sexta-feira, 20 de agosto de 2010

"O Sono de Luizinho"
(de Maria Rodrigues do Amaral)

Luizinho era um menino
Malvado e muito mesquinho
Maltratava os animais as aves e os amiguinhos.

A noite porém, tinha medo
De dormir e de sonhar
Com meninos malvados
E monstros de arrepiar.

O coitado não sabia
E nunca ninguém lhe dizia
Que para menino tão mau
O fim lhe seguiria.

Com uns e muitos passava
Os dias sempre a brigar
Como podia esperar
Sono tranqüilo gozar?

Cada qual tem o que merece
É esse o velho ditado
Pau que se conserva torto
Na vida passa um cortado.

Mas conhecendo a verdade
No ensinamento cristão
Arrependeu-se o menino
De suas imperfeições.

Valendo-se do protetor
Seu bom espírito guia
Começou sua reforma
Mês a mês e dia a dia.

Conquistou novos amigos
Plantou flor e plantou fruta
Tratou melhor a família
Tratou melhor a família
Teve uma boa conduta.

Hoje o sono é diferente
Sem os atropelos de outrora
Com a consciência tranqüila
Ele dorme até a aurora.

E as visitas noturnas
São de bons amigos seus
Crianças bem comportadas
E guias louvando a Deus!

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