lo. Contou-lhe de sua viagem, e o homem disse:
- Gostaria de saber porque minha laranjeira nunca mais deu fruto nem flor.
- Perguntarei ao sábio. - disse o jovem.
Semanas depois ele avistou um velhinho. Parecia cuidar de um poço de água. O velhinho contou-lhe que há muito tempo a água do poço secara sem motivo. O jovem falou para onde ia e o velhinho disse:
- Não tenho muito tempo de vida. Talvez, minha única alegria seria ver água neste poço novamente.
- O sábio talvez tenha uma solução. - disse o jovem.
O tempo passou e depois de muito andar, chegou diante de um rio poderoso. A correnteza era muito forte. O jovem buscou uma ponte para atravessá-lo, mas foi inútil.
Nesse momento, um dragão surgiu do nada e pôs-se ao seu lado. O jovem tentou correr de susto, mas o dragão disse docilmente:
- Não tenha medo, não lhe farei nenhum mal. Sou um dragão, mas em meu coração só existe a bondade.
O jovem explicou para onde estava indo. Perguntou onde encontrar uma ponte. O dragão disse que desde havia algum tempo ele ajudava os viajantes a atravessar o rio. A seguir, transportou o jovem nas suas costas até a outra margem e ao despedir-se disse:
- Minhas asas são perfeitas, mas nunca consegui voar como os outros dragões. Gostaria tanto de poder ver o mundo lá de cima. Talvez o sábio tenha uma resposta para mim.
- É claro. - disse o jovem.
Finalmente, no topo de uma colina encontrou a casa do sábio. Bateu na porta e, lá de dentro, o sábio disse:
- Pode entrar, meu filho. Estava esperando por você.
- Como assim? - perguntou o jovem.
- Sou um mestre. - disse o sábio - No silêncio aprendi a ouvir as criaturas da noite. No amanhecer aprendi a alegrar a minha alma com o canto dos pássaros. Até que um dia percebi que podia ouvir a natureza e compreendê-la. Sei de você a través da lua, do vento, do sol e das estrelas. O rio me contou da sua inquietude.
- Preciso de ajuda. - disse o jovem - Tenho cinco perguntas para fazer.
- Que pena. - disse o sábio - Seguindo a tradição posso apenas responder a quatro perguntas por pessoa.
- Mas não são todas minhas. - disse o jovem.
- Você terá de escolher. - disse o sábio - Mas, vejamos, qual é a primeira pergunta?
O jovem deixou de lado sua pergunta sobre o rio e, pensando somente nas pessoas que encontrara na viagem, perguntou ao sábio sobre como poderia ajudá-las. Agradeceu após receber as respostas e iniciou a viagem de retorno.
Ao encontrar o dragão, esperando-o na margem do rio, o jovem disse:
- O sábio falou que "ajudar as pessoas a atravessar o rio" foi importante para você e teve o seu porquê. Agora deverá me entregar a bola de cristal que guarda sob sua asa, depois poderá voar.
Ao entregá-la, o dragão contou que o sábio disse que essa bola era mágica. Abriu suas asas e voou feliz na direção do sol.
Mais adiante, o velhinho o esperava no poço. O jovem disse:
- O sábio falou que, na sua mocidade, o senhor pensava somente em acumular riqueza. O tempo passou: agora é tarde para desfrutá-la. Soube que enterrou uma sacola de moedas de prata e de ouro perto do poço, por isso o poço secou. Deve entregá-la a mim, e a água brotará novamente.
Fazendo isso, a água brotou pura e fresquinha. Ambos beberam dela. E o jovem levou consigo a sacola de moedas e uma jarra de água.
Mais adiante, disse para o homem da laranjeira:
- O sábio falou que você desconhece a "lei da reciprocidade": sempre colheu os frutos e as flores desta árvore, mas nunca a regou. Por isso ele murchou. Porém, trouxe comigo uma jarra de água para você molhá-la com suas próprias mãos.
Feito isso a árvore ficou florida e cheia de laranjas. O homem deu ao jovem algumas laranjas para o caminho e flores para alegrar os seus olhos.
