segunda-feira, 14 de março de 2011

Lendas Urbanas

A Alma da Desgraça

Tinha uma mulher que adquiriu e nome desgraça em seu vocabulário, dês de então toda vez que ela se machucava ou algo que estava com ela caia, ela falava desgraça. Um dia em que ela estava de mudança já estava indo embora e se encostou, mas em vez de falar a desgraça falou Jesus, e foi embora. Uma moça passou em frente à casa e ouviu alguém chorando, foi ver quem era, pois a casa estava trancada. Quem esta chorando? Perguntou a moça, a alma respondeu: Meu nome é desgraça minha dona foi embora e não me levou.

A Alma a Espera

Anita era uma menina muito alegre com sua vida pobre e seus pais, sabia que como não poderia ter muito tinha de ser feliz com o que tinha, um dia passeando no centro de sua cidade ela passa em frente a uma vitrine de uma loja e vê um ursinho branco de pelúcia com uma almofada de coração dizendo "te amo d+”, ela pede aquele urso para sua mãe, mas como não tinham dinheiro ela disse que iria economizar para que em seu aniversario ela pudesse comprar e dar de presente a Anita e ela aceita. Passados meses de trabalho duro e a mãe de Anita juntam dinheiro suficiente para comprar o urso, só que quando seu pai ia à cidade comprar o tão sonhado urso para Anita ele sofre um terrível acidente e a família é chamada, suas ultimas palavras são: compre o urso á Anita...Quero você pra mim e falece, tomada por uma enorme tristeza Anita fica sempre em cantos a chorar a morte de seu pai por semanas, até que a mãe dela lembra-se que o ultimo pedido foi para comprar o querido urso a sua pequena Anita, ela pega Anita e a leva a cidade para comprar o urso e quando vê ele não esta mais na vitrine, entra na loja e pergunta para a vendedora onde está o urso e ela responde: espere ai que eu vou busca_lo, quando ela volta Anita pega o urso e o abraça e olha sua almofada, quando ela lê se lembra do acidente e das ultimas palavras de seu pai e diz QUERO VC PRA MIM... Como o ultimo desejo de seu pai era que sua filha recebesse o urso sua alma ficou a espera que esse pedido se realizasse...

A Mesinha de Centro

Em uma noite chuvosa e escura em uma gigante mansão no meio da sala tinha uma mesinha de centro assombrada.Todo mundo riu, e disse que a história era ridícula. Nos todos arrumamos os sacos de dormir dentro da sala de uma casa e dormimos.A noite eu acordei para ir ao banheiro e na volta do banheiro eu notei que a mesinha de centro estava em outro lugar.De repente eu vi ela (a mesinha de centro) se mexer então eu corri rapidamente ao Monteiro e o acordei.Eu disse: -Montero acorda sua lenda está se realizando. -Ã.Minha lenda. -É sim, e como ela acaba? -Bom, a mesinha cria uma boca e devora todo mundo. Então nesse momento eu virei a cabeça para a mesinha.Eu rapidamente corri para a sala e peguei uma espada e disse -É o seu fim mesinha mau assombrada. Mas era tarde de mais ela já tinha criado sua boca.ela disse: -Eu não quero comer ninguém.Eu só quero dançar. Ela colocou o seu pezinho em cima do controle remoto, ligou o radio e começou a dançar.O volume do radio estava muito auto e acordou todo mundo e todos dançaram junto a mesinha de centro e no meio da farra o chefe acordou e disse: -O que está acontecendo aqui? E ao ver a mesinha de centro ele desmaiou. No dia seguinte eu agradeci e me despedi da mesinha de centro.


A Bruxa

Catarina, uma mulher do século XVII, queimada num povoado do interior, conhecida como a maior das feiticeiras. As lendas que dela se contavam perduravam até os dias atuais, sobre seu poder e maldade. Morrera queimada, jurando vingança. Cristina viajara para a cidade que se desenvolvera perto do antigo povoado onde a bruxa teve seu fim. Verificou que ,apesar dos séculos, as pessoas conheciam histórias sobre ela, havendo inclusive aqueles que jurassem ter visto reunião de demônios comandados por Catarina em um vale próximo. Cristina ia assim juntando material para uma nova tese, sobre o imaginário popular. Algumas coincidências, porém, logo chamaram-lhe a atenção. De tempos em tempos sumiam crianças na região, que nunca eram encontradas. Assim como começavam, os desaparecimentos terminavam. Catarina era considerada culpada, mesmo séculos após ter morrido. O fato é que nunca qualquer pista foi encontrada. Justamente após sua chegada na cidade, crianças começam a sumir, sem deixar vestígios. Havia mais de cinqüenta anos que aquilo não acontecia, portanto não poderia ser a mesma pessoa. Três garotos estavam desaparecidos. Não havia pista alguma, uma testemunha que fosse. Cristina envolveu-se com as investigações. Sentia que, se desvenda-se aquele crime, poderia explicar a estranha influência que aquela lenda exercia sobre a população daquele lugar. Passado algumas semanas nada de novo havia sido descoberto. Das outras crianças não mais foram vistas. O delegado local pensava até em pedir ajuda federal. Cristina não dormia direito, procurando, pela lógica, encontrar uma solução. Um dia a socióloga aparece na delegacia. Não havia dormido a noite anterior. Apesar de cientista tinha uma intuição. Visivelmente alterada, pediu ao delegado que a acompanhasse com alguns policiais. Foram ao local onde, pelos relatos que descobrira, Catarina havia cumprido pena. Era um pequeno vale. Movida por uma força estranha, Cristina, com as mãos escava o sopé de um morro próximo. A terra estava fofa. Os pequenos ossos não demoraram a aparecer. Ao ver tudo aquilo, o rosto de Cristina se transformou. À vista incrédula dos policiais, ela começava a gritar palavras incompreensíveis. Era como se duas almas lutassem por um só corpo. Suas feições iam, aos poucos, se transformando. Ela despiu-se até que, completamente nua começou a dançar freneticamente, num ritmo cada vez mais rápido, começou a levitar. De seus olhos, emanava o próprio mal. Cristina havia sacrificado aquelas crianças. Sem saber, seu corpo fora apossado por Catarina, que assim executava a sua vingança.


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