terça-feira, 15 de março de 2011

O vendedor de balões

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa quermesse.

Evidentemente, era um bom vendedor, pois deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares, atraindo, desse modo, uma multidão de jovens compradores de balões.

Perto, um menino negro observava o vendedor e, é claro, apreciava os seus lindos balões.

Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, em seguida um amarelo e, finalmente, um branco. Todos foram subindo até sumirem de vista.

O menino, de olhar atendo, seguia cada um. Ficava imaginando mil coisas. Mas, uma coisa o aborrecia: o homem não soltava o balão preto. Aproximou-se do vendedor e perguntou-lhe:

- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros?

O vendedor de balões sorriu, entendendo o que o menino queria dizer, arrebentou a linha que prendia o balão preto e, enquanto ele se elevava nos ares, disse:

- Não é a cor, filho; é o que está dentro dele que o faz subir.

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