Logo, encontrou a mulher da cabana, que perguntou se havia uma resposta para ela. O jovem disse:
- O sábio contou que a senhora teve medo de perder sua filha quando ela crescesse e fosse embora. A vida lhe deu um sinal de advertência quando ela ficou muda. Mas ela voltará a falar quando conhecer o seu futuro marido.
Nesse momento, saiu de dentro da casa uma moça muito bela. O jovem entregou-lhe as flores. Ela, emocionada, disse:
- Ó mãe, quem é este jovem tão gentil? Será algum príncipe de um conto de fadas?
A mãe convidou o jovem a passar um tempo com elas para s conhecerem melhor. Ele acabou ficando noivo da moça. Após pedi-la em casamento, a mãe dela perguntou se tinha recursos com que iniciar uma nova vida. Ele respondeu:
- Tenho uma sacola cheia de moedas de ouro e de prata, além de uma bola de cristal: dizem que é mágica.
A resposta foi positiva e o jovem levou a moça numa pequena viagem: queria apresentá-la à sua mãe antes do casamento.
Estava amanhecendo quando eles chegaram. A mãe dele estava sentada diante da lareira. Foram recebidos com abraços e o jovem falou da sua noiva:
- Mãezinha, esta moça será minha esposa. Veja como ela é bonita!
- Minha filha, chegue mais perto para poder tocá-la. - disse a senhora.
A seguir, passou suavemente suas mãos no rosto da moça, nos cabelos anelados, e sorrindo disse:
- Realmente, você é muito bela! Meu coração de mãe diz que serão muito felizes!
- Mãe, - disse o jovem - porque precisa tocá-la? Não a está vendo sua beleza com seus próprios olhos?
- Meu filho. - disse a mãe em tom dolorido - Você demorou tanto para voltar e eu chorava todos os dias sem notícias suas, até que um dia fiquei cega.
- Mãe, - disse o jovem, aflito - nunca mais poderei ser feliz!
- É claro que sim! - disse ela - Já vivi a minha vida e você está apenas começando. Tens uma noiva maravilhosa.
Ouvindo essas palavras, a moça pegou a bola de cristal dizendo:
- Querido, você disse que esta bola de cristal era mágica. Talvez, eu possa ajudar a sua mãezinha.
Passou a bola de cristal nos olhos da mãe do jovem e ela voltou a enxergar. Felizes e abraçados, os três choravam baixinho numa emoção misto de alegria e de gratidão.
O dia amanhecera e os três saíram da cabana. A moça disse:
- Ah, como eu gostaria de mudar a cor marrom das águas do seu rio.
Submergiu a bola de cristal no rio e, de repente, ele tornou-se cristalino: suas águas entoavam uma doce melodia. Os passarinhos cantavam, a natureza renascia. E, como o primeiro dia de uma nova vida, a partir desse instante, todos foram felizes para sempre.
* * * * *
"QUEM DESCOBRE A ALEGRIA DE AJUDAR, TERÁ SEMPRE MOTIVOS DE FELICIDADE, POIS SEMPRE HAVERÁ ALGUÉM NO CAMINHO QUE PRECISE DE NÓS".
O Jovem e a Estrela do Mar
Um homem sábio fazia um passeio pela praia, ao alvorecer. ao longe, avistou um rapaz que parecia dançar ao longo das ondas. Ao se aproximar, percebeu que ele pegava estrelas do mar na areia e as atirava suavemente de volta à água. Então o homem sábio perguntou:
- O que está fazendo?
- O sol está subindo e a maré baixando; se eu não as devolver ao mar, irão morrer.
- Mas, meu caro jovem, há quilômetros de praias cobertas de estrelas do mar... Você não vai conseguir fazer qualquer diferença.
O jovem curvou-se, pegou mais uma estrela do mar e atirou-a de volta à água, além da arrebentação das ondas e retrucou:
"FAZ DIFERENÇA PARA ESSA AÍ!"
"Todos somos dotados de capacidade para fazer diferença.
Cada um de nós pode moldar seu próprio futuro.
Visão sem ação não passa de intenção.
Ação de visão é um passa tempo.
Visão com ação pode mudar o mundo."
A ilha dos sentimentos
- O que está fazendo?
