Um senhor, querendo oferecer aos seus amigos um banquete, chamou seu servo e ordenou-lhe que procurasse os mais nobre dos alimentos.
Uma iguaria que prestigiasse seus convidados.
O servo pensou e trouxe língua.
O rico senhor estranhou e perguntou:
- Por que a língua?
- Porque no sentido moral e figurado, a língua é nobre, é generosa é previdente, caridosa, amiga e criteriosa, disse o servo.
- É verdade, disse o senhor.
Mas querendo oferecer um novo banquete aos seus inimigos chamou novamente o servo e ordenou:
- Traga-me um alimento desprezível e inconveniente, para que eu possa banquetear meus inimigos!
O servo trouxe língua.
- Como?! Novamente língua? - disse o Senhor.
- Sim! - disse o servo.
A língua pode ser nobre e desprezível.
Ela pode fazer o bem, porém fazer também muito mal.
A maledicência, a ingratidão, a mentira, a calunia, etc...
Tudo isso pode ser praticado através da língua.
Por isso o apóstolo Tiago nos diz:
- Todos nós tropeçamos em muitas coisas.
Se alguém não tropeça no falar é perfeito varão, capaz de refrear também todo o seu corpo.
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