- O sol está subindo e a maré baixando; se eu não as devolver ao mar, irão morrer.
- Mas, meu caro jovem, há quilômetros de praias cobertas de estrelas do mar... Você não vai conseguir fazer qualquer diferença.
O jovem curvou-se, pegou mais uma estrela do mar e atirou-a de volta à água, além da arrebentação das ondas e retrucou:
"FAZ DIFERENÇA PARA ESSA AÍ!"
"Todos somos dotados de capacidade para fazer diferença.
Cada um de nós pode moldar seu próprio futuro.
Visão sem ação não passa de intenção.
Ação de visão é um passa tempo.
Visão com ação pode mudar o mundo."
A ilha dos sentimentos
Era uma vez uma ilha, onde moravam todos os sentimentos: a Alegria, a Tristeza, a Sabedoria e todos os outros sentimentos. Por fim o amor. Mas, um dia, foi avisado aos moradores que aquela ilha iria afundar. Todos os sentimentos apressaram-se para sair da ilha.
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
A Pequena Vendedora de Fósforos
Pegaram seus barcos e partiram. Mas o amor ficou, pois queria ficar mais um pouco com a ilha, antes que ela afundasse. Quando, por fim, estava quase se afogando, o Amor começou a pedir ajuda. Nesse momento estava passando a Riqueza, em um lindo barco. O Amor disse:
- Riqueza, leve-me com você.
- Não posso. Há muito ouro e prata no meu barco. Não há lugar para você.
Ele pediu ajuda a Vaidade, que também vinha passando.
- Vaidade, por favor, me ajude.
- Não posso te ajudar, Amor, você esta todo molhado e poderia estragar meu barco novo.
Então, o amor pediu ajuda a Tristeza.
- Tristeza, leve-me com você.
- Ah! Amor, estou tão triste, que prefiro ir sozinha.
Também passou a Alegria, mas ela estava tão alegre que nem ouviu o amor chamá-la.
Já desesperado, o Amor começou a chorar. Foi quando ouviu uma voz chamar:
- Vem Amor, eu levo você!
Era um velhinho. O Amor ficou tão feliz que esqueceu-se de perguntar o nome do velhinho. Chegando do outro lado da praia, ele perguntou a Sabedoria.
- Sabedoria, quem era aquele velhinho que me trouxe aqui?
A Sabedoria respondeu:
- Era o TEMPO.
- O Tempo? Mas porque só o Tempo me trouxe?
- Porque só o Tempo é capaz de entender o "AMOR"."
A Pequena Vendedora de Fósforos
A vendedora de fósforos
Hans Christian Andersen
Fazia um frio horrível, nevava e o dia escurecera. Era véspera de Natal Naquele frio, naquela escuridão, perambulava pelas ruas uma pobre menina com os pés descalços roxos de frio. Carregava em seu velho avental pacotes de fósforos, mas naquele dia ninguém lhe comprara nada. Não havia conseguido nem ao menos uma única moedinha. Caminhava franzina, faminta. Era a própria imagem do desalento com os flocos de neve caindo-lhe pelos longos cabelos louros. Todas as janelas estavam iluminadas, e o cheiro dos assados resplandecia no ar, pois era véspera de Natal.
Abrigou-se entre duas casas, encolhendo-se contra as paredes, transpassada de frio e de fome. Não ousava voltar para casa pois não havia vendido nada e seu pai a espancaria. E depois em casa também fazia muito frio.
Com as mãozinhas duras de frio pegou um palito de fósforo e acendeu.
A chama do fósforo se elevou como uma velinha aquecendo a mãozinha gelada. A menininha teve a impressão , então, de estar sentada diante de uma lareira toda adornada. Mas quando a chama se apagou a lareira desapareceu e restou-lhe na mão apenas um toco de fósforo queimado. A menina, então, acendeu outro fósforo e viu-se em uma sala diante de uma mesa com toalha alvíssima, toda enfeitada de porcelanas , com assados, doces e frutas finas. Quando ela ia alcançá-los o fósforo apagou-se e ela viu- se novamente sentada no chão morrendo de fome e de frio. A menina acendeu mais um fósforo e viu-se sentada debaixo da mais bela árvore de Natal como jamais havia imaginado. Milhares de anjinhos que enfeitavam a árvore inclinaram-se para olhá-la . A menina estendeu a mão para tocá-los mas o fósforo se apagou. Rapidamente acendeu outro fósforo .
A chama lançou uma enorme claridade ao redor , e diante de tanta LUZ, estava a sua velha avó, a única pessoa que a havia tratado bem neste mundo. Radiante a olhava com muita doçura. A menininha gritou: VOVÓ!! Me leva daqui, me leva com você. Sei que quando o fósforo apagar vai desaparecer, como a lareira, como a ceia, como a árvore de Natal. E ela , apressadamente, acendeu todos os fósforos de uma só vez pois queria reter a vovó. Os fósforos , então, lançaram uma luz brilha
radiante que a Luz do Sol. A vovó tomou a menininha nos braços , e em meio ao esplendor, voou com ela para Deus, para um lugar onde não havia nem fome, nem frio.
No dia seguinte, naquela rua gelada, encontraram a menininha morta, ainda sentada, com o rostinho corado, um sorriso nos lábios segurando nas mãozinhas um pacotinho de fósforos queimado.
___”Coitadinha, disseram as pessoas. Deve ter morrido de frio. Acendeu os fósforos para aquecer-se.”
Mas o que ninguém sabia era das belas coisas que ela vira e nem do esplendor em que ela e sua querida vovozinha tinham subido para Deus, para aquele lugar onde não existe fome e nem frio.
Abrigou-se entre duas casas, encolhendo-se contra as paredes, transpassada de frio e de fome. Não ousava voltar para casa pois não havia vendido nada e seu pai a espancaria. E depois em casa também fazia muito frio.
Com as mãozinhas duras de frio pegou um palito de fósforo e acendeu.
A chama do fósforo se elevou como uma velinha aquecendo a mãozinha gelada. A menininha teve a impressão , então, de estar sentada diante de uma lareira toda adornada. Mas quando a chama se apagou a lareira desapareceu e restou-lhe na mão apenas um toco de fósforo queimado. A menina, então, acendeu outro fósforo e viu-se em uma sala diante de uma mesa com toalha alvíssima, toda enfeitada de porcelanas , com assados, doces e frutas finas. Quando ela ia alcançá-los o fósforo apagou-se e ela viu- se novamente sentada no chão morrendo de fome e de frio. A menina acendeu mais um fósforo e viu-se sentada debaixo da mais bela árvore de Natal como jamais havia imaginado. Milhares de anjinhos que enfeitavam a árvore inclinaram-se para olhá-la . A menina estendeu a mão para tocá-los mas o fósforo se apagou. Rapidamente acendeu outro fósforo .
A chama lançou uma enorme claridade ao redor , e diante de tanta LUZ, estava a sua velha avó, a única pessoa que a havia tratado bem neste mundo. Radiante a olhava com muita doçura. A menininha gritou: VOVÓ!! Me leva daqui, me leva com você. Sei que quando o fósforo apagar vai desaparecer, como a lareira, como a ceia, como a árvore de Natal. E ela , apressadamente, acendeu todos os fósforos de uma só vez pois queria reter a vovó. Os fósforos , então, lançaram uma luz brilha
radiante que a Luz do Sol. A vovó tomou a menininha nos braços , e em meio ao esplendor, voou com ela para Deus, para um lugar onde não havia nem fome, nem frio.
No dia seguinte, naquela rua gelada, encontraram a menininha morta, ainda sentada, com o rostinho corado, um sorriso nos lábios segurando nas mãozinhas um pacotinho de fósforos queimado.
___”Coitadinha, disseram as pessoas. Deve ter morrido de frio. Acendeu os fósforos para aquecer-se.”
Mas o que ninguém sabia era das belas coisas que ela vira e nem do esplendor em que ela e sua querida vovozinha tinham subido para Deus, para aquele lugar onde não existe fome e nem frio.
O caçador de borboletas
Vladimir recebeu muitas prendas no Natal, entre livros, discos, legos, jogos de computador, mas gostou sobretudo do equipamento para caçar borboletas. O equipamento incluía uma rede, um frasco de vidro, algodão, éter, uma caixa de madeira com o fundo de cortiça, e alfinetes coloridos. O pai explicou-lhe que a caixa servia para guardar as borboletas. Matam-se as borboletas com o éter, espetam-se na cortiça, de asas estacadas, e dessa forma, mesmo mortas, elas duram muito tempo. É assim que fazem os coleccionadores.
Aquilo deixou-o entusiasmado. Ele gostava de insectos mas não sabia que era possível coleccioná-los, como quem colecciona selos, conchas ou postais, talvez até trocar exemplares repetidos com os amigos.
Nessa mesma tarde saiu para caçar borboletas. Foi para o matagal junto ao rio, atrás de casa, um lugar onde se juntavam insectos de todo o tipo. Já tinha apanhado cinco borboletas, que guardara dentro do frasco de vidro, quando ouviu alguém cantar com uma voz de algodão doce – uma voz tão doce e tão macia que ele julgou que sonhava. Espreitou e viu uma linda borboleta, linda como um arco-íris, mas ainda mais colorida e luminosa. Sentiu o que deve sentir em momentos assim todo o caçador: sentiu que o ar lhe faltava, sentiu que as mãos lhe tremiam, sentiu uma espécie de alegria muito grande. Lançou a rede e viu a borboleta soltar-se num voo curto e depois debater-se, já presa, nas malhas de nylon. Passou-a para o frasco e ficou um longo momento a olhar para ela.
— Agora és minha — disse-lhe. — Toda a tua beleza me pertence.
A borboleta agitou as asas muito levemente e ele ouviu a mesma voz que há instantes o encantara:
— Isso não é possível — era a borboleta que falava. — Sabes como surgiram as borboletas? Foi há muito, muito tempo, na Índia. Vivia ali um homem sábio e bom, chamado Buda…
Vladimir esfregou os olhos:
— Meu Deus! Estou a sonhar?
A borboleta riu-se:
— Isso não tem importância. Ouve a minha história. Buda, o tal homem sábio e bom, achou que faltava alegria ao ar. Então colheu uma mão cheia de flores e lançou-as ao vento e disse: “Voem!” E foi assim que surgiram as primeiras borboletas. A beleza das borboletas é para ser vista no ar, entendes? É uma beleza para ser voada.
— Não! — disse Vladimir abanando a cabeça. — Eu sou um caçador de borboletas. As borboletas nascem, voam e morrem e, se não forem coleccionadores como eu, desaparecem para sempre.
A borboleta riu-se de novo (um riso calmo, como um regato correndo, não era um riso de troça):
— Estás enganado. Há certas coisas que não se podem guardar. Por exemplo, não podes guardar a luz do luar, ou a brisa perfumada de um pomar de macieiras. Não podes guardar as estrelas dentro de uma caixa. No entanto, podes coleccionar estrelas. Escolhe uma quando a noite chegar. Será tua. Mas deixa-a guardada na noite. É ali o lugar dela.
Vladimir começava a achar que ela tinha razão.
— Se eu te libertar agora — perguntou — tu serás minha?
A borboleta fechou e abriu as asas, iluminando o frasco com uma luz de todas as cores.
— Já sou tua — disse — e tu já és meu. Sabes? Eu colecciono caçadores de borboletas.
Vladimir regressou a casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe com orgulho o frasco vazio:
— Muito boa — disse. — Estás a ver? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.
José Eduardo Agualusa
Vladimir recebeu muitas prendas no Natal, entre livros, discos, legos, jogos de computador, mas gostou sobretudo do equipamento para caçar borboletas. O equipamento incluía uma rede, um frasco de vidro, algodão, éter, uma caixa de madeira com o fundo de cortiça, e alfinetes coloridos. O pai explicou-lhe que a caixa servia para guardar as borboletas. Matam-se as borboletas com o éter, espetam-se na cortiça, de asas estacadas, e dessa forma, mesmo mortas, elas duram muito tempo. É assim que fazem os coleccionadores.
Aquilo deixou-o entusiasmado. Ele gostava de insectos mas não sabia que era possível coleccioná-los, como quem colecciona selos, conchas ou postais, talvez até trocar exemplares repetidos com os amigos.
Nessa mesma tarde saiu para caçar borboletas. Foi para o matagal junto ao rio, atrás de casa, um lugar onde se juntavam insectos de todo o tipo. Já tinha apanhado cinco borboletas, que guardara dentro do frasco de vidro, quando ouviu alguém cantar com uma voz de algodão doce – uma voz tão doce e tão macia que ele julgou que sonhava. Espreitou e viu uma linda borboleta, linda como um arco-íris, mas ainda mais colorida e luminosa. Sentiu o que deve sentir em momentos assim todo o caçador: sentiu que o ar lhe faltava, sentiu que as mãos lhe tremiam, sentiu uma espécie de alegria muito grande. Lançou a rede e viu a borboleta soltar-se num voo curto e depois debater-se, já presa, nas malhas de nylon. Passou-a para o frasco e ficou um longo momento a olhar para ela.
— Agora és minha — disse-lhe. — Toda a tua beleza me pertence.
A borboleta agitou as asas muito levemente e ele ouviu a mesma voz que há instantes o encantara:
— Isso não é possível — era a borboleta que falava. — Sabes como surgiram as borboletas? Foi há muito, muito tempo, na Índia. Vivia ali um homem sábio e bom, chamado Buda…
Vladimir esfregou os olhos:
— Meu Deus! Estou a sonhar?
A borboleta riu-se:
— Isso não tem importância. Ouve a minha história. Buda, o tal homem sábio e bom, achou que faltava alegria ao ar. Então colheu uma mão cheia de flores e lançou-as ao vento e disse: “Voem!” E foi assim que surgiram as primeiras borboletas. A beleza das borboletas é para ser vista no ar, entendes? É uma beleza para ser voada.
— Não! — disse Vladimir abanando a cabeça. — Eu sou um caçador de borboletas. As borboletas nascem, voam e morrem e, se não forem coleccionadores como eu, desaparecem para sempre.
A borboleta riu-se de novo (um riso calmo, como um regato correndo, não era um riso de troça):
— Estás enganado. Há certas coisas que não se podem guardar. Por exemplo, não podes guardar a luz do luar, ou a brisa perfumada de um pomar de macieiras. Não podes guardar as estrelas dentro de uma caixa. No entanto, podes coleccionar estrelas. Escolhe uma quando a noite chegar. Será tua. Mas deixa-a guardada na noite. É ali o lugar dela.
Vladimir começava a achar que ela tinha razão.
— Se eu te libertar agora — perguntou — tu serás minha?
A borboleta fechou e abriu as asas, iluminando o frasco com uma luz de todas as cores.
— Já sou tua — disse — e tu já és meu. Sabes? Eu colecciono caçadores de borboletas.
Vladimir regressou a casa alegre como um pássaro. O pai quis saber se ele tinha feito uma boa caçada. O menino mostrou-lhe com orgulho o frasco vazio:
— Muito boa — disse. — Estás a ver? Deixei fugir a borboleta mais bela do mundo.
José Eduardo Agualusa
O mágico e o camundongo
Diz uma antiga fábula que um camundongo vivia angustiado com medo do gato
.
Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.
Então ele começou a temer os caçadores.
essa altura o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo
novamente e disse:
- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.
Mas saiba que coragem não é a ausência do medo; é sim, a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...
É isto que devemos fazer.
Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.
Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...
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Um mágico teve pena dele e o transformou em gato.
Mas aí ele ficou com medo de cão, por isso o mágico o transformou em pantera.
Então ele começou a temer os caçadores.
essa altura o mágico desistiu.
Transformou-o em camundongo
novamente e disse:
- Nada que eu faça por você vai ajudá-lo, porque você tem apenas a coragem de um camundongo. É preciso coragem para romper com o projeto que nos é imposto.
Mas saiba que coragem não é a ausência do medo; é sim, a capacidade de avançar, apesar do medo; caminhar para frente e enfrentar as adversidades, vencendo os medos...
É isto que devemos fazer.
Não podemos nos derrotar, nos entregar por causa dos medos.
Assim, jamais chegaremos aos lugares que tanto almejamos em nossas vidas...